sábado, 30 de julho de 2011

Morre o criador da criogenia

Pesquisador é, agora, mais um entre 106 corpos conservados


Washington, EUA. Robert Ettinger, considerado o pai da criogenia, um processo de congelamento de corpos à espera dos avanços da ciência para ser ressuscitado, faleceu no sábado, aos 92 anos, nos Estados Unidos. Ele defendeu durante toda sua vida o armazenamento por tempo indeterminado de corpos humanos. Seguindo sua vontade, seu corpo aumentou a coleção de mais de cem corpos congelados no Instituto de Criogenia de Clintown Township, em Michigan, que ele mesmo fundou em 1976.
O cientista repousa agora ao lado de sua mãe e de duas mulheres. O anúncio foi feito o início da semana por seu filho David. A organização sem fins lucrativos de Ettinger possui pouco mais de 900 membros do mundo inteiro que legaram seus corpos para serem preservados em temperaturas superbaixas.
Em 1964, Robert Ettinger publicou o livro "The Prospect of Immortality" ("Uma Perspectiva de Imortalidade", em tradução livre), ainda inédito no Brasil. Foi nessa obra que ele desenvolveu a tese, segundo a qual "era possível conservar o corpo indefinidamente", de modo que um dia "a ciência médica pudesse reparar os problemas causados pela doença e a própria criogenia".
Confiante no progresso humano, ele afirmou que "mesmo se as técnicas de congelamento estejam ainda rudimentares quando morremos, mais cedo ou mais tarde, nossos amigos no futuro serão capazes de nos reviver e nos curar".
Ettinger foi professor de física e ficou famoso nos Estados Unidos nos anos 60 e 70, aparecendo nos programas de maior audiência da televisão americana. Nascido em 1918, participou da Segunda Guerra Mundial na Bélgica, durante a qual ficou gravemente ferido. Hospitalizado durante vários anos, foi submetido a transplantes de osso na perna. Robert Ettinger deixa para a posteridade uma associação dedicada à educação e à pesquisa sobre a criogenia.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ecologia no Brasil

O desenvolvimento da ecologia com base em estudos experimentais no país. Seguiram-se outros dois que, além de analisar a influência dos fatores climáticos, tiveram grande importância didática na introdução dos métodos de pesquisa ecológica no país.
O primeiro trabalho experimental de ecologia de campo no Brasil, Profundidade dos solos e vegetação dos cerrados no Brasil Meridional, escrito por Rawitscher, Ferri e Rachid, foi publicado nos Anais da Academia Brasileira de Ciências, em 1943.
Compreendendo a importância dessa ciência, a Universidade de São Paulo criou, há mais de duas décadas, no Instituto de Biociências, um Departamento de Ecologia Básica. Desde então, vários outros institutos e faculdades têm criado departamentos dedicados à ecologia.

Ecologia

Ecologia

O termo ecologia foi criado pelo biólogo alemão Ernst Heinrich Haeckel em 1869; deriva do grego oikos (lar) e compartilha sua raiz com a economia. Assim sendo, ecologia significa o estudo da economia da natureza.
2. ECOSSISTEMAS  
O termo ecossistema, adotado em 1935, é um dos principais conceitos desta ciência. Define os entornos terrestres e aquáticos como um todo integrado que inclui os organismos vivos (biocenose) e o entorno no qual se encontram (biótopo). As partes fundamentais de um ecossistema são os produtores (plantas verdes), os consumidores (herbívoros e carnívoros), os organismos responsáveis pela decomposição (fungos e bactérias) e os componentes não vivos ou abióticos, formados por matéria orgânica morta e nutrientes presentes no solo e na água.
3. POPULAÇÕES E COMUNIDADES  
As unidades funcionais de um ecossistema são as populações de organismos através das quais circulam a energia e os nutrientes. Uma população é um grupo de organismos da mesma espécie que compartilham o mesmo espaço e tempo (ver Espécies e especiação). O território ou lugar no qual vivem e ao qual estão adaptadas as distintas plantas ou animais recebe o nome de hábitat, dentro do qual os organismos ocupam distintos nichos. Um nicho é o papel funcional que desempenha uma espécie numa comunidade, ou seja, sua ocupação ou modo de ganhar a vida.

Os grupos de populações de um ecossistema interagem de várias formas. Estas coletividades interdependentes de plantas e animais formam uma comunidade, que abrange a porção biótica do ecossistema. As principais influências sobre o crescimento das povoações estão relacionadas com diversas interações, que são as que mantém unida a comunidade. Estas incluem a concorrência, tanto no seio das espécies como entre espécies diferentes; a predação, incluindo o parasitismo, e a co-evolução ou adaptação.
4. SUCESSÃO E COMUNIDADES CLÍMAX  
Os ecossistemas são dinâmicos no sentido de que as espécies que os compõem não são sempre as mesmas. Isto se vê refletido nas mudanças gradativas da comunidade vegetal com o passar do tempo, fenômeno conhecido como sucessão.

Começa pela colonização de uma área alterada, como um campo de cultivo abandonado ou um caudal de lava recentemente exposto, por parte de espécies capazes de tolerar suas duras condições ambientais. Em sua maior parte se trata de espécies oportunistas, que se aferram ao terreno durante um período de tempo variável. Como vivem pouco tempo e não são boas competidoras, acabam sendo substituídas por espécies mais competitivas e de vida mais longa, como os arbustos, e em seguida pelas árvores. Com o tempo, o ecossistema chega a um estado chamado clímax, no qual toda mudança ulterior se produz muito lentamente, e o lugar fica dominado por espécies de longa vida e elevada competitividade.
, estudo da relação entre as plantas, os animais e seu meio ambiente físico e biológico. O meio ambiente físico inclui a luz e o calor ou radiação solar, a umidade, o vento, o oxigênio, o dióxido de carbono e os nutrientes do solo, a água e a atmosfera. O meio ambiente biológico inclui os organismos vivos, tanto plantas como animais.

Botânica

Botânica
A paleobotânica ou estudo das plantas fósseis tem contribuído muito para o conhecimento geral da evolução dos grandes grupos vegetais e, em especial, para a compreensão das relações existentes entre as classes de plantas com sementes.
A botânica aplicada tem grande importância devido ao fato de que muitas especialidades, como a silvicultura e a horticultura, que estão estreitamente vinculadas com a botânica básica, afetam diretamente o bem-estar e o progresso da humanidade.
, ramo da biologia dedicado ao estudo das plantas (reino Plantae) e algumas outras classes de organismos, como as algas e os fungos. Estuda todos os aspectos das plantas, das formas menores e simples às maiores e complexas, e das características dos indivíduos isolados até as complexas interações dos distintos membros de uma comunidade botânica com seu meio ambiente e com os animais (ver Ecologia).

Biologia molecular

Biologia molecular
A apresentação do modelo estrutural do ADN (ver Ácidos nucléicos) por Francis Harry Compton Crick e por James Watson em 1953, foi o verdadeiro início da biologia molecular. A importância deste fato deve-se, por um lado, à transmissão da informação hereditária pela própria molécula, de geração em geração (ver Genética). Por outro lado, a própria estrutura mostra como isto acontece. O ADN é uma molécula em forma de dupla hélice, composta por duas fitas complementares unidas entre si por pontes entre as bases: adenina (A), guanina (G), citosina (C) e timina (T). Durante a replicação ou duplicação, as duas fitas separam-se e cada uma forma uma nova fita complementar; deste modo divide-se o material hereditário para a descendência.
Durante a transcrição, o ADN forma a molécula de ARN correspondente, em forma de um filamento simples. Em seguida, o ARN mensageiro (ARNm) transmite-se às organelas celulares chamadas ribossomas, onde acontece a síntese de proteínas. O código genético comanda a síntese, que se baseia na correspondência que existe entre as três bases, ou trinca, da seqüência do ARN e um aminoácido específico da seqüência protéica. A partir do ADN, sintetiza-se ARN e a partir deste sintetizam-se proteínas: este é o chamado "dogma central da biologia molecular".
A descoberta da clonagem de genes e outros progressos no campo da biologia molecular, como o controle da transcrição e o seqüenciamento do ADN, oferecem a possibilidade real de conseguir um tratamento eficaz das doenças humanas. Assim, a produção de grandes quantidades de proteínas através da expressão do ADN correspondente em grandes quantidades foi a técnica empregada na produção de insulina para o tratamento da diabete e de hormônio do crescimento no combate ao nanismo. Atualmente, as tentativas de tratar pacientes com doenças genéticas têm sido direcionadas para o uso de genes funcionais, de modo que o indivíduo passe a sintetizar a proteína necessária.
, é o estudo das bases moleculares da vida; isto é, relaciona as estruturas das biomoléculas com as funções específicas que desempenham na célula e no organismo.

Biologia das espécies,

         
Biologia das espécies
As populações são analisadas através de parâmetros como a variabilidade, a densidade e a estabilidade, tendo em conta os processos ambientais e as circunstâncias que influem nestes parâmetros. Entre as características determinantes de uma população, estão as taxas de natalidade e mortalidade, a distribuição por idades e sexos, comportamentos de competitividade e cooperação, relações interespecíficas, como a de predador-presa ou a de parasita-hóspede, provisão de alimento e outras considerações ambientais e rotas migratórias.
, estudo das populações animais e vegetais. Uma população inicia-se com a presença, numa área determinada, de organismos que se acasalam entre si; por exemplo, os membros de uma espécie de peixe que vive num lago. Uma determinada população costuma estar isolada de outros exemplares de sua espécie, em maior ou menor grau, por motivos geográficos ou por diferenças anatômicas e de conduta.

Antropologia,

Antropologia

A antropologia é fundamentalmente multicultural. Os primeiros estudos antropológicos analisavam povos e culturas não ocidentais, porém seu trabalho atual concentra-se, em grande parte, nas modernas culturas ocidentais (as aglomerações urbanas e a sociedade industrial). Os antropólogos consideram primordial realizar trabalhos de campo e dão especial importância às experiências de primeira mão e, por isso, participam de atividades, costumes e tradições da sociedade.

A antropologia surgiu como campo diferenciado de estudo em meados do século XIX. Nos Estados Unidos, o fundador desta disciplina foi Lewis Henry Morgan, que pesquisou em profundidade a organização social da confederação iroquesa. Na Europa, seu fundador foi Sir Edward Burnett Tylor, que construiu uma teoria sobre a evolução humana que atribuía especial atenção às origens da religião. Tylor, Morgan e seus contemporâneos ressaltaram a racionalidade das culturas humanas e argumentaram que, em todas as partes, a cultura humana evoluía para formas mais complexas e desenvolvidas. Bronislaw Kasper Malinowski, fundador da escola funcionalista de antropologia, afirmava que as organizações humanas deviam ser examinadas no contexto de sua cultura.
2. ANTROPOLOGIA FÍSICA  
A antropologia física ocupa-se principalmente da evolução humana, da biologia humana e do estudo de outros primatas, aplicando métodos de trabalho utilizados nas ciências naturais.
3. ANTROPOLOGIA SOCIAL E CULTURAL  
Grande parte da investigação antropológica baseia-se em trabalhos de campo levados a efeito nas diferentes culturas. Entre 1900 e 1950, aproximadamente, estes estudos eram orientados a registrar cada um dos diferentes estilos de vida antes que determinadas culturas primitivas sofressem a influência dos processos de modernização e europeização. Tais trabalhos de campo que descrevem a produção de alimentos, as organizações sociais, a religião, a vestimenta, a cultura material, a linguagem e demais aspectos das diversas culturas, é o que se conhece por etnografia. A análise comparativa destas descrições etnográficas, que buscam generalizações mais amplas dos esquemas culturais, as dinâmicas e os princípios universais, é o objeto de estudo da etnologia. No campo da antropologia social e cultural são importantes as abordagens de Margaret Mead, Franz Boas, Alfred Louis Kroeber e Claude Lévi-Strauss.
4. MÉTODOS E APLICAÇÕES  
Existem tantos métodos de pesquisa quanto temas de estudo. Na arqueologia, a técnica do carbono radioativo é talvez a mais utilizada. Na antropologia social e cultural, os estudos baseiam-se nos métodos de observação participante dentro de uma comunidade ou sistema social. Sem dúvida, hoje a investigação exige outras ferramentas metodológicas como as entrevistas estruturadas e as provas psicológicas.
5. TENDÊNCIAS ATUAIS  
A antropologia moderna está se convertendo pouco a pouco em uma ciência aplicada, já que os pesquisadores estão se concentrando em aspectos sociais como saúde, educação, proteção do ambiente e desenvolvimento urbano. São muitos os antropólogos contratados por organismos públicos, instituições de pesquisa, grupos independentes de pressão, organizações indigenistas e agências sanitárias para realizar trabalhos de campo em ambientes culturais, como projetos educativos, sanitários ou programas de desenvolvimento agrícola em regiões rurais.
O deslocamento para o estudo de sistemas mais heterogêneos e diversificados, assim como o auge dos métodos quantitativos de pesquisa, hoje necessitam do apoio de diferentes profissionais, incluídos os assessores estatísticos, biólogos, socióólogos e demais colaboradores.
No campo da evolução humana, destacam-se os trabalhos dos paleontólogos Louis Seymour Bazett Leakey, sua esposa Mary Douglas Leakey e seu filho Richard Erskine Leakey, os quais descobriram fósseis, utensílios de pedra e ossos dos primeiros hominídeos.
Outros ramo importante da antropologia física é o estudo dos povos contemporâneos e de seus diferentes traços biológicos e genéticos, em relação com o ambiente cultural e social.
O estudo dos primatas, seu comportamento, hábitos e costumes, constitui uma dimensão comparativa essencial da antropologia para conhecer os antepassados do ser humano. A antropóloga britânica Jane Goodall dedicou anos à observação dos chimpanzés no parque nacional da Tanzânia, descobrindo uma relação de comportamentos e habilidades surpreendentes.
, estudo dos seres humanos de uma perspectiva biológica, social e humanista. Esta ciência divide-se geralmente em dois grandes campos: a antropologia física, que trata da evolução biológica e a adaptação fisiológica dos seres humanos, e a antropologia social ou cultural, que se ocupa das formas em que as pessoas vivem em sociedade, ou seja, as formas de evolução de sua língua, cultura e costumes.

Os cincos reinos

Reino Animal (Animalia), organismos complexos e móveis, sem parede celular, e que dependem das plantas ou dos organismos que utilizam as plantas para obter seu alimento. Este reino inclui: esponjas, equinodermos, vermes, moluscos, insetos, peixes, mamíferos, aves, répteis, anfíbios e crustáceos.
Reino Vegetal ou Plantas (Plantae), organismos imóveis que usam a energia solar para realizar a fotossíntese e assim obter energia a partir de moléculas inorgânicas. Possuem parede celular rígida de celulose. Os grupos que se incluem neste reino são: musgos, samambaias, coníferas, plantas com flor e eqüissetos.
Reino Monera ou Procariotos, composto por bactérias e todos os organismos procariontes unicelulares, como as algas azuis.
Reino dos Fungos ou Fungi. Embora algumas vezes sejam classificados como plantas, os fungos não realizam a fotossíntese e freqüentemente atuam como parasitas. Inclui os fungos e mofos.
Reino Protista, composto por todos os organismos eucariontes unicelulares, como os protozoários.
, em taxonomia, o mais alto nível de classificação. Os organismos vivos foram divididos originalmente por Lineu em dois grupos Os organismos vivos foram divididos originalmente por Carl von Linneo em dois grupos simples: Plantae (plantas) e Animalia (animais). No entanto, o sistema mais usado atualmente divide-os em cinco reinos:

sexta-feira, 22 de julho de 2011

EMBRAPA

Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa)
A Embrapa vem gerando ainda tecnologias que permitam a atividade agropecuária e a exploração do setor florestal brasileiro em bases racionais e não predatórias do ambiente. Entre estas, destacam-se a substituição de agrotóxicos e fertilizantes por métodos de controle natural e processos biológicos; novas técnicas de manejo do solo que controlam erosões e recuperam a fertilidade; e técnicas de laboratório para facilitar a germinação de sementes de espécies ameaçadas de extinção e o repovoamento de áreas florestais. Desenvolve ainda sistemas computadorizados especiais de proteção ao meio ambiente, que possibilitam, por exemplo, monitorar pontos de queimadas, direcionar programas eficazes de controle de gafanhotos e outras pragas e gerar mapeamentos dinâmicos do uso das terras.
Com o objetivo de preservar a biodiversidade da fauna, criou o Banco Brasileiro de Germoplasma Animal, para conservar amostras de animais ameaçados de extinção, como os cavalos pantaneiro e lavradeiro, os bovinos pantaneiro, criolo-lageano, junqueira e mocho nacional, bem como o lobo-guará, o jegue nordestino e as cabras das variedades moxotó, marota, canindé e repartida. Para isso, utiliza técnicas sofisticadas como a criopreservação (preservação a baixas temperaturas, ver Criogenia); a clonagem; a fertilização in vitro; a transferência de embriões e a transgênese.
, centro de pesquisas e desenvolvimento de tecnologias no setor agropecuário, mantido pelo governo federal. Foi criada em 26 de abril de 1973 para substituir o Departamento Nacional de Pesquisa Agropecuária. Conta com uma rede de 39 unidades de pesquisas distribuídas por todo o Brasil, da qual fazem parte laboratórios, bancos de germoplasma (ver Banco genético), mini-fábricas, áreas experimentais, bibliotecas e herbários. Maior produtor nacional de sementes básicas, a Embrapa pesquisa todos os alimentos básicos, desenvolvendo novas variedades de plantas mais produtivas, nutritivas e resistentes a doenças e pragas, e técnicas modernas para tornar mais eficiente a pecuária nacional. Sua atuação possibilitou o aumento da produtividade do setor agropecuário brasileiro e a expansão da fronteira agrícola.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Não começe o dia com mau humor! Não ponha glúter na sua mesa.


Os danos causados pelo glúten:
Intolerância alimentar
O glúten é uma cola que adere às paredes intestinais e vai bloqueando o funcionamento do intestino. Os primeiros sintomas são intolerância alimentar, desconforto abdominal, gases, retenção de líquidos.
Obesidade
Com o metabolismo estagnado, o intestino não processa devidamente os alimentos e vai produzindo gordura abdominal, síndrome de intolerância à insulina e diabetes.
Baixa imunidade

O metabolismo estagnado afeta o sistema imunológico, favorecendo doenças auto-imunes, entre elas artrites e artroses.
Intoxicação e enxaqueca
A paralisação intestinal dificulta a eliminação das toxinas que elevam o risco de doenças, produzindo sintomas como dores de cabeça e enxaquecas.
Aliança com o açúcar
Como o glúten vem aliado ao açúcar, um seqüestrador do cálcio do organismo, aumentam os riscos de osteoporose, cáries, ranger de dentes, insônia, hipertensão e colesterol alto.
Depressão
Ao impedir a produção normal de serotonina, o glúten favorece a depressão e o mau-humor.
Para saber mais: Acesse nossa Agenda de Eventos e inscreva-se no Grupo que melhor lhe convier !

Óleo de soja e frituras (Cuidados).


Que as frituras são um problema para a saúde não é novidade. Mas, às vezes, é difícil resistir. Nesses casos, a saída é tentar reduzir os males da fritura. Saiba como.
Escolha do óleo
O primeiro passo para diminuir os malefícios das frituras é escolher bem o óleo. Os melhores para uso culinário são os de canola, milho, oliva, amendoim, girassol e soja. "Geralmente, os óleos líquidos e de origem vegetal não têm colesterol, mas quando são aquecidos demais e reutilizados várias vezes também se tornam prejudiciais à saúde", esclarece a nutricionista Marlete Pereira, do hospital Clementino Fraga Filho (UFRJ), que não esconde a sua preferência por alimentos assados, grelhados, cozidos no vapor ou refogados ao invés dos fritos: "São bem melhores para a saúde".
Como utilizar o óleo
Os cuidados principais que se deve ter com as frituras são o tipo de óleo utilizado, a temperatura em que fritamos os alimentos e a quantidade de vezes que utilizamos o mesmo óleo. Quanto mais submetemos o óleo a temperaturas elevadas, maior será a formação de substâncias cancerígenas. Além disso, o óleo, quando queimado (saturado), provoca aumento do colesterol e dos triglicerídeos no sangue e irritação nos intestinos. Vale lembrar que alguns medicamentos contra a aids podem aumentar os níveis de colesterol e triglicerídeos no organismo. Por isso, todo o cuidado é pouco. Com essas alterações no sangue, a pessoa corre o sério risco de desenvolver doenças das artérias e do coração.
"Além das frituras, bacon, toucinho, banha, pele e carnes gordurosas devem ser evitadas porque também possibilitam o surgimento de doenças das artérias e do coração", alerta a nutricionsita. SV

domingo, 17 de julho de 2011

'Terra"


Terra, Mãe, Gaia
Espelho de Deus,
Imagem dos homens.

Planeta azul,
De atmosfera respirável,
Habitável,
Calmo, violento.

Seus raios,
Seus ventos,
Suas alturas,
Suas profundidades.

Terra, dos homens,
Terra, dos animais,
Do pó ao pó,
Do frio ao sol,

Terra de extremos,
Terremotos, maremotos,
Do bem, do mal,
De todos, de nenhum de nós.

Planeta água,
Planeta vivo,
Vulcões, lavas e gritos,
Inferno e paraíso.

Apenas um ponto na via Láctea.
Caminho dos anjos,
Morada dos Deuses,

Terra da esperança,
Em uma nova Terra celestial
Como se essa estivesse...

Onde?

O carbúnculo


O carbúnculo é uma doença contagiosa que ataca todos os médios e grandes animais, inclusive o homem e, geralmente é mortal. Entretanto os eqüideos são menos atingidos que os ruminantes. É produzida pelo Bacillus anthracis e, este micróbio encontra-se, principalmente, onde já ocorreu a doença, pois seus esporos permanecem no solo por vários anos. Geralmente estes esporos provêm de animais carbunculosos enterrados no campo, sem o devido cuidado e trazidos à superfície pelas minhocas. As fezes e sangue dos animais que estiverem na pastagem são infectados.
É uma doença comum de animais mantidos em regime de pasto, porém, pode surgir em estábulos por feno contaminado adquirido em áreas onde ela ocorre.
O carbúnculo pode aparecer em qualquer lugar, porém, em certas regiões existem focos onde ele se manigesta com freqüencia. Em terrenos pantanosos e em áreas com muita matéria orgânica em decomposição, os esporos podem viver por tempo prolongado, durante anos. Os bacilos, porém, são pouco resistentes ao calor e à dessecação. Infelizmente o esporo é o elemento responsável pela maioria das infecções.
SINTOMAS - Nos eqüideos, a enfermidade em geral apresenta forma relativamente benigna, com os seguintes sintomas: cólicas fortes; edema do peito, pescoço e da região faringeana. Também podem ocorrer: depressão, febre alta, dispnéia, edemas subcultâneos no tórax e no pescoço, cólicas, faringite, hemorragia nasal e manqueira. A morte, quando ocorre, as vezes é tão rápida que não se percebem os sintomas nos animais a campo. Nos casos fulminantes, a morte pode ocorrer em 24 e 48 horas e, nesses casos, observam-se os edemas (tumefações), diarréia sangüinolentas, cor de chocolate, e os animais se deitam com convulsões e dificuldade respiratória. Os cadáveres incham rapidamente e então observam hemorragias pelas aberturas naturais. O sangue é escuro e de difícil coagulação. Só estes sinais identificam a doença.
Os animais são contaminados através dos intestinos; água; escoriações; picaduras de insetos infectados e inalação do agente infeccioso. Os urubus podem transportar a doença a grandes distâncias. O homem pode ser infectado durante uma necropsia ou manipulação de couros, chifres, lá e cadáveres de animais vitimados pela infermidade.
A necrópsia é perigoso, sendo preferível, em caso de se pretender um diagnóstico de laboratório, enviar um esfregaço de sangue ou um osso de canela, muito bem protegido. O cadáver deve ser incinerado ou enterrado no mesmo local, aplicando na sepultura uma boa quantidade de cal.
PROFILAXIA - Emprego da vacinação. No entanto, a escolha do produto deve ser feita por um médico veterinário pois depende da região e situação que se apresenta. Em toda propriedade onde tenha ocorrido casos de carbúnculo, ou mesmo na vizinhança, os animais devem ser vacinados no mês de agosto, pois geralmente o carbúnculo aparece em outubro. A imunização requer 20 a 30 dias.
Também são recomendadas as seguintes medidas:
  1. notificação de qualquer caso às autoridades sanitárias mais próximas;
  2. cremação perfeita do cadáver no próprio lugar da morte;
  3. isolamento dos pastos contaminados;
  4. desinfecção energética ou queima dos objetos e utensílios contaminados;
  5. tratamento dos animais doentes com doses adequadas de soro anticarbunculoso;
  6. vacinação sistemática de todos os animais sãos na região exposta à doença;
  7. drenagem e saneamento das áreas pantanosas.
TRATAMENTO - quando há tempo, o soro anticarbunculosos produz bons resultados. No caso de suspeita chamar o médico veterinário o mais urgente possível.
Fonte: Dra: Lúcia Helena Salvetti De Cicco Editora Chefe

Manipulação genética “A ilha do Dr. Moreau em São Paulo”

sábado, 16 de julho de 2011

Por que não tomar leite ou comer carner de bovinos com Aftosa?

·       A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa que afeta gado bovino, búfalos, caprinos, ovinos, cervídeos, suínos e outros animais que possuem cascos fendidos -não afeta eqüídeos (cavalos, asnos, mulas).

A febre aftosa é uma doença infecciosa causada por um vírus. Atinge animais de cascos bipartidos – bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. O vírus permanece vivo na medula óssea, mesmo depois de morto o animal. Por isso, a moléstia é altamente contagiosa. O primeiro sintoma é a febre alta. Podem surgir aftas na boca, na gengiva ou na língua, e principalmente feridas nos cascos ou nos úberes. As lesões impossibilitam o animal de se alimentar e podem provocar a morte. O vírus é geralmente transmitido pelo leite, pela carne e pela saliva do animal doente.

A Febre Aftosa afeta o homem?
Considerada uma zoonose (doença infecciosa, que pode ser transmitida a partir de animais para seres humanos), embora o homem raramente se infecte com a doença, a transmissão ocorre por contato com animais enfermos ou material infeccioso, através de lesões mínimas como, por exemplo, aranhões e erosões da pele, ou pela ingestão de leite não pasteurizado. A infecção no homem pode ser associada ou não a sintomas e diagnosticada apenas por provas sorológicas. De caráter benigno, a doença tem um período de incubação que varia de 2 a 8 dias, sendo a evolução da doença similar à dos animais.
Fonte: Yahoo

Transgênicos no Brasil merecem atenção da população.


A introdução de transgênicos na natureza expõe nossa biodiversidade a sérios riscos, como a perda ou alteração do patrimônio genético de nossas plantas e sementes e o aumento dramático no uso de agrotóxicos. Além disso, ela torna a agricultura e os agricultores reféns de poucas empresas que detêm a tecnologia, e põe em risco a saúde de agricultores e consumidores. O Greenpeace defende um modelo de agricultura baseado na biodiversidade agrícola e que não se utilize de produtos tóxicos, por entender que só assim teremos agricultura para sempre.
Os transgênicos, ou organismos geneticamente modificados, são produtos de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza, como, por exemplo, arroz com bactéria.
Por meio de um ramo de pesquisa relativamente novo (a engenharia genética), fabricantes de agroquímicos criam sementes resistentes a seus próprios agrotóxicos, ou mesmo sementes que produzem plantas inseticidas. As empresas ganham com isso, mas nós pagamos um preço alto: riscos à nossa saúde e ao ambiente onde vivemos.
O modelo agrícola baseado na utilização de sementes transgênicas é a trilha de um caminho insustentável. O aumento dramático no uso de agroquímicos decorrentes do plantio de transgênicos é exemplo de prática que coloca em cheque o futuro dos nossos solos e de nossa biodiversidade agrícola.
Diante da crise climática em que vivemos, a preservação da biodiversidade funciona como um seguro, uma garantia de que teremos opções viáveis de produção de alimentos no futuro e estaremos prontos para os efeitos das mudanças climáticas sobre a agricultura,
Nesse cenário, os transgênicos representam um duplo risco. Primeiro por serem resistentes a agrotóxicos, ou possuírem propriedades inseticidas, o uso contínuo de sementes transgênicas leva à resistência de ervas daninhas e insetos, o que por sua vez leva o agricultor a aumentar a dose de agrotóxicos ano a ano. Não por acaso o Brasil se tornou o maior consumidor mundial de agrotóxicos em 2008 – depois de cerca de dez anos de plantio de transgênicos – sendo mais da metade deles destinados à soja, primeira lavoura transgênica a ser inserida no País.
Além disso, o uso de transgênicos representa um alto risco de perda de biodiversidade, tanto pelo aumento no uso de agroquímicos (que tem efeitos sobre a vida no solo e ao redor das lavouras), quanto pela contaminação de sementes naturais por transgênicas. Neste caso, um bom exemplo de alimento importante, que hoje se encontra em ameaça, é o nosso bom e tradicional arroz.
A diversidade do arroz brasileiro congrega desde o arroz branco plantado no Rio Grande do Sul, que é adaptado a temperaturas amenas, àquele plantado no interior do nordeste, vermelho, resistente a climas quentes e secos. Ambos são necessários, sem seus respectivos climas e solos, para garantir que o cidadão brasileiro tenha sempre arroz em seu prato, em qualquer região do país.

Rotulagem como direito básico

Ativistas do Greenpeace protestam em um supermercado contra a falta de rotulagem adequada nos produtos fabricados pelas empresas Bunge e Cargill. ©Greenpeace/Ivo Gonzalez
“É melhor prevenir do que remediar”. Esta expressão cai como uma luva quando falamos de liberação e consumo de transgênicos.
Consumimos hoje diversos alimentos com ingredientes à base de transgênicos, produzidos para matar insetos e resistir a agrotóxicos. Você deve achar que exaustivos testes foram feitos, e todas as pesquisas que apontam possíveis riscos foram levadas em consideração, para que transgênicos fossem liberados. No entanto, isso não acontece.
Não existe consenso na comunidade científica sobre a segurança dos transgênicos para a saúde humana e o meio ambiente. Testes de médio e longo prazo, em cobaias e em seres humanos, não são feitos, e geralmente são repudiados pelas empresas de transgênicos.
Neste contexto, o Greenpeace considera que a liberação de transgênicos é uma afronta ao princípio da precaução, e uma aposta de quem não tem compromisso com o futuro da agricultura, do meio ambiente, e do planeta.
Desde que os transgênicos chegaram clandestinamente ao Brasil, em 1997, o Greenpeace trabalhou para que o consumidor pudesse identificá-los e decidir se compraria ou não.
Em 2003, foi publicado o decreto de rotulagem (4680/2003), que obrigou empresas da área da alimentação, produtores, e quem mais trabalha com venda de alimentos, a identificarem, com um “T” preto, sobre um triangulo amarelo, o alimento com mais de 1% de matéria-prima transgênica.
A resistência das empresas foi muito grande, e muitas permanecem até hoje sem identificar a presença de transgênicos em seus produtos. O cenário começou a mudar somente após denúncia do Greenpeace, em 2005, de que as empresas Bunge e Cargill usavam transgênicos sem rotular, como determina a lei. O Ministério Público Federal investigou e a justiça determinou que as empresas rotulassem seus produtos, o que começou a ser feito em 2008.
A partir de 2007, parlamentares da bancada ruralista, impulsionados pela indústria da alimentação e empresas de transgênicos, propuseram projetos de lei que visam acabar com a rotulagem. O Greenpeace está de olho nestas iniciativas que visam bulir com nosso acesso à informação.
A rotulagem de produtos transgênicos é um direito básico dos consumidores. Todos nós temos o pleno direito de saber o que consumimos.
Fome no mundo: a solução é agricultura para sempre
Para os agricultores que cultivam plantações convencionais ou orgânicas, a contaminação e a inserção em massa de sementes transgênicas no mercado têm implicado em prejuízo. Eles têm perdido o direito de vender suas safras como convencionais ou orgânicas, que são mais valorizadas no mercado, e ainda por cima são obrigados a pagarem royalties por algo que eles não queriam.
Os defensores dos transgênicos dizem que eles podem ser uma solução ao problema da fome no mundo, pois podem levar ao aumento da produção de alimentos. Mas realidade é bem diferente.
A totalidade dos transgênicos plantados no Brasil, e a quase totalidade dos transgênicos plantados no mundo são plantas resistentes a agrotóxicos ou com propriedades inseticidas. A produtividade dos transgênicos não é superior à dos convencionais e orgânicos, e a semente é mais cara por conta dos royalties a serem pagos, o que aumenta o custo de produção.
Considerando isso, e somando-se seus impactos sobre a biodiversidade agrícola e aumento no uso de agrotóxicos, só uma conclusão é possível: os transgênicos são um problema, e não a solução, para a fome no mundo.

Soluções

- Proibição de aprovações de novas culturas transgênicas, em especial aquelas que são a base da alimentação de nossa população.
- Rotulagem dos produtos transgênicos, para atender plenamente a um direito do consumidor de saber o que está comprando.
- Fiscalização e cuidado na cadeia para que não haja contaminação.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Amor verde.


Eu amo o verde
Dos musgos
Das folhas
Das árvores
Das florestas.

Este verde clorofila
Das respirações
Dos perfumes
Dos olhos
Das esmeraldas.

Eu amo o verde
Dos gafanhotos
Dos papagaios
Dos periquitos
Dos brotos.

Este verde do meu Brasil
Da bandeira nacional
Dos caras pintadas
Dos beija-flores
Das seleções de futebol.

Eu amo o verde
Da esperança
Da Amazônia
Das algas
Da Terra em primavera.

Gente!  Eu amo até o incrível Hulk.
Ps: Mas só porque ele é verde.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Cor branca pode salvar o Planeta?


Um novo estudo mostra que pintar os telhados de nossas casas de branco pode ajudar a diminuir o aquecimento global. Um modelo computadorizado mostrou o impacto que a pequena mudança teria na temperatura média de grandes cidades e comprovou que a pintura pode ser uma boa idéia.
Mas os cientistas dizem que há muitos obstáculos entre o estudo e o uso dos telhados brancos. Pintar os tetos de branco pode ser uma boa idéia, mas mais pesquisas são necessárias para verificar se é possível e se o ato não causaria “efeitos colaterais”.
As cidades são mais vulneráveis ao aquecimento, já que possuem menos área verde e mais emissão de gases. O asfalto e os próprios telhados absorvem calor, criando uma bolha de ar quente em volta da cidade.
Mas a solução não é tão simples. A tinta, eventualmente, iria sumir e escurecer por causa da poeira. Cidades nas quais os telhados são próximos uns dos outros resfriariam mais e, para que tenham efeito, os telhados precisam receber a luz do sol.
Os cientistas notaram que o resfriamento em grandes cidades que adotarem o esquema pode chegar a um grau Celsius, mas mais estudo ainda é necessário para comprovar a eficiência da medida. [NSF]

"Pepinos e superbatérias!"


Artigo: A superbactéria KPC - Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase

Roberto Ramalho é Jornalista e servidor público estadual da área da saúde
Depois de matar pacientes nos hospitais do Distrito Federal, as bactérias resistentes a antibióticos finalmente receberam atenção do Ministério da Saúde. Agora haverá regras mais rígidas para a venda de antibióticos com a exigência da apresentação de receita médica nas farmácias e drogarias em todo o Brasil. Eles receberão os mesmos cuidados dos psicotrópicos.

A bactéria KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase) é um organismo multiresistente a antibióticos, e ataca principalmente pessoas que estão com imunidade muito baixa e que estão internadas principalmente nas UTIS dos hospitais.

Segundo a Enciclopédia Wikipédia “as bactérias super-resistentes a antibióticos são um fenômeno recente observado em pacientes que viajaram ao sul da Ásia para fazer cirurgias plásticas e retornaram a seus países. O primeiro estudo foi publicado em 2009, na revista médica The Lancet e se refere ao gene NDM-1, encontrado até o momento nas bactérias Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli, que causam pneumonia e infecção urinária. Esse gene produz resistência até aos antibióticos da classe das carbapenemas e pode levar a uma preocupante pandemia em futuro próximo. E de acordo com os cientistas da Universidade de Madras, as novas bactérias chegaram à Grã-Bretanha trazidas por pacientes que viajaram à Índia ou ao Paquistão para realizar tratamentos cosméticos. Ao acompanhar pacientes com sintomas suspeitos, eles encontraram 44 casos (1,5% dos investigados) em Chennai e 26 (8%) em Haryana, na Índia. Eles também detectaram a superbactéria em Bangladesh e no Paquistão, bem como em 37 casos na Grã-Bretanha. Os únicos antibióticos efetivos foram a tigeciclina e a colistina.

Segundo o infectologista Alexandre Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia do Distrito Federal, quem corre mais risco de infecção são pacientes que estão com sonda, cateter, pulsão venosa ou em outra situação que possa favorecer a infecção bacteriana. E ele faz uma advertência: “Mas para quem visita o paciente, o risco é de ser colonizado pela bactéria, algo muito diferente de ser contaminado. Ou seja, a bactéria pode estar presente nas mãos, nos braços e no trato digestivo do visitante que manteve contato com o paciente, mas ele só correrá o risco de contaminação se sua saúde estiver debilitada e ele estiver com a imunidade baixa”, esclarece.

De acordo com os infectologistas a preocupação com a limpeza dos locais é outra questão importante para evitar que a bactéria KPC se espalhe nas unidades de tratamento intensivo ou nos locais de atendimento do pronto-socorro.

Segundo os infectologistas a prevenção é essencial, já que o tratamento é difícil, por conta de sua alta resistência a antibióticos. Para isso, médicos e enfermeiros devem tomar os mesmos cuidados dos visitantes quanto à higienização das mãos, além de utilizar luvas e máscaras para uma prevenção mais efetiva. O isolamento de pacientes com suspeita de contaminação é outra medida de segurança.

Segundo apurou o Correio Brasiliense a maior dificuldade em tratar pacientes com KPC é a falta de antibióticos disponíveis no mercado. Como a bactéria é bastante resistente, os médicos têm de combinar até três tipos de medicamentos mais fortes e mais caros. A transmissão ocorre principalmente por conta da falta de higienização das mãos e pode ocorrer quando um paciente em estado grave é transferido de um leito a outro, ou até mesmo por enfermeiros e médicos.

Ouvida pelo Correio Brasiliense a médica infectologista Maria de Lourdes Ferreira Lopes, afirma que a regulamentação da ANVISA ajudará no controle de infecções nos ambientes domésticos e hospitalares. “O uso indiscriminado de antibióticos na comunidade e dentro dos hospitais é uma das maiores causas de resistência bacteriana no Brasil. Hoje, a pessoa que tem febre toma antibiótico, se tem um vírus que fica no organismo menos de 48h toma antibiótico, além de usar as sobras de antibióticos guardadas em casa para tratar outras doenças. Tudo isso ajuda as bactérias a ficarem resistentes”, afirmou. A médica explicou como ocorre o processo de fortalecimento dos micro-organismos. “Quando se faz a ingestão de antibióticos indevidamente, as bactérias sensíveis da flora são destruídas e as bactérias mutantes ficam livres para se multiplicarem. Ocorre que quando se toma o antibiótico de novo, não faz efeito nenhum.”

O surto da bactéria KPC no Distrito Federal levou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a anunciar algumas medidas para controlar a venda indiscriminada de antibióticos no país. Uma delas é que a partir de agora os antibióticos só poderão ser vendidos em farmácias e drogarias com a apresentação de receita médica. E ficará a cargo da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) punir com mais rigor as farmácias que descumprirem a determinação.

O que é a superbactéria e como prevenir novos casos de infecção
* A Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) é uma bactéria resistente a 95% dos antibióticos existentes no mercado farmacêutico;
* Ela surgiu por conta de mutações genéticas, em que a bactéria desenvolveu resistência aos antibióticos como um mecanismo de sobrevivência;
* A identificação de casos é feito por meio da análise de material do sistema digestivo
* Entre os pacientes que têm a KPC no corpo, a maioria —cerca de 90% deles — não desenvolve infecções;
* Se o paciente estiver com a imunidade baixa, por exemplo, pode desenvolver um processo infeccioso;
* Há casos de infecções mais leves, como as que atingem o sistema urinário, até graves pneumonias, que podem levar à morte;
* Para tratar os pacientes com infecção, há poucos antibióticos disponíveis. O principal deles, que age contra a KPC, é a polimixina;
* Para prevenir novos casos de infecção, médicos, enfermeiros e visitantes dos hospitais devem lavar as mãos e desinfetá-las com álcool 70%;
* Profissionais de saúde devem manter as unhas curtas, evitar comer no ambiente de trabalho, usar os cabelos presos e preferir sapatos fechados.
Leia mais em: http://www.webartigos.com/articles/49977/1/Artigo-A-superbacteria-KPC---Klebsiella-Pneumoniae-Carbapenemase/pagina1.html#ixzz1S5AdHn2O

"Cuidados ao se consumir palmitos"

BOTULISMO


Introdução
O Botulismo é uma toxi-infecção habitualmente adquirida por ingestão de alimentos contaminados, com exteriorização neurológicas seletiva, de ocorrência súbita em surtos imprevistos, evolução dramática e elevada letalidade. A toxina não respeita órgão algum do organismo, uma vez deflagrada sua ação é acrescida pela hipoxia progressivamente crescente das lesões cardiopulmonares. 
Diversamente do que acontece na maioria das doenças infecto-contagiosas, o Botulismo não tem predileção estacional ou geográfica. Não é doença transmissível de indivíduo, direta ou indiretamente. Atualmente vem-se observando aumento alarmante de incidência de Botulismo por alimentos produzidos em indústria.
Histórico
O nome Botulismo provém do latim botulus = salsicha. Também é denominado alantíase (do grego allás = ântos = salsichão,  ensacado, choriço).
Os primeiros conhecimentos sobre a doença provêm da Alemanha no século XVIII, em seguida a surtos epidêmicos relacionados com o consumo de salsichas e também com as características dos recipientes metálicos utilizados para a conservação dos alimentos. Na Bélgica, em 1896, na cidade de Ellenselles, ocorreu um surto, o primeiro a ser analisado com rigor científico. Emile Pierre Van Ermengem isolou o bacilo que denominou de bacilo botulínico pois foi encontrado no conteúdo intestinal de uma vítima e também no presunto.  Dickson em 1918, isola a primeira toxina do bacilo.
Agente etiológico
Bactéria chamada de Clostridium botulinum;  ordem: Eubacteriales;  Família dos Bacilaceae;  gênero: Clostridium;  espécie: Botulinum.  O Clostridium botulinum se desenvolve em meio com baixa concentração de oxigênio, está presente no solo e vegetais.
·         O Clostridium forma bacilar tem suas  dimensões que variam entre 3 e 8 micra; Gram-positivos; de flagelos delgados e dotados de motilidade; anaeróbios. Concentrações do meio que lhe são desfavoráveis: Cloreto de sódio 8% e açúcar 50%. Temperatura ótima: entre 20° e 25°C. É favorecido pelos meios vegetais ricos em aminoácidos e vitaminas. Elabora díastases sácaro e proteolíticas, responsáveis pelas modificações que ocorrem, às vezes, nos alimentos contaminados. Existem distintos tipos imunológicos; os tipos A e B são responsáveis pela maioria dos casos humanos.
·         O Clostrídium forma espiculada, é a forma de resistência. Os esporos podem suportar ebulição durante 22 horas; os esporos tipo A, são os mais resistente.
·         A presença do bacilo ou do esporo não é suficiente para produzir intoxicação botulínica.
Toxina: é uma exotoxina muito ativa, a primeira na escala hierárquica da toxicidade, é mais letal que a tetânica; possui evidente ação neurotrópica; é a única exotoxina que tem a particularidade de ser letal por ingestão, como se fora um veneno genuíno.
Período de incubação
Esse período compreende o período entre duas horas até 36 horas após a ingestão do alimento contaminado.
Transmissão
A doença pode ser contraída através de:
·         Alimentos contaminados: A toxina no indivíduo penetra pela mucosa digestiva; a absorção da toxina ocorre principalmente no estômago e no intestino delgado. O suco gástrico não inativa a toxina, pelo contrário a toxina é ativada em presença de tripsina na região pilórica; da via digestiva, a toxina se transporta para a corrente circulatória; também, os esporos ingeridos germinam e se multiplicam na via digestiva, com produção de toxina in situ.
·         Infecção por ferimentos:  a ferida de qualquer espécie é o lugar ideal para a proliferação de organismos do tipo Clostridium.
·         Infecção por via aérea: a toxina é inalada, a toxina atinge a corrente sanguínea e segue para o sistema nervoso e demais órgãos, onde vai exercer sua ação patogênica.
·         Infecção por via conjuntival: por aerossol ou líquido a toxina alcança imediatamente a via sanguínea e sua ação é devastadora. Esse tipo de infecção pode ocorrer em pessoas que manipulam a toxina em laboratório e acontece o acidente.
Alimentos que são mais contaminados pelo bacilo
·         Mel de origem suspeita.
·         Alimentos em conserva.
·         Carnes de porco e derivados.
·         Carnes de animais abatidos durante o período digestivo.
·         Salsichas, salsichões, lingüiças.
·         Frutos do mar e pescados ingeridos crus.
·         Cogumelos enlatados ou em recipientes de vidro.
·         Palmitos enlatados ou em recipiente de vidro.

Contaminação do palmito: O processo de fabricação do palmito é semi-artesanal. O produto é extraído da palmeira, depois descascado, cortado e lavado. Feito isso, o palmito é colocado dentro da embalagem (lata ou vidro) com água, sal e ácido cítrico, basicamente.  A embalagem contendo o produto, após passar por tratamento térmico adequado (elevação de temperatura a 100°C por 60 minutos em banho-maria) é fechada.  
A adição do ácido é fundamental para evitar a multiplicação da bactéria  causadora da toxina do botulismo. Caso a quantidade de ácido provoque um PH maior que 4,5, a conserva se tornará um meio  propício para a contaminação do produto. Apesar de a principal forma de a principal forma de contaminação ser por conservas caseiras, a recomendação é ferver todo palmito antes de consumir por pelo menos 15 minutos, pois o calor mata a bactéria.  
Deve-se observar se há registro no Ministério da Saúde e no Ibama, verificar a data de fabricação, validade, origem e apresentação, prestando atenção à aparência, cor, cheiro e sabor. Não adquirir latas enferrujadas, estufadas ou amassadas, vidros embaçados nem com lacre violado. Evitar conservas caseiras e de origem duvidosa. Em casa, é fácil ferver o palmito, mas se não houver como ter certeza da prática em restaurantes e lanchonetes, a recomendação é evitar o produto em pizzas, saladas e empadas. Ao comer na rua, os cuidados devem ser redobrados, já que a Clostridium botulinum contamina qualquer alimentos, como carnes, pescados e hortaliças. Todo o palmito em conserva, produzido no País ou importado, colocado à disposição do consumidor, deverá ser etiquetado com a seguinte advertência:

"Para sua segurança, este produto só deverá ser consumido após fervido no líquido de conserva ou em água, durante 15 minutos".
Sinais e sintomas
O quadro clínico do Botulismo compreende geralmente 4 fases:
1ª fase: período de incubação ou latência:  Esse período compreende desde o momento da ingestão do alimento vetor da toxina até o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Se neste período for diagnosticada a doença as possibilidades de tratamento e cura são mais eficazes. A duração desse período depende da quantidade de toxina no organismo, a média fica em torno de 12 horas a três dias.
2ª fase: período de invasão:  As manifestações clínicas ficam evidentes e tem uma duração entre cinco e 24 horas, após o inicio dos sintomas.
·         manifestações digestivas:  náuseas; vômitos; dores abdominais; anorexia; boca seca; cólicas e diarréias.
·         manifestações neurológicas:  cefaléia; vertigem; sonolência; astenia; desfalecimento; pálpebras pesadas; diplopia; visão obscurecida e adinamia.
3ª fase: período de estado:  As manifestações desse período são  graves e geralmente o óbito ocorre durante este período. A duração oscilar entre sete a quinze dias. Não existe uma seqüência característica de sintomas, mas em geral, os distúrbio oculares ocorrem precocemente, logo seguidos por sinais de debilidade muscular, distúrbios respiratórios, da deglutição e da fonação. Em outros casos pode se iniciar diretamente pelos distúrbios respiratórios que são bastantes graves.
·         Distúrbios oculares:  diplopia; fototopia; visão obscurecida; ptose palpebral; estrabismo (em geral divergente); midríase; discoria; diminuição ou ausência de secreção lacrimal; diminuição ou abolição dos reflexos fotomotor e à acomodação; visão diminuída; redução parcial do campo visual; discromatopsia e em casos graves cegueira total.
·         Distúrbios respiratórios:  instalam-se progressivamente a taquipnéia; dispnéia; prova enumerativa alterada; respiração superficial; tremor das asas do nariz; tiragem, subcianose e cianose; diminuição ou abolição do reflexo tussígeno. Toda essa sintomatologia é devida à paralisia ou paresia dos músculos intercostais, brônquicos e diafragma. Pode haver comprometimento também dos centros cardiorespiratórios bulhares.
·         Distúrbio da fonação:  disartria; afonia; voz cochichada;  fonação lenta; palavras arrastadas e dificuldade de movimento da língua.
·         Distúrbios digestivos e da deglutição:  dificuldade em abrir a boca por paralisia dos masseteres; secura da boca; alterações cinéticas e da sensibilidade da glote; paralisia do véu palatino; hipossensibilidade ou anestesia da faríngea; disfagia; dificuldade em realizar a fase faríngea da deglutição; paresia gastrintestinal com constipação e diminuição das secreções digestivas.
·         Alterações musculares:  sensação generalizada de debilidade muscular acentuando-se na face, pescoço e membros com predominância proximal; paresia dos músculos da nuca (cabeça pendendo para a frente); sinal da câmara lenta.
·         Distúrbios cardiovasculares:  taquicardia (estes pacientes podem morrer bruscamente por parada cardíaca); lesão secundária à hipoxia miocárdica.
·         Distúrbios psíquicos:  podem ser acontecer devido a hipoxia cerebral, desequilíbrio hidrossalino e permanência prolongada em respiradores fechados (tipo pulmonares).
·         Distúrbios diversos:  paresia vesical;  tonteiras; vertigens; marchas atáxicas, febre que pode evoluir para forma clínica hiperpiréticas, difíceis de ser combatidas com medicamentos.
4ª fase: período de declínio ou convalescença: É um período longo, o tempo de duração depende da gravidade dos distúrbios e sintomas do período de estado. Os distúrbios oculares podem permanecer durante muito tempo.
Obs:  Sinal da Câmara lenta: é encontrado em todos os pacientes. Em ritmo progressivo, o paciente perde as forças, esvai-se lentamente, tem dificuldade em levantar os braços e as pernas ou fazer movimento com as mãos.  Quando lhe dirigem a palavra, volta-se pausadamente para o interlocutor e responde com voz lenta e afônica. A impressão é que o paciente está fazendo todos os movimentos como se estivesse sendo filmado em câmara lenta. Esse é um sinal característico e precoce do botulismo. 
Diagnóstico
O diagnóstico tem que ser feito rapidamente pois o tempo é vital para o paciente.
·         Anamnese dirigida: ocorrência em uma comunidade, de casos simultânea de intoxicação tipo alimentar, ocasionadas principalmente pelo consumo de alimentos em conserva. Casos esporádicos deve-se investigar o Botulismo por solução de continuidade da pele.
·         Quadro clínico característico.
·         Exames laboratoriais.
·         Sinal da Câmara lenta presente.
·         Análise do liquor.
·         Investigação da toxina.
·         Teste do N.B.T.
·         Teste imunoenzimático (ELISA):  teste para detectar presença da toxina em soro e no LCR; teste rápido, de alta sensibilidade e especificidade.
·         Exames laboratoriais no alimento suspeito para identificar a toxina e a presença do C. botulinum.
Obs:  Os resultados dos exames devem ser rápidos, pois a doença e toda a sua sintomatologia se agrava rapidamente, podendo causar risco de vida ao paciente.
Diagnóstico diferencial  
O Botulismo pode ser inicialmente confundido com algumas patologias, como também pode ser confundido com sintomas de envenenamento, intoxicação e alergias que podem causar um quadro clínico semelhante ao Botulismo.
Processos que evoluem apresentando um quadro neurológico semelhante:
·         Poliomielite.
·         Síndrome de Guillain-Barré.
·         Meningoencefalites.
·         Polineurites infecciosas, tóxicas ou metabólicas.
·         Acidentes vasculares cerebrais.
·         Miastenia gravis.
·         Neurastenia.
·         Araneísmo: nas formas neurotóxicas.
·         Hipopotassemia.
·         Intoxicação por atropina ou beladona.
·         Intoxicação por álcool metílico.
·         Envenenamento por curare.
De origem animal:
·         Mariscos e peixes tropicais (peixe-bola tetradonte).
·         "Ciguatera poisoning"  (barracuda etc.).
·         Triquinelose.
De origem química:
·         Pesticidas clorados.
·         Pesticidas organofosforados.
·         Inseticidas, raticidas à base de arsênico, chumbo, zinco, mercúrio, DDT.
De origem bacteriana:
·         Bacterianas: Salmonella, enterotoxina estafilocócica, enterococos fecais.
De origem vegetal:
·         Micetismo nervoso (Ammanita muscacaris).
·         Micetismo coleriforme (Ammamita phaloides)
·         Favismo (feijões, batas verdes ou brotadas etc.).
·         Síndrome de Kwok ou do "restaurante chinês" (condimento contendo glutamato monossódico e glutamato monopotássico L).
Tratamento
Objetivo do tratamento é evitar a insuficiência respiratória, eliminar a toxina e o C. botulinum do aparelho digestivo.
·         Tratamento é estritamente em UTI, dividindo-se em duas fases: tratamento específico e tratamento geral.
·         Soroterapia específica: faz-se com o soro antibotulínico (heterólogo); a antitoxina atua contra a toxina circulante e não contra a que já se fixou no sistema nervoso.
·         Não há necessidade de isolamento, pois o Botulismo é uma intoxicação, não uma infecção.
·         Assistência respiratória: oxigenoterapia, aspiração das secreções, traqueostomia e utilização de pulmotores ou respiradores.
·         A base do êxito terapêutico está principalmente voltada para o diagnóstico precoce. As maiores possibilidades são registradas quando se inicia o tratamento no período de latência.
Complicações
·         Insuficiência respiratória.
·         Insuficiência cardíaca.
·         Cegueira temporária.
·         Devido a diminuição da secreção lacrimal  pode ocorrer lesão da conjuntiva ou da córnea.
·         Paralisia dos músculos intercostais, brônquicos.
·         Paralisia do diafragma.
·         Hemorragias generalizadas. 
Obs:   As paralisias, os distúrbios respiratórios e as hemorragias difusas generalizadas são os que mais comumente levam o paciente ao óbito. A maioria dos órgãos  sofrem congestão, edema, tumefação e hemorragias difusas generalizadas.
Seqüelas
Nos casos de cura, o Botulismo geralmente não deixa seqüelas, caso ocorra, deve-se à hipoxia secundária e não à toxina.
Prevenção
medidas sanitárias:
·         As indústrias que trabalham com alimento enlatados e alimentos industrializados devem ser inspecionadas periodicamente pela Vigilância Sanitária.
·         Alimentos que correm o risco de serem contaminados pelo C. botulinum, devem trazer na sua etiqueta uma advertência para que o consumidor  ferva durante um determinado tempo antes de consumir.
·         Profissionais de laboratórios onde se trabalha com C. botulinum e suas toxinas devem ser imunizados.
medidas gerais:
·         Tomar todos os cuidados necessários ao preparar conservas caseiras.
·         Quando for conservar alimento em salmoura,  a concentração de cloreto de sódio deve ser superior a 15%.
·         Quando for conservar produtos acidificados, a concentração  do ácido acético (vinagre) não deve ser inferior a 2%.
·         Não comprar alimento enlatados em que as latas apresentem-se enferrujadas, nem abauladas.
·         Os alimentos enlatados contaminados com o C. botulinum têm o aspecto amolecido, contêm bolhas gasosas e emanam um odor de putrefação. Mas essas alterações não são comuns em todos os casos.
·         Não consumir o produto quando tiver suspeita de contaminação: lata abaulada, enferrujada, cor e  odor estranho. Deve-se ir a loja e trocá-lo por outro produto, e o consumidor deve ligar para a Vigilância Sanitária para que possam investigar a loja e verificar a procedência do produto.
·         Quando for consumir palmitos enlatados ou em recipiente de vidro, deve-se ferver o produto juntamente com o líquido durante alguns minutos. Jamais consumir o palmito se esse se apresentar quase mole e se desfazendo e o líquido estiver turvo.
·         Nunca coma cachorro-quente de origem suspeita,  preparados nas ruas em locais sem higiene, barracas ou vendidos nas praias. A salsicha é um produto que deteriora muito rápido, e sendo um produto de origem animal pode trazer muitas doenças se não for fervida durante algum tempo e preparada corretamente.
·         Não compre salsichas, salsichão e lingüiças de locais sujos ou suspeitos.

Dúvidas de termos técnicos e expressões, consulte o Glossário geral.