domingo, 11 de novembro de 2012

1 em cada 5 homens fazem uso inadequado de estimulante sexual


Levantamento inédito divulgado nesta quinta-feira pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que jovens de 20 a 35 anos utilizam medicamentos para disfunção erétil de maneira irregular, devido ao desejo de melhorar o desempenho sexual. Isso porque fazem uso do remédio sem consultar um especialista.

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A pesquisa foi feita com base nos atendimentos do Centro de Referência em Saúde do Homem, na zona sul da capital paulista. A unidade atende mais de 300 homens por mês com problemas sexuais e cerca de 20% deste total afirma já ter feito o uso de estimulantes sexuais, pelo menos uma vez, sem prescrição médica.

Na hora da consulta, as explicações são sempre as mesmas: curiosidade, vontade de aprimorar a “performance” sexual e, claro, o receio de falhar na “hora H”. No entanto, o médico chefe do serviço de urologia do hospital, Joaquim Claro, explica que os comprimidos não apresentam resultados para grande parte dos homens. “A medicação não é instantânea e muito menos mágica como acreditam os pacientes. Se o indivíduo já é saudável, o pênis dele não vai ficar ainda mais rígido após o consumo. Portanto, não vai haver mudança no desempenho”.

Segundo o médico, os estimulantes sexuais podem causar dores de cabeça e musculares, diarreia, alergias, visão dupla e, em casos mais severos, até cegueira. Os pacientes cardiopatas também não podem ingerir este tipo de medicamento, considerado um vasodilatador, principalmente sem supervisão médica. Somente o especialista pode diagnosticar a necessidade de uso e, ainda, o melhor método, conforme critérios como idade, histórico familiar e condição financeira.

“Os efeitos colaterais são perigosos, mas há ainda o risco da dependência psicológica. O homem passa a supervalorizar a droga e liga o seu próprio desempenho sexual ao uso do remédio. Esta atitude gera um grau elevado de ansiedade e o paciente fica com medo de não ter mais relações satisfatórias se não contar com a ajuda medicamentosa”, destaca Claro. 

A prática de atividade física é uma maneira saudável e eficaz de melhorar a atuação na hora do sexo, segundo os médicos. Os exercícios contribuem com o condicionamento físico, melhoram a circulação sanguínea e aumentam resistência trabalhando as regiões do peito, ombros, braços e pernas, além de elevar a autoestima.

Conheça outras atitudes importantes para manter  uma vida sexual ativa e segura, segundo sugestões de especialistas do “Hospital do Homem”:

- Proteja o seu corpo
Use camisinha nas relações sexuais e evite o contato com as doenças sexualmente transmissíveis. Não deixe de visitar o médico pelo menos uma vez ao ano para realização de check-up e dos exames preventivos.
 
- Converse sobre sexo

Tenha um bom diálogo com o seu parceiro. A confiança é importante para que o sexo satisfaça plenamente o casal.

- Prepare o ambiente
A pressão psicológica e os problemas do dia a dia podem atrapalhar o desempenho. É importante escolher o local e o momento ideal propício para a relação. 

- Esqueça as lendas
Segundo estudos, o tempo médio de uma relação é de 15 a 20 minutos. Saber disso é um dos primeiros passos para que o casal consiga diminuir as suas próprias expectativas. 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Vitaminas não reduzem risco de problemas cardíacos em homens


Homem abastece prateleiras com vitaminas e suplementos, em San Francisco
Ao contrário da crença popular, a ingestão diária de suplementos vitamínicos não reduz o risco de doenças cardiovasculares em homens de meia idade, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira nos Estados Unidos.
A pesquisa foi publicada na versão avançada do Journal of the American Medical Association de 7 de novembro e considerou uma mostra de 14.641 pessoas, que tinham uma média de idade de 64 anos no começo do estudo em 1998, que se seguiu durante 11 anos.
A metade dos participantes, escolhida ao acaso, tomou multivitamínicos (A,B,C,D e E) e a outra metade, placebo, explicaram os autores, para quem este é o estudo mais extenso realizado até agora sobre a eficácia dos suplementos vitamínicos para prevenir as enfermidades crônicas.
No período de duração do estudo, 2.757 pessoas (ou 18,8%) morreram em decorrência de doenças cardiovasculares, como um ataque do coração ou um derrame cerebral. Entre elas, 1.345 tinham tomado vitaminas e 1.412 haviam usado o placebo.
Os pesquisadores da Universidade de Harvard concluíram que a ingestão de multivitamínicos não significou nenhuma diferença na hora de evitar enfermidades ou derrames cerebrais.
O baixo número de mortes entre os que tomavam vitaminas não foi estatisticamente significativo.
Em um editorial que acompanha o estudo, Eva Lonn, da McMaster University e Hospital Geral Hamilton em Ontário (Canadá) escreveu que "dados sólidos de diferentes estudos confirmam que (as doenças cardiovasculares) não podem ser evitadas ou tratadas com vitaminas".
"No entanto, muitas pessoas com fatores de risco de doenças do coração ou que haviam sofrido episódios cardiovasculares anteriores levavam vidas sedentárias, ingeriam comida processada ou fast food, continuavam fumando e deixaram de utilizar os remédios prescritos, mas utilizaram regularmente vitaminas ou outros suplementos dietéticos, com a esperança de que isso prevenisse futuros infartos do miocárdio", escreveu.
"O descuido com a prevenção efetiva de doenças cardiovasculares é o maior prejuízo de utilizar vitaminas e outros suplementos não testados", acrescentou Lonn. Fonte: yahoo Notícias

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Pela primeira vez no Brasil, cientistas reproduzem suínos in vitro


Fêmea deu à luz seis leitões na última segunda-feira na cidade de Lages (SC). (Foto: Divulgação)
Uma equipe de pesquisadores da Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina) conseguiu reproduzir suínos através do método de fertilização in vitro.  Ao todo, seis leitões nasceram na última segunda-feira (29) na cidade de Lages, confirmando a primeira experiência bem sucedida do gênero na história do país. 

A experiência vinha sendo realizada desde 2010, entretanto, sem sucesso. O objetivo era tentar clonar a raça cabocla Caruncho, ameaçada de extinção, devido ao fato de que os animais possuem muita gordura no corpo, perdendo assim espaço no mercado.

Apesar da gordura, esta espécie não tem problemas de colesterol, chamando a atenção dos cientistas. Caso o gene que torna o suíno imune às complicações causadas pelo excesso de gordura seja descoberto, ele poderia ajudar a medicina no tratamento de doenças humanas.

A equipe implantou 15 embriões produzidos in vitro e outros 15 obtidos através de clonagem em três porcas. A primeira perdeu todos os embriões, a segunda os manteve, mas dias depois também os perdeu, enquanto que a terceira deu à luz seis dos 15 leitões in vitro. Nenhum exemplar da clonagem vingou.

De acordo com os cientistas, o processo de clonagem é muito traumático, estressando o animal e dificultando o reconhecimento dos embriões no útero da fêmea. Já a forma in vitro não conta com os choques elétricos necessários para reviver os embriões, como no caso da clonagem. Logo, as chances de sucesso com este método é maior. A equipe retomará as tentativas de clonagem da espécie Caruncho ainda este ano. Fonte: Yahoo Notícias

sábado, 3 de novembro de 2012

Elefante aprende a falar?


Koshik e seu tratador, no Zoológico Everland
  1. Um elefante do zoológico da cidade sul-coreana de Yongin aprendeu a imitar a linguagem humana e reproduz várias palavras, informaram nesta sexta-feira especialistas que pesquisaram o caso.
  2. Koshik, um elefante asiático de 22 anos do Zoológico Everland, de Yongin, recebe os visitantes com "choah" (bem) ou "annyong" (olá), além de pronunciar "anja" (sentado) e "aniya" (não), segundo pesquisadores sul-coreanos e europeus que estudaram o animal.
  3. Os elefantes são incapazes de usar os lábios para emitir sons, uma vez que seu lábio superior é unido ao nariz para formar a tromba. Mas Koshik forma palavras enrolando a tromba e inserindo-a em sua boca. Em seguida, coloca a ponta da tromba na língua ou no céu da boca, para criar diferentes sons.
  4. Os pesquisadores não sabem como o elefante desenvolveu a habilidade de repetir palavras que, provavelmente, ouviu de seu tratador, Kim Jong-Gap, nos últimos 19 anos.
  5. "Os únicos vínculos sociais de Koshik são com seu tratador. Acreditamos
  6. que ele tenha aprendido e repita as palavras para criar uma relação de confiança com Kim", explicou Oh Suk-Hun, veterinário de Everland, que estudou o comportamento do animal com cientistas das universidades de Viena (Áustria) e Jena (Alemania).
  7. Koshik nasceu em 1990, em um zoológico perto de Seul. Chegou a Everland com 3 anos. "Koshik é como meu bebê, porque cuido dele desde que chegou aqui", disse Kim. "Dormi perto de Koshik durante um mês quando comecei a cuidar dele, e acredito que seja por isso que nos sentimos tão próximos, a ponto de ele ter começado a imitar minha voz." Fonte: yahoo notícias