As inflamações brônquicas afetam pessoas de qualquer idade, mas são particularmente sérias em crianças e velhos, nos quais podem dar origem a complicações.
A bronquite é um processo inflamatório da membrana mucosa dos brônquios, provocado por agentes microbianos (mixovírus, estreptococos, pneumococos etc.) e por alergia a certos fatores ambientais (frio, umidade, poeira doméstica, pólen de plantas, fungos do ar etc.). Os sintomas comuns a todas as bronquites são tosse, dispnéia, dor torácica e secreção mucosa excessiva.
Nas bronquites agudas, os fatores ambientais têm significativa importância. Geralmente bacterianas, as formas agudas às vezes estão associadas a quadros em que as mucosas acham-se previamente inflamadas pelo vírus da gripe, por adenovírus e pelo bacilo diftérico. Este último causa um tipo especial de bronquite, denominada membranosa (crupe), que obstrui as vias aéreas, exigindo muitas vezes traqueotomia.
A forma crônica de bronquite caracteriza-se pela secreção mucosa, catarro e tosse constantes e pode ser conseqüência de bronquites agudas recorrentes. De longa evolução, esse quadro crônico pode determinar algumas complicações, como abscessos pulmonares e bronquiectasias, essas últimas devidas a um processo inflamatório destrutivo da parede brônquica. A afecção é quase sempre bilateral, atacando de preferência os lóbulos inferiores.
O tratamento das bronquites é em geral sintomático, à base de antibióticos e vacinas antialérgicas. Na fase final de uma bronquite crônica, em pacientes enfisematosos e cardíacos, a terapêutica deve também concentrar-se na melhoria da chamada ventilação pulmonar.
©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
A bronquite é um processo inflamatório da membrana mucosa dos brônquios, provocado por agentes microbianos (mixovírus, estreptococos, pneumococos etc.) e por alergia a certos fatores ambientais (frio, umidade, poeira doméstica, pólen de plantas, fungos do ar etc.). Os sintomas comuns a todas as bronquites são tosse, dispnéia, dor torácica e secreção mucosa excessiva.
Nas bronquites agudas, os fatores ambientais têm significativa importância. Geralmente bacterianas, as formas agudas às vezes estão associadas a quadros em que as mucosas acham-se previamente inflamadas pelo vírus da gripe, por adenovírus e pelo bacilo diftérico. Este último causa um tipo especial de bronquite, denominada membranosa (crupe), que obstrui as vias aéreas, exigindo muitas vezes traqueotomia.
A forma crônica de bronquite caracteriza-se pela secreção mucosa, catarro e tosse constantes e pode ser conseqüência de bronquites agudas recorrentes. De longa evolução, esse quadro crônico pode determinar algumas complicações, como abscessos pulmonares e bronquiectasias, essas últimas devidas a um processo inflamatório destrutivo da parede brônquica. A afecção é quase sempre bilateral, atacando de preferência os lóbulos inferiores.
O tratamento das bronquites é em geral sintomático, à base de antibióticos e vacinas antialérgicas. Na fase final de uma bronquite crônica, em pacientes enfisematosos e cardíacos, a terapêutica deve também concentrar-se na melhoria da chamada ventilação pulmonar.
©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário