segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Aids: quatro em cada dez jovens dispensam uso de camisinha em relacionamento estável

 

Quatro em cada dez jovens brasileiros acham que não precisam usar camisinha em um relacionamento estável. Além disso, três em cada dez ficariam desconfiados da fidelidade do parceiro caso ele propusesse sexo seguro. A informação é da pesquisa Juventude, Comportamento e DST/Aids realizada pela Caixa Seguros com o acompanhamento do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).Veja também:Foto: Dia de Combate à Aids pelo mundo
Brasil terá produção nacional de antirretroviral
Autoridades de saúde pedem a Grécia para agir rápido sobre surto de HIV


O estudo ouviu 1.208 jovens com idades entre 18 e 29 anos em 15 estados (Rondônia, Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás) e no Distrito Federal. As mulheres correspondem a 55% da amostra e os homens, a 45%.

O estudo foi repassado à Agência Brasil para divulgação antecipada hoje (1º), Dia Mundial de Luta contra a Aids. A pesquisa será oficialmente lançada na próxima segunda-feira (5).

Ao todo, 91% dos jovens entrevistados já tiveram relação sexual; 40% não consideram o uso de camisinha um método eficaz na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) ou gravidez; 36% não usaram preservativo na última vez que tiveram relações sexuais; e apenas 9,4% foram a um centro de saúde nos últimos 12 meses para obter informações ou tratamento para DST.

Os dados mostram que falta aos jovens brasileiros o conhecimento de algumas informações básicas, já que um em cada cinco acredita ser possível contrair o HIV utilizando os mesmos talheres ou copos de outras pessoas e 15% pensam que enfermidades como malária, dengue, hanseníase ou tuberculose são tipos de DST.

Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Miguel Fontes, destacou que o grau de escolaridade dos jovens também influencia na adoção de atitudes e práticas responsáveis em relação ao sexo seguro. Outra constatação, segundo ele, é que ter pais ou profissionais de saúde como principais fontes de informação sobre sexo é um fator determinante para que os jovens adotem melhores práticas em relação a DST.

“Notamos que os jovens menos vulneráveis são aqueles que conversam com os pais sobre sexualidade e que têm maior escolaridade. Mas pouquíssimos conversam com os pais sobre isso e a maioria não está estudando, repetiu alguns anos na escola. Embora eles não percebam, essa vulnerabilidade em relação à aids existe e é latente”, disse.

As recomendações feitas pelo estudo incluem maiores investimentos em conteúdos de qualidade sobre sexo e aids na internet; programas sociais que tenham a juventude como público-alvo e que envolvam a família dos participantes; estreitar laços com professores que trabalham com jovens, a fim de proporcionar algum tipo de formação ou capacitação para tratar temas relacionados a DST e aids; e massificar a informação de que existe uma relação direta entre o consumo de álcool e o aumento da vulnerabilidade dos jovens em relação ao sexo seguro.

“No lugar de campanhas massivas na TV e no rádio, precisamos de canais diretos na internet. Ela age hoje como um gancho muito forte e é necessário levá-la em consideração como uma ferramenta educativa, além de reforçar o papel dos pais, fonte de educação mais confiável, e dos profissionais de saúde. Muitas vezes, os amigos são a principal fonte de informação do jovem, mas isso não implica em um melhor nível de conhecimento”, ressaltou o coordenador do estudo.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que os brasileiros com idade entre 15 e 29 anos representam 40% da população, totalizando 50 milhões de jovens. Levantamentos do Ministério da Saúde mostram uma tendência de crescimento de novas infecções pelo HIV nessa faixa etária desde 2007, chegando a 44,35 registros para cada grupo de 100 mil pessoas.

Atualmente, entre 490 mil e 530 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 135 mil não sabem que têm o vírus. A incidência da aids no país, em 2011, chegou a 20,2 casos para cada 100 mil habitantes. No ano passado, foram registrados 38,8 mil novos casos da doença – a maioria nos grandes centros urbanos. Fonte: yahoo notícias

domingo, 11 de novembro de 2012

1 em cada 5 homens fazem uso inadequado de estimulante sexual


Levantamento inédito divulgado nesta quinta-feira pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que jovens de 20 a 35 anos utilizam medicamentos para disfunção erétil de maneira irregular, devido ao desejo de melhorar o desempenho sexual. Isso porque fazem uso do remédio sem consultar um especialista.

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A pesquisa foi feita com base nos atendimentos do Centro de Referência em Saúde do Homem, na zona sul da capital paulista. A unidade atende mais de 300 homens por mês com problemas sexuais e cerca de 20% deste total afirma já ter feito o uso de estimulantes sexuais, pelo menos uma vez, sem prescrição médica.

Na hora da consulta, as explicações são sempre as mesmas: curiosidade, vontade de aprimorar a “performance” sexual e, claro, o receio de falhar na “hora H”. No entanto, o médico chefe do serviço de urologia do hospital, Joaquim Claro, explica que os comprimidos não apresentam resultados para grande parte dos homens. “A medicação não é instantânea e muito menos mágica como acreditam os pacientes. Se o indivíduo já é saudável, o pênis dele não vai ficar ainda mais rígido após o consumo. Portanto, não vai haver mudança no desempenho”.

Segundo o médico, os estimulantes sexuais podem causar dores de cabeça e musculares, diarreia, alergias, visão dupla e, em casos mais severos, até cegueira. Os pacientes cardiopatas também não podem ingerir este tipo de medicamento, considerado um vasodilatador, principalmente sem supervisão médica. Somente o especialista pode diagnosticar a necessidade de uso e, ainda, o melhor método, conforme critérios como idade, histórico familiar e condição financeira.

“Os efeitos colaterais são perigosos, mas há ainda o risco da dependência psicológica. O homem passa a supervalorizar a droga e liga o seu próprio desempenho sexual ao uso do remédio. Esta atitude gera um grau elevado de ansiedade e o paciente fica com medo de não ter mais relações satisfatórias se não contar com a ajuda medicamentosa”, destaca Claro. 

A prática de atividade física é uma maneira saudável e eficaz de melhorar a atuação na hora do sexo, segundo os médicos. Os exercícios contribuem com o condicionamento físico, melhoram a circulação sanguínea e aumentam resistência trabalhando as regiões do peito, ombros, braços e pernas, além de elevar a autoestima.

Conheça outras atitudes importantes para manter  uma vida sexual ativa e segura, segundo sugestões de especialistas do “Hospital do Homem”:

- Proteja o seu corpo
Use camisinha nas relações sexuais e evite o contato com as doenças sexualmente transmissíveis. Não deixe de visitar o médico pelo menos uma vez ao ano para realização de check-up e dos exames preventivos.
 
- Converse sobre sexo

Tenha um bom diálogo com o seu parceiro. A confiança é importante para que o sexo satisfaça plenamente o casal.

- Prepare o ambiente
A pressão psicológica e os problemas do dia a dia podem atrapalhar o desempenho. É importante escolher o local e o momento ideal propício para a relação. 

- Esqueça as lendas
Segundo estudos, o tempo médio de uma relação é de 15 a 20 minutos. Saber disso é um dos primeiros passos para que o casal consiga diminuir as suas próprias expectativas. 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Vitaminas não reduzem risco de problemas cardíacos em homens


Homem abastece prateleiras com vitaminas e suplementos, em San Francisco
Ao contrário da crença popular, a ingestão diária de suplementos vitamínicos não reduz o risco de doenças cardiovasculares em homens de meia idade, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira nos Estados Unidos.
A pesquisa foi publicada na versão avançada do Journal of the American Medical Association de 7 de novembro e considerou uma mostra de 14.641 pessoas, que tinham uma média de idade de 64 anos no começo do estudo em 1998, que se seguiu durante 11 anos.
A metade dos participantes, escolhida ao acaso, tomou multivitamínicos (A,B,C,D e E) e a outra metade, placebo, explicaram os autores, para quem este é o estudo mais extenso realizado até agora sobre a eficácia dos suplementos vitamínicos para prevenir as enfermidades crônicas.
No período de duração do estudo, 2.757 pessoas (ou 18,8%) morreram em decorrência de doenças cardiovasculares, como um ataque do coração ou um derrame cerebral. Entre elas, 1.345 tinham tomado vitaminas e 1.412 haviam usado o placebo.
Os pesquisadores da Universidade de Harvard concluíram que a ingestão de multivitamínicos não significou nenhuma diferença na hora de evitar enfermidades ou derrames cerebrais.
O baixo número de mortes entre os que tomavam vitaminas não foi estatisticamente significativo.
Em um editorial que acompanha o estudo, Eva Lonn, da McMaster University e Hospital Geral Hamilton em Ontário (Canadá) escreveu que "dados sólidos de diferentes estudos confirmam que (as doenças cardiovasculares) não podem ser evitadas ou tratadas com vitaminas".
"No entanto, muitas pessoas com fatores de risco de doenças do coração ou que haviam sofrido episódios cardiovasculares anteriores levavam vidas sedentárias, ingeriam comida processada ou fast food, continuavam fumando e deixaram de utilizar os remédios prescritos, mas utilizaram regularmente vitaminas ou outros suplementos dietéticos, com a esperança de que isso prevenisse futuros infartos do miocárdio", escreveu.
"O descuido com a prevenção efetiva de doenças cardiovasculares é o maior prejuízo de utilizar vitaminas e outros suplementos não testados", acrescentou Lonn. Fonte: yahoo Notícias

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Pela primeira vez no Brasil, cientistas reproduzem suínos in vitro


Fêmea deu à luz seis leitões na última segunda-feira na cidade de Lages (SC). (Foto: Divulgação)
Uma equipe de pesquisadores da Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina) conseguiu reproduzir suínos através do método de fertilização in vitro.  Ao todo, seis leitões nasceram na última segunda-feira (29) na cidade de Lages, confirmando a primeira experiência bem sucedida do gênero na história do país. 

A experiência vinha sendo realizada desde 2010, entretanto, sem sucesso. O objetivo era tentar clonar a raça cabocla Caruncho, ameaçada de extinção, devido ao fato de que os animais possuem muita gordura no corpo, perdendo assim espaço no mercado.

Apesar da gordura, esta espécie não tem problemas de colesterol, chamando a atenção dos cientistas. Caso o gene que torna o suíno imune às complicações causadas pelo excesso de gordura seja descoberto, ele poderia ajudar a medicina no tratamento de doenças humanas.

A equipe implantou 15 embriões produzidos in vitro e outros 15 obtidos através de clonagem em três porcas. A primeira perdeu todos os embriões, a segunda os manteve, mas dias depois também os perdeu, enquanto que a terceira deu à luz seis dos 15 leitões in vitro. Nenhum exemplar da clonagem vingou.

De acordo com os cientistas, o processo de clonagem é muito traumático, estressando o animal e dificultando o reconhecimento dos embriões no útero da fêmea. Já a forma in vitro não conta com os choques elétricos necessários para reviver os embriões, como no caso da clonagem. Logo, as chances de sucesso com este método é maior. A equipe retomará as tentativas de clonagem da espécie Caruncho ainda este ano. Fonte: Yahoo Notícias

sábado, 3 de novembro de 2012

Elefante aprende a falar?


Koshik e seu tratador, no Zoológico Everland
  1. Um elefante do zoológico da cidade sul-coreana de Yongin aprendeu a imitar a linguagem humana e reproduz várias palavras, informaram nesta sexta-feira especialistas que pesquisaram o caso.
  2. Koshik, um elefante asiático de 22 anos do Zoológico Everland, de Yongin, recebe os visitantes com "choah" (bem) ou "annyong" (olá), além de pronunciar "anja" (sentado) e "aniya" (não), segundo pesquisadores sul-coreanos e europeus que estudaram o animal.
  3. Os elefantes são incapazes de usar os lábios para emitir sons, uma vez que seu lábio superior é unido ao nariz para formar a tromba. Mas Koshik forma palavras enrolando a tromba e inserindo-a em sua boca. Em seguida, coloca a ponta da tromba na língua ou no céu da boca, para criar diferentes sons.
  4. Os pesquisadores não sabem como o elefante desenvolveu a habilidade de repetir palavras que, provavelmente, ouviu de seu tratador, Kim Jong-Gap, nos últimos 19 anos.
  5. "Os únicos vínculos sociais de Koshik são com seu tratador. Acreditamos
  6. que ele tenha aprendido e repita as palavras para criar uma relação de confiança com Kim", explicou Oh Suk-Hun, veterinário de Everland, que estudou o comportamento do animal com cientistas das universidades de Viena (Áustria) e Jena (Alemania).
  7. Koshik nasceu em 1990, em um zoológico perto de Seul. Chegou a Everland com 3 anos. "Koshik é como meu bebê, porque cuido dele desde que chegou aqui", disse Kim. "Dormi perto de Koshik durante um mês quando comecei a cuidar dele, e acredito que seja por isso que nos sentimos tão próximos, a ponto de ele ter começado a imitar minha voz." Fonte: yahoo notícias

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Conhecimento do cérebro dos tubarões permite criar meios para repeli-los

As técnicas usadas atualmente para afastar o perigo dos tubarões é eficaz, mas não funciona em todas as situações
 
O estudo do cérebro dos tubarões demonstrou que ele apresenta certas semelhanças com o dos seres humanos, o que permite conceber novos métodos para repeli-los, principalmente visuais, e assim proteger os banhistas, anunciou uma equipe de cientistas australianos.
"Os grandes tubarões brancos possuem um cérebro que, em grande parte, está associado à percepção visual, o que implica que seriam muito mais receptivos aos meios repelentes que visuais que outras espécies", explicou Kara Yopak, pesquisadora da Universidade da Austrália Ocidental.
Os tubarões brancos, que podem chegar a medir seis metros, são responsáveis pela imensa maioria dos ataques mortais na Austrália. Cinco pessoas morreram em ataques de tubarões na costa ocidental australiana nos últimos 12 meses.
Muito meios repelentes utilizados atualmente são ondas eletromagnéticas que se dirigem aos captores sensoriais que existem no focinho do tubarão. Trata-se de uma técnica eficaz, mas que não funciona em todas as situações. Fonte: yahoo notícias

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Britânicos criam 'teste simples' para detectar câncer ou HIV


Cientista observa amostras de sangue em um laboratório
Pesquisadores britânicos anunciaram neste domingo a criação de um teste sanguíneo "muito simples, mas também muito sensível e barato, que utiliza nanopartículas de ouro para detectar doenças e infecções, como o câncer e o vírus da Aids".
O método, desenvolvido por pesquisadores do Imperial College de Londres e publicado neste domingo na revista Nature Nanotechnology, utiliza uma nova técnica para detectar moléculas de p24, um marcador do HIV, ou o Antígeno Prostático Específico (PSA), o que permite diagnosticar um câncer de próstata.
O soro do sangue do paciente é colocado em uma base de plástico na qual estão depositadas ínfimas partículas de ouro e "se o resultado for positivo para o p24 ou o PSA, ocorre uma reação que gera (...) uma cor azul na solução", destacam os pesquisadores.
"Se os resultados são negativos, as nanopartículas se separam em formas similares a bolas, criando uma cor avermelhada, e ambas reações são observadas facilmente".
Segundo a equipe britânica, o sistema é dez vezes mais sensível que os habituais métodos para detectar o p24 e o PSA. Desta maneira, permite verificar níveis mínimos de p24 em pacientes com ligeiras cargas virais que outros testes não revelam.
Mas a nova técnica não é capaz de especificar com precisão a concentração de marcadores de câncer ou HIV. "É um teste de 'sim' ou 'não'", disse Stevens. "Não revela quantos biomarcadores há no sangue, apenas se estão presentes".
Uma das autoras do estudo, Molly Stevens, destacou à AFP que serão necessárias experiências com mais voluntários para confirmar a confiabilidade do novo teste. Fonte: yahoo Nótícias

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Buraco na camada de ozônio sobre Antártida em 2012 foi segundo menor em 20 anos


Imagem da Nasa mostra dois momentos do buraco na camada de ozônio sobre a Antártida, em setembro de 2002 (D) e em 2001

O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida, que se forma anualmente entre setembro e outubro, foi em 2012 o segundo menor em 20 anos devido a temperaturas menos frias, informou esta quarta-feira a Agência Americana Oceanográfica e Atmosférica (NOAA).
Sua superfície média foi de 17,9 milhões de km2, detalhou a NOAA (na sigla em inglês), que estabelece estas medições graças a um satélite da Nasa.
"As temperaturas foram um pouco mais quentes este ano na alta atmosfera, sobre a Antártida, o que permitiu uma destruição menor do ozônio em comparação com o ano passado", explicou Jim Butler, do laboratório de pesquisas sobre o sistema terrestre da NOAA.
O buraco de ozônio na Antártida alcançou este ano um máximo para a estação em 22 de setembro, com 21,2 milhões de km2, o que equivale à superfície de Estados Unidos, Canadá e México somados.
Comparativamente, o maior buraco medido nesta camada teve extensão de 29,9 milhões de km2 no ano 2000.
O buraco começou a se formar a cada ano nos pólos desde a década de 1980 devido aos componentes clorados (clorofluocarbonos, conhecidos como CFC) usados pelo homem no sistema de refrigeração e aerossóis.
A produção de CFC foi agora reduzida praticamente a zero, graças ao protocolo internacional firmado em 1985 em Montreal, mas estas substâncias químicas persistem muito tempo na atmosfera.
O ozônio, uma molécula composta de três átomos de oxigênio, se forma na atmosfera, onde filtra os raios ultravioleta do sol que danificam a vegetação e podem provocar câncer de pele. O frio intenso se mantém como fator principal deste escudo natural.
Sob o efeito do frio, o vapor d'água e as moléculas de ácido nítrico se condensam para formar nuvens nas camadas baixas da estratosfera. Nestas nuvens se forma cloro, o que contribui para a destruição do ozônio.
Apesar da aplicação do Protocolo de Montreal há mais de duas décadas, talvez seja necessário passar 10 anos mais antes que se comece a regenerar a camada de ozônio da Antártida, segundo cientistas do NOAA.
Paul Newman, cientista deste organismo, calcula que a camada de ozônio da Antártida não recuperará seus níveis de princípio dos anos 1980 antes de 2060.  Fonte: yahoo nótícias

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Brasileiro desenvolve vacina experimental mais eficaz contra vírus da aids

Londres, 24 out (EFE).- Uma vacina com a combinação de cinco anticorpos, testada em ratos e fruto do trabalho do imunologista brasileiro Michel Nussenzweig, conseguiu manter os níveis do vírus da aids (HIV-1) abaixo dos detectáveis durante mais tempo que os tratamentos atuais, informou nesta quarta-feira a revista "Nature".
Este tratamento experimental, composto por cinco potentes anticorpos monoclonais (idênticos entre si porque são produzidos pelo mesmo tipo de célula do sistema imunológico), foi desenvolvido pela equipe do cientista brasileiro e membro da Academia Americana de Ciências na Universidade Rockefeller em Nova York.
O cientista administrou os anticorpos em ratos "humanizados", que dispõem de um sistema imunológico idêntico ao humano, permitindo que sejam infectados com o vírus HIV. Estima-se que esta é uma fórmula que poderia evitar a infecção de novas células.
Nussenzweig observou que, desde que foi iniciado o tratamento, a carga viral tinha caído para níveis abaixo dos detectáveis, e assim se mantiveram por até 60 dias após o término do tratamento.
Em seguida, o cientista comparou os resultados com os obtidos ao tratar ratos com uma combinação de três anticorpos monoclonais e, também, com um tratamento baseado em um único anticorpo.
Ao tratar os roedores com uma vacina com três anticorpos, o HIV se manteve em níveis baixos até 40 dias após o fim do tratamento, enquanto a monoterapia só permitiu que o vírus não fosse detectado durante o tempo em que o rato estava recebendo o tratamento (cerca de duas semanas).
"O experimento demonstrou que combinações distintas de anticorpos monoclonais são eficazes na hora de suprimir a replicação do HIV em ratos 'humanizados', por isso podem prevenir a infecção e servir para o desenvolvimento de novos tratamentos", defendeu o especialista em seu artigo.
Na atualidade, o tratamento anti-retroviral em humanos consiste em combinar pelo menos três drogas antivirais para minimizar o surgimento de vírus mutantes resistentes aos remédios.
No entanto, o HIV se armazena em uma espécie de "depósito" ou reservatório viral, o que faz com que a carga viral do paciente se eleve quando o tratamento farmacológico é interrompido, e o vírus volta a aparecer depois de 21 dias.
Apesar dos resultados promissores de Nussenzweig, ainda serão necessários testes clínicos que permitam avaliar a eficácia do tratamento em humanos e medir os efeitos sobre a infecção em longo prazo. EFE Fonte Yahoo Notícias

terça-feira, 23 de outubro de 2012

EUA investigam relação entre mortes e energético


Os casos são investigados pela FDA


A Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, sigla em inglês) investiga cinco mortes e um ataque cardíaco possivelmente ligados ao consumo da bebida energética Monster Energy, indicou uma porta-voz do órgão nesta terça-feira.
"Posso confirmar que a FDA recebeu cinco relatórios de efeitos adversos de morte e um de ataque cardíaco possivelmente associados à bebida Monster Energy", indicou Shelly Burgess em uma mensagem de correio eletrônico.
Burgess advertiu que esses relatórios "servem como um sinal à FDA e não provam uma relação de causalidade entre um produto ou ingrediente e um efeito adverso". No entanto, indicou que esses casos são levados a sério e investigados com cuidado pela agência, que regula as indústrias alimentícia e de medicamentos.
A porta-voz pediu que os consumidores que sofreram algum efeito adverso com uma bebida energética notifiquem os fabricantes, que são obrigados a informar a FDA em um prazo de 15 dias. Fonte: yahoo Notícias

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Duas comissões francesas rejeitam estudo que liga milho transgênico a câncer


Plantação de milho transgênico
Duas comissões científicas francesas rejeitaram nesta segunda-feira um polêmico estudo coordenado por pesquisadores do país segundo o qual ratos alimentados com milho transgênico sofrem câncer e morrem antes, e pediram um estudo "independente".
O Alto Conselho de Biotecnologia (ACB) e a Agência de Segurança sanitária se pronunciaram nesta segunda-feira contra o estudo realizado pela equipe do professor de Biologia molecular da Universidade de Caen, Gilles-Eric Seralini, cujas conclusões alertavam para os riscos para a saúde dos organismos geneticamente modificados.
O primeiro a se pronunciar foi o ACB, que afirmou não ter encontrado uma relação de causa entre os tumores dos ratos e o consumo do milho transgênico, como assegurava o estudo publicado em setembro por cientistas da Universidade de Caen.
Os métodos utilizados na pesquisa, que concluiu que os ratos alimentados com milho transgênico produzido pela gigante americana de agroquímica Monsanto sofrem de tumores cancerígenos e morrem antes, são "inadequados", destacou o ACB, que examinou a pesquisa a pedido do governo francês.
O ACB recomendou um "estudo a longo prazo, independente e transparente" sob a autoridade do poder público a respeito da segurança para a saúde do milho transgênico NK603.
Esta pesquisa deve levar em conta "visões contraditórias" para poder "responder às dúvidas da sociedade" sobre a toxidade ou inocuidade do milho transgênico, ressaltou o Comitê econômico, ético e social do Alto Conselho de Biotecnologia.
Após a decisão do ACB, Seralini declarou que o milho transgênico produzido pela Monsanto deve ser proibido, à espera de uma nova pesquisa.
O estudo dos cientistas da Universidade de Caen - que analisaram durante dois anos os efeitos em duzentos ratos do milho transgênico NK603 e do herbicida Roundup, o mais utilizado no mundo e produzido também pela Monsanto - reavivou a polêmica sobre os organismos geneticamente modificados (OGM).
O estudo da Universidade de Caen concluiu que nos ratos alimentados com transgênicos aparecem tumores até 600 dias antes que nos ratos 'indicador' (não alimentados com transgênicos), enquanto no caso das fêmeas aparecem na média 94 dias antes, o que aumentou os temores sobre os riscos para a saúde dos seres humanos dos alimentos geneticamente modificados.
A Agência de Segurança Sanitária francesa também rejeitou nesta segunda-feira as conclusões do estudo da equipe de Seralini, que, segundo ela, "não permitem questionar as avaliações regulamentares procedentes sobre o milho transgênico NK603 e o Roundup".
Esta agência também pediu "a mobilização das finanças públicas nacionais e europeias dedicadas à realização de estudos e pesquisas" sobre este tema.
O professor da Universidade de Caen considerou que a recomendação nesta segunda-feira do ACB de realizar um "estudo independente" constitui um "progresso", mas opinou que, enquanto isso, este milho produzido pela Monsanto deve ser "proibido".
A publicação, em setembro, da pesquisa da equipe de Seralini gerou muitos chamados pedindo a suspensão da autorização de cultivo destes produtos, e levou o governo francês a lançar um "procedimento rápido" para verificar a validade científica do mesmo.
A França também declarou que se for confirmado que os transgênicos agrícolas são perigosos para a saúde, pedirá sua proibição em nível europeu, e também apresentou o tema à Agência de Segurança Sanitária.
Ao anunciar nesta segunda-feira os resultados que invalidam o estudo dos cientistas da Universidade de Caen, o ACB ressaltou que a nova pesquisa independente deve oferecer respostas às dúvidas da sociedade sobre os transgênicos.
"A meta do novo estudo é tranquilizar a opinião pública, que não sabe mais em que acreditar", disse Christine Noiville, presidente do comitê econômico, ético e social do Conselho. Fonte: Yahoo notícias

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O preocupante estado da biodiversidade no mundo


Os grupos ameaçados incluem 41% de todas as espécies de anfíbios, 25% de mamíferos e 13% de aves
Mais de 400 espécies foram adicionadas nesta quarta-feira à lista de animais e plantas ameaçados de extinção.
Estes são os números do estado da biodiversidade no mundo, enquanto se realiza uma reunião ministerial sob os auspícios da Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD) da ONU, em Hyderabad, Índia.
-- Das 65.518 espécies que integram a Lista Vermelha (de espécies ameaçadas) compilada pela União para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), 20.219 estão em risco de extinção.
-- Destas, 4.088 estão em risco crítico de extinção, 5.919 em risco e 10.212 são consideradas vulneráveis. Sessenta e três espécies só sobrevivem em cativeiro e 795 desapareceram completamente.
-- Os grupos ameaçados incluem 41% de todas as espécies de anfíbios, 33% de recifes de coral, 25% de mamíferos, 20% de plantas e 13% de aves.
-- No ano passado, cientistas escreveram na revista científica Nature que o homem poderia ter desencadeado a sexta extinção em massa conhecida da história da Terra. A última foi a que acabou com os dinossauros, há cerca de 65 milhões de anos.
-- Por volta de 1,75 milhão de espécies de plantas, insetos e microorganismos foram identificados até o momento pelos cientistas, embora eles afirmem que existam entre 3 e 100 milhões de espécies na Terra.
-- A metade das áreas de pântano da Terra foi destruída nos últimos 100 anos, segundo pesquisa em curso intitulada TEEB, sigla em inglês para Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade.
-- Entre os mais afetados estão os manguezais, que recuaram 20% (3,6 milhões de hectares) desde 1980.
-- A expansão humana levou à destruição de seis milhões de hectares de florestas primárias ao ano desde 2006, segundo a IUCN.
-- O percentual de reservas de peixes oceânicos que foi superexplorada, esgotada ou que está se recuperando da exploração aumentou de 10% em 1974 para 32% em 2008.
-- O líder do TEEB, o economista indiano Pavan Sukhdev, calculou que a perda da biodiversidade de traduz em um custo de US$ 1,75 trilhão a US$ 4 trilhões ao ano.
-- Os países prometeram realizar, sob as Metas de Desenvolvimento do Milênio, a "redução significativa" do percentual de perdas de animais e vegetais até 2010, um objetivo que foi amplamente descumprido, segundo a ONU.
-- A última conferência da CDB, em Nagoia (Japão), em 2010, adotou um plano de 20 pontos para reverter a perda da biodiversidade até 2020.
-- As metas do plano incluem reduzir à metade a taxa da perda de hábitats, expandir as áreas aquáticas e terrestres consideradas em conservação, prevenir a extinção de espécies que estejam atualmente na lista de ameaçadas, bem como restaurar pelo menos 15% dos ecossistemas degradados. Fonte: Yahoo Noticias

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Menopausa não implica em aumento de peso, e sim de gordura abdominal


A pesquisa revisa os estudos sobre o tema realizados entre 1966 e 2012
Ao contrário da crença popular, a menopausa não causa um aumento de peso, e sim da gordura em torno da cintura, segundo um estudo da Sociedade Internacional da Menopausa (IMS).
O estudo estabeleceu que as mudanças hormonais que ocorrem durante a menopausa não estariam envolvidas com um aumento de peso.
"É um mito que a menopausa faça com que a mulher aumente de peso", afirmou a principal autora da pesquisa, Susan Davis, professora da Universidade de Monash, de Melbourne, Austrália.
"Na realidade, isso é apenas uma consequência dos fatores ambientais e do envelhecimento. Mas não há dúvida de que o aumento da massa abdominal do qual muitas mulheres se queixam na menopausa é real", afirmou.
"Essa é a resposta do corpo à queda dos estrogênios na menopausa, um mudança do armazenamento de gorduras nos quadris e na cintura".
A pesquisa publicada na revista Climacteric revisa os estudos realizados sobre o tema entre 1966 e 2012.
Segundo estes estudos, as mulheres ganham em média 0,5 kg por ano a partir dos 50 anos, mas apresentam um rápido aumento da gordura abdominal no terceiro ano depois da menopausa. As mesmas mudanças são observadas entre as mulheres de diferentes regiões do mundo.
Nos Estados Unidos, em 2008, a obesidade abdominal afetava 65,5% das mulheres de 40 a 59 anos e 73,8% das mulheres com mais de 60 anos.
O acúmulo de gordura abdominal representa um aumento do risco de diabetes e principalmente de doenças cardiovasculares, principal causa de morte entre as mulheres na pós-menopausa.
"As mulheres devem controlar seu peso antes que se converta num problema, e se não se preocuparem com isso antes da menopausa, devem fazê-lo quando esse período chegar, ou seja, cuidar de sua dieta e fazer mais atividade física", recomendou o presidente da IMS, Tobie d Fonte: Yahoo Notícias

domingo, 14 de outubro de 2012

Aumenta número de casos de meningite por remédio contaminado nos EUA


(Arquivo) Menino é vacinado contra meningite
O número de pessoas com suspeita de meningite fúngica causada por um medicamento contaminado nos Estados Unidos aumentou para 185 esta sexta-feira, mas as autoridades sanitárias disseram que o número de mortos permanece estável, com 14 óbitos.
O Texas (sul) reportou o primeiro caso, tornando-se o 12º estado americano afetado pelo surto vinculado a um esteroide que costuma ser injetado na coluna para tratar dores nas costas.
As autoridades sanitárias notificaram mais de 14.000 pessoas em 23 estados que podem ter recebido doses do esteroide contaminado. No entanto, poderiam passar semanas ou inclusive meses antes de que seja feita uma contagem final dos casos, pois esta infecção tem um longo período de incubação.
O surto provocou apelos por uma regulamentação mais estrita da indústria de compostos farmacêuticos.
Os críticos dizem que os fabricantes de medicamentos encontraram a forma de enganar a cara supervisão, classificando-se como farmácias, o que lhes dá mais liberdade para misturar compostos farmacêuticos para seus pacientes.
Entre os estados mais afetados estão Tennessee (sul), com 50 casos e seis mortes, seguido de Michigan (norte), com 41 casos e três mortes; Virgínia (leste), com 30 casos e uma morte, e Índia, com 24 casos e uma morte, segundo o último balanço do Centro para o Controle e a Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).
Este tipo raro de meningite - que provoca inflamação das membranas protetoras que recobrem o cérebro e a medula espinhal - é de difícil detecção até que seja tarde demais, pois seus sintomas, similares aos de uma gripe, podem ser brandos no princípio.
O tratamento requer hospitalização e medicamentos por via intravenosa. No entanto, este tipo de meningite não é contagioso. fonte: Yahoo Notícias Saudes

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Morre britânico Keith Campbell, um dos pais da ovelha Dolly


Foto de 3 de fevereiro de 1997 da ovelha Dolly

Keith Campbell, um dos cientistas britânicos que participaram da clonagem da ovelha Dolly, faleceu aos 58 anos, anunciou nesta quinta-feira uma porta-voz da Universidade de Nottingham, para a qual trabalhava desde 1999.
Campbell, que morreu no dia 5 de outubro por uma razão não informada, fez parte da equipe de cinco pesquisadores do Instituto Roslin de Edimburgo, liderada por Ian Walmut, que se tornou mundialmente famoso ao clonar pela primeira vez em 1996 um animal a partir de uma célula adulta, a ovelha Dolly.
Membro do instituto desde 1991, o biólogo celular realizou parte das pesquisas e, segundo a imprensa britânica, Wilmut admitiu anos depois diante de um tribunal escocês que 66% do mérito correspondia a ele.
Campbell deixou o Instituto Roslin em 1999, quando aceitou um cargo de professor de Desenvolvimento Animal na Faculdade de Ciências Biológicas da Universidade de Nottingham (centro da Inglaterra).
O nascimento de Dolly, que ocorreu no dia 5 de julho de 1996, embora não tenha sido anunciado até o ano seguinte, provocou um grande debate midiático sobre a ética da clonagem. Depois de envelhecer de forma prematura, a ovelha precisou ser sacrificada em 2003.
Depois Dolly, a pesquisa sobre a clonagem animal se desenvolveu muito, especialmente a de animais domésticos, e a ovelha foi seguida por cavalos, touros, porcos, ratos, coelhos, gatos e cach Fonte: Yahoo Notícias

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo


O tratamento da doença pode ser do tipo psicossocial e farmacológico

Mais de 350 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão ou problemas mentais, segundo as últimas cifras da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicadas por ocasião do Dia Mundial da Saúde Mental, que será celebrado nesta quarta-feira.

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Segundo estimativas da OMS, a depressão é comum em todas as regiões do mundo. Um estudo realizado com o apoio da OMS mostra que em torno de 5% de pessoas sofreram com a depressão no último ano.
"As mulheres são mais propensas a sofrer com a depressão do que os homens", explicou Shekhar Saxena, diretor do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias Psicoativas da OMS.
Assim, o número de mulheres afetadas pela depressão é 50% mais elevado que o dos homens, explicou ainda.
Esta maior prevalência nas mulheres se deve principalmente à depressão pós-parto que afeta até uma em cada cinco.
A depressão, segundo a OMS, é diferente das mudanças de humor mais comuns. Ela se manifesta por um sentimento de tristeza que dura, ao menos, duas semanas, e que impede a pessoa de levar uma vida normal.
É fruto da interação de fatores sociais, psicológicos e biológicos. Em muitas ocasiões, está relacionada com a saúde física. Uma doença cardiovascular pode, por exemplo, desencadear a depressão no enfermo.
Além disso, em circunstâncias particulares, como as dificuldades econômicas, o desemprego, as catástrofes naturais e os conflitos podem aumentar o risco de a pessoa sofrer com a depressão.
Nos casos mais graves, a depressão pode levar ao suicídio. Cerca de um milhão de pessoas se suicida a cada ano e uma grande porcentagem delas padece de depressão profunda.
Mais de 50% das pessoas que se suicidam sofriam de depressão, segundo Saxena, que, por outro lado, explica que quanto mais desenvolvido é o país, mais aumenta a incidência da doença em sua população.
Devido ao estigma que implica esta doença, muitos dos portadores de depressão não admitem que estão doentes. Além disso, segundo o especialista, a depressão muitas vezes está mal diagnostica nos jovens e crianças.
A primeira etapa do tratamento consiste em admitir que se sofre com a doença e buscar ajuda, enfatiza a OMS, que precisa em um comunicado que "quanto antes se coloca o tratamento em andamento, mais eficiente ele é .
Estes tratamentos são do tipo psicossocial e farmacológico.
Por outro lado, "a participação ativa das pessoas deprimidas e de seus parentes no tratamento é essencial", segundo a OMS.
"Existem tratamentos muito eficazes contra a depressão. Infelizmente, menos da metade das pessoas deprimidas recebem os cuidados de que necessitam. Esta cifra é, inclusive, inferior a 10% em muitos países", conclui Saxena. Fonte: yahoo Notícias

Menigite fúngica mata 11 pessoas nos EUA

Vacina contra meningite

Pelo menos 11 mortes entre os 119 casos de meningite fúngica foram relatadas nos Estados Unidos, depois de injeções de esteroides contaminados, de acordo com um último balanço divulgado nesta terça-feira que apresenta um agravamento do problema.
A informação anterior dos Centros Federais de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dava conta de 105 casos, incluindo oito mortes.
Até 13 mil pessoas podem ter recebido essas injeções peridural para tratamento de dor nas costas entre 21 de maio e 24 de setembro, indicou à AFP Curtis Allen, porta-voz do CDC, ressaltando que "apenas um pequeno número deve ficar doente".
Dez estados foram afetados por esta epidemia de meningite. O Tennessee (sul) apresentou o maior número de casos (39), seguido de Michigan (25, norte), Virginia (24, leste) e Indiana (12, norte).
Outros casos foram detectados na Flórida (sudeste), Maryland (leste), Minnesota (centro-norte), Ohio (norte) e Nova Jersey (leste).
O CDC pediu que os médicos entrassem em contato com todos os pacientes que receberam doses desses esteroides contaminados, comumente usados para tratar dor nas costas, a partir de 21 de maio, em mais de 20 estados.
A meningite fúngica, que não é contagiosa, ataca a membrana protetora que envolve o cérebro e a medula espinhal.
Esta é uma infecção rara e que muitas vezes é detectada tarde demais. Passa despercebida no início, já que seus sintomas são semelhantes aos de uma gripe simples.
As autoridades de saúde americanas anunciaram que descobriram um fungo em uma amostra deste esteroide produzido pela empresa farmacêutica New England Compounding Center, com sede em Massachusetts (nordeste).
A empresa anunciou o recall de todos os produtos e suspendeu suas operações. Fonte: Yahoo otícias