domingo, 26 de junho de 2011

"A Paz"

Qual é mesmo o teu nome?
Por que se veste de branco?
Perdoa-me a indiferença,
Dai-me calma e paciência.

Tenho fé no teu olhar,
Molha os meus lábios com o teu sopro,
Tenho esperanças em teu futuro,
No teu desencanto.  

Qual é mesmo o teu papel na história?
Por que ainda perdoa os homens,
Seres das guerras e das formas cruéis de autodestruição.

Qual é mesmo o teu nome?
Tenho que descobrir a tua face!

Tenho que beijar o teu rosto,
Molha os meus lábios com o teu sopro.
Lava a minha alam com a tua paz.

“A verdadeira paz só tem aqueles que conhecem a Jesus”

Os olhos da lagartixa

O sertão,
As veredas,
Riobaldo,
Diadorim.

Este rude
Sol,
Solo,
Homem.

Estas secas
Vidas,
Crianças,
Esperanças.

Estas retorcidas
Trilhas,
Serpentes,
Repentes.

Estes dias
Quentes,
Cigarras.
Contentes.

Está tudo gravado,
No esquecido cerrado,
Pelos olhos,
Da lagartixa.

Homenagem a "Chico Mendes"

Na Amazônia morava o Chico,
O Chico Mendes,
O Irapuru Brasileiro,
Que teve um sonho verde e morreu por ele.

Mas o espírito da floresta ainda canta,
Nos secos galhos do destino,
Matam-se um homem não as suas idéias.

Que floresçam os ipês!
E que as caçadas morram na espera,
De que um dia homem,
Preserve a si mesmo.