terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Minúscula retina biônica pode devolver a visão aos cegos

Trata-se de um dispositivo do tamanho de um grão de arroz, que emula a função da retina capturando os sinais visuais como uma câmera, para depois transformá-los em sinais elétricos que estimulam os neurônios para criar as imagens no cérebro.
O chip foi testado com sucesso em porcos e a empresa Nano-Retina, com sede na cidade israelense de Herzliya, prevê que contará com um protótipo humano de sua denominada Bio-Retina dentro de dois anos.
"No prazo de uma semana o paciente poderá ver de forma imediata", garantiu à Agência Efe o diretor-executivo da companhia, Ra'anan Gefen.
"Queríamos dotar um cego de suficiente visão que lhe permita ser novamente independente, caminhar por lugares familiares e ver seus entes queridos", acrescentou o diretor.
O dispositivo é implantado na parte posterior do olho em uma operação relativamente simples, similar a uma de catarata que dura 30 minutos e só requer anestesia local.
A visão que obterá o paciente lhe permitirá ver televisão e identificar rostos graças a uma resolução de 600 pixels (o modelo mais sofisticado), pois os criadores estudaram que 260 pixels é o mínimo para ter um nível de visão aceitável.
No entanto, esta será em preto e branco, e os implantados também não poderão dirigir ou ler letras que não sejam de grandes dimensões.
"A ciência ainda não conseguir superar o preto e branco neste terreno, mas pretendemos ir adiante e oferecer uma escala de cinzentos para que possam apreciar sombras e contornos", explicou Gefén.
Além da facilidade para introduzir o dispositivo no olho, este não possui bateria e sua implantação será definitiva, uma vez que sua única fonte de energia procede de óculos de sol especialmente projetados que transmitem sem fio um laser diretamente ao chip e podem ser recarregados durante as noites.
A Bio-Retina atua também de maneira harmoniosa com os movimentos naturais do olho, inclusive os do globo ocular ou a dilatação das pupilas, o que facilitará ao paciente olhar de lado a lado sem a necessidade de ter de girar a cabeça.
Por enquanto, a revolucionária invenção resolverá a vida a pacientes com retinose pigmentar e degeneração macular associada à idade (AMD, na sigla em inglês), transtornos comuns a partir dos 60 anos.
Mas os responsáveis pela retina biônica preveem que no futuro se abrirá o terreno ao tratamento de doenças como a retinopatia diabética, ou aquelas nas quais o foto-receptor se atrofia e não pode funcionar outra vez devido a que não há células que possam traduzir a luz que chega à retina em uma visão útil.
"Nestas condições, nosso dispositivo poderia atuar como um foto-receptor artificial", declarou o diretor israelense.
No entanto, o dispositivo não serve para aqueles que nasceram cegos ou sofrem dolências não relacionadas com lesões retinais.
No mundo ocidental calcula-se que seis milhões de pessoas sofrem cegueira ou pouca visão como consequência de doenças ou lesões provocadas pela degeneração da retina.
Para levar adiante este sofisticado produto a empresa israelense colabora com equipes científicas e indústrias no mundo todo, a fim de estudar a melhor solução para determinados problemas.
O fato de ter precedentes em outros produtos planejados há uma década que ofereciam uma pior visão encoraja os diretores da Nano-Retina, uma sociedade conjunta da norte-americana Zyvex Labs do Texas e da israelense Rainbow Medical.
Gefen defende que graças a eles sabem que "o conceito funciona", e as agências reguladoras o aprovaram, motivo pelo qual confiam em poder levá-lo em breve ao mercado.
Calcula-se que o preço para o paciente, incluída a implantação, rondará os US$ 2 mil, e os criadores obterão lucro através das agências seguradoras médicas.
"Trata-se de uma tecnologia de ponta, o esforço de um grupo internacional para uma missão muito nobre, restabelecer a visão aos cegos", concluiu Gefen. EFE fonte: yahoo notícias

sábado, 28 de dezembro de 2013

Nova ilha ao sul do Japão cresce sem parar e se une a outra

Foto aérea da Guarda Costeira japonesa mostra a ilha recém-criada (alto, direita) perto da ilha Nishinoshima, 1000 km ao sul de Tóquio

Uma ilha que se formou há um mês, mil quilômetros ao sul de Tóquio, por causa de erupções vulcânicas subterrâneas continua aumentando e está se juntando a outra, informou nesta quinta-feira o serviço japonês da guarda costeira.

"A nova ilha toca em dois pontos sobre o nível do mar a ilha vizinha de Nishinoshima e as duas estão se fundindo em uma só", destacou a fonte em um comunicado, após missão de reconhecimento aéreo.
Quando surgiu, a nova ilha era circular, com 200 metros de diâmetro. Poucos dias depois ganhou uma forma alongada, com 400 metros de comprimento por 200 de largura. E desde então, se arredondou e atualmente tem dimensão de 450 metros por 500.
"As erupções ocorrem com uma frequência de 30 segundos a um minuto, com projeções que se elevam a uma centena de metros", acrescentou a guarda costeira, destacando a importância das emanações de lava procedentes de duas crateras.
"A intensíssima atividade vulcânica nos faz pensar em um aumento dos fluxos de magma dos fundos marinhos", destacou um professor do Instituto de Pesquisas Vulcânicas da Universidade Industrial de Tóquio.
Esta é a primeira vez em 40 anos que acontece um fenômeno do tipo na região meridional do Japão.
A nova ilha parecia destinada a ser engolida pelas ondas, mas agora tem fortes chances de permanecer na superfície. fonte: yahoo notícias

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Coração artificial autônomo é implantado em paciente pela primeira vez

Um coração artificial autônomo, concebido pela empresa francesa Carmat, é visto em 24 de setembro de 2009, em Vélizy, subúrbio de Paris
Um coração artificial autônomo, concebido pela empresa francesa Carmat, foi implantado nesta quarta-feira em um paciente que sofria de insuficiência cardíaca terminal por uma equipe do hospital Georges Pompidou, em Paris, anunciou a empresa nesta sexta-feira, qualificando esta intervenção de um feito inédito no mundo.
"Este primeiro implante foi realizado de forma satisfatória (...). O paciente se encontra atualmente sob vigilância em cuidados intensivos, acordado e falando com a família", acrescentou Carmat.
No final de setembro, as autoridades de saúde francesas deram luz verde para essa cirurgia, abrindo novas perspectivas a pacientes condenados pela escassez de órgãos disponíveis para transplante.
"Comemoramos este primeiro implante, mas seria prematuro tirar conclusões, já que se trata de um único implante e de um pós-operatório ainda muito breve", comentou o diretor geral da Carmat, Marcello Conviti, citado em um comunicado.
A empresa, fundada pelo cirurgião Alain Carpentier, conhecido mundialmente por ter inventado as válvulas cardíacas Carpentier-Edwards, quer atenuar a falta de órgãos com que sofrem milhares de pessoas com insuficiência cardíaca avançada.
Segundo a empresa, sua prótese, elaborada sobre bases científicas "sólidas", tem "uma funcionalidade e uma duração exemplares".
"Imita totalmente um coração humano normal, com dois ventrículos que movimentam o sangue como faria o músculo cardíaco, com sensores que permitem acelerar o coração, desacelerar, aumentar a cadência, diminuir a cadência. O doente dorme, diminui. Sobe escadas, acelera, por isso não tem nada a vez com uma bomba mecânica", havia explicado em setembro Philippe Pouletty, co-fundador do grupo.
O paciente implantado, cuja identidade não foi divulgada, deveria sofrer de insuficiência cardíaca terminal, com um prognóstico vital comprometido e sem alternativa terapêutica, segundo as condições propostas pelas autoridades sanitárias francesas.
A Carmat assegura que seu coração artificial poderia salvar a cada ano dezenas de milhares de vidas, sem risco de rejeição aos pacientes e garantindo-lhes uma qualidade de vida sem precedentes. Fonte: yahoo notícias

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Estudo revela contaminação por bactérias em quase todo frango vendido nos EUA

Fazenda de frangos orgânicos em Le Houga, França, é vista em 22 de outubro de 2013
Quase todo o frango comprado em grande parte dos Estados Unidos está contaminado por bactérias como a salmonela ou a e.coli, alerta a influente revista de consumidores do país, a Consumer Report, segundo um estudo publicado esta quinta-feira.
"A análise de 300 peitos de frango compradas em lojas de todos os Estados Unidos pôs em evidência a existência de bactérias potencialmente perigosas em quase todo o frango, inclusive os de marcas orgânicas", destacou o estudo.
"Mais da metade das amostras" compradas em julho "continham matérias fecais contaminantes" e "quase a metade continua pelo menos uma bactéria resistente a três ou quatro antibióticos dos receitados com mais frequência", detalhou o artigo.
Ainda segundo a revista, nenhuma rede de distribuição, nem nenhuma marca das dez testadas (Wal-Mart, Tyson, America's Choice, Whole Foods, Traders' Joe...etc) se salva deste fato.
Embora acuse especialmente a Foster Farms, que teve três fábricas no sudeste do país vinculadas à origem de uma epidemia de salmonela especialmente virulenta no verão americano no hemisfério norte, e que não retirou seus produtos.
"Qual é o problema com a carne favorita dos americanos?", questiona a revista, lembrando que no país são consumidos 40 quilos de frango por cabeça em média por ano.
"Quarenta e oito milhões de pessoas adoecem a cada ano devido a alimentos contaminados com salmonela, ampylobacter ou e.coli, entre outras, mas se atribuem mais mortes às aves de criação" do que a qualquer outro alimento, prosseguiu o artigo, apoiando-se na análise de epidemias registradas entre 1998 e 2008 pela organização federal dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças.
A revista chamou atenção para cuidados com a higiene: lavar as mãos imediatamente após ter tocado frango cru e cozinhar o alimento a uma temperatura de 73 graus ou mais.
Nenhum porta-voz do departamento de Estado da Agricultura (USDA) respondeu imediatamente à solicitação de comentários por parte da AFP. Fonte: yahoo notícias

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Após um mês com "mão no tornozelo", chinês é operado com sucesso



Uma cirurgia nada usual terminou de forma satisfatória na China. Um homem que estava com sua mão "implantada" no tornozelo desde o último dia 10 de novembro teve o membro recolocado com sucesso em seu lugar certo.

Leia também:
Chinês diz ter curado dores nas costas com sapatos de 400 kg
Após sofrer um acidente no trabalho, perdeu a mão e foi levado junto com o membro para um hospital da província, na qual os médicos disseram que nada poderiam fazer. O chinês seguiu para outro local, onde demorou mais duas horas até ser atendido. Para que sua mão "não morresse", foi necessário implanta-la no tornozelo antes de realizar a cirurgia principal.

(Foto: Reuters)
Por conta da perda excessiva de sangue neste período, Xiao Wei teve que ficar um mês com o implante na região do calcanhar até que estivesse totalmente recuperado. Já nas condições necessárias, ele teve a mão recolocada no lugar certo e conta com a esperança dos médicos, que acreditam que ele voltará a usá-la normalmente.


Cientistas australianos criam pequeno rim a partir de células-tronco

Sydney (Austrália), 16 dez (EFE).- Uma equipe de cientistas australianos conseguiu criar um rim do tamanho de um feto de cinco semanas a partir de células-tronco, informou nesta segunda-feira a imprensa local.
"É menor que o rim de um adulto. Essencialmente se trata de um pequeno rim em desenvolvimento", explicou a cientista Melissa Little ao canal "ABC".
Os especialistas submergiram as células-tronco em concentrações perfeitamente calibradas de moléculas denominadas fatores de crescimento ou tróficos para guiá-las no crescimento deste órgão em processo que imitava o desenvolvimento normal.
Os cientistas utilizaram um molde para a criação do órgão e destacaram que ainda faltam várias décadas para que possam produzir este tipo de órgãos para transplantes.
"Tivemos que guiar as células através de todos os passos que estas normalmente adotariam durante seu desenvolvimento", disse Melissa ao detalhar o processo de elaboração.
A princípio, os cientistas queriam que as células-tronco produzissem somente um tipo de célula do rim, mas no transcurso das pesquisas notaram que podiam formar dois tipos de células-chave para a formação deste órgão.
Assim, conseguiram que as células colocadas em um molde se organizassem por si mesmas para criar as complexas estruturas existentes no rim humano, acrescentou a "ABC" ao citar este estudo publicado na revista científica "Nature Cell Biology".
"Conseguimos produzir um conjunto de células mais complexas e isto representa um grande avanço em termos do que foi feito até agora", explicou Melissa.
A curto prazo, esta conquista será útil para testes científicos de novos remédios para combater doenças que afetam o rim e mais adiante a melhorar os tratamentos médicos.
"Um em cada três australianos está em risco de desenvolver doenças crônicas nos rins e os tratamentos atualmente disponíveis incluem diálise e transplantes", disse a especialista.
Estes primeiros resultados são promissores porque revelou o fato de que as células-tronco podem ser organizadas no laboratório para produzir tecidos artificiais que podem substituir os danificados. EFE
wat/ma Fonte: yahoo notícias Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

sábado, 14 de dezembro de 2013

OMS alerta para aumento no número de casos de câncer no mundo

Psiquiatras nos Estados Unidos veem com preocupação a queda dos investimentos na maioria dos laboratórios para o desenvolvimento de novos medicamentos para tratar doenças mentais

O número de novos casos de câncer no mundo aumentou 
em 2012 para 14,1 milhões, com 8,2 milhões de mortes,
 cifras que subiram 11% e 8,4%, respectivamente, desde 2008, 
segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS),
publicadas nesta quinta-feira.
Há quatro anos, a OMS tinha calculado em 12,7 milhões os novos 
casos e em 7,6 milhões os óbitos.
Essas cifras foram apresentadas pelo Centro Internacional de Pesquisas
 sobre o Câncer (CIRC, em francês), uma agência especializada da OMS
 com sede em Lyon, leste da França, e dispõe de dados sobre 28 tipos de 
câncer em 184 países.
Os tipos de câncer diagnosticados com mais frequência são os de pulmão 
(1,8 milhão, 13% do total), de mama (1,7 milhão, 11,9% do total) e de
 cólon (1,4 milhão, 9,7% do total).
O câncer de pulmão é o que causa mais mortes 
(1,6 milhão, 19,4% do total),  
seguido do de fígado (800.000, 9,1% do total) e de estômago 
 (700.000, 8,8% do total).
Segundo a OMS, o número de casos de câncer de mama
 aumentou 20% desde 2008 e a mortalidade relacionada a esse 
tipo de câncer cresceu 14%. Além 
disso, o câncer de mama representa 25% dos casos de 
câncer diagnosticados às mulheres.
No total, anualmente são diagnosticados 1,7 milhão de 
casos de câncer nas mulheres.
Em 2012, 6,3 milhões de mulheres viviam com câncer de mama
 diagnosticado nos cinco anos anteriores.
O de mama é a causa mais frequente de morte pela doença entre as 
mulheres (522.000 mortes) e o tipo diagnosticado com mais
 frequência nas mulheres de 140 países dos 184 estudados.
Também é uma das principais causas de morte por câncer nos países
 menos desenvolvidos. A OMS pediu o desenvolvimento de "enfoques
 eficazes e acessíveis para a detecção precoce, 
o diagnóstico e o tratamento" do câncer de mama 
entre as mulheres que vivem nessas regiões, 
afirmou o doutor Christopher Wild, diretor do CIRC.
As projeções feitas com base nesses dados antecipam um aumento 
considerável de 19,3 milhões de novos casos de câncer por ano
 até 2025 devido ao crescimento demográfico e ao envelhecimento
 da população mundial.
Mais da metade de todos os casos de câncer (56,8%) e das mortes por 
câncer (64,9%) em 2012 foram registradas nas regiões menos 
desenvolvidas do mundo, e esses índices vão aumentar até 2025. 
Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

Agente da 'peste negra' nunca desapareceu da face da Terra

A peste, que castiga duramente a ilha de Madagascar, onde matou 39 pessoas, segundo o ministério da Saúde malgache, é uma doença conhecida desde a Antiguidade, provocada por uma bactéria que jamais desapareceu da face da Terra.
O agente da "peste negra" foi descoberto em 1894 pelo francês de origem suíça Alexandre Yersin, do Instituto Pasteur. Por este motivo, seu nome científico é "Yersinia pestis".
A peste provocou três ondas de pandemia (epidemia mundial), responsáveis pela morte de 200 milhões de pessoas. No século XIV (entre 1347 e 1350), a doença matou um terço da população europeia.
Associada a condições de vida insalubres, a peste é uma zoonose (doença animal transmitida ao homem) que costuma se propagar do rato para o ser humano por intermédio da picada da pulga do roedor.
A peste bubônica se manifesta por febre alta e um inchaço dos gânglios linfáticos na região da picada, que supuram e ficam enegrecidos. Ela pode evoluir para uma septicemia (infecção generalizada), que mata em 36 horas ou, quando a bactéria atinge os pulmões, se transformar em peste pulmonar, mortal em três dias na falta de tratamento apropriado.
Forma mais perigosa da doença, a peste pulmonar, muito contagiosa, se transmite por via aérea de pessoa a pessoa, pela inalação de gotículas expelidas pelos doentes ou, em um cenário de bioterrorismo, por aerossóis infectados dispersos por helicóptero ou um sistema de ventilação.
Antibióticos são usados para tratar a infecção.
Em pleno século XXI, a peste ainda causa estragos no mundo, como demonstra o caso mais recente de Madagascar, mas também da África (onde uma epidemia no Congo afetou os funcionários das minas de ouro e diamantes), além de registros na Ásia - especialmente na China e no Afeganistão -, segundo um estudo recente. Fonte: Yahoo Notícias

Cientistas descobrem segundo código genético

Há muito tempo os cientistas acreditavam que o DNA diz às células como produzir proteínas. Mas a descoberta de um segundo código secreto de DNA, nesta quinta-feira, sugere que o corpo na verdade fala dois idiomas diferentes
Há muito tempo os cientistas acreditavam que o DNA diz às células como produzir proteínas. Mas a descoberta de um segundo código secreto de DNA, nesta quinta-feira, sugere que o corpo na verdade fala dois idiomas diferentes.
A descoberta, publicadas na revista Science, pode ter fortes implicações em como especialistas médicos usam os genomas dos pacientes para interpretar e diagnosticar doenças, afirmaram os pesquisadores.
O recém-descoberto código genético, encontrado no interior do ácido desoxirribonucleico, o material hereditário existente em quase todas as células do corpo, foi escrito bem acima do código de DNA que os cientistas já tinham decodificado.
Ao invés de se concentrar nas proteínas, este DNA instrui as células sobre como os genes são controlados.
Sua descoberta significa que o DNA muda, ou que mutações que ocorrem com a idade ou em resposta a vírus podem fazer mais do que os cientistas pensavam anteriormente.
"Por mais de 40 anos, presumimos que as mudanças no DNA que afetam o código genético impactavam unicamente a forma como as proteínas são feitas", disse o principal autor do estudo, John Stamatoyannopoulos, professor associado de ciência do genoma e de medicina da Universidade de Washington.
"Agora nós sabemos que esta suposição básica sobre a leitura do genoma humano está incompleta", afirmou.
"Muitas mudanças no DNA que parecem alterar a sequência das proteínas podem na verdade causar doenças interrompendo programas de controle genético ou inclusive ambos os mecanismos simultaneamente", prosseguiu.
Os cientistas já sabiam que o código genético usa um alfabeto de 64 letras denominado códons.
Mas agora os pesquisadores descobriram que alguns desses códons têm dois significados.
Denominados "duons", estes novos elementos da linguagem de DNA só têm um significado relacionado ao sequenciamento proteico e outro que é relacionado ao controle genético.
As últimas instruções "parecem estabilizar certas características benéficas das proteínas e de como são feitas", destacou o estudo.
A descoberta foi feita como parte de uma colaboração internacional de grupos de pesquisa conhecidos como projeto Enciclopédia do Elementos de DNA ou ENCODE.
Ele é financiado pelo Instituto Nacional de Pesquisas do Genoma Humano com o objetivo de descobrir onde e como as direções de funções biológicas são armazenadas no genoma humano. Fonte:  Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Cientistas encontram evidências mais antigas de vida na Terra

Sydney (Austrália), 13 nov (EFE).- Uma equipe de cientistas internacionais descobriu, no noroeste da Austrália, um complexo ecossistema fossilizado de micróbios com aproximadamente 3,5 bilhões de anos, uma descoberta que supõe uma das evidências mais antigas de vida na Terra, informou nesta quarta-feira a imprensa local.
Estas estruturas sedimentares induzidas por micróbios ou MISS, que foram achadas em uma zona rochosa chamada Dresser Formation, situada em uma remota zona da região de Pilbara, "poderiam ser a evidência mais antiga da vida na Terra", disse o cientista da Universidade da Austrália Ocidental, David Wacey.
Segundo a emissora local "ABC", pesquisas científicas prévias resultaram no descobrimento de microfósseis e de estromatólitos de menor antiguidade do que as estruturas sedimentares encontradas em Pilbara.
Nesse sentido, a descoberta em questão faz com que "as evidências das primeiras formas de vida na Terra sejam situadas milhões de anos atrás" do que era admitido até então, acrescentou Wacey.
"Quando estes micróbios estavam vivos interagiam com os sedimentos nos quais viviam e criavam pequenas comunidades de entreajuda para sobreviver, naquele que devia ser um ambiente muito difícil", explicou o cientista australiano.
A descoberta mencionada até aqui se caracteriza pela inclusão de "fragmentos de micróbios degradados nos quais não é possível apreciar a forma original", já que as células não se diferem claramente, embora ainda conserve algum material original.
As rochas sedimentares onde foram encontrados os restos destes micróbios são provavelmente as "mais antigas e mais bem preservadas da Terra", sublinhou o cientista, que ressaltou que tal descoberta poderia contribuir em várias áreas com a investigação espacial.
Alguns projetos científicos se centram na busca de estruturas de micróbios na superfície de Marte para determinar se, em algum momento, já existiu vida nesse planeta. EFE  fonte: YAHOO NOTPICIAS

domingo, 8 de dezembro de 2013

Hong Kong confirma segundo caso humano de gripe aviária em uma semana

Enfermeira cuida de recém-nascido de mulher grávida de cinco meses quando foi diagnositcada com o vírus da gripe aviária em abril no leste da China
Autoridades de Saúde de Hong Kong confirmaram nesta sexta-feira um novo caso humano da mortal gripe aviária H7N9, o segundo caso a vir à luz em menos de cinco dias.
Um homem de 80 anos foi infectado e está internado em um hospital da cidade do sul da China, afirmou o controlador do Centro de Proteção da Saúde de Hong Kong, Leung Ting-hung, em uma coletiva de imprensa.
"Esta noite, confirmamos o segundo caso humano de gripe aviária A H7N9 e acreditamos que este seja um caso importado", afirmou Leung, acrescentando que o paciente tinha morado na cidade de Shenzhen, na China continental.
O homem, morador de Hong Kong, deu entrada na terça-feira ao hospital Tuen Mun da cidade, devido a condições médicas subjacentes, mas desenvolveu febre na sexta-feira.
Atualmente, encontra-se estável e é tratado em uma ala isolada. Autoridades ainda estão investigando se o paciente entrou em contato com aves de criação no continente.
"Ainda estamos investigando se o paciente se expôs a aves, mas definitivamente não foi em Hong Kong", disse Leung.
Embora este seja o segundo caso de gripe aviária humana H7N9 na antiga colônia britânica em menos de uma semana, autoridades disseram não haver necessidade de preocupação com um surto.
"Não há evidências de que o vírus possa causar transmissão entre humanos, portanto, o risco de um surto generalizado ou comunitário é pequeno", disse Leung.
"Nós esperamos que casos esporádicos de gripe aviária humana H7N9 ocorram de tempos em tempos à medida que as temperaturas caem nesta época do ano", acrescentou.
As autoridades começaram a rastrear os familiares do paciente, tanto em Hong Kong quanto em Shenzhen, colocando pacientes e funcionários da área da saúde que estiveram em contato com o homem no hospital sob "vigilância médica".
Na segunda-feira, a cidade admitiu uma empregada doméstica de 36 anos que estava infectada com o vírus.
"Ela tinha viajado para Shenzhen, comprado uma galinha que matou e comeu", contou o ministro da Saúde de Hong Kong, Ko Wing-man.
Autoridades sanitárias disseram não ter encontrado vínculos entre os dois casos.
Na terça-feira, o governo de Hong Kong anunciou ter posto em quarentena 17 pessoas que tiveram contato próximo com o paciente indonésio.
Hong Kong está especialmente em alerta à disseminação de vírus depois de um surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, na sigla em inglês), que se espalhou pela cidade em 2003, matando 299 pessoas e infectando cerca de 1.800.
No total, 138 casos humanos de H7N9 foram reportados na China continental desde fevereiro com 45 mortes registradas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). fonte: yahoo notícias

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Cérebros de homens e mulheres têm conexões muito diferentes

Os cérebros dos homens e das mulheres estão conectados de forma muito diferente, revelou nesta segunda-feira um estudo feito com escâner, que parece confirmar certos estereótipos sobre atitudes e comportamentos próprios de cada sexo


Os cérebros dos homens e das mulheres estão conectados de forma muito diferente, revelou nesta segunda-feira um estudo feito com escâner, que parece confirmar certos estereótipos sobre atitudes e comportamentos próprios de cada sexo.
"Estes mapas da conectividade cerebral mostram diferenças impactantes, embora também complementares, na arquitetura do cérebro humano, que ajudam a elaborar uma potencial base neuronal que explique porque os homens são brilhantes em algumas tarefas, e as mulheres, em outras", afirmou Ragini Verma, professora de Radiologia da Faculdade de Medicina da Universidade da Pensilvânia (leste) e principal autora desses trabalhos, publicados nas Atas da Academia Americana de Ciências (PNAS, na sigla em inglês).
O estudo, realizado com 949 pessoas saudáveis (521 mulheres e 428 homens) com idades entre 9 e 22 anos, revela no homem uma quantidade maior de conexões na parte dianteira do cérebro, centro de coordenação das ações, e a traseira, onde fica o cerebelo, importante para a intuição. As imagens mostram também uma grande quantidade de conexões dentro de cada um dos hemisférios do cérebro.
Semelhante conectividade sugere que o cérebro masculino está estruturado para facilitar a troca de informações entre o centro da percepção e o da ação, segundo Ragini Verma.
Quanto às mulheres, essas conexões unem o hemisfério direito, onde se encontra a capacidade de análise e tratamento da informação, até o hemisfério esquerdo, centro de intuição, explicou.
A cientista explica que os homens são, em média, mais aptos a aprender e executar uma única tarefa, como andar de bicicleta, esquiar ou navegar, enquanto as mulheres têm uma memória melhor e uma inteligência social maior, que as torna mais aptas a executar multitarefas e encontrar soluções para o grupo.
Cérebros 'realmente complementares'
Estudos feitos no passado já tinham mostrado diferenças entre os cérebros masculino e feminino, afirmaram os autores. Mas, acrescentam, essa conectividade neuronal de regiões no conjunto do cérebro nunca tinha sido vinculada a aptidões cognitivas em um grupo tão grande.
"Também é impactante constatar quanto os cérebros da mulher e do homem são realmente complementares", afirmou Ruben Gur, professor de Psicologia na Faculdade de Medicina da Universidade da Pensilvânia, um dos principais autores destes trabalhos.
"Os mapas detalhados do conectoma (mapa completo das conexões cerebrais) no cérebro não vão só nos ajudar a entender melhor as diferenças na forma como homens e mulheres pensam, mas também compreendermos melhor as causas dos distúrbios neurológicos, frequentemente vinculados ao sexo da pessoa", afirmou.
As próximas pesquisas deverão identificar com mais precisão quais conexões neuronais são próprias de um único sexo e quais compartilham as duas, explicou o psicólogo.
Os autores observaram poucas diferenças de conectividade cerebral entre os sexos em crianças com menos de 13 anos. Em troca, as diferenças eram mais notáveis entre adolescentes de 14 a 17 anos, e jovens adultos com mais de 17 anos.
As observações publicadas neste trabalho correspondem aos resultados de um estudo sobre os comportamentos feito pela Universidade da Pensilvânia, que deixou em evidência as diferenças pronunciadas entre os dois sexos.
A pesquisa revelou, assim, que as mulheres são superiores aos homens quanto à sua capacidade de atenção, memória das palavras e rostos, além das provas de inteligência social, mas os homens as superam em capacidade e velocidade do tratamento da informação. fonte: YAHOO NOTÍCIAS

Cientistas descobrem gene do super-arroz

Foto de 29 de novembro de 2013, divulgada pelo IRRI, mostra o cientista Tsutomu Ishimaru com planta de arroz
Cientistas descobriram um gene do super-arroz, que poderia aumentar dramaticamente a produção de um dos cultivos alimentares mais importantes do mundo, anunciou nesta terça-feira o Instituto Internacional de Pesquisas do Arroz (IRRI).
Testes preliminares mostram que as produções das variedades modernas de arroz grão longo (Indica), o tipo mais cultivado no mundo, podem aumentar entre 13% e 36% quando infundido com o gene chamado SPIKE, reportou o instituto de pesquisas sem fins lucrativos, baseado nas Filipinas.
"Nosso trabalho mostrou que o SPIKE de fato é um dos grandes genes responsáveis pelo aumento da produção que os agricultores passaram tantos anos procurando", afirmou em um comunicado a diretora do laboratório de transformação genética do IRRI, Inez Slamet-Loedin.
Os testes com as novas variedades de arroz infundidas com o gene estão em andamento em vários países em desenvolvimento da Ásia, disse o rizicultor Tsutomu Ishimaru, diretor do programa de plantio SPIKE, conduzido pelo IRRI.
"Nós acreditamos que elas vão contribuir para a segurança alimentar nestas áreas assim que as novas variedades forem disseminadas", afirmou Ishimaru.
Aumentar a produção significa cultivar mais arroz na mesma quantidade de terra, usando os mesmos recursos.
Mas não há uma escala de tempo definitiva para quando o arroz contendo o gene SPIKE será distribuída para fazendeiros, segundo a porta-voz do IRRI, Gladys Ebron.
O gene SPIKE foi descoberto pelo agricultor japonês Nobuya Kobayashi, depois de uma longa pesquisa iniciada em 1989 com a variedade de arroz tropical "Japonica", plantada na Indonésia, disse Ebron à AFP. As descobertas do estudo foram publicadas na segunda-feira.
O arroz Japonica cresce sobretudo no leste da Ásia e responde por 10% da produção global de arroz. Fonte: Yahoo notícias

domingo, 1 de dezembro de 2013

Brasil terá teste de aids vendido em farmácia

Organizações não governamentais já começam a ser treinadas para o uso adequado do kit. Na primeira etapa, o exame será oferecido para populações consideradas vulneráveis para a doença, como profissionais do sexo, gays, usuários de drogas e travestis. Depois de abril, ele deverá ser vendido em farmácias. “Esse é o futuro”, disse ao jornal O Estado de S. Paulo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. “O teste é uma ferramenta valiosa para ampliar o diagnóstico da doença”, completou.
Nos últimos anos, várias campanhas para incentivar a testagem foram realizadas. Exames rápidos também passaram a ser oferecidos em serviços públicos de saúde. Os números obtidos até agora, no entanto, são considerados tímidos.
O governo estima que 150 mil pessoas tenham HIV no Brasil e não saibam. O problema é considerado grave porque reduz as chances de o tratamento ser iniciado na fase inicial da doença. A terapia precoce, além de garantir a qualidade de vida para o soropositivo, é considerada por especialistas instrumento importante para prevenir novas infecções pelo vírus.
Quando o portador do HIV está sob tratamento, a quantidade de vírus circulante em seu organismo cai, reduzindo o risco de infecção do parceiro em relações sexuais desprotegidas. “Além disso, quando a pessoa sabe da sua condição sorológica, ela pode reforçar as medidas de prevenção”, disse Barbosa.
Outra tentativa. Trata-se da segunda geração do teste para HIV feito com saliva desenvolvido pela Fiocruz. “Na primeira versão, o valor preditivo apresentava falhas”, disse o secretário. O exame atual é considerado seguro e confiável.
Hoje, 20 organizações não governamentais estão em treinamento para usar o teste. Outras 20 deverão ser recrutadas. A expectativa é de que até o início do ano uma portaria com as regras para padronizar o teste seja publicada. Para a venda em farmácias, segundo Barbosa, será preciso um registro, emitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Font: yahoo notícias

Insetos que se alimentam de raízes ameaçam processo de sequestro de carbono

Sydney (Austrália), 29 nov (EFE).- Os insetos que se alimentam das raízes das árvores afetam à capacidade das florestas de atuarem como filtros naturais de carbono para resistir aos efeitos das mudanças climáticas, informou nesta sexta-feira a imprensa local.
Alguns estudos preveem que a elevação dos níveis atmosféricos de CO2 provocará uma espécie de "efeito de fertilização" através do aumento no ritmo da fotossíntese e da biomassa vegetal do planeta.
Mas Scott Johnson, especialista em ecologia da Universidade de Western Sydney, e seu colega Markus Riegler, consideram que tais projeções se esqueceram do impacto que poderia ser causado pelos insetos que se alimentam de raízes de árvores.
Para os cientistas, esses insetos têm capacidade para limitar o crescimento da biomassa provocado pelo aumento de CO2, o alimento das plantas no processo de fotossíntese que, em interação com a água, libera oxigênio na atmosfera.
Para efeitos do estudo, Johnson e Riegler submeteram um grupo de árvores jovens de eucalipto (Eucalyptus globulus) a diversos níveis de concentração de CO2 e à presença dos insetos que se alimentam de raízes em uma estufa, conforme foi divulgado pela emissora local "ABC".
Os níveis de CO2 fixados foram de 400 partes por milhão, que é o atual, e de 600 partes por milhão, concentração prevista para o planeta daqui a três ou quatro décadas.
Além disso, os especialistas utilizaram um tipo de besouro rinoceronte (Xylotrupes Gideon australicus), cujas larvas vivem na terra e se alimentam de raízes.
Nos experimentos, as árvores cresceram com maior rapidez em ambientes com maior concentração de CO2, como se esperava, mas isso ocorre somente na ausência dos besouros.
No caso em que não havia insetos, a biomassa de brotos e raízes cresceu 46% e 35%, respectivamente, segundo a "ABC".
Mas quando os cientistas acrescentaram os besouros nesse mesmo ambiente de alta concentração de dióxido de carbono, "as plantas basicamente pararam de crescer" por sua incapacidade de "tirar proveito dos altos níveis de CO2", explicou Johnson.
Os pesquisadores também descobriram que quando os besouros rinoceronte estavam sobre as folhas, as árvores tinham 9% menos água que os outros eucaliptos livres desses insetos.
"Se as plantas não vão crescer como era esperado ou não vão se desenvolver bem, então será reduzido o sequestro de carbono", comentou o cientista australiano. EFE fonte: yahoo Notícias