Sua superfície média foi de 17,9 milhões de km2, detalhou a NOAA (na sigla em inglês), que estabelece estas medições graças a um satélite da Nasa.
"As temperaturas foram um pouco mais quentes este ano na alta atmosfera, sobre a Antártida, o que permitiu uma destruição menor do ozônio em comparação com o ano passado", explicou Jim Butler, do laboratório de pesquisas sobre o sistema terrestre da NOAA.
O buraco de ozônio na Antártida alcançou este ano um máximo para a estação em 22 de setembro, com 21,2 milhões de km2, o que equivale à superfície de Estados Unidos, Canadá e México somados.
Comparativamente, o maior buraco medido nesta camada teve extensão de 29,9 milhões de km2 no ano 2000.
O buraco começou a se formar a cada ano nos pólos desde a década de 1980 devido aos componentes clorados (clorofluocarbonos, conhecidos como CFC) usados pelo homem no sistema de refrigeração e aerossóis.
A produção de CFC foi agora reduzida praticamente a zero, graças ao protocolo internacional firmado em 1985 em Montreal, mas estas substâncias químicas persistem muito tempo na atmosfera.
O ozônio, uma molécula composta de três átomos de oxigênio, se forma na atmosfera, onde filtra os raios ultravioleta do sol que danificam a vegetação e podem provocar câncer de pele. O frio intenso se mantém como fator principal deste escudo natural.
Sob o efeito do frio, o vapor d'água e as moléculas de ácido nítrico se condensam para formar nuvens nas camadas baixas da estratosfera. Nestas nuvens se forma cloro, o que contribui para a destruição do ozônio.
Apesar da aplicação do Protocolo de Montreal há mais de duas décadas, talvez seja necessário passar 10 anos mais antes que se comece a regenerar a camada de ozônio da Antártida, segundo cientistas do NOAA.
Paul Newman, cientista deste organismo, calcula que a camada de ozônio da Antártida não recuperará seus níveis de princípio dos anos 1980 antes de 2060. Fonte: yahoo nótícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário