terça-feira, 25 de novembro de 2014

Mudança climática pode agravar pobreza, alerta Banco Mundial

O aquecimento global poderá agravar "significativamente" a pobreza no mundo, ao secar os cultivos agrícolas e ameaçar a segurança alimentar de "milhões" de pessoas - advertiu o Banco Mundial, em informe divulgado neste domingo.
"Sem uma ação forte e rápida, o aquecimento (...) e suas consequências poderão agravar significativamente a pobreza em várias regiões do globo", alerta a instituição, em um relatório.
Secas, ondas de calor, acidificação dos oceanos: o Banco Mundial visualiza um cenário, no qual a comunidade internacional não atingirá seu objetivo de limitar o aumento das temperaturas no mundo a 2ºC, em relação à era pré-industrial, frente a um aumento de 0,8ºC nos dias de hoje.
Na hipótese extrema de um aumento de 4ºC, os acontecimentos climáticos "extremos" que aparecem, no pior dos casos, "uma vez por século", poderão se transformar na "nova norma climática", afirma a instituição.
O tom do relatório é particularmente alarmista em três regiões do planeta: América Latina, Oriente Médio e Europa Oriental.
O rendimento dos cultivos de soja podem cair de 30% a 70% no Brasil, enquanto metade das plantações de trigo na América Central e na Tunísia pode desaparecer, antecipa o documento elaborado com o suporte do Instituto de Pesquisa sobre o Impacto Climático de Potsdam, na Alemanha.
No caso de um aumento de 4ºC, até 80% das regiões do Oriente Médio e da América do Sul podem se ver afetadas por ondas de calor de uma amplitude "sem precedentes", acrescenta o informe.
"As consequências para o desenvolvimento seriam graves, com uma queda dos cultivos, um retrocesso dos recursos aquáticos, um aumento no nível das águas e a vida de milhões de pessoas postas em perigo", enumerou o Banco Mundial.

Leia também:

"Está claro que não podemos continuar com esse nível de emissão (de CO2) crescente e não controlado", escreveu o presidente do Bird, Jim Yong Kim.
Os dois maiores poluidores do mundo, Estados Unidos e China, selaram em 12 de novembro um acordo inédito para frear suas emissões de dióxido de carbono.
O Fundo Verde da ONU acaba de receber suas primeiras dotações de US$ 9,3 bilhões e poderá começar a ajudar os países pobres na luta contra o aquecimento global.
O Banco Mundial garante que é preciso ir além, sobretudo, para conseguir atingir a meta de erradicar a extrema pobreza até 2030. Esse objetivo já se anuncia como "complicado" em um mundo com um aumento de 2ºC, mas pode estar totalmente "fora de lugar", no caso de um avanço de 4ºC do termômetro mundial, alertou o Banco.
"Existem provas crescentes de que, mesmo com medidas de controle muito ambiciosas, a atmosfera já está imersa em um aquecimento próximo a 1,5ºC de hoje até a metade do século", insistiu o relatório, destacando que certos desequilíbrios climáticos já são "inevitáveis".
Na tentativa de reverter essa tendência, o banco, criticado por ter financiado projetos baseados nas energias fósseis, defende há vários meses um sistema que estabeleça um preço para a poluição - como uma taxa sobre o carbono, por exemplo.
"Uma ação urgente é necessária sobre a mudança climática, mas isso não deve ser feito em detrimento do crescimento econômico", disse Kim. Fonte: Yahoo Notícias

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Prêmio 2014 The cracking chrispmouse bloggywog award

premio

Agradeço ao Blogger,Palavras ao Vento  do amigo E.P. GHERAMER   a indicação do Biopoemas Veredas para The cracking chrispmouse bloggywog award 

Os indicados são:
Clique nos links para saber mais sobre os indicado:

casinhadapoesia.blogspot.com/2014/09/quero-ser-poesia.html
COR@ÇÂO DE MINASemCOR@ÇÃO DE MINAS
Gilberto Fernandes Teixeira TeixeiraemBiopoemas Veredas
International Directory Blogspotem(Directory Blogspot)
Jeconias FerreiraemSaúde em Primeiro Lugar
Jorge Bichuetti - Utopia AtivaemJorge Bichuetti - Utopia Ativa
José Lopesem - O Guardião 
Lou SaloméemNas Asas do Desejo 

Estudo alerta que quase 30% da população mundial está acima do peso

Homem caminha pelas ruas de Bethesda, Estados Unidos, em 2 de julho de 2014
Mais de 2,1 bilhões de pessoas em todo o mundo - ou quase 30% da população mundial - estão com sobrepeso ou obesas e este número deve aumentar para além de 2030, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira.

A obesidade é causa de cerca de 5% de todas as mortes no mundo e tem um impacto negativo na economia global semelhante ao tabagismo e aos conflitos armados, de acordo com o trabalho de consultores do Instituto Global McKinsey.
O estudo previu que pelo menos a metade da população adulta mundial estará com sobrepeso ou obesa até 2030 e pediu uma "resposta coordenada" de governos, varejistas e fabricantes de comida e bebidas, argumentando que uma ação direcionada poderia fazer 20% dos obesos voltarem ao peso normal em uma década.
"A obesidade é um grande problema econômico global, provocado por múltiplos fatores", destacou.
"Hoje, a obesidade concorre com os conflitos armados e o tabagismo em termos de ter o maior impacto econômico global provocado pelo homem", acrescentou.
O trabalho identificou 74 recomendações que, segundo os autores do estudo, ajudarão a reduzir a gordura abdominal em todo o mundo.
As recomendações incluem limitar o tamanho das porções em embalagens de comida rápida, educação dos pais e a introdução de refeições saudáveis em escolas e locais de trabalho.
De acordo com os autores, a obesidade agora custa à economia global US$ 2 trilhões em cuidados com a saúde e perda de produtividade ou 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, US$ 100 bilhões a menos do que o tabagismo e os conflitos armados juntos.
A Grã-Bretanha foi o principal estudo de caso do trabalho, que indicou que 3% do PIB do país varrido por ano por causa da obesidade, a principal obstáculo à economia do país depois do tabagismo.
O custo combinado anual dos cuidados com a saúde vinculados à obesidade e à perda de rendimento alcança £47 bilhões (US$ 73,8 bilhões).
Uma pessoa é considerada obesa quando tem índice de massa corporal (IMC), que se obtém dividindo o peso em quilos pela altura em metros ao quadrado, de 30 ou superior.
Alison Tedstone, nutricionista chefe da Public Health England, autoridade que cuida da saúde pública na Inglaterra, chamou a obesidade de problema complexo que exige "agir nos níveis individual e social, envolvendo indústria, governo nacional e local, bem como o setor voluntário".
"Atualmente, 25% do país é de obesos e 37% está acima do peso", acrescentou.
"Se reduzirmos a obesidade aos níveis de 1993, quando 15% da população era obeso, evitaremos cinco milhões de casos de doenças e economizaremos, apenas no serviço nacional de saúde, £1,2 bilhão até 2034", prosseguiu.
McKinsey planeja realizar estudos de caso em China e México, países emergentes, mas acredita que suas recomendações seriam aplicáveis em todo o mundo.
O estudo concluiu que uma ação drástica é necessária, "já que a obesidade alcança agora uma proporção de crise". Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

Gripe aviária é detectada em três novas fazendas na Holanda

Placa com a instrução "restrição de transporte" é vista em rodovia próxima a uma fazenda avícola em Hekendorp, Holanda, em 17 de novembro de 2014


O vírus da gripe aviária foi detectado nesta sexta-feira em três novas granjas na Holandesa, anunciaram as autoridades, sem conseguir definir se a cepa era da variedade altamente contagiosa descoberta no começo da semana.
O ministério dos Assuntos Econômicos também confirmou que a cepa do vírus encontrada na quinta-feira em uma granja em Ter Aar, no centro do país, é a H5N8, a mesma detectada no último fim de semana em uma primeira criação de aves holandesa, em Hekendorp.
A cepa H5N8, "altamente patogênica" para os animais, mas que representa um risco pequeno para os humanos, foi detectada pela primeira vez na Europa no início de novembro em uma granja de perus no Alemanha.
Até então limitada à Ásia, a cepa H5N8, trazida por aves migratórias, também foi detectada na Grã-Bretanha em uma fazenda localizada em Yorkshire, no norte da Inglaterra.
Depois de detectar a cepa H5N8 do vírus em Hekendorp no fim de semana e em Ter Aar na quinta-feira, as autoridades detectaram o vírus da gripe aviária nesta sexta em uma terceira granja, localizada em Kamperveen, a cerca de 100 km de Hekendorp e Ter Aar .
Esta tarde, o ministério dos Assuntos Econômicos indicou que "os sintomas consistentes com os da gripe aviária" haviam sido encontrados em duas outras fazendas e, Kamperveen.
As aves dessas três granjas serão sacrificadas e as fazendas desinfectadas pelas autoridades de saúde, segundo a mesma fonte.
A variante detectada em Kamperveen é a H5, mas não está claro se era da variedade altamente patogênica ou não.
Esta variante é diferente da H5N1 que entre 2003 e 2014 causou, principalmente na Ásia, 393 vítimas humanas de 668 casos notificados, cerca de 60% dos casos fatais, de acordo com a OMS.
Segundo a OMS, não se sabe se a H5N8 pode infectar os seres humanos, mas vários especialistas independentes consideram o risco "extremamente baixo, se não for zero".
Na Holanda, foi proibido na quinta-feira o transporte em todo o país de aves, ovos e esterco de galinha para um máximo de 72 horas. Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

ONU: mundo pode acabar com ameaça da Aids em 2030

Uma mãe recebe remédios para tratamento do HIV em hospital público da África do Sul
O mundo poderia acabar com a Aids como uma ameaça sanitária global em 2030, mas para isto deve redobrar os esforços agora ou corre o risco de ver o vírus voltar a sair do controle, advertiu a ONU em um informe, publicado nesta terça-feira.
O informe, apresentado pelo diretor-executivo da ONUAids, Michel Sidibe, e pela atriz sul-africana Charlize Theron, faz um levantamento para que se estabeleça uma série de metas de "via rápida" para combater a doença, a fim de evitar 21 milhões de mortes vinculadas à doença.
"Alteramos a trajetória da epidemia", disse Sidibe. "Agora, temos cinco anos para acabar com ela para sempre ou correr o risco de que volte a sair do controle", prosseguiu.
A estratégia proposta usa uma fórmula "90-90-90" como meta para 2020: 90% das pessoas sabendo que é soropositiva, 90% das pessoas soropositivas recebendo tratamento e 90% daqueles que estão em tratamento com carga viral suprimida.
Uma vez alcançado o objetivo, a nova meta será "95-95-95" em 2030 que, uma vez alcançada, representaria evitar quase 28 milhões de infecções.
A estratégia também conta reduzir a quantidade anual de infecções pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV) em mais de 75%, passando para 500.000 em 2020 e depois para 200.000 em 2030.
Theron, uma "mensageira da paz" da ONU, que também é diretora e fundadora da Africa Outreach Project, uma plataforma de ajuda a jovens no combate à Aids, acrescentou: "quando as pessoas jovens têm acesso a opções de educação e saúde sobre o HIV, tomam decisões inteligentes sobre o seu futuro".
"Vamos nos assegurar de que os adolescentes de qualquer região tenham o poder de fazer parte da solução para acabar com esta epidemia", disse. "Alcançar os objetivos de via rápida da ONUAids vai garantir que ninguém fique de lado", acrescentou. Fonte: Yahoo Notícias

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

G20 chega a consenso sobre o clima

Premiê turco, Ahmet Davultoglu, se pronuncia a favor de ações pelo clima no G20
Os países do G20 foram capazes de se entender neste domingo, após duras negociações, prometendo uma "ação forte e eficaz" em favor do clima, chamando para o financiamento do Fundo Verde das Nações Unidas.
No entanto, uma referência ao clima no comunicado final da cúpula não deverá ocorrer após dois dias de discussões em Brisbane, Austrália, país inicialmente oposto a qualquer menção ao assunto, bem como a Arábia Saudita, de acordo com uma fonte próxima às negociações.
Mas depois de uma "guerra de trincheiras", nas palavras de um diplomata europeu, e avanços nas negociações, os países mais ricos do mundo, finalmente concordaram em apoiar uma "ação forte eficaz para lidar com as mudanças climáticas".
Os países do G20 também reafirmaram seu "apoio à mobilização de recursos financeiros para a adaptação" dos países mais afetados pelas mudanças climáticas, tais como o Fundo Verde da ONU para ajudar os países pobres mais vulneráveis sem, contudo, mencionar números.
Membro do G20, a França incitou a menção do Fundo Verde na declaração final, considerando "ser um fator de encorajamento à participação" na luta contra as mudanças climáticas.
Mas, para ser "verdadeiramente exemplar e mobilizar plenamente os seus parceiros" antes da cúpula do clima em 2015, em Paris, uma autoridade francesa da ONG Oxfam ressaltou que a "França deve urgentemente esclarecer a natureza de sua própria promessa de 1 bilhão de dólares para o Fundo".
Os países do G20 também prometeram trabalhar "juntos para adotar com sucesso um protocolo, ou para organizar um resultado juridicamente vinculativo no âmbito da UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas) aplicável a todas as partes" na conferência do clima em Paris no próximo ano.
'Maior desafio'
Esta iniciativa sobre o clima ocorre após a promessa no domingo por parte do Japão de contribuir com até 1,5 bilhões de dólares como o Fundo Verde das Nações Unidas. Os Estados Unidos, por sua vez, já haviam prometido no dia anterior uma participação de 3 bilhões de dólares.
Já o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, não chegou a um acordo sobre a questão durante a cúpula, um tema priorizado pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Tony Abbott observou que as emissões de gases do efeito estufa na Austrália representaram cerca de 1% das emissões globais. Seu país está atualmente entre os 20 maiores países em termos de emissões de gases de efeito estufa.
O governo conservador de Abbott já havia atraído críticas de muitos ambientalistas após abolir recentemente um imposto sobre o carbono e um imposto sobre os lucros dos produtores de carvão.
Mas após esta cúpula, "o G20 de Brisbane talvez se torne, de fato, a cúpula da mudança climática", comemorou a organização WWF em um comunicado.
"Ao chamar para a ação, poderosos líderes, incluindo o presidente Obama e o primeiro-ministro David Cameron, colocam esta questão no centro da atenção mundial", ressaltou a ONG, que comemorou ainda o fato de a Turquia, que no próximo ano preside o G20, de optar por fazer deste tema "uma grande prioridade".
As mudanças climáticas "são o maior desafio que a humanidade enfrenta", disse o primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu.
A comunidade internacional está empenhada em concluir no final de 2015, no contexto das negociações internacionais em curso há mais de 20 anos, o acordo mais ambicioso para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, e assim limitar o aumento das temperaturas a 2°C em relação à era industrial, contra 4-5°C que se prevê atualmente. Fonte:Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Novo anticoncepcional será vendido a um dólar em 69 países pobres

(Arquivo) Mulher segura cartela de anticoncepcional

Um novo anticoncepcional estará disponível em breve por um dólar a única dose em 69 dos países mais pobres de África, Ásia e América Latina, anunciaram nesta quinta-feira a Fundação Bill e Melinda Gates e o laboratório Pfizer, responsável por sua fabricação.
A decisão visa a ampliar um programa piloto que já foi aplicado em alguns países africanos, onde se distribui aos organismos de ajuda sanitária o Sayana Press, um anticoncepcional de dose única, cuja eficácia dura pelo menos três meses e é aplicado com injeção descartável.
"A realidade é que hoje, 200 milhões de mulheres no mundo querem evitar ou programar a gravidez, mas não têm os meios para fazê-lo", explicou Chris Elias, médico da Fundação.
"Com este acordo, podemos garantir que este produto estará disponível nos países mais pobres a um dólar cada dose", acrescentou.
Como eventuais efeitos colaterais, o laboratório Pfizer, que produz o medicamento, menciona, entre outros, a perda de densidade óssea.
Mais de 200 milhões de mulheres de países em desenvolvimento não têm acesso a métodos anticonceptivos quando querem.
O Sayana Press já está disponível em Bangladesh, Burkina Faso, Quênia, Níger, Nigéria, Senegal e Uganda, está previsto ampliar o programa para outros países de África, América Latina e Ásia.
Em 2012, a cúpula sobre planejamento familiar, celebrada em Londres, fixou como meta que 120 milhões de mulheres possam ter acesso a anticoncepcionais até 2020, o que representaria um investimento de 4,5 bilhões de dólares em 8 anos.
A Fundação Gates anunciou que neste período investiria US$ 560 milhões.
Segundo o último informe da Family Planning 2020, a quantidade de mulheres com acesso a anticoncepcionais nestes 69 países aumentou em 8,4 milhões de pessoas em comparação com 2012.
O planejamento familiar - informação, contracepção e saúde - permitiria evitar 100.000 mortes de mulheres ao ano durante e depois do parto.
Esta é a principal causa de morte entre as jovens de 15 a 19 anos nos países pobres, segundo a associação Save the Children. Fonte: Yahoo Nótícias

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Vírus encontrado em algas verdes afeta capacidades mentais humanas

Imagem registrada no dia 19 de junho de 2012 mostra algas verdes se movendo em direção a uma praia em Qingdao, província de Shandong no nordeste da China
Um vírus que afeta as algas verdes - algumas das quais são comestíveis - altera ligeiramente algumas capacidades mentais nos humanos, revelaram estudos americanos, que destacaram que no momento não deve ser considerado um perigo para a saúde pública.

O organismo, chamado ATCV-1 (Acanthocystis turfacea Chlorella), até agora considerado inofensivo, foi descoberto na garganta de pessoas em bom estado de saúde e que aparentemente "tiveram um conjunto de funções cognitivas afetadas, entre elas as responsáveis pelo processamento de informações visuais e pelo sentido da orientação".
Estes resultados preliminares, publicados recentemente nas atas da Academia de Ciências dos Estados Unidos, ilustram a capacidade de certos micro-organismos de provocar alterações psicológicas sem provocar uma doença, explicaram os pesquisadores.
"Trata-se de um exemplo surpreendente, que mostra como um micro-organismo, aparentemente inofensivo, presente em nosso corpo, pode afetar nosso comportamento e nossa cognição", disse Robert Yolken, virologista do centro hospitalar universitário Johns Hopkins, em Baltimore, e principal autor dos estudos.
Contudo, segundo informações fornecidas à AFP, os cientistas não acreditam que "o vírus deve ser considerado uma ameaça à saúde pública".
Como parte de outro estudo, o cientista e sua equipe descobriram a presença do vírus ATCV-1 por acaso, ao analisar o DNA dos vírus e bactérias que formavam a flora microbiana na garganta de 92 pessoas saudáveis.
O vírus, conhecido por infectar as algas verdes (ou clorofíceas) presentes nos mares, lagos e oceanos, estava presente em 42 dos 92 casos.
O grupo infectado teve resultados piores em uma série de provas que mediam a rapidez do processamento de informações visuais por parte do cérebro.
Em seguida, foram feitas experiências em ratos de laboratório para analisar como o vírus afetava a capacidade de realizar certas tarefas e constataram efeitos similares aos observados nos humanos. Por exemplo, os ratos infectados apresentavam mais dificuldade para encontrar o caminho no labirinto e menor capacidade de atenção.
Uma análise dos seus tecidos cerebrais mostrou mudanças na expressão de genes múltiplos no hipocampo, região do cérebro responsável pela memória e orientação espacial. Fonte: Yahoo Notícias

Cuba oferece primeiro curso sobre Ebola para médicos das Américas

O primeiro curso sobre Ebola para profissionais da saúde de toda a América começa nesta segunda-feira em Havana, uma nova iniciativa encabeçada por Cuba no combate à epidemia mortal, noticiou a imprensa local.
"O primeiro Curso Internacional para a Prevenção e o Enfrentamento do Vírus Ebola na região das Américas começa hoje (segunda-feira) no Instituto de Medicina Tropical Pedro Kourí, em Havana", reportou a agência cubana Prensa Latina.
Neste mesmo instituto foram capacitados os 256 médicos e enfermeiros cubanos, enviados aos países africanos mais afetados pelo vírus - Serra Leoa, Guiné e Libéria -, uma ação que pôs a ilha na vanguarda do combate ao temido vírus, o que rendeu a Havana elogios incomuns de Washington.
O curso se estenderá até a sexta-feira, mas a Prensa Latina não informou até agora quais são os países participantes, nem a quantidade de assistentes.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a epidemia de Ebola já matou quase 5.000 pessoas de um total de cerca de 13.000 casos registrados.
Este curso é uma das "30 linhas" de ação conjunta contra o Ebola, desenhadas em 30 de outubro após uma reunião técnica de dois dias, à qual assistiram autoridades sanitárias de todos os países americanos, com exceção de São Cristóvão e Nevis.
A reunião técnica foi convocada pelos chefes de Estado da Alba - bloco integrado por nove países com governos de esquerda da América Latina e do Caribe -, em uma cúpula extraordinária sobre o Ebola, celebrada em 20 de outubro, na capital cubana. Fonte: Yahoo Nótícias

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Insetos se originaram há 480 milhões de anos, segundo estudo

Sydney (Austrália), 7 nov (EFE).- Os primeiros insetos que habitaram a Terra se originaram há cerca de 480 milhões de anos e 80 milhões de anos depois desenvolveram sua habilidade de voar, segundo um estudo divulgado nesta sexta-feira.

Da pesquisa, publicada na revista "Science", participaram mais de cem profissionais de 16 países, incluindo cinco especialistas da Organização para a Pesquisa Industrial e Científica da Commonwealth (CSIRO, na sigla em inglês).
"Nossa pesquisa mostra que os insetos se originaram ao mesmo tempo que as primeiras plantas terrestres, há cerca de 480 milhões de anos", disse o diretor da Coleção Nacional Australiana de Insetos da CSIRO, David Yeates, em comunicado da organização.
"Os primeiros insetos provavelmente se pareciam com os atuais peixinhos-de-prata (Lepisma saccharina)", disse o cientista.
Yeates explicou que há 400 milhões de anos os ancestrais das libélulas começaram a desenvolver asas, "o que lhes deu a possibilidade de voar longas distâncias antes de qualquer outro animal".
As antigas libélulas desenvolveram asas que alcançaram uma extensão, de ponta a ponta, de cerca de 70 centímetros, além de fortes mandíbulas.
"Esta transformação, que ocorreu quando as plantas terrestres começaram a atingir altura, demonstrou a capacidade dos insetos de se adaptar rapidamente às mudanças ambientais", explicou.
A pesquisa liderada pelo cientista alemão Bernhard Misof confirma que enquanto a crise na biodiversidade desencadeou extinções maciças em outros grupos de seres vivos, como os dinossauros, os insetos sobreviveram a diversas situações se adaptando às novas.
A reconstrução da árvore genealógica dos insetos foi feita através da análise das sequências de DNA de cerca de 140 exemplares e o estudo das relações entre os principais grupos, além da comparação de dados obtidos de fósseis, entre outros. EFE Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Ebola: entidade médica vê risco de epidemia no Brasil










A Academia Nacional de Medicina divulgou nesta terça-feira, 4, nota em que faz críticas às providências tomadas pelo Ministério da Saúde para controlar a entrada no Brasil de pessoas infectadas pelo vírus ebola. O texto é assinado por quatro médicos, que se manifestam em nome da entidade: José Rodrigues Coura, José Carlos do Valle, Gerson Canedo de Magalhães e Celso Ramos Filho.


"O grande risco para o Brasil está nos acessos por terra. No sul, africanos de diferentes países - inclusive aqueles com epidemia de ebola - continuam chegando sem o menor controle. Em Caxias do Sul (RS) existe uma associação específica destinada ao acolhimento social e que providencia empregos para esses imigrantes", diz o texto.

No documento, a Academia Nacional de Medicina sustenta considerar "mais grave ainda" a "entrada dos oriundos do oeste da África, principalmente do Senegal e Nigéria (poucos de Serra Leoa), através de rota por avião Dakar-Madri-Equador, que entram neste país (Equador) sem necessidade de visto". 

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"Segundo a Polícia Federal brasileira, os imigrantes mais pobres são cooptados por 'coiotes', que lhes acenam com possibilidade de emprego no Brasil (Acre). Utilizando táxis, viajam até o Peru ou a Bolívia e daí, à noite, chegam a Rio Branco sem serem importunados. (...) Isto já foi denunciado e as providências efetivas não foram tomadas. É a tragédia anunciada", denuncia a entidade.

Para a Academia Nacional de Medicina, se a doença ingressar na Amazônia "certamente será de difícil controle. Urge das autoridades providências em todos os sentidos: dos Ministérios da Saúde, Justiça - intensificando a vigilância por terra nas fronteiras durante as 24 horas -, Relações Exteriores - maior rigor no controle de vistos e emissão de passaporte daqueles oriundos das regiões mais acometidas -, e outros mais que, a juízo do Poder Executivo, possam agir de forma integrada para conter esta temível infecção".

O texto recomenda que o Ministério da Saúde "aconselhe as Secretarias Estaduais de Saúde a tomar providências de vigilância e atenção médica para eventuais casos da doença" e afirma que será "difícil" realizar exames laboratoriais em Belém e oferecer atendimento médico em um único hospital do Rio de Janeiro.

"A estrutura de atendimento aos doentes não pode ser concentrada, tem que haver capacidade de atendimento em todo o país", afirma o infectologista Coura, um dos autores da nota.

Fronteiras
Em resposta, o Ministério da Saúde afirmou que é baixa a possibilidade de transmissão do vírus Ebola no Brasil, tanto por entrada em aeroportos e portos como pelas fronteiras terrestres. "Mesmo assim, o Brasil fortaleceu a preparação para a detecção e resposta às emergências de saúde pública, utilizando as mais modernas estratégias e tecnologias disponíveis e as lições aprendidas com emergências reais", diz a pasta.

Fonte; Yahoo Noticias