sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Rússia suspende importação de milho Monsanto após relatório sobre transgênicos



Ratos utilizados em experiência com milho da Monsanto

A Rússia suspendeu a importação de milho transgênico da multinacional americana Monsanto após a publicação de um estudo francês que destaca a propensão ao câncer em ratos alimentados com o produto.
A agência de proteção do consumidor, Rospotrebnadzor, informou em seu site que pediu a um instituto russo a interpretação dos dados do estudo e que até receber mais informações sobre o caso, a importação e comercialização do milho geneticamente modificado NK603 está suspensa. Fonte: Yahoo Noticias
Pedimos pesquisas mais severas nestas áreas. Gostaríamos de saber mais sobre a "soja" plantada no Brasil por esta empresa.  Com a saúde não se brinca! O que temos levado as nossas mesas? Por favor, nos esclareçam!  Não somos ratos! Ou somos?

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Aplicativo do iPad permite observar cérebro de Einstein


Foto e modelo do cérebro de Albert Einstein na exposição "Brains: mind of matter" em Londres, em março.
Os cientistas que sempre se encantaram com o que Albert Einstein era capaz de fazer com seu cérebro agora podem explorá-lo, graças a um novo aplicativo de iPad que mostra lâminas de laboratório com a matéria cinzenta do famoso cientista.
O cérebro de Einstein foi extraído para estudos após a sua morte, causada por um aneurisma, em 1955, pelo patologista que fez a necropsia do físico em um hospital de Princeton, Nova Jersey (leste dos EUA).
O patologista, doutor Thomas Harvey, seccionou o cérebro de Einstein em cerca de 170 partes, mais ou menos agrupadas pelos lóbulos e o tronco cerebral. Em seguida, fracionou estas partes em centenas de pedaços microscópicos.
A seções foram montadas em lâminas de laboratório e em seguida tingidas para destacar a estrutura celular e de tecido condutivo do nervo.
Os herdeiros do doutor Harvey doaram a coleção de imagens ao Museu Nacional de Saúde e Medicina em 2010.
Na primavera (hemisfério norte) de 2012, o Museu Nacional de Saúde e Medicina de Chicago (NMHMChicago) obteve financiamento privado para iniciar a digitalização da coleção.
Os slides digitalizados até agora estão disponíveis no novo aplicativo. Os lucros obtidos com a venda deste programa serão destinados ao Museu Nacional de Saúde e Medicina do Departamento de Defesa em Silver Spring, Maryland (leste), bem como ao Museu Nacional de Saúde e Medicina de Chicago (Illinois, norte). Fonte: yahoo notícias

terça-feira, 25 de setembro de 2012

OMS anuncia descoberta de novo vírus similar ao da Sars


LONDRES, 24 Set (Reuters) - Um novo vírus pertencente à mesma família do vírus da Sars, que matou 800 pessoas no mundo em 2002, foi identificado na Grã-Bretanha em um homem que havia recentemente estado na Arábia Saudita, informou a Organização Mundial de Saúde (OMS).
O órgão de saúde da ONU, que emitiu um comunicado por meio de seu sistema de "resposta e alerta global" no domingo, disse que exames no paciente, um homem do Catar de 49 anos, confirmaram a presença de um novo, ou recente, coronavírus.
Os coronavírus são uma grande família de vírus que incluem tanto a gripe comum como a Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave, na sigla em inglês).
"Dado que este é um recente coronavírus, a OMS está atualmente no processo para obter mais informações a fim de determinar as implicações na saúde pública", disse o comunicado da agência.
A Sars apareceu na China em 2002 e matou cerca de 800 pessoas em todo mundo, antes de ser controlada.
O diretor do Centro de Infecções Respiratórias da Faculdade Imperial de Londres, Peter Openshaw, disse que neste estágio parece ser improvável que o novo vírus seja preocupante, e pode ter sido identificado apenas por causa de sofisticadas técnicas de testes.
"Por enquanto, eu ficaria vigilante, mas não imediatamente preocupado", disse Openshaw à Reuters.
A OMS disse que o paciente do Catar havia sido inicialmente apresentado para os médicos no dia 3 de setembro com sintomas de uma aguda infecção respiratória.
No dia 7 de setembro, ele foi admitido em uma unidade de tratamento intensivo (UTI) em Doha, no Catar, e no dia 11 de setembro foi transferido para a Grã-Bretanha por uma ambulância aérea.
"A Agência de Proteção de Saúde do Reino Unido conduziu testes de laboratório e confirmou a presença de um novo coronavírus", afirmou a OMS.
A OMS disse que não recomendava quaisquer restrições de viagens, mas que buscaria mais informações sobre o vírus.(Reportagem de Kate Kelland) Fonte: Yahoo Notícias

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Estudo indica olfato pouco desenvolvido em psicopatas


Homem sente o cheiro de uma trufa
Os psicopatas têm o sentido do olfato notavelmente pobre, revelou um estudo publicado esta quinta-feira.
Cientistas australianos testaram uma teoria segundo a qual a psicopatia - um distúrbio severo de personalidade caracterizado por falta de empatia, comportamento antissocial e insensibilidade - pode estar vinculada a uma reduzida habilidade olfativa.
Os dois fenômenos foram rastreados de forma independente à disfunção em uma região do cérebro denominada córtex orbito-frontal (COF).
Mehmet Mahmut e Richard Stevenson, do Departamento de Psicologia da Universidade Macquarie, em Sydney, testaram as habilidades olfativas de 79 indivíduos com idades entre 19 e 21 anos, diagnosticados como psicopatas não criminosos e residentes na comunidade.
Usando "bastões inaláveis" - 16 canetas contendo diferentes aromas, tais como laranja, café e couro - eles verificaram que os jovens tinham problemas em identificar corretamente um odor e então discriminá-lo perante outro.
Os indivíduos que obtiveram a maior pontuação em um teste padrão de traços de psicopatia apresentaram os piores resultados no teste de odores, mesmo sabendo que estavam inalando algo.
A descoberta pode ser útil para identificar psicopatas, que são hábeis manipuladores em interrogatórios, destacou um artigo sobre o estudo, publicado no periódico Chemosensory Perception.
"Medições olfativas representam um marcador potencialmente interessante para traços de psicopatia porque as expectativas de desempenho não são claras em testes de odores e podem, portanto, ser menos suscetíveis a tentativas de criar respostas 'boas' ou 'más'", acrescentou o artigo.
O córter orbitofrontal é uma parte do cérebro responsável pelo controle de impulsos, pelo planejamento e pelo comportamento conforme normas sociais.
Também parece ser importante no processamento de sinais olfativos, embora a função precisa não esteja clara, segundo um estudo anterior.
Moléculas de odores se ligam a células nervosas específicas na base do nariz, que então envia os sinais através do trato lateral olfativo para o córtex olfatório primário.
Dali, os sinais vão para o COF através de uma parte do cérebro denominada núcleo mediodorsal, situada no tálamo.
O estudo esclarece que ter um olfato pobre em si não significa que alguém seja psicopata. A disfunção olfativa também pode ocorrer em indivíduos com esquizofrenia, mal de Parkinson e Alzheimer, destaca. Fonte: Yahoo Notícias

domingo, 23 de setembro de 2012

Três estudos reforçam vínculo entre bebidas açucaradas e obesidade nos EUA


A menina participa de uma aula de nutrição em programa especial para adolescentes e crianças acima do peso em novembro de 2010, em Aurora, Colorado
Três novos estudos publicados este fim de semana reforçam o vínculo entre o consumo de refrigerantes e bebidas de frutas açucaradas e a epidemia de obesidade nos Estados Unidos.
O consumo destas bebidas mais que dobrou desde os anos 1970, assim como a taxa de obesidade entre os americanos no mesmo período, que afeta atualmente 30% da população adulta, destacam os autores destas pesquisas divulgadas na edição online do New England Journal of Medicine.
O primeiro estudo, feito com mais de 33.000 americanos, homens e mulheres, indica que consumir estas bebidas açucaradas agiria nos genes, afetando o peso e ampliando a pré-disposição genética de uma pessoa a engordar.
Os cientistas usaram as 32 variações de genes conhecidos por influenciar no peso com a finalidade de estabelecer um perfil genético dos participantes do estudo. Os autores determinaram também seus hábitos alimentares, de consumo de bebidas açucaradas e de práticas de exercícios baseados nas respostas a um questionário durante quatro anos.
Os outros dois estudos demonstraram que o fato de dar a crianças e adolescentes bebidas sem calorias, como água mineral ou refrigerantes com adoçantes, levaram a uma perda de peso.
O primeiro foi feito no hospital infantil de Boston com 224 adolescentes obesos ou que tinham excesso de peso, aos quais os cientistas mandaram regularmente a domicílio garrafas d'água ou refrigerantes "light".
Também os incentivaram a consumir estas bebidas durante um ano, período de duração do estudo.
Estes adolescentes não tiveram ganho de peso superior a 1,5 quilo durante este prazo, contra um aumento de 3,4 quilos observado em um grupo de controle.
A última pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade VU de Amsterdã (Holanda) com 641 crianças com idades entre 4 e 11 anos com peso normal, das quais a metade consumiu diariamente um quarto de litro de bebidas de frutas açucaradas e a outra metade a mesma quantidade de bebidas, mas com adoçantes no lugar do açúcar.
Após 18 meses, as crianças que consumiram bebidas de baixas calorias ganharam 6,39 quilos em média, comparativamente a um aumento de 7,36 quilos registrado no grupo que ingeriu bebidas de frutas açucaradas.
"Tomados em conjunto, estes três estudos parecem indicar que as calorias provenientes de refrigerantes e bebidas de frutas fazem diferença", destacou em um editorial publicado no New England Journal of Medicine a doutora Sonia Caprio, do serviço de Pediatria da Universidade de Yale (nordeste dos Estados Unidos).
Segundo ela, "chegou o momento de agir e apoiar vigorosamente a implementação das recomendações do Instituto de Medicina, do American Heart Association (Associação americana do coração) e da Obesity Society para reduzir o consumo de refrigerantes e outras bebidas açucaradas entre crianças e adultos".
A "American Beverage Association/ABA", grupo profissional que representa a indústria de refrigerantes e bebidas de frutas, rejeitou vigorosamente as conclusões destes estudos.
"A obesidade não se deve unicamente a um só tipo de comida ou bebida", escreveu a ABA em um comunicado, destacando que "as bebidas açucaradas têm um papel menor na alimentação dos americanos" e não representam, em média, mais que 7% das calorias absorvidas pelas pessoas nos Estados Unidos.

Três novos estudos publicados este fim de semana reforçam o vínculo entre o consumo de refrigerantes e bebidas de frutas açucaradas e a epidemia de obesidade nos Estados Unidos.
O consumo destas bebidas mais que dobrou desde os anos 1970, assim como a taxa de obesidade entre os americanos no mesmo período, que afeta atualmente 30% da população adulta, destacam os autores destas pesquisas divulgadas na edição online do New England Journal of Medicine.
O primeiro estudo, feito com mais de 33.000 americanos, homens e mulheres, indica que consumir estas bebidas açucaradas agiria nos genes, afetando o peso e ampliando a pré-disposição genética de uma pessoa a engordar.
Os cientistas usaram as 32 variações de genes conhecidos por influenciar no peso com a finalidade de estabelecer um perfil genético dos participantes do estudo. Os autores determinaram também seus hábitos alimentares, de consumo de bebidas açucaradas e de práticas de exercícios baseados nas respostas a um questionário durante quatro anos.
Os outros dois estudos demonstraram que o fato de dar a crianças e adolescentes bebidas sem calorias, como água mineral ou refrigerantes com adoçantes, levaram a uma perda de peso.
O primeiro foi feito no hospital infantil de Boston com 224 adolescentes obesos ou que tinham excesso de peso, aos quais os cientistas mandaram regularmente a domicílio garrafas d'água ou refrigerantes "light".
Também os incentivaram a consumir estas bebidas durante um ano, período de duração do estudo.
Estes adolescentes não tiveram ganho de peso superior a 1,5 quilo durante este prazo, contra um aumento de 3,4 quilos observado em um grupo de controle.
A última pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade VU de Amsterdã (Holanda) com 641 crianças com idades entre 4 e 11 anos com peso normal, das quais a metade consumiu diariamente um quarto de litro de bebidas de frutas açucaradas e a outra metade a mesma quantidade de bebidas, mas com adoçantes no lugar do açúcar.
Após 18 meses, as crianças que consumiram bebidas de baixas calorias ganharam 6,39 quilos em média, comparativamente a um aumento de 7,36 quilos registrado no grupo que ingeriu bebidas de frutas açucaradas.
"Tomados em conjunto, estes três estudos parecem indicar que as calorias provenientes de refrigerantes e bebidas de frutas fazem diferença", destacou em um editorial publicado no New England Journal of Medicine a doutora Sonia Caprio, do serviço de Pediatria da Universidade de Yale (nordeste dos Estados Unidos).
Segundo ela, "chegou o momento de agir e apoiar vigorosamente a implementação das recomendações do Instituto de Medicina, do American Heart Association (Associação americana do coração) e da Obesity Society para reduzir o consumo de refrigerantes e outras bebidas açucaradas entre crianças e adultos".
A "American Beverage Association/ABA", grupo profissional que representa a indústria de refrigerantes e bebidas de frutas, rejeitou vigorosamente as conclusões destes estudos.
"A obesidade não se deve unicamente a um só tipo de comida ou bebida", escreveu a ABA em um comunicado, destacando que "as bebidas açucaradas têm um papel menor na alimentação dos americanos" e não representam, em média, mais que 7% das calorias absorvidas pelas pessoas nos Estados Unidos. Fonte: Yahoo Notícias

Degelo do Ártico traz enormes e misteriosas consequências


Tripulação do navio My Arctic Sunrise desenham um coração com as bandeiras de 193 países-membros das Nações Unidas em uma placa de gelo flutuante ao norte do Círculo Polar Ártico
O degelo do Ártico tem consequências "enormes" para o planeta, como condições climáticas extremas, mas também "misteriosas", como a possível liberação de grandes quantidades de metano, gás causador de efeito estufa mais nocivo para a atmosfera que o CO2, advertem especialistas.
Na quarta-feira, a Universidade de Columbia e a organização ambientalista Greenpeace organizaram duas conferências em separado em Nova York para discutir as consequências do nível historicamente baixo da superfície de gelo do Ártico, anunciado pelas autoridades americanas.
As imagens de satélite mostram que o gelo recuou até 3,4 milhões de quilômetros quadrados em 16 de setembro, o que parece ser o registro mais baixo do ano, segundo o Centro Nacional de Neve e Gelo dos Estados Unidos (NSIDC, na sigla em inglês).
"Entre 1979 e 2012 tivemos uma redução de 13% por década na calota de gelo do Ártico, uma aceleração com relação aos 6% registrados entre 1979 e 2000. Se a tendência continuar, não haverá placa de gelo até o fim desta década", disse Wieslaw Maloswski, da escola de pós-graduação da Marinha americana, em alusão a estes dados.
Malowski lembrou, durante a conferência do Greenpeace, que em 1979 a superfície da calota polar era de 8 milhões de quilômetros quadrados, com uma média de 6,8 milhões nos anos seguintes, demonstrando uma queda de 50%.
Se estas cifras são piores do que as estimativas, não foram surpresa para a comunidade científica, informou outro especialista presente no encontro, James Hansen.
"Estamos diante de uma emergência planetária", afirmou Hansen, lembrando que o degelo do Ártico está agravando as consequências do aquecimento global que a Terra vem registrando por causa dos gases de efeito estufa produzidos pela ação do homem.
Entre estas consequências estão condições climáticas extremas em diferentes partes do mundo, como a seca e a onda de calor registrados este verão nos Estados Unidos ou o lento mas contínuo aumento do nível dos oceanos que ameaça as zonas costeiras baixas.
Outro resultado deste fenômeno é a possível liberação de grandes quantidades de metano - gás causador de efeito estufa - preso na crosta terrestre debaixo do gelo eterno da Groenlândia.
"As implicações são enormes e também misteriosas", concordou Bill McKibben, co-fundador da ONG 350.org, em alusão a estes cenários.
Para Peter Schlosser, especialista do Earth Institute da Universidade de Columbia, o impacto no Ártico é difícil de estabelecer, pois no que diz respeito às mudanças climáticas, esta região "possivelmente vai responder de forma mais rápida e severa do que outras partes do planeta".
"As mudanças do aquecimento global induzido pelo ser humano são cada vez mais visíveis e se esperam impactos maiores no futuro", afirmou Schlosser.
-- Recursos naturais, rotas marítimas --
Por outro lado, o degelo do Ártico é considerado por muitos uma grande oportunidade para explorar recursos naturais e utilizar novas rotas marítimas abertas pela ausência de placas de gelo durante o verão, que encurtarão as distâncias entre portos da América do Norte, da Europa e da Ásia.
Segundo as autoridades americanas, no Ártico há reservas petrolíferas da ordem de 90 bilhões de barris, além de gás e minerais, o que já motivou grandes grupos energéticos como a britânico-holandesa Shell a fazer fortes investimentos na região.
Para Kimi Naidoo, diretor executivo da organização Greenpeace International, este interesse do setor petroleiro e sua enorme influência sobre os governos é uma das razões da falta de ações concretas para deter o degelo do Ártico.
"Por que nossos governos não adotam ações? Porque foram capturados pelos mesmos interesses da indústria energética", afirmou.
"Tenho uma sensação de 'dejà vu'. O mesmo aconteceu com a Aids", acrescentou, em alusão à lentidão para reagir a esta epidemia e aos milhões de mortes que causou antes de ser enfrentada corretamente pelos governos.
As rotas marítimas são uma "tentação", embora os riscos e os custos sejam muito importantes, advertiu por sua vez Anne Siders, pesquisadora da Universidade de Columbia.
Entre estes problemas, Siders enumerou as placas de gelo à deriva, a escassa infaestrutura em caso de acidente, os custos de projeto dos barcos e os seguros especiais.
Siders também se referiu às possibilidades que se abrem para a indústria pesqueira e a ameaça que representa: "a pesca se moverá para o norte, o que significa que mais peixes serão tirados do seu ecossistema", disse.
Neste sentido, Caroline Cannon, líder da comunidade Inupiat (nativos nômades) do Alasca (noroeste dos EUA), que tem 9 filhos e 25 netos, lembrou que seu povo "depende" da pesca e da caça no Oceano Ártico para sobreviver.
"Estamos vendo mudanças terríveis. Dá medo pensar no nosso abastecimento de comida", destacou, em alusão ao futuro do ecossistema na região. Fonte: Yahoo Notícias 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Estudo revela toxicidade alarmante dos transgênicos para os ratos


Equipe que realizou pesquisa
Os ratos alimentados com organismos geneticamente modificados (OGM) morrem antes e sofrem de câncer com mais frequência do que os demais roedores, destaca um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista "Food and Chemical Toxicology", que considerou "alarmantes" os resultados, criticados por especialistas favoráveis a esse tipo de organismo.
"Os resultados são alarmantes. Observamos, por exemplo, uma mortalidade duas ou três vezes maior entre as fêmeas tratadas com OGM. Há entre duas e três vezes mais tumores nos ratos tratados dos dois sexos", explicou à AFP Gilles-Eric Seralini, professor da Universidade de Caen, que coordenou o estudo.
Para realizar a pesquisa, 200 ratos foram alimentados durante um prazo máximo de dois anos de três maneiras distintas: apenas com milho OGM NK603, com milho OGM NK603 tratado com Roundup (o herbicida mais utilizado do mundo) e com milho não alterado geneticamente tratado com Roundup.
Os dois produtos (o milho NK603 e o herbicida) são propriedade do grupo americano Monsanto.
Durante o estudo, o milho fazia parte de uma dieta equilibrada, em proporções equivalentes ao regime alimentar nos Estados Unidos.
"Os resultados revelam uma mortalidade muito mais rápida e maior durante o consumo dos dois produtos", afirmou Seralini, cientista que integra ou integrou comissões oficiais sobre os alimentos transgênicos em 30 países.
"O primeiro rato macho alimentado com OGM morreu um ano antes do rato indicador (que não se alimenta com OGM), enquanto a primeira fêmea, oito meses antes. No 17º mês foram observados cinco vezes mais machos mortos alimentados com 11% de milho (OGM)", explica o cientista.
Os tumores aparecem nos machos até 600 dias antes de surgirem nos ratos indicadores (na pele e nos rins). No caso das fêmeas (tumores nas glândulas mamárias), aparecem, em média, 94 dias antes naquelas alimentadas com transgênicos.
Os pesquisadores descobriram que 93% dos tumores das fêmeas são mamários, enquanto que a maioria dos machos morreu por problemas hepáticos ou renais.
O artigo da "Food and Chemical Toxicology" mostra imagens de ratos com tumores maiores do que bolas de pingue-pongue.
"Com uma pequena dose de Roundup, que corresponde à quantidade que se pode encontrar na Bretanha (norte da França) durante a época em que se espalha este produto, são observados 2,5 vezes mais tumores mamários do que é normal", explica Seralini.
O diretor do estudo disse ainda que os transgênicos agrícolas são organismos modificados para resistir aos pesticidas ou para produzi-los e lembrou que 100% dos transgênicos cultivados em grande escala em 2011 foram plantas com pesticidas.
"Pela primeira vez no mundo, um OGM e um pesticida foram estudados por seu impacto na saúde a mais longo prazo do que haviam feito até agora as agências de saúde, os governos e as indústrias", disse o coordenador do estudo.
Segundo Seralini, os efeitos do milho NK603 só foram analisados até agora em períodos de três meses. Alguns transgênicos já foram analisados durante três anos, mas nunca até agora com uma análise em tal profundidade, segundo o cientista.
Também é a primeira vez, segundo Seralini, que o pesticida Roundup foi analisado em longo prazo. Até agora, somente seu princípio ativo (sem seus coadjuvantes) havia sido analisado durante mais de seis meses.
"São os melhores testes que podem ser realizados antes dos testes em humanos", explicou ainda.
O estudo foi financiado pela Fundação CERES, bancada em parte por cerca de 50 empresas, algumas delas do setor da alimentação que não produzem OMG, assim como pela Fundação Charles Leopold Meyer pelo Progresso da Humanidade.
A Associação Francesa de Biotecnologias Vegetais (AFBV), favorável aos OGM, reagiu à publicação do estudo, assegurando que até agora nenhuma pesquisa revelou efeitos tóxicos em animais.
"Existem inúmeros estudos toxicológicos que avaliaram os efeitos a longo prazo dos OGM na saúde dos animais. Estes estudos realizados com ratos, e também com outros animais, por parte de pesquisadores de distintos horizontes, nunca revelaram efeitos tóxicos", enfatizou a AFBV.
Além disso, segundo a AFBV, o estudo de Gilles-Eric Seralini não é o primeiro a avaliar os efeitos em longo prazo dos OGM na saúde, o que contradiz o relatório que indica ser o primeiro a realizar tal pesquisa.
Já o grupo Monsanto reagiu ao estudo afirmando que é muito cedo fazer comentários a respeito.
"É muito cedo para fazer um comentário sério, já que é preciso avaliar a publicação. Tão logo nossos especialistas estejam disponíveis, vão analisá-lo para avaliá-lo cientificamente", declarou à AFP um porta-voz do grupo na França. Fonte: Yahoo Notícias

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Pesquisa vincula substância usada em recipiente alimentar à obesidade infantil

 Crianças com os níveis mais elevados da substância correm mais riscos de ser obesas ou ter sobrepeso

Um estudo nos Estados Unidos vincula pela primeira vez o bisfenol A (BPA), substância química fabricada encontrada especialmente em latas de conserva, à obesidade infantil, o que poderá relançar o debate sobre este produto controverso.

A maior parte da população americana apresenta vestígios da substância na urina, mas esta pesquisa demonstra que as crianças com os níveis mais elevados correm duas vezes mais riscos de ser obesas ou ter sobrepeso do que aquelas que apresentam concentrações menores.
"É a primeira vez que se vincula uma substância química presente no nosso meio à obesidade de crianças em uma amostra nacional importante e representativa", afirmou Leonardo Trasande, professor adjunto de pediatria da Universidade de Nova York e principal autor do estudo, realizado com 2.800 crianças e jovens com idades entre 6 e 19 anos.
Seu trabalho foi publicado na edição desta quarta-feira da revista Journal of the American Medical Association (JAMA).
A pesquisa, realizada entre 2003 e 2008, comparou sobretudo a taxa de BPA na urina e o peso dos participantes que foram divididos em quatro grupos, segundo os resultados.
Cerca de 22% das crianças que demonstraram a taxa mais elevada de BPA na urina eram obesas contra 10% das que apresentaram os menores índices.
"Estes resultados mostram mais uma vez a necessidade de ampliar nosso enfoque na luta contra a epidemia da obesidade", em crescimento constante há dez anos nos Estados Unidos, explicou à AFP.
"Um regime alimentar pouco saudável e a falta de exercícios contribuem para o aumento da gordura no corpo, mas claramente não é tudo", acrescentou.
Segundo ele, "o estudo faz pensar que é preciso levar em conta potenciais causas do meio, particularmente as químicas, que poderiam ser um dos fatores que mais contribuiriam para a obesidade".
- Possíveis sequelas permanentes -
O pesquisador apontou, ainda, para estudos sobre animais feitos em laboratórios que mostraram vínculos entre o BPA, suspeito de ser um alterador hormonal, e a obesidade.
O estudo mostrou que só as crianças brancas correm um risco aumentado de se tornar obesas quando apresentam taxa mais elevada de BPA na urina, sem que haja explicação para isto, embora Trasande tenha indicado a possibilidade de "causas genéticas".
"Precisamos fazer um estudo que examine a possibilidade de que o BPA possa perturbar o equilíbrio hormonal em crianças ainda menores porque sabemos que estas perturbações precoces no desenvolvimento podem deixar sequelas permanentes", afirmou o cientista.
Ele destacou também que os efeitos nefastos do BPA já são reconhecidos pelas autoridades. A agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (Food and Drug Administration, FDA) proibiu recentemente esta substância na fabricação de mamadeiras, seguindo medidas tomadas em Canadá, França e Dinamarca.
O Parlamento francês votou uma proibição total do BPA em todos os recipientes alimentares a partir de 2014 e desde 2013 para os produtos destinados a crianças com menos de três anos.
Mas a FDA recusou-se em 2011 a proibir o BPA em latas de alumínio e outros recipientes alimentares, anunciando outras medidas para diminuir a exposição humana à substância.
Associação representativa dos fabricantes de recipientes alimentares, o American Chemistry Council, rejeitou este estudo, afirmando que "dezenas de pesquisas em animais de laboratório expostos ao BPA não revelaram qualquer relação entre esta substância e o peso".  Fonte: Yahoo Notícias

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Cientistas criam modelo de computador que reproduz conexões neurais


O objetivo do projeto, iniciado em 2005, é construir um cérebro virtual de um mamífero até 2018. 
Um grupo de cientistas reconstruiu, em um modelo de computador, uma parte do córtex cerebral de um rato identificando as conexões entre os neurônios, um avanço considerado fundamental para entender o funcionamento do cérebro dos mamíferos, segundo estudo publicado esta semana.
"É um grande avanço, visto que sem isto seriam necessárias décadas ou inclusive séculos para determinar o lugar de cada sinapse (conexão entre os neurônios) no cérebro", explicou Henry Markram, diretor do projeto denominado "Blue Brain", da Escola Politécnica de Lausanne, na Suíça.
"A partir de agora será muito mais fácil construir modelos informáticos precisos", acrescentou o pesquisador, cujo trabalho foi publicado na revista Ata da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (PNAS), em sua edição de 17 a 21 de setembro.
O objetivo do projeto, iniciado em 2005, é reproduzir virtualmente o cérebro de um mamífero até 2018.
Um dos grandes desafios da neurociência é construir um mapa de sinapses entre os neurônios, um projeto denominado "Connectome", que permitiria explicar os fluxos de informação no cérebro, o que se considera o Santo Graal da pesquisa neste campo.
O cérebro humano tem centenas de milhões de neurônios e um número infinitamente maior de sinapses.
Para reconstruir virtualmente em três dimensões um microcircuito do córtex cerebral do rato, os cientistas pegaram dados compilados durante vinte anos em amostras do tecido cerebral, nos quais determinaram a forma e as propriedades elétricas dos diferentes neurônios, as células do sistema nervoso cerebral.
Usando o supercomputador da IBM conhecido como Blue Gene, os cientistas traduziram todas as propriedades biológicas a dados matemáticos para fazer um modelo de 10.000 neurônios conectados entre si, com 30 milhões de sinapses e vários quilômetros de fibras.
Assim, constataram que a distribuição das sinapses virtuais do estudo correspondiam de 75% a 95% do real no caso dos ratos, o que valida o seu modelo.
Também demonstraram a possibilidade de poder antecipar, em grande medida, a distribuição de sinapses ou o circuito elétrico no cérebro dos mamíferos. Fonte: yahpp Notícias

Útero é transplantado de mãe para filha pela primeira vez no mundo


Foram realizadas duas operações, nas quais duas jovens suecas receberam o útero de suas respectivas mães
Equipes médicas da Suécia realizaram durante o fim de semana o primeiro transplante de útero de mãe para filha, anunciou nesta terça-feira a Universidade de Gotemburgo.
Foram realizadas duas operações, nas quais duas jovens suecas receberam o útero de suas respectivas mães.
"Uma das mulheres retirou o útero depois de um tratamento contra um câncer de cólon do útero. A outra nasceu sem útero. Ambas têm cerca de 30 anos", explicou em um comunicado a Universidade de Gotemburgo (oeste).
"Mais de dez cirurgiões participaram das operações que transcorreram sem complicações. As mulheres que receberam o útero estão bem, mas cansadas depois da intervenção", informou Mats Brannstrom, professor de Ginecologia da Universidade e diretor da equipe de pesquisas.
"As mães que doaram seus úteros já estão caminhando, e poderão voltar para casa em alguns dias", acrescentou.
As jovens receptoras deverão esperar um ano antes de poder iniciar uma gravidez, por meio de fecundação in vitro, esclareceu ainda o professor Brannstrom.
"Não saberemos se foi um transplante bem sucedido até 2014", data em que as jovens poderão dar à luz na melhor das hipóteses, afirmou o professor.
O especialista não quis especular sobre as possibilidades que as duas mulheres têm de engravidar.
Em casos normais, segundo ele, a possibilidade de dar à luz através de uma fecundação in vitro é de 25 a 30%.
Os úteros implantados serão retirados quando as mulheres tiverem um máximo de duas crianças, para que possam suspender o tratamento contra a rejeição do órgão, segundo ainda Brannstrom.
De acordo com outro médico da equipe, Michael Olausson, o risco de rejeição do útero será, a princípio, o mesmo de que qualquer outro órgão, em torno de 20%.
As duas jovens, cujos nomes não foram divulgados, foram selecionadas ao final de um longo procedimento, que permitiu garantir que elas e seus maridos eram férteis.
Suas respectivas mães foram escolhidas como doadoras, dada a "vantagem teórica" que apresentam por ser familiares, indicou o professor Olausson. "Seus úteros demonstraram que funcionavam e eram capazes de ter um bebê", explicou.
Outras duas mulheres deverão ser submetidas a um transplante de útero na Suécia. A equipe médica indicou que estas duas novas pacientes não chegam aos 30 anos e que as possibilidades de êxito de uma fecundação in vitro são maiores quando as pacientes são jovens.
O professor Brannstrom destacou que o objetivo destes transplantes é ajudar as mulheres jovens nascidas sem útero ou com um útero que não funciona, e não as mulheres que estão na idade e têm condições de procriar.
A equipe de pesquisa do professor Brannstrom, que conta com 20 pessoas, trabalha neste projeto desde 1999. Anteriormente, realizou com sucesso transplantes de úteros em animais, como ratos e macacos, que deram lugar a nascimentos.
Os transplantes de útero, cujo primeiro êxito foi obtido na Turquia em 2011, são polêmicos, já que envolvem doadoras vivas.
Em um primeiro momento, o Conselho de Ética da Suécia bloqueou as intervenções, mas finalmente deu sua autorização em maio, na condição de que um comitê especial controle as operaçõ Fonte: Yahoo Notícias

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O veneno está na mesa (e o antídoto também)



O uso dos venenos se alastra no campo e nas zonas periurbanas, por terra, ar e água e o efeito dessa carga pesada contamina rios e solos, diminui a biodiversidade e definitivamente não aumenta a produtividade tampouco resolve o gigante problema da fome e da insegurança alimentar e nutricional, como alegam os fabricantes de veneno, pesquisadores financiados por estas empresas e técnicos agrícolas ultrapassados.
O lodo sujo da indústria química agroalimentar vem à tona à medida que a sociedade sofre, se organiza e bota a boca no mundo. Numa condenação histórica, a justiça da cidade de Córdoba, na Argentina, declarou delito penal as pulverizações com agrotóxicos em campos de soja acerca dos bairros povoados. E condenou duas das três pessoas que foram levadas aos tribunais. Há 12 anos, as famílias denunciam mortes e lesões em consequencia do uso de agrotóxicos. A luta em Córdoba começou pela determinação de uma das mães do bairro, Sofía Gatica, que em 1997 perdeu um bebê que havia nascido sem os rins. Ela demorou a juntar uma coisa com a outra, até que percebeu um número pouco usual de mulheres com lenços na cabeça e crianças com máscaras a caminhar pela região. Leia a notícia na íntegra.
Banir o uso indiscriminado e criminoso de veneno está em nossas mãos. E inventar soluções a esse sistema agroalimentar falido também. A agroecologia está aí para provar seu potencial de alimentar as pessoas mais pobres e proteger os recursos naturais. Relatório da ONU apresenta iniciativas agroecológicas em várias partes do mundo e afirma que, se replicadas, podem dobrar a produção de alimentos. Veja no vídeo quais são os mitos que você sempre ouviu sobre agroecologia mas ninguém teve coragem de negar.
Preocupados e indignados com o fato de o Brasil ter se tornado o campeão mundial absoluto no uso de agrotóxicos, representantes de movimentos sociais e ambientais, estudantis e pesquisadores na área da nutrição e saúde criaram a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida com o objetivo de sensibilizar a população para os riscos que os agrotóxicos representam e tomar medidas para frear seu uso no Brasil.
Estruturada em comitês estaduais e municipais, a campanha promove debates, seminários e encaminha propostas de políticas pública para reduzir o uso dos venonos nos alimentos e abrir espaço para a produção agroecológica. Recentemente, lançou um projeto para ampliar suas ações com a criação de material de divulgação, formação de agentes multiplicadores, cessões de cinema e debates, criação de hortas comunitárias orgânicas, produção de vídeo. O financiamento da campanha é feito em modelo colaborativo, onde cada pessoa escolhe o valor da contriução. Além de apoiar a causa, recebe em troca uma prenda. As cotas vão de 15 a 1200 reais e as recompensas são um prato cheio: adesivo da campanha, DVD com documentário sobre o tema, cesta de alimentos orgânicos, visita a sítios com direito a colheita na horta, materiais educativos, aulas de ioga, etc.
"A escolha dos produtos oferecidos foi feita pensando em valorizar parceiros que produzem com qualidade e enfrentam dificuldades de acesso ao mercado", explica Susana Prizendt, coordenadora da Campanha em SP. Quase 260 pessoas já apoiaram espontaneamente o projeto, querem fazer parte de algo maior e querem fazer da maneira mais direta possível. Fonte: Yahoo Notícias

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Nova York proíbe venda de refrigerantes em copos gigantes


Refrigerante em dose extragrande disposto em restaurante de comida rápida de Nova York 
A Prefeitura de Nova York proibiu nesta quinta-feira a venda de refrigerantes em copos com mais de meio litro nas lanchonetes, restaurantes, estádios e salas de cinema, uma iniciativa sem precedentes para lutar contra a obesidade nos Estados Unidos.
A Comissão de Saúde da prefeitura aprovou por oito votos a favor, nenhum contrário e uma abstenção a iniciativa impulsionada pelo prefeito Michael Bloomberg e alvo de uma forte oposição por parte dos fabricantes e vendedores de refrigerantes.
"Este é o maior passo que a cidade já deu para conter a obesidade. Ao propor limites às bebidas açucaradas, Nova York colocou a questão da obesidade e o impacto das bebidas açucaradas em primeiro plano em nível nacional", disse Bloomberg após a votação.
O consumo de refrigerantes, geralmente mais baratos do que a água mineral e cujos copos não são mais caros do que os pequenos, é uma das causas identificadas do problema.
A medida, que impõe um limite de 470 centilitros, entrará em vigor em 12 de março, o que dá aos vendedores de refrigerantes e de bebidas açucaradas seis meses para se adaptar.
O novo estádio Barclays Center, sede da nova franquia da NBA Brooklyn Nets, que abrirá na próxima semana, será o primeiro centro esportivo e de entretenimento da cidade a aplicar a medida em caráter voluntário.
Segundo o prefeito, mais da metade dos adultos em Nova York (58%) é de obesos ou tem excesso de peso, e este problema também afeta 40% das crianças nas escolas públicas.
De acordo com as autoridades municipais, 6.000 nova-iorquinos morrem ao ano devido a problemas vinculados à obesidade e um em cada oito tem diabetes.
A epidemia de obesidade afeta mais fortemente as comunidades negra e hispânica e é mais comum nos bairros mais pobres, segundo a fonte.
"Espero que no futuro vejamos o dia de hoje como um ponto de inflexão em epidemias que custaram a vida de milhares de nova-iorquinos", afirmou o comissário de saúde da cidade de Nova York, Thomas Farley.
No final do ano passado, a prefeitura já tinha lançado uma campanha de sensibilização sobre o tema, destacando que 600 ml diários de refrigerantes equivaliam a 22 quilos de açúcar por ano.
O objetivo declarado da prefeitura é que, em 2016, o percentual de adultos que consomem bebidas açucaradas diariamente caia de 30% para 20%. Fonte: Yhaoo Notícias saúde

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Pâncreas mais gorduroso torna latinos mais vulneráveis ao diabetes tipo 2


Paciente monitora glicose em seu sangue em Managua.
Os latinos são mais vulneráveis do que os brancos e os negros a armazenar gordura no pâncreas e, assim, a produzir menos insulina, o que os torna mais propensos a sofrer de diabetes tipo 2, alertou um estudo realizado em Los Angeles e publicado esta terça-feira.
"A prevenção do diabetes é o nosso objetivo", afirmou Richard Bergman, diretor do Instituto do Coração Cedars-Sinai, em Los Angeles, e principal autor do estudo, publicado na revista especializada Diabetes Care.
"Nem todos os que têm sobrepeso ou são obesos desenvolvem diabetes, nem todos têm resistência à insulina. Se pudermos determinar quem é mais propenso a desenvolver diabetes e porque, podemos avançar na prevenção", acrescentou.
O estudo comparou 100 indivíduos brancos, negros e latinos por volta dos 39 anos, de ambos os sexos, com um sobrepeso similar e que compartilham os mesmos sintomas pré-diabéticos.
Os pesquisadores descobriram que os latinos armazenam mais gordura no pâncreas, que se torna, então, menos capaz de produzir insulina suficiente, o que por sua vez explica porque têm mais risco de sofrer de diabetes tipo 2, segundo o estudo realizado pelo Cedars-Sinai e pelo Instituto de Pesquisas de Diabetes e Obesidade.
Se não for controlado, o diabetes tipo 2 pode provocar graves problemas médicos, inclusive doenças do coração, problemas renais, amputações e cegueira. Em geral, é associado ao sobrepeso e causado porque a insulina não consegue metabolizar o nível de açúcar no sangue.
"Alguns indivíduos podem ser resistentes à insulina, mas não desenvolvem diabetes porque o pâncreas consegue compensar secretando mais hormônio. Em outros, o pâncreas não consegue compensar a insulina, razão pela qual têm risco maior de diabetes tipo 2", explicou o Cedars-Sinai em um comunicado.
O diabetes, sétima causa de morte nos Estados Unidos, afeta a 25,8 milhões de pessoas no país e calcula-se que 79 milhões de americanos sejam pré-diabéticos, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Fonte: yahoo  Notícias

Butantã prepara testes de vacina contra dengue


O médico imunologista Jorge Kalil, um dos responsáveis pela vacina, diz que o início dos primeiros testes com seres humanos depende apenas da liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).
Esta é a segunda fase da pesquisa, que teve início a partir de um produto desenvolvido desde 2005 em laboratórios norte-americanos. “Pretendemos iniciar em 30 dias essa nova etapa, que deve se prolongar pelos seis meses seguintes”, afirma Kalil.
Ele explica que a terceira fase será aleatória, com testes cegos em pessoas expostas a áreas com altos índices de casos de dengue, em experimentações que vão durar outros seis meses. “Depois disso, se tudo ocorrer como o planejado, enviaremos um dossiê para os órgãos de saúde para posterior aprovação”, afirma Kalil.
No País, porém, há outra vacina sendo testada. O laboratório francês Sanofi Pasteur atua em cinco capitais brasileiras (Campo Grande, Fortaleza, Goiânia, Natal e Vitória) para verificar os efeitos, que até o momento têm sido parciais - o medicamento mostrou capacidade para proteger contra três das quatro cepas virais causadoras da doença. Caso seja aprovada, a vacina do laboratório francês poderá ser colocada no mercado em 2014. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

sábado, 8 de setembro de 2012

Uso de antibióticos em bebês pode levar à obesidade


Criança recebe um remédio em 15 de abril de 2012 em Amritsar, Índia 
Dar antibióticos a bebês com menos de seis meses de idade pode levá-los a ser crianças gordinhas, de acordo com um estudo publicado nesta terça-feira.

"Nós normalmente consideramos obesidade uma epidemia provocada por dieta pouco saudável e falta de exercício, mas cada vez mais estudos sugerem que é mais complicado do que isso", afirmou o co-autor da pesquisa, Leonardo Trasande, da Escola de Medicina da Universidade de Nova York (NYU).
"Micróbios em nossos intestinos podem ter papéis críticos em relação a como absorvemos calorias, e a exposição a antibióticos, principalmente no início da vida, pode matar as bactérias saudáveis que influenciam a forma como absorvemos nutrientes em nosso corpo, e que, caso contrário, nos deixariam magros".
O estudo se soma a um número crescente de pesquisas que alertam para os potenciais perigos dos antibióticos, especialmente para crianças.
Estudos preliminares ligaram as mudanças nas trilhões de células microbianas em nossos corpos com a obesidade, com doença inflamatória do intestino, asma e outras doenças. No entanto, ainda não foram encontradas provas diretas de seu vínculo.
Este foi o primeiro estudo que analisa a relação entre o uso de antibióticos e a massa corporal começando na infância.
Os pesquisadores avaliaram o uso de antibióticos entre 11.532 crianças nacidas na região de Avon na Grã-Bretanha em 1991 e 1992 que participam de um estudo de longo prazo sobre saúde e desenvolvimento.
Eles descobriram que as crianças tratadas com antibióticos nos primeiros cinco meses de vida tinham um peso maior na proporção com a altura em relação às que não foram expostas.
A diferença foi pequena entre as idades de 10 a 20 meses, mas aos 38 meses de idade as crianças expostas a antibióticos tinham 22% mais chances de estar com sobrepeso.
O tempo parece fazer diferença - crianças que tomaram antibióticos de seis a 14 meses de idade não tiveram uma massa corporal significativamente maior durante a infância, informou o estudo.
E embora as crianças expostas a antibióticos de 15 a 23 meses tenham tido índices de massa corporal levemente elevados aos sete anos, não havia aumento significativo em sua probabilidade de estar acima do peso ou de ser obesas.
"Por muitos anos, fazendeiros sabiam que antibióticos são bons para produzir vacas mais pesadas para o mercado", afirmou o co-autor Jan Bluestein, também da NYU, em um comunicado.
"Embora sejam necessários mais estudos para confirmar nossas descobertas, este estudo cuidadosamente conduzido sugere que os antibióticos influenciam o ganho de peso em humanos, especialmente em crianças".
O estudo foi publicado no International Journal of Obesity.  Finte: yahoo Notícias

sábado, 1 de setembro de 2012

Casos de tuberculose resistente aos tratamentos alcançam níveis alarmantes


Enfermeira faz testes de tuberculose na África do Sul
Os casos de tuberculose resistentes aos tratamentos, muitas vezes mortais, alcançam níveis alarmantes em certos países, que precisam de tratamentos cada vez mais caros e complexos, segundo um novo estudo publicado nesta quinta-feira pela revista médica britânica Lancet.
Realizado em oito países (Estônia, Letônia, Peru, Filipinas, Rússia, África do Sul, Coreia do Sul e Tailândia) entre 2005 e 2008, o estudo mostra que 43,7% dos pacientes que sofrem com tuberculose não reagem diante de pelo menos um medicamento de segunda intenção (ou seja, administrado após o fracasso de um primeiro medicamento antituberculoso clássico).
Esta taxa de prevalência da tuberculose multirresistente (TB-MR) é muito superior ao adiantado pela OMS, que era da ordem de 5% para o período estudado.
"Estamos enfrentando prevalências até 10 vezes superiores em certos lugares", comentou Sven Hoffner, do Instituto sueco de controle de doenças infecciosas, em um comentário apresentado junto ao estudo.
Mais grave ainda, a taxa de prevalência da tuberculose ultrarresistente (TB-UR), uma forma que responde a um número ínfimo de medicamentos de segunda intenção, alcançou 6,7% nos oito países estudados.
"Até agora, haviam sido observados casos de tuberculose ultrarresistente em 77 países, mas a prevalência exata é desconhecida", comentou Tracy Dalton, do centro norte-americano de controle de doenças infecciosas de Atlanta, que dirigiu o estudo.
Cerca de 8,8 milhões de pessoas desenvolveram tuberculose em 2010, e destas, 1,4 milhões morreram, segundo a OMS, estimando que a tuberculose multirresistente afeta anualmente 500 mil pessoas, das quais 150 mil falecem. Fonte: Yahoo Noticias

Talidomida, um medicamento tristemente famoso


Talidomida, um medicamento tristemente famoso
A talidomida, um remédio que era vendido nos anos 1950 e 1960 para amenizar os enjoos nos primeiros meses de gravidez, ganhou fama ao provocar danos irreversíveis no desenvolvimento de milhares de fetos.
Analistas calculam que entre 10.000 e 20.000 crianças nasceram com malformações, às vezes sem um ou vários membros, depois de suas mães terem tomado a talidomida.
Apresentado a princípio como um medicamento inócuo, a talidomida era comercializada desde 1956 pela empresa farmacêutica alemã Chemie Grunenthal, em quase 40 países, principalmente na Alemanha e Grã-Bretanha, assim como no Japão e no Canadá.
Os Estados Unidos não autorizaram a comercialização do fármaco, enquanto a França o autorizou por poucos meses em 1961.
Após a descoberta dos efeitos nocivos no desenvolvimento humano, com um forte aumento do número de bebês que nasceram "amputados" de braços e pernas, a talidomida foi retirada do mercado em 1961 em Alemanha e Grã-Bretanha, mas continuou sendo comercializada no Canadá até agosto de 1962, no Japão até setembro de 1962 e na Bélgica até dezembro do mesmo ano.
Em todo o mundo, a talidomida foi comercializada sob várias marcas (Softenon, Talimol, Contergan, entre outras).
Depois do escândalo, os países reforçaram ou adotaram controles prévios para venda de remédios.
Atualmente, a talidomida é utilizada, sob rígidos controles, por suas propriedades originais, em particular para o sistema imunológico.
Vários estudos demonstraram sua eficácia no tratamento da hanseníase, do lúpus eritematoso sistêmico e de uma forma de câncer de médula óssea, o mieloma múltiplo. A comercialização foi autorizada no mercado europeu em 2008.
A talidomida também é utilizada no tratamento de doenças inflamatórias, como a doença de Crohn (enfermidade intestinal), e para algumas afecções dermatológicas.
Mas pelo alto risco para o feto, o remédio é vetado para as mulheres grávidas. Fonte: Yahoo notícias