terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Engenheiros criam chip capaz de produzir sinapses artificiais

Representação artística de um neurônio feita com plástico(Foto: Ann Larie Valentine / flickr)
No campo da inteligência artificial, os principais avanços dos últimos anos têm sido em termos de software: reconhecimento de imagem, de voz e algoritmos capazes de imitar o pensamento humano. Em termos de hardware, porém, a evolução tem sido bem mais lenta.
Um grupo de engenheiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT, porém, anunciou nesta semana um importante avanço na busca por uma máquina capaz de reproduzir o funcionamento do cérebro humano. Eles criaram um chip capaz de produzir sinapses artificiais.
Sinapses são as conexões que os neurônios no nosso cérebro fazem para transmitir informações e estabelecer conexões, o que nos permite pensar, aprender, reconhecer padrões e realizar todo tipo de atividade cognitiva. Chips de computador, porém, processam informação de um jeito bem diferente.
Os chips digitais usados atualmente apenas carregam informações binárias, 0 ou 1, sim ou não. Já um chip neuromórfico, como os que os engenheiros do MIT buscam, seria capaz de transportar sinais diferentes dependendo da carga de íons trocada durante uma sinapse.
O grupo liderado pelo pesquisador Jeehwan Kim do MIT criou um pequeno chip capaz de produzir uma sinpase artificial de modo que é possível controlar a força da corrente elétrica transmitida entre eles, assim como o cérebro controla os íons transmitidos entre neurônios durante uma sinapse orgânica.
Controlando a corrente elétrica, os cientistas podem programar diferentes respostas para cada tipo de descarga. Em vez de apenas carregar informações binárias, o chip poderia carregar um leque muito mais amplo de informações - assim como os neurônios do nosso cérebro.
Em simulações, o grupo do MIT conseguiu fazer com que o chip e suas sinapses fossem usados para reconhecer amostras de escrita cursiva com 95% de precisão. A descoberta foi publicada nesta semana no jornal científico Nature Materials e é um importante avanço no desenvolvimento de computadores menores, econômicos e capazes de realizar tarefas pesadas, como rodar softwares de inteligência artificial.
O caminho
O líder da pesquisa, Jeehwan Kim, explicou em detalhes ao site do MIT como seu time conseguiu criar uma sinapse artificial. Segundo ele, o segredo está no tipo de material utilizado para realizar a transferência de informações entre os chips, em comparação com outros estudos semelhantes no passado.
oria dos chips neuromórficos desenvolvidos até hoje deram errado porque usam materiais amorfos, que tornam mais difícil o controle dos íons circulando entre eles. O número de caminhos possíveis para que um íon percorra é quase infinito, de modo que as sinapses produzidas são imprevisíveis.
O que Kim e sua equipe fizeram foi usar um silício monocristalino, um material condutor sem defeitos cujos átomos são ordenados de maneira contínua, em vez de um material amorfo. Assim, fica mais fácil determinar quais caminhos os íons devem tomar durante a sinapse e, consequentemente, prever o resultado delas.
Mas como tudo no campo da pesquisa científica, esta sinapse artificial ainda não é perfeita. Os estudos do MIT mostram que há uma "margem de erro" de 4% na previsão dos caminhos que os íons vão percorrer na hora da sinapse. Ou seja, não é preciso o suficiente para ser usado por um computador de verdade, pelo menos por enquanto.
No entanto, já é um índice bem menor e mais controlável do que a margem de erro de outros chips neuromórficos estudados anteriormente, que se comportam de maneira completamente imprevisível na hora de uma sinapse. "Este é o dispositivo mais uniforme que conseguimos alcançar", disse Kim.
Redes neurais
A ideia é de que chips neuromórficos capazes de produzir sinapses artificiais substituam o hardware atual no desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial. "Nós queremos que um chip do tamanho de uma unha possa substituir um grande supercomputador", explicou Kim.
Atualmente, os algoritmos de inteligência artificial capazes de sintetizar vozesfazer desenhos e passar numa prova de interpretação de texto fazem tudo isso usando supercomputadores enormes, uma rede de servidores que ocupa muito espaço e consome muita energia. Em outras palavras, o software acaba limitado por conta do hardware.
Um chip neuromórfico como o que foi criado pelos engenheiros do MIT, por sua vez, pode substituir esse hardware limitado. Assim, será possível desenvolver sistemas de inteligência artificial muito mais eficientes, já que poderão imitar o cérebro humano tanto em termos de software como em termos de hardware.

Por fim, a esperança dos pesquisadores é a de que, com hardware e software semelhantes ao cérebro humano, a criação de uma máquina capaz de pensar como nós seja alcançada muito mais rapidamente. Tudo isso, porém, ainda está no horizonte de possibilidades. A sinapse artificial criada pelo MIT é apenas um pequeno passo na longa jornada rumo a este futuro.  Fonte: LUCAS CARVALHO 23/01/2018 12H44 CHIPINTELIGÊNCIA ARTIFICIALMIT - Olhar digital

sábado, 20 de janeiro de 2018

Endocrinologista ensina 4 pilares para ganhar saúde e qualidade de vida



O brasileiro mudou seus hábitos. O acesso a mais tecnologia, a facilidade para comprar guloseimas e o sedentarismo têm levado nossa população a engordar e adoecer. Dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, divulgados em abril deste ano, apontam que o número de pessoas diagnosticadas com obesidade, hipertensão e diabetes aumentou muito na última década.
“Diria que a correria do dia a dia é o principal fator responsável por esses números. Na agitação da vida moderna, a atividade física é posta de lado e a alimentação errada vira prioridade por ser mais rápida. Com isso, temos pouca ingestão de nutrientes e incremento nas calorias vazias, presentes em doces, refrigerantes, fast food etc.”, destaca Dra. Tassiane Alvarenga Endocrinologista e Metabologista formada pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).
Doenças como diabetes, hipertensão e até mesmo o sobrepeso já são consideradas epidemias e problemas de saúde pública em todo o mundo. Dra. Tassiane lembra que elas deixaram de ser problemas de idosos para se fazerem presentes até em crianças e adolescentes de ambos os sexos. “Mas as mulheres estão precisando de mais atenção! Os dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia apontam que o número de diagnósticos de diabetes cresceu 61,8% de 2006 para 2016, afetando principalmente o público feminino. Elas estão sofrendo mais deste mal. Já a obesidade, aumentou em 60% na década, com frequência bastante semelhante entre os gêneros, enquanto a hipertensão teve um salto de 14,2%, tendo as mulheres como principais pacientes diagnosticados”, afirma.
Higiene do sono: o que é? São comportamentos que ajudam a induzir o sono, como: - Não ingerir bebidas e alimentos ricos em cafeína até seis horas antes de deitar. - Não usar o celular, tablet ou computador na cama. - Deixar o quarto escuro e silencioso para estimular o sono. - Deitar e acordar sempre nos mesmos horários. - Evitar sonecas durante o dia. - Buscar ajuda médica caso não melhore em até seis semanas. - Descrição: Horizontal estreitaComo reverter o problema? Com a mudança do estilo de vida. Não é algo fácil ou que ocorra de uma hora para a outra, mas a adoção de novos hábitos é capaz de amenizar e até reverter essas doenças metabólicas.
Dra. Tassiane orienta seguir quatro pilares para mudar hábitos:
- Alimentação: “comer de tudo um pouco e sem exageros é a chave para o equilíbrio e para transformar a nutrição em saúde”, diz a médica.
- Atividade Física: o ideal é praticar 150 minutos de exercícios por semana, o que dá meia hora para cada dia útil. “O segredo, aqui, é encontrar uma atividade que seja prazerosa e praticá-la com frequência”, orienta.
- Sono: “dormir é essencial para a boa saúde e precisamos de, no mínimo, sete horas por noite de sono para ficarmos bem. Pegar no sono, no entanto é algo que deve ser exercitado e a higiene do sono pode ser uma aliada de quem tem dificuldades para dormir”, diz a médica.
- Controle do Estresse: Dra. Tassiane lembra que é inevitável nos estressarmos, mas quando estamos expostos a fatores estressantes por longos períodos, a saúde como um todo sofre. “É preciso buscar formas de amenizar essa tensão e cada pessoa tem um método preferido, que pode ser a meditação, a atividade física, programas prazerosos etc.”
Transformar o estilo de vida é possível e só depende da força de vontade pessoal. Os pilares acima, segundo a Dra. Tassiane, podem ser a medicação diária para cuidar das doenças metabólicas e ainda ajudam a melhorar a felicidade. “Existe uma equação que diz que 50% da nossa felicidade tem origem genética, 40% da sua atitude de ser feliz e 10%, da circunstância e do momento de vida que se está passando. Ao adotar um estilo de vida mais saudável, certamente estaremos transformando nossa vida e nosso corpo para ganhar mais saúde e mais felicidade. Vale sempre a pena!”, conclui.
Sobre Dra. Tassiane Alvarenga
· Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU;
· Residência Médica em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP;
· Residência Médica em Endocrinologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FM USP);
· Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia- SBEM;
· Membro da Endocrine Society, SBEM e ABESO;
· Faz parte do Corpo Clínico da Santa Casa de Misericórdia de Passos.
· Sobrepeso e Obesidade. Compulsão Alimentar e Ansiedade;
· Obesidade Infantil;
· Diabetes Mellitus e Pré Diabetes: Controle da glicemia e prevenção de complicações como Retinopatia , Neuropatia , Nefropatia , Infarto do Miocárdio e Acidente Vascular Cerebral (AVC);
· Dislipidemias ( Colesterol);
· Doenças da tireoide ( Hipo e Hipertireoidismo, Nódulos na Tireóide);
· Osteopenia e Osteoporose;
· Seguimento pré e pós operatórios de cirurgia bariátrica;

· Check-up e Avaliação de rotina;
Fonte: Yahoo Noticias!

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

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