domingo, 31 de março de 2013

Cientistas britânicos produzem vacina sintética contra febre aftosa

 Os pesquisadores acreditam agora que podem produzir uma nova vacina graças à análise das partículas atômicas do vírus

Os pesquisadores acreditam agora que podem produzir uma nova vacina graças à análise …
Uma nova vacina sintética contra a febre aftosa, apresentada como mais segura e mais resistente do que as já existentes, foi desenvolvida por cientistas britânicos, segundo um artigo publicado nesta quarta-feira na revista especializada PLO Pathogens.
Atualmente, os animais vacinados recebem uma dose baixa do vírus altamente contagioso para estimular seu sistema de defesa imunológica, para que produza anticorpos.
Os pesquisadores acreditam agora que podem produzir uma nova vacina, totalmente sintética, graças à análise das partículas atômicas do vírus, realizada no acelerador de partículas britânico instalado perto de Oxford (oeste de Londres).
Graças a esses dados, cientistas das universidades de Oxford e Reading, assim como do Instituto Pirbright, puderam reconstituir a estrutura externa do vírus, que lança a produção de anticorpos, explicou a publicação.
Os pesquisadores também conseguiram criar uma vacina mais resistente. Testes preliminares demonstraram que ela se manteve estável por ao menos duas horas a temperaturas de até 56 graus.
"O que desenvolvemos se aproxima do ideal das vacinas contra a febre aftosa", disse Dave Stuart, professor de Biologia Estrutural da Universidade de Oxford. Fonte: yahoo notícias

sábado, 30 de março de 2013

Estado de Minas Gerais vive epidemia de dengue

O Estado de Minas Gerais vive uma epidemia de dengue, doença que já causou 31 mortes e atingiu 37.821 pessoas apenas nos três primeiros meses de 2013. E a situação deve se agravar nos próximos dias, já que parte das 148.351 notificações de suspeita da doença recebidas este ano pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) ainda está sob investigação.

Os números de casos confirmados e mortes causadas pela dengue em Minas Gerais já superam os registrados em 2011 e 2012. O problema, segundo a SES, é agravado pela incidência do tipo 4 do vírus, que não circulava naquele Estado há mais de 20 anos, o que faz com que pessoas mais jovens não tenham imunidade contra a doença.

Para poder receber pacientes com suspeita de dengue, a prefeitura de Belo Horizonte determinou que os 14 postos de saúde da capital funcionem durante todo o feriado da Semana Santa. Em balanço divulgado na quarta-feira (27) a Secretaria Municipal de Saúde informou que a cidade já tem 5.760 casos confirmados da doença, sendo que duas pessoas morreram.

A secretaria informou também que foi descartada a suspeita de que uma grávida de 26 anos tivesse sido vítima de dengue hemorrágica. A mulher, que estava grávida de oito meses, morreu na terça-feira (26) e a suspeita é de que ela tivesse sido mais uma vítima da dengue, mas, de acordo com a secretaria, investigação epidemiológica confirmou que ela era portadora de corioaminionite e foi vítima de um choque séptico. O feto também não resistiu.
Siga o Yahoo! Notícias no Twitter e no Facebook

Cientistas exploram fundo do mar sul-africano em busca do celacanto

 

 
 
Membros do Museu Nacional do Quênia mostram celacanto capturado por pescadores na costa do país em abril de 2001
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma equipe de mergulhadores e cientistas franceses e sul-africanos vai lançar, nas próximas semanas, uma expedição na África do Sul em busca do mítico celacanto, peixe mítico das grandes profundezas considerado desaparecido há muito tempo.
A expedição Gombessa, como o celacanto é chamado localmente, está prevista para se estender de 5 de abril a 15 de maio, informou nesta sexta-feira o Museu Nacional de História Natural (MNHN) de Paris em um comunicado.
Ela reunirá em torno do mergulhador e naturalista francês Laurent Ballesta uma equipe de mergulhadores especialmente treinados para alcançar grandes profundidades, cientistas do Instituto Sul-africano para a Biodiversidade Aquática (SAIAB) e seis cientistas do MNHN e do Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês (CNRS).
"Gigante pacífico de 2 metros de comprimento", o celacanto foi reencontrado em 1938, na costa leste da África do Sul. Nós acreditamos que tivesse desaparecido há 70 milhões de anos. "É considerado a grande descoberta zoológica do século XX", ressaltou o museu.
O celacanto "traz em si os traços da mudança dos peixes para os primeiros vertebrados terrestres de quatro patas": esboços de membros em quatro de suas nadadeiras e uma bolsa de ar que seria o vestígio de um pulmão primitivo. Ele é, segundo o museu, "a testemunha viva e inesperada da saída das águas há 370 milhões de anos".
Entretanto, não conhecemos quase nada do modo de vida deste animal raríssimo que vivia a mais de 100 metros de profundidade, e do qual muito poucas observações diretas puderam ser feitas até hoje.
Para chegar até esta "lenda viva", Laurent Ballesta e sua equipe de mergulhadores deverão, diariamente, retornar às grutas de Jesser Canyon, na baía de Sodwana (Oceano Índico), a 120 metros de profundidade. Assim que tiverem feito contato com o animal, eles colocarão em andamento os protocolos científicos concebidos pela equipe de cientistas do MNHN e do CNRS, chefiada pelo paleontólogo Gael Clément, e os biólogos sul-africanos Kerry Sink e Angus Paterson, acrescentou o Museu. Acompanhar a expedição é possível no site www.coelacanthe-projet-gombessa.com. fonte: yahoo notícias

segunda-feira, 25 de março de 2013

Tratamento de esgoto ainda enfrenta rejeição da população e incapacidade técnica de prefeituras

No caminho para a universalização dos serviços de saneamento básico, o Brasil ainda está longe do ideal, especialmente no tratamento de esgoto, que enfrenta problemas como a rejeição da população e a incapacidade técnica das prefeituras, além do déficit gerado por anos de investimentos tímidos ou inexistentes desde o encerramento do Plano Nacional de Saneamento (Planasa) na década de 1980. A análise é do coordenador geral de engenharia e arquitetura da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Ricardo Arantes.

"A distribuição do esgotamento sanitário no Brasil é bastante irregular. São Paulo tem os maiores índices em coleta e tratamento, mas, na grande maioria dos estados, a coleta está em 40% dos municípios, e dos 40% coletados, 50% são lançados in natura no meio ambiente", disse Arantes.

Segundo ele, a falta de investimento nas décadas de 80 e 90, com o fim do Planasa, afetou principalmente os serviços de esgotamento sanitário, mais caros e aparentemente menos urgentes. Além de o hiato ter interrompido projetos em andamento, ele teria também causado a inoperância de alguns que já tinham sido executados.

Apesar de ser um serviço básico para a população, o esgotamento sanitário enfrenta ainda a resistência das comunidades, principalmente em localidades menores do país. Como o tratamento dos rejeitos gera um custo, que é repassado por meio de novas tarifas, a população nem sempre apoia a chegada do serviço, e os políticos têm pouco interesse em arriscar sua popularidade por esse motivo. "Isso é um dos pontos que faz o investimento ficar baixo. O custo de implantação do esgotamento é bem mais elevado que o sistema de abastecimento de água".

Outra questão que dificulta o avanço do tratamento de esgoto no país é a falta de qualificação de profissionais e gestores de cidades pequenas, que, em alguns casos, não conseguem elaborar projetos que sejam aceitos para o repasse de recursos das esferas superiores: "No PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], vimos que muitos projetos tinham uma qualidade muito baixa, e, por isso, no PAC 2, pedimos verba para a elaboração de projetos."

Para tentar contornar o problema, a Funasa já elaborou mais de mil projetos para prefeituras do país, e já tem contratos para fazer mais 2,6 mil. "Dessa forma podemos aumentar a qualidade e até a agilidade dos projetos."

Além de manter limpos e livres de contaminação os ambientes dos municípios, o tratamento de esgoto também contribui para a preservação de aquíferos e lençóis freáticos, que podem ser contaminados até mesmo por fossas sépticas mal operadas. Mesmo assim, Ricardo Arantes pondera que, no Brasil, só está implementado o tratamento secundário de esgoto, que elimina a matéria orgânica, mas deixa passar os micro-organismos, que também podem gerar contaminação subterrânea. Fonte: Yahoo Notícias

domingo, 24 de março de 2013

Cada R$ 1 investido em saneamento economiza R$ 4 em saúde, estimam especialistas


 

 

Cada R$ 1 investido por governos em saneamento básico economiza R$ 4 em custos no sistema de saúde, estimaram especialistas presentes no 4º Seminário Internacional de Engenharia de Saúde Pública, realizado nesta semana pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Leia também:
 

"A partir do momento em que o cidadão tem um sistema de distribuição de água em quantidade e qualidade certas, as doenças de veiculação hídrica, como diarreia e esquistossomose, por exemplo, vão diminuir. Se diminuem as doenças, a quantidade de vezes que uma mãe vai levar o filho com desinteria ao médico vai diminuir", disse o diretor do Departamento de Engenharia da fundação, Ruy Gomide.

Em todo o mundo, 1,9 milhão de mortes infantis são causadas por diarreias todos os anos, segundo dados apresentados por Léo Heller, professor da Universidade Federal de Minas Gerais. Do total de doenças registradas na população, 4,2% se devem à falta do saneamento básico.
 
Para Ana Emília Treasure, especialista da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) é preciso ir ainda mais longe nas pesquisas de saúde sobre o impacto do saneamento básico, pois a falta de água potável ou a presença de contaminações poderia estar ligada também a doenças crônicas. "Temos de conferir a contaminação da produção de alimentos, por exemplo. Esses alimentos contaminados nas plantações podem estar se tornando um fator de risco para enfermidades crônicas, e essa água pode estar causando câncer ou prejudicando o crescimento das crianças."
 
Especialistas em saneamento e o presidente da Funasa, Gilson Queiroz, defenderam que os gastos com o setor voltem a ser contabilizados no piso da saúde, valor mínimo definido por lei que cada município, estado e a União deve empregar na saúde.
 
"Uma das melhores ações preventivas de saúde é um ambiente saudável, com o esgotamento sanitário e a coleta de resíduos. Isso traz economia para os serviços de atendimento médico, reduz a fila dos serviços de saúde e reduz os casos de doenças infecciosas e parasitárias. Com a desvinculação, perde-se recursos de repasse obrigatório, que poderiam ser empregados nas ações preventivas", defendeu Gilson.
 
Após intenso debate na comissão mista que tratou do Orçamento no Congresso, os gastos com saneamento deixaram de ser computados no piso da saúde, definido pela Emenda 29, que determina percentuais mínimos de investimento em saúde pela União, pelos estados e municípios. A União precisa aplicar valor correspondente previsto no Orçamento do ano anterior, corrigido pela variação do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Os estados devem aplicar 12% do que arrecadam anualmente em impostos e os municípios 15% de sua receita. fonte: yahoo notícias

quinta-feira, 21 de março de 2013

Megavulcões antigos acabaram com a metade das espécies do mundo

Vista do vulcão Tungurahua, no Equador, 20 de dezembro, 2012

 
Novas técnicas de datação de rochas confirmaram que uma cadeia de gigantescas erupções vulcânicas ocorridas há 200 milhões de anos provocaram a extinção repentina da metade das espécies que habitaram a Terra na época, revelou um estudo divulgado esta quinta-feira.
O resultado da investigação oferece a data mais precisa até agora do momento em que isto ocorreu - há 201.564.000 anos - no evento conhecido como Extinção Triásica Final ou quarta extinção maciça, quando a erupção de uma cadeia de vulcões revolucionou o clima, emitindo grandes quantidades de dióxido de carbono para a atmosfera, segundo pesquisa publicada na revista científica Science.
As erupções "tiveram que ser um grande evento", diz o co-autor do estudo, Dennis Kent, especialista em paleomagnetismo do Observatório da Terra Lamont-Doherty na Universidade de Columbia, em Nova York.
Este evento poderia ser um paralelo histórico de mudança climática causada pela atividade humana que ocorre em nossos dias, ao demonstrar que o aumento dramático do dióxido de carbono pode superar a capacidade das espécies vulneráveis para se adaptar, afirmaram os cientistas.
As estimativas precedentes deixavam uma margem de um a três milhões de anos entre o momento das erupções vulcânicas e a grande extinção ocorrida no fim do Triásico. Esta nova datação o situa em 20.000 anos no máximo, um piscar de olhos em termos geológicos.
As erupções fizeram que uma Terra já bastante quente ficasse sufocante, o que acabou com plantas e animais e deu passagem à era dos dinossauros - antes de que, eles também, fossem eliminados da Terra há 65 milhões de anos, possivelmente devido a outro evento vulcânico, combinado com um meteorito devastador.
Os vulcões arrasaram a Terra em uma época em que a maioria da massa terrestre formava um único grande continente, lançando 10,4 milhões de km3 de lava que, com o tempo, separou o terreno e criou o Oceano Atlântico.
Para este estudo, os cientistas analisaram amostras de rochas de Nova Escócia, Marrocos e o exterior da cidade de Nova York, todas delas procedentes da que alguma vez foi uma massa de terra unida como Província Magmática do Atlântico Central.
Uma análise da decomposição de isótopos de urânio no basalto, tipo de rocha deixada pelas erupções, proporcionou aos cientistas datas mais precisas.
A erupção no Marrocos foi a mais antiga, seguida da de Nova Escócia, 3.000 anos depois, e da de Nova Jersey 13.000 anos mais tarde.
Os sedimentos que se encontram mais abaixo daquela época mostram fósseis da Era Triásica. No entanto, acima, desaparecem, diz o estudo.
Algumas criaturas que se extinguiram foram os peixes enguia, denominados conodontes, os primeiros crocodilos e as lagartixas de árvore.
"De alguma forma, o final da Extinção do Triásico é análogo a hoje em dia", afirmou o principal autor do estudo, Terrence Blackburn, que fez a pesquisa quando trabalhava para o Massachusetts Institute of Tecnology, mas agora se encontra na Carnegie Institution. Fonte: yahoo Notícias

terça-feira, 19 de março de 2013

Carros 'verdes' podem reduzir poluição em 80% até 2050: estudo

(2010) Veículo elétrico em exposição no Salão do Automóvel de Los Angeles

 
Os carros ecológicos que usam combustíveis alternativos contribuiriam para reduzir as emissões de gases do efeito estufa com deslocamentos diários nos Estados Unidos em 80% até 2050, segundo um estudo científico divulgado esta segunda-feira.
Isto diminuiria em mais de 10% a contaminação total que os Estados Unidos provocam na atmosfera, os carros particulares e os pequenos caminhões são responsáveis por 17% das emissões nacionais de gases de efeito estufa, destacou o estudo.
Embora estes veículos "verdes" custam milhares de dólares a mais do que os convencionais, um fato que poderia desestimular muitos consumidores, os benefícios de longo prazo são maiores que os custos iniciais, destacou o relatório da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (NAS, na sigla em inglês).
O estudo prevê futuros automóveis e pequenos caminhões capazes de circular 42,5 quilômetros com um litro de combustível.
Veículos com tecnologias mais eficientes - mais leves, com design mais aerodinâmico - poderiam se combinar com fontes de energia alternativas, como biocombustíveis, eletricidade ou hidrogênio, reduzindo o uso do petróleo em 80% até 2050, ressaltou o informe.
Não há uma única solução prevista, mas entre os combustíveis incluídos estão o etanol e o biodiesel, que já são produzidos em quantidades comerciais. O gás natural foi descartado pois suas emissões de gases de efeito estufa são altas demais.
O estudo também destacou "um potencial muito maior" nos combustíveis produzidos a partir de resíduos de madeira, palha de trigo e milho, conhecidos como combustíveis de biomassa lignocelulósica.
"Este combustível é projetado para ser um substituto direto da gasolina e poderia levar a grandes reduções no uso do petróleo e nas emissões de gases de efeito estufa", afirmou.
O estudo examinou os veículos elétricos híbridos, os veículos elétricos "de tomada" e os veículos elétricos a bateria que já estão no mercado, como o Toyota Prius e o Chevrolet Volt, assim como os veículos elétricos a pilha de hidrogênio, como o Mercedes F-Cell, cujo lançamento ao mercado está previsto para 2014.
Segundo a pesquisa da NAS, durante pelo menos uma década os preços dos veículos permanecerão altos, embora o combustível para fazê-los funcionar seja mais barato e mais ecológico.
Ainda assim, o estudo disse que os benefícios para a sociedade em termos de economia de energia, melhores veículos, redução de consumo de petróleo e baixa das emissões de gases de efeito estufa seriam "muito maiores do que os custos projetados".
As metas estabelecidas serão "difíceis mas não impossíveis de cumprir", desde quando se orientem por fortes políticas nacionais, disse que o estudo patrocinado pelo Departamento de Eficiência e Energias Renováveis do Departamento de Energia dos Estados Unidos. Fonte: yahoo notícias

Relógio biológico faz galo cantar ao amanhecer, revela estudo

Galo canta em Manila, capital das Filipinas
  • Galo canta em Manila, capital das Filipinas
Cientistas japoneses determinaram em um estudo que os galos cantam ao amanhecer porque seu relógio biológico reconhece as horas, embora não tenham descartado que a luz natural também seja uma influência.
O estudo, realizado por Tsuyoshi Shimmura e Takashi Yoshimura, da Universidade de Nagoia, publicado esta segunda-feira na revista americana Current Biology, assegura que o canto do galo ao amanhecer "é controlado pelo ritmo circadiano", ou seja, o relógio biológico.
Os cientistas colocaram vários galos sob uma luz artificial permanente, mas sempre cantavam pouco antes do amanhecer, o que significa que atuam influenciados por seu relógio biológico.
O estudo concluiu que outros fatores, como o aparecimento da luz quando o sol nasce ou o canto de outras aves, também influem, embora em menor medida. Fonte: Yahoo Nptícias

segunda-feira, 18 de março de 2013

Cresce oposição de pais à vacina contra HPV

Entre as razões citadas pelos pais estão a pouca idade das filhas ou que não são sexualmente ativas

 
O número de pais contrários às recomendações médicas de vacinar as filhas adolescentes contra o vírus do papiloma humano (HPV), a principal causa de câncer do colo do útero, está em alta, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira.
Entre as razões citadas pelos pais estão a pouca idade das filhas ou que não são sexualmente ativas, a preocupação com a segurança e com os efeitos colaterais, além da falta de conhecimento sobre a vacina, destaca o estudo publicado na revista americana Pediatrics.
Em 2008, 40% dos pais entrevistados afirmaram que não desejavam vacinar as filhas contra o HPV. Em 2010, o percentual subiu a 44%.
"Este é o caminho contrário que a taxa deveria ter", disse Robert Jacobson, pediatra do Centro Infantil de Mayo Clinic, em Phoenix (Arizona).
As pesquisas demonstram que a vacina contra o HPV é segura e eficaz.
"O HPV causa 100% de câncer do colo do útero e 50% dos americanos foram infectados pelo menos uma vez com o HPV. É uma infecção silenciosa. Não é possível saber quando se está exposto ou quando você tem", completou.
Apesar das dúvidas dos pais, o número de jovens vacinadas está em alta: 16% das adolescentes em 2008 e 33% em 2010.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos recomenda que meninos e meninas com idades entre 11 e 12 anos sejam vacinados contra o HPV, assim como as mulheres de até 26 anos e homens de até 21 anos, caso não tenham sido vacinados anteriormente.
O organismo também recomenda a vacina contra o HPV para homens que mantêm relações sexuais com homens. Fonte: Yahoo Notícias

domingo, 17 de março de 2013

Atividade microbiana encontrada na inóspita Fossa das Marianas

Ilustração de micróbios coloridos

 

Níveis consideravelmente elevados de atividade microbiana foram detectados na Fossa das Marianas, situada no Oceano Pacífico e considerada o local da crosta terrestre mais profundo conhecido até agora, informaram cientistas este domingo em artigo publicado na revista Nature Geoscience.
A Fossa das Marianas, uma espécie de longa cicatriz de 2.550 km de comprimento no oceano Pacífico, atinge os 11 km de profundidade no Abismo de Challenger, onde caberia com folga o monte Everest (8.850 m).
Devido à sua extrema profundidade, a fossa está envolta em uma escuridão perpétua com temperaturas glaciais.
Muitos cientistas consideram que quanto mais profundo é o oceano, menos alimento disponível existe, pois este tem que fazer o caminho da superfície, rica em oxigênio, até as profundezas.
No entanto, uma equipe de pesquisadores chefiada por Ronnie Glud (Universidade da Dinamarca do Sul, Odense) se surpreendeu ao descobrir que a Fossa das Marianas é rica em matéria orgânica.
Os cientistas comprovaram que o nível de demanda biológica de oxigênio era duas vezes maior do que em um lugar próximo e mais 'raso', situado a 6.000 metros de profundidade.
A análise dos sedimentos extraídos nos dois locais mostra também concentrações mais elevadas de células microbianas no Abismo de Challenger.
Os pesquisadores utilizaram um robô submarino concebido especialmente para isso, com sensores ultrafinos para sondar o consumo de oxigênio do fundo do mar. A equipe também produziu vídeos do fundo da fossa.
"Encontramos um mundo dominado pelos micróbios adaptados para funcionar de forma eficaz em condições extremamente inóspitas para organismos mais desenvolvidos", declarou Ronnie Glud.
"Nossa conclusão é que o importante depósito de matéria orgânica no Abismo de Challenger mantém atividade microbiana em ascensão, apesar das pressões extremas que caracterizam este entorno", afirmaram os pesquisadores. Fonte: yahoo notícias saúde

sexta-feira, 15 de março de 2013

Casos de cura 'quase completa' abrem caminho para avanços contra Aids

Fotos de uma vacina contra AIDS em Marselha, 29 de janeiro, 2013

 

Um pequeno estudo realizado na França com 14 pacientes portadores do vírus HIV que permaneceram saudáveis durante anos, apesar de terem parado o tratamento, dá novas pistas de que a intervenção precoce poderia levar a uma "cura funcional" da Aids, afirmaram cientistas esta quinta-feira.
A pesquisa, publicada na revista médica americana PLoS Pathogens, é divulgada logo depois de, na semana passada, um bebê do Mississipi aparentar estar curado de HIV após um tratamento com anti-retrovirais realizado 30 horas após seu nascimento.
Os especialistas concordam em que, embora o paralelismo entre os dois estudos seja intrigante, o fenômeno é raro e advertem que a maioria das 34 milhões de pessoas infectadas com HIV no mundo sofreria todos os sintomas da doença se deixasse de tomar medicamentos para combater o vírus.
Para Myron Cohen, conhecida especialista americana em HIV e chefe do Centro de Doenças Infecciosas da Universidade de Duke, o estudo é "instigante".
"Nos faz pensar: quem no universo dos tratados precocemente pode deixar o tratamento? Nos dá algumas pistas, mas é uma pergunta que exige mais estudos", declarou à AFP.
O grupo de 14 adultos acompanhados no estudo francês foi tratado contra o vírus com uma série de remédios anti-retrovirais e deixou o tratamento, em média, entre dois e três anos depois.
Eles conseguiram manter a carga viral sob controle durante uma média de 7,5 anos, sem nenhum medicamento, acrescentou a pesquisa.
Os resultados são surpreendentes porque os indivíduos não têm as características genéticas de outros grupos raros de pessoas - menos de 1% da população - que são, aparentemente, capazes de se livrar da Aids de forma espontânea sem qualquer remédio e são conhecidos como "controladores naturais ou de elite".
Os 14 indivíduos foram denominados "controladores pós-tratamento" e não eliminaram completamente o HIV de seus corpos. Mas continuam mantendo-o em um nível baixo em suas células e não adoeceram.
Os cientistas advertiram, no entanto, que não compreendem bem o mecanismo que explica porque estes pacientes conseguem enfrentar o vírus sem medicamentos. Eles foram submetidos a vários testes imunológicos que não puderam explicar uma única causa para o controle continuado do vírus.
"Acho que é uma prova de conceito de que isto poderia ser conseguido em indivíduos", explicou em entrevista por telefone com a AFP o principal autor do estudo, Asier Saez-Cirion, do Instituto Pasteur de Paris. "E que isto aconteceu devido a um tratamento precoce", acrescentou.
Todos os participantes do estudo residem na França e têm entre 34 e 66 anos. Eles foram infectados com HIV nos anos 1990 e 2000.
Visto que foram selecionados aleatoriamente para o estudo, não está claro qual percentual da população representariam.
Depois de uma infecção severa, o HIV estabelece depósitos virais nas células que lhe permitem se esconder e voltar, mesmo após um prolongado tratamento, o que significa que a maioria dos pacientes que deixa a medicação sofreria o retorno da infecção.
"Estes depósitos são o que nos separam de uma cura para o HIV", explicou Rowena Johnston, vice-presidente de pesquisas da organização sem fins lucrativos amfAR (Fundação para a Pesquisa da Aids).
"Esta informação poderia ser utilizada para considerar novos caminhos para medicamentos ou, no melhor dos casos, avenidas para o desenvolvimento de novas vacinas", afirmou Mark Siedner, estudante de pós-doutorado da divisão de doenças infecciosas do Hospital Geral de Massachusetts da Escola Médica de Harvard.
"É preciso lembrar que a grande maioria dos pacientes infectados com HIV tem depósitos virais estabelecidos e que abandonar a medicação resultaria numa replicação do vírus, na destruição imune e eventual Aids clínica", apontou. fonte: yahoo motícias

terça-feira, 12 de março de 2013

Aspirina pode prevenir o melanoma em mulheres, diz estudo

Um novo estudo desenvolvido pela Faculdade de Medicina da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, descobriu que o uso regular de ácido acetilsalicílico, mais conhecido como aspirin,a pode diminuir o risco de mulheres desenvolverem o tipo mais agressivo de câncer de pele, o melanoma - que pode resultar em metástase. Os resultados foram publicados dia 11 de março no periódico Cancer, da Sociedade Americana de Câncer.

O trabalho foi feito com base nos dados de quase 60 mil mulheres de 50 a 79 anos, que haviam participado da Iniciativa de Saúde da Mulher, um estudo demográfico realizado com mulheres na pós-menopausa. As participantes eram caucasianas - fator de risco para desenvolver o câncer - e foram acompanhadas durante 12 anos. Elas forneceram informações sobre alimentação, atividade física, histórico de exposição ao sol e de uso de medicamentos. Os cientistas também fizeram consultam clínicas com elas durante esse período para se certificarem de que elas realmente estavam usando aspirina e para realizar exames capazes de diagnosticar
melanoma.

De acordo com o estudo, mulheres que tomavam aspirina mais de duas vezes por semana apresentaram um risco 21% menor de desenvolver melanoma do que aquelas que nunca faziam uso da droga. Esse efeito protetor aumentou conforme o tempo de uso do medicamento: aquelas que o fizeram durante um ano tiveram um risco 11% menor de ter melanoma; as que fizeram uso da droga entre um e quatro anos apresentaram um risco 22% menor, e as que tomaram aspirina por mais de cinco anos apresentaram um risco 30% menor.

Os autores afirmam que a
aspirina pode prevenir o melanoma por meio de seus efeitos anti-inflamatórios, já que as inflamações na pele são um dos fatores que levam ao desenvolvimento do melanoma. Embora os resultados sejam positivos, os pesquisadores afirmam que ainda não é possível receitar aspirina para prevenir o melanoma, já que eles ainda não chegaram à conclusão sobre qual é a quantidade adequada de aspirina que deve ser tomada e durante quanto tempo. Há também desvantagens para o uso de aspirina, como efeitos adversos que podem incluir dores no estômago, úlcera e hemorragia.

Previna-se contra o câncer de pele
"Quem tem dificuldade para se bronzear, notou o surgimento de muitas pintas pelo corpo ou até mesmo nasceu com olhos azuis tem mais chance de ter câncer de pele, principalmente a partir dos 40 anos", afirma a dermatologista espanhola Isabel Longo, uma das principais palestrantes do Skin Cancer 2012, que aconteceu em São Paulo. Só se lembrar da proteção nos dias de praia é um erro. Ir trabalhar, passear no parque, pegar ônibus, qualquer atividade fora de casa deve ser motivo você se prevenir contra os raios solares UVA e UVB - e o cuidado é ainda mais importante no caso de pessoas mais sensíveis a doenças graves como melanoma e carcinoma. Os fatores de risco para câncer de pele são simples de identificar, o tipo de câncer.
Mulher toma sol na praia - Foto: Getty Images

Dificuldade para se bronzear

Ter pele bem bronzeada de sol costuma significar beleza e vitalidade (além de férias em algum lugar com belas praias). Mas existem riscos relacionados às horas de exposição ao sol e eles não podem ser descartados, principalmente se você tem a pele muito branca e ela fica vermelha em vez de amorenar. "Nesse caso, o risco de câncer de pele é alto por dois motivos: pela sensibilidade natural da pele e porque, como não consegue se bronzear facilmente, essa pessoa acaba ficando tempo demais exposta aos raios UVA e UVB", explica a dermatologista Marcia Puceli, especializada em câncer de pele.
Mulher com pintas passa creme nas pernas - Fotos: Getty Images

Pintas que se espalham por todo o corpo

Ainda que muita gente ache bonitinho ter algumas pintas espalhadas pelo corpo, a dermatologista faz questão de ressaltar que essas manchas não são normais. "Elas surgem ao longo da vida, por consequência da exposição ao sol e precisam ser avaliadas por um dermatologista." Controle o crescimento das pintas seguindo o ABCDE dos médicos: assimetria reconhecida (se ela não é redondinha), borda irregular, cores múltiplas, diâmetro maior que a ponta de um lápis e evolução (se coça, sangra ou cresce). Já se você possui muitas pintas, faça um acompanhamento com dermatologista para ter certeza de que não existe nenhum problema grave surgindo. Outro ponto importante é o sentido do crescimento. Quando a pinta fica saliente e ganha o aspecto de uma verruga, não há problemas. "Mas se ela crescer para os lados pode estar se multiplicando, e isso não deve acontecer em um adulto", diz a médica.
Ruiva balança os cabelos vermelhos - Foto: Getty Images

Olhos azuis e cabelos em tons claros

"Estudos mostram que pessoas com olhos azuis e cabelos ruivos ou loiros têm mais chance de desenvolver melanoma, o tipo mais raro e agressivo de câncer de pele", afirma a dermatologista Isabel Longo. Nesses casos, não importa a cor da pele: mesmo uma pessoa de pele morena e olhos azuis deve ir ao médico. Quem nasceu com o cabelo ruivo ou avermelhado precisa dar atenção redobrada às orientações médicas. "Essas pessoas possuem felmelanina, um composto que faz a pele oxidar mais e estar menos protegida aos riscos do sol", revela a especialista Márcia Puceli.
Mulher com ombros cheios de sardas acaba de sair do banho - Foto: Getty Images

As sardas não param de aparecer

O charme das sardas não pode servir como desculpa para você ignorá-las. "Pessoas com muitas sardas pelo rosto ou nos ombros precisam de acompanhamento médico e cuidados especiais na hora de tomar sol", diz a palestrante espanhola. Isso porque as sardas não passam de uma resposta da pele sensível ao abuso do sol, ou seja, quanto mais sardas, maior o risco de problemas relacionados ao sol. s especialistas ajudam você:
Médico mostra exames para paciente - Foto: Getty Images

Histórico familiar de câncer de pele

Como é o caso de muitas doenças, o histórico familiar indica maior possibilidade de desenvolver câncer de pele. Mas fique atento para as diferenças: se alguém na sua família já teve carcinoma, não é necessário se assustar, mas avise o médico. O carcinoma, como as sardas, é resultado exagero na exposição solar. "O maior problema está no melanoma, que ainda tem um lado genético não muito bem compreendido pela medicina", afirma a dermatologista Márcia Puceli. As características que tornam uma pele mais sensível também podem ser herdadas. "Por isso é tão importante prestar atenção na maneira como cada pele reage ao sol - tanto a sua quanto a dos familiares".
Homem conversa com médica durante consulta - Foto: Getty Images

Antecedente pessoal não pode ser esquecido

Também é muito importante prestar atenção ao seu próprio histórico, além e conhecer sua herança genética. Como no caso familiar, o desenvolvimento do carcinoma indica um comportamento de riscocomportamento de risco comportamento de risco - que deve ser controlado seguindo as instruções médicas. Reincidência é muito comum e só pode ser combatida se você estiver disposto a adotar hábitos como passar o protetor solar, caminhar pela sombra e evitar se expor ao sol nas faixas horárias de maior incidência solar (das 11h às 16h).
Jovem medita enquanto toma sol na praia - Foto: Getty Images

Tomar sol demais

Mesmo quem não tem características como pele sensível e cabelo ruivo precisa tomar cuidado com o sol. "O risco nunca é nulo, principalmente para pessoas que adotam comportamentos de risco como tomar sol indiscriminadamente". Vale lembrar que a proteção solar não vem só do filtro; chapéus, óculos de sol e até as roupas podem ajudar a bloquear os raios solares, principalmente no cotidiano. Afinal, sol não está presente só na praia ou na piscina, mas faz parte do seu dia a dia.
ver texto completo





Não deixe de consultar o seu médico. Encontre aqui médicos indicados por outras pessoas.
Fonte: Por Minha Vida - publicado em 12/03/2013

sábado, 9 de março de 2013

Bactérias resistentes ameaçam saúde pública nos EUA

Thomas Frieden, diretor do CDCP, 4 de novembro, 2009

Uma cepa mortal de bactérias altamente resistentes está se espalhando por centros de saúde dos Estados Unidos, o que representa um risco especial para os pacientes mais vulneráveis do país, afirmaram autoridades sanitárias federais em um relatório publicado esta terça-feira.
Funcionários de saúde disseram que a bactéria demonstrou ser muito resistente a tratamentos com antibióticos, fazendo com que algumas infecções sejam impossíveis de curar.
Pelo menos a metade dos pacientes infectados com estas bactérias em seu fluxo sanguíneo morre, afirmaram os especialistas.
O informe sobre estas bactérias letais - denominadas Enterobactérias Resistentes aos Carbapenêmicos (ERC) - foi emitido pela Vital Signs, publicação da agência federal dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).
"As ERC são bactérias pesadelo. Nossos antibióticos mais fortes não funcionam e os pacientes terminam com infecções potencialmente intratáveis", disse o diretor dos CDC, Tom Frieden.
As Enterobactérias pertencem a uma família de mais de 70 bactérias, entre elas a E. coli, que normalmente vive no sistema digestivo.
Algumas das bactérias se tornaram resistentes ao longo dos anos aos antibióticos conhecidos como carbapenêmicos, considerados o remédio de último recurso contra bactérias.
As autoridades informaram que a bactéria às vezes é transmitida pelos próprios funcionários de saúde, causando infecções potencialmente mortais em pacientes doentes e inclusive em pessoas saudáveis.
O maior risco é entre os hospitalizados, que recebem tratamentos médicos de longo prazo ou estão internados em abrigos para idosos, assim como doentes graves.
Segundo a Vital Signs, cerca de 200 hospitais e centros de cuidados de doentes agudos trataram pelo menos um paciente infectado com este tipo de bactéria no primeiro semestre do ano passado.
Estas bactérias são altamente contagiosas: na última década, os CDC identificaram um tipo de CRE de um único centro de saúde em serviços médicos em pelo menos 42 estados.
Funcionários da saúde disseram que outras recomendações para impedir a transmissão da bactéria incluem um uso mais cuidadoso de antibióticos e a criação de salas, pessoal e equipe especializada destinada exclusivamente a pacientes com ERC. Fonte: yahoo notícias saúde.

O abuso de sal poderia aumentar o risco de doenças autoimunes

Saleiro, sem data

O excesso de sal na alimentação pode facilitar o desenvolvimento de doenças autoimunes, principalmente a esclerose múltipla, de acordo com os resultados de três estudos publicados na revista britânica Nature.
Segundo as pesquisas, realizadas com humanos e roedores, o sal poderia favorecer a produção de células responsáveis pela ativação de doenças autoimunes.
Estas doenças, consequência de um sistema imunológico hiperativo, não param de aumentar nos últimos anos nos países ocidentais, o que conduziu os pesquisadores a pensar que fatores externos, e não apenas genéticos, possibilitariam seu desenvolvimento.
Os pesquisadores identificaram o sal entre os fatores externos depois de observarem um aumento das células responsáveis pela inflamação nas pessoas que ingerem fast food ou que consomem pratos pré-cozidos, cuja quantidade de sal é em média mais alta que a comida preparada em casa.
Apesar disso, lembra Aviv Regev do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), "se trata de uma hipótese, que deve ser confirmada por estudos epidemiológicos".
Além do sal, outros fatores externos, como o cigarro, uma exposição insuficiente ao sol ou a carência de vitamina D, poderiam contribuir para o desenvolvimento de doenças autoimunes, segundo Vijay Kuchroo, um dos pesquisadores do estudo. Fonte: yahoo notícias sáude

sexta-feira, 1 de março de 2013

Estudo mostra que redução de insetos polinizadores ameaça cultivos do mundo


As abelhas domésticas não são polinizadoras tão eficazes quanto outros insetos na natureza, sobretudo como as abelhas silvestres
A diminuição da população de insetos polinizadores silvestres, devido à perda de seu habitat pelo aquecimento global, ameaça a produção agrícola mundial, adverte um estudo internacional publicado esta quinta-feira nos Estados Unidos.
Os 50 cientistas que participaram do trabalho analisaram dados provenientes de 600 campos de cultivos de frutas, café ou diferentes tipos de frutas secas em 20 países.
Eles comprovaram que as abelhas domésticas não são polinizadoras tão eficazes quanto outros insetos na natureza, sobretudo como as abelhas silvestres.
A queda contínua no número destes insetos desperta o temor de consequências nefastas para as colheitas e torna necessário manter e gerir a diversidade destes polinizadores para aumentar a produção agrícola a longo prazo, insistem os autores em um estudo publicado na edição desta quinta-feira da revista científica Science.
"Nosso estudo demonstra que a produção de um grande número de frutas e de grãos que permitem a variedade da alimentação está limitado porque suas flores não são suficientemente polinizadas", afirmou Lawrence Harder, professor de biologia da Universidade de Calgary, no Canadá, um dos co-autores do estudo.
"Observamos que o fato de trazer mais abelhas domésticas a estas zonas de cultivo não era suficiente para solucionar o problema, que requer um crescimento no número de insetos polinizadores silvestres", acrescentou.
As flores da maior parte dos cultivos devem receber o pólen antes de produzir grãos e frutos, um processo amplificado pelo trabalho dos insetos.
Estes polinizadores silvestres, como as abelhas, as moscas e os besouros, vivem geralmente em hábitats naturais ou seminaturais, como florestas, cercas vivas ou pradarias que são cada vez menos habituais, devido à sua conversão em terrenos agrícolas.
"Paradoxalmente a maior parte dos enfoques para aumentar a eficácia da agricultura como o cultivo de todas as terras disponíveis e o uso de pesticidas, reduz a abundância e a variedade de insetos polinizadores que poderiam aumentar a produção destes cultivos", explica o biólogo.
Os autores deste estudo destacam a importância de por em andamento novas tentativas de integrar a gestão das abelhas domésticas e os polinizadores silvestres com uma maior preservação de seu hábitat.
Destacam, ainda, que o rendimento agrícola mundial seria aumentado, permitindo aumentar a produção agrícola a longo prazo. Fonte:  Yahoo! Notícias

Cientista brasileiro conecta cérebros de ratos em continentes diferentes


Estudo em que cientistas conectaram os cérebros de dois ratos
Ao criar o que foi descrito como um "supercérebro" de mentes conectadas, o cientista paulista Miguel Nicolelis afirmou nesta quinta-feira que conseguiu fazer com que um rato ajudasse outro companheiro roedor, embora os animais estivessem em continentes diferentes, conectados através de eletrodos cerebrais.

Com eletrodos instalados em seu córtex, um rato em um instituto de pesquisa da cidade de Natal enviou sinais via internet para outro roedor de um laboratório de uma universidade em Durham, na Carolina do Norte, ajudando o segundo animal a obter uma recompensa.
A façanha abre a perspectiva de conectar os cérebros entre os animais para criar um "computador biológico", afirmou o neurobiólogo.
Isso também é uma ferramenta na missão de capacitar pacientes que sofrem de paralisia ou de síndrome de encarceramento, explicou.
"Estabelecemos uma ligação funcional entre dois cérebros. Criamos um supercérebro que compreende dois cérebros", disse Nicolelis em entrevista por telefone à AFP.
Com sua pesquisa publicada na revista Scientific Reports, a equipe de Nicolelis forneceu um treinamento básico para ratos com sede, que precisaram reconhecer luzes e operar uma alavanca para receber uma recompensa de água.
Eles, então, implantaram eletrodos ultrafinos nos cérebros dos ratos, que estavam ligados por um cabo a um computador.
Em um tanque de vidro em Natal, o primeiro rato foi o "codificador", e seu cérebro enviava um fluxo de impulsos elétricos conforme ele descobria os truques para obter a recompensa.
Os impulsos foram enviados em tempo real para o córtex do segundo rato, o "decodificador", que estava diante da mesma situação em um tanque na Carolina do Norte.
Com estas sugestões de seu camarada, o rato decodificador descobriu rapidamente como obter a recompensa.
"Os dois animais colaboraram para resolver uma tarefa juntos", ressaltou o pesquisador.
O que o segundo rato recebeu não foram pensamentos, nem mesmo imagens, disse Nicolelis.
Quando o rato codificador conseguiu cumprir várias tarefas, os picos dos sinais em seu cérebro foram transcritos para um padrão intrigante de sinais eletrônicos, que foram recebidos pelo rato decodificador.
Depois que o rato descobriu a utilidade destes padrões, eles se incorporaram ao seu processamento visual e tátil.
"O segundo rato aprende a reconhecer um padrão, um padrão estatístico, que descreve uma decisão tomada pelo primeiro rato. Ele está criando uma associação daquele padrão com uma decisão", explicou o pesquisador brasileiro.
"Ele pode estar sentindo um pequeno estímulo tátil, mas é algo que não sabemos como descrever porque não podemos questionar a cobaia".
"A ligação sugere que poderíamos criar uma rede cerebral, formada de cérebros juntos, todos interagindo", afirmou o cientista, apressando-se em ressaltar que este será um experimento que será conduzido apenas em animais de laboratório, e não em seres humanos.
"Se você conectar cérebros de vários animais, cérebros de ratos ou cérebros de primatas, você provavelmente poderia criar um computador biológico que é uma máquina não-Turing, uma máquina que não trabalhe de acordo com o projeto de Turing de todos os computadores digitais que conhecemos. Seria heurístico, não usaria um algoritmo e utilizaria um processo decisório probabilístico baseado em um hardware biológico".
Ainda não está claro como o animal decodificador incorpora os sinais do codificador em seu espaço mental, um fenômeno conhecido como plasticidade cortical.
"Nós basicamente mostramos que o animal decodificador pode incorporar outro corpo como extensão do mapa que o animal tem em sua próprio cérebro", disse Nicolelis, acrescentando, no entanto: "Nós não sabemos como isso é feito".
Nicolelis desenvolve pesquisas na Universidade de Duke, em Durham, e no Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra, ou IINN-ELS.
Uma década atrás, ele se destacou ao realizar um trabalho pioneiro ao fazer com que macacos de laboratório movimentassem um braço robótico através de impulsos cerebrais.
Sua mais recente pesquisa deve contribuir para isso, afirmou: "Estamos aprendendo maneiras de interagir e enviar mensagens para o cérebro dos mamíferos que serão fundamentais para os nossos objetivos de reabilitação médica".
Seu próximo objetivo é fazer com que um paciente paraplégico dê o pontapé inicial oficial da Copa do Mundo de futebol de 2014 no Brasil através de uma interface cérebro-máquina para ativar um membro artificial. Fonte: Yahoo! Notícias