domingo, 29 de julho de 2012

Olhando para o próprio umbigo... Para mantê-lo saudável!


Este inocente orifício, resultado da cicatriz que se forma ao cortar o cordão umbilical após o parto, foi tradicionalmente um elemento anatômico capaz de criar paixões, como símbolo de sensualidade, erotismo e sedução.

Em algumas épocas expô-lo aos olhares alheios era considerado pouco menos que uma provocação sexual. Hoje em dia, quando a nudez dessa parte do corpo deixou de ser um tabu, poucas pessoas são insensíveis à visão de um umbigo feminino ou masculino, exposto sobre uma barriga reta.

"O umbigo é uma cicatriz inútil para o adulto, embora quando fica aberto durante a vida uterina seja fundamental para que o feto sobreviva", segundo o médico Manuel Zamora Gómez, especialista em Avaliação do Dano Corporal.

"O cordão umbilical é um conduto gelatinoso com cerca de meio metro de comprimento, que se estende do abdômen do futuro bebê até a placenta materna. Por seu interior correm vasos sanguíneos, por onde fluem o sangue oxigenado e abundante em substâncias nutritivas, e o sangue venoso", explica.

Segundo Zamora, "após o parto, os médicos cortam o cordão umbilical, deixando um penduricalho que se fecha com uma pinça. Com a passagem dos dias, este fragmento se mumifica, depois seca e cai sozinho. A ferida cicatriza, os tecidos circundantes se retraem e assim se origina o umbigo". 

A fauna da primeira cicatriz humana
Ao redor de 1.400 cepas de diferentes tipos de micróbios vivem no umbigo humano e 80% delas pertencem a um grupo de 40 espécies, de acordo com uma pesquisa da Universidade Estadual da Carolina do Norte (NCSU, na sigla eminglês), em Raleigh (Estados Unidos). 

A maior parte dos micróbios detectados pelos pesquisadores do projeto Biodiversidade do Umbigo é conhecida como Staphylococcus epidermidis, a cepa mais frequente presente na pele, e 80% deles pertencem a um grupo de 40 espécies.

Uma das razões da biodiversidade microbiana do umbigo, é que nesta área do corpo os micróbios "ficam relativamente isolados e protegidos", segundo os especialistas da NSCU. Alguns destes micróbios são patógenos e podem provocar problemas de saúde se não forem tomadas determinadas precauções.

Onfalite, assim se denomina um problema que muitos acreditam ser limitado aos bebês e crianças, mas é bastante frequente nos adultos, em quem costuma ser localizado. É de evolução lenta e crônica, tendo que ser combatido com antibióticos.

Para detectá-la e prevení-la, o Conselho Geral de Colégios Oficiais de Médicos (CGCOM) espanhol aconselha fazer uma visita ao médico se o umbigo ficar avermelhado, quente, fétido e inchado, por onde flui um líquido e inclusive pus, assim como verificar os botões ou tecidos da roupa, já que muitas vezes eles podem irritar o umbigo e a região que o rodeia.

O CGCOM também recomenda manter uma higiene adequada do umbigo, lavando-o com sabão neutro a cada banho e secando bem suas rugas, para evitar que acumule umidade, sujeira e germes.

"A presença de uma onfalite recorrente em um adulto com uma boa higiene do umbigo obriga a se pensar em uma patologia subjacente, como um quisto epidérmico, hérnia umbilical ou endometriose", assinala o CGCOM. Fonte: Yhaoo Notícias

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Para cientistas, busca da cura da Aids tem dois eixos principais


Manifestantes pedem em Washington uma mobilização econômica para erradicar a Aids
Os cientistas seguem dois caminhos principais na busca pela cura da Aids, com base em histórias impressionantes de pequenos grupos de pessoas ao redor do mundo que conseguiram ou superar ou controlar a doença.
Apesar dos avanços no tratamento de milhões de pessoas em todo o mundo com medicamentos antirretrovirais, especialistas afirmam que a cura é mais crucial do que nunca porque a taxa de infecções por HIV está superando a capacidade mundial de medicar as pessoas.
"Para cada pessoa que inicia um tratamento com antirretrovirais, dois novos indivíduos são infectados com HIV", explicou esta terça-feira Javier Martinez-Picado, do Instituto de Pesquisas sobre Aids IrsiCaixa, na Espanha, durante a Conferência Internacional de Aids, celebrada em Washington.
Embora a cura permaneça um projeto distante, ele disse que os cientistas agora podem "prever uma cura a partir de duas perspectivas diferentes", erradicando o vírus do corpo de uma pessoa ou persuadindo o corpo a controlar o vírus sozinho.
O caso mais extraordinário de uma aparente cura é o de Timothy Ray Brown, um homem na casa dos 40 anos, também conhecido como "paciente de Berlim", que era soropositivo e desenvolveu leucemia.
Brown precisou de uma série de complexas intervenções médicas, incluindo irradiação de corpo inteiro e dois transplantes de medula feitos de um doador compatível que tinha uma mutação no gene CCR5 que atua como porta de entrada do vírus HIV nas células.
As pessoas sem o CCR5 parecem ser imunes ao HIV porque, na ausência desta porta, o vírus não consegue penetrar nas células.
"Cinco anos depois do transplante, o paciente permanece sem tomar medicamentos antirretrovirais e livre de uma nova irrupção do vírus", disse Martinez-Picado.
"Este pode ser o primeiro paciente já documentado aparentemente curado de uma infecção por HIV", acrescentou.
No entanto, mesmo que o caso tenha dado aos cientistas opções amplas de pesquisa sobre futuras terapias genéticas, o processo que parece ter curado Brown encerra um alto risco de morte e toxicidade.
"Infelizmente, este tipo de intervenção é tão complexa e arriscada que não seria aplicável em grande escala", afirmou.
Brown deve falar à imprensa em Washington ainda esta terça-feira, na tentativa de impulsionar as pesquisas rumo à cura, em um momento em que a capital americana sedia o maior encontro do mundo sobre HIV e Aids.
Outro grupo de interesse especial é conhecido como os "controladores", pessoas cujos corpos parecem conseguir evitar a infecção por HIV.
Deste, um tipo, conhecido como "controladores de elite", têm exames positivos para o HIV mas não parecem ter o vírus no sangue, mesmo sem tratamento. Os cientistas calculam que haja algumas centenas dessas pessoas no mundo.
Um outro tipo é o de controladores pós-tratamento ou pessoas que começaram o tratamento cedo e conseguem pará-lo sem provocar a irrupção do vírus. De 5% a 15% das pessoas infectadas com HIV podem se enquadrar nesta categoria.
Mais detalhes sobre um grupo de "controladores" na França, conhecido como Visconti Cohort, devem ser divulgados durante o encontro esta semana, enquanto cientistas internacionais compartilham os últimos dados na busca pela cura.
Martinez-Picado também descreveu como "promissor" um estudo de cientistas americanos, publicado na edição desta terça da revista Nature, concentrado no uso de novos medicamentos para atacar o vírus quando este se refugia ou se encontra adormecido no sistema imunológico.
Chefiado por cientistas da Universidade da Carolina do Norte, o estudo restrito, feito com oito homens soropositivos que tomavam antirretrovirais, demonstrou como o medicamento para o linfoma vorinostat pode ativar e alcançar o vírus adormecido.
Os pacientes que tomaram o medicamento tiveram uma elevação de 4,5 vezes nos níveis de ARN do HIV em suas células T CD4+ (células 'ajudantes' que comandam ataques contra as infecções), o que evidencia que o vírus está sendo desmascarado, abrindo o caminho para uma nova estratégia para atacar a infecção latente.
"Conversamos ativamente sobre as potenciais soluções científicas de uma forma que talvez não tenhamos feito anos atrás", disse Diane Havlir, co-presidente da conferência 'Aids 2012' e professora de medicina da Universidade da Califórnia em San Francisco. Fonte: Yahoo Notícias

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Medicamento restaura a visão de ratos, diz estudo


Rato usado em pesquisa em 2003
Cientistas americanos conseguiram devolver a visão a ratos cegos com a injeção de uma substância que os deixa sensíveis à luz, de acordo com um estudo divulgado nesta quarta-feira.
As descobertas publicadas na revista Neuron são uma nova esperança para o tratamento que pode, um dia, ajudar as pessoas que sofrem com as formas mais comuns de cegueira, como a degeneração macular e a retinite pigmentosa.
O medicamento, chamado AAQ, torna as células da retina sensíveis à luz, segundo o pesquisador que liderou a pesquisa, Richard Kramer, professor de biologia celular e molecular da Universidade da Califórnia em Berkeley.
O tratamento, que não é permanente e não requer uma intervenção cirúrgica, pode ser mais um passo no caminho da cura da cegueira, sem envolver a implantação de microchips ou o transplante de células-tronco, duas técnicas ainda polêmicas.
"A vantagem dessa abordagem é que é um simples produto, o que significa que você pode mudar a dosagem, pode usar em combinação com outras terapias, ou pode interromper se não gostar dos resultados", explicou Kramer.
"Com o surgimento de fármacos melhores, você pode oferecer outras possibilidades aos pacientes. Não dá para fazer isso quando você implanta cirurgicamente um chip ou após modificar geneticamente alguém", argumentou.
Ainda não está claro o quanto da visão dos ratos foi restaurada, mas os pesquisadores afirmam que o remédio fez efeito porque as pupilas dos animais foram contraídas com a presença de luz forte e os ratos passaram a evitar a luz.
Os ratos usados no experimento tinham mutações genéticas que faziam com que suas hastes e cones morressem com apenas alguns meses de vida.
"Esse é um grande avanço no campo da restauração da visão", declarou o co-autor da pesquisa Russell Van Gelder, oftalmologista e chefe do Departamento de Oftalmologia da Universidade de Washington, Seattle.
"Ainda precisamos mostrar que esses componentes são seguros e vamos trabalhar com pessoas da mesma maneira que trabalhamos com os ratos, mas esses resultados demonstram que essa classe de compostos restabelece a sensibilidade à luz às retinas afetadas por doenças genéticas", acrescentou.
Os cientistas disseram que estão atualmente trabalhando em uma nova geração de compostos químicos para uma nova etapa de experimentos em ratos. Fonte: Yhaoo Notícias

domingo, 22 de julho de 2012

Sopa instantânea é uma bomba de sódio e pobre em nutrientes



A tentação é grande. Em vez de preparar uma sopa com verdura, legumes e temperinhos naturais é mais fácil apostar na sopa do pacotinho que fica pronta em poucos minutos. Mas quem faz essa opção deve saber dos danos que a alternativa pode trazer à saúde. "O maior perigo do consumo da sopa instantânea é a presença excessiva de sódio, que pode dificultar o funcionamento de órgãos como coração e rins, fundamentais para a adequada circulação do sangue", explica o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia. Mas esse é só o primeiro item de uma lista de perigos. Veja abaixo quais são os outros prejuízos para a saúde e para a dieta:

Incluir essa sopa na dieta vai fazer você estourar o limite de sódio recomendado por dia. Para manter a saúde cardiovascular em dia o consumo recomendado pela Organização Mundial de Saúde é de cerca de 2 gramas diárias de sódio - isso se você não temhipertensão, porque nesse caso a quantidade deve ser ainda menor. Um envelope individual dessas sopas (como aquelas versões de caneca) contém entre 500 e 800 mg desódio. Ou seja, pelo menos 25% das suas necessidades diárias. "O resultado do consumo excessivo de sódio é que o coração e os rins terão que trabalhar muito mais para conseguir manter a pressão estável", explica o nutricionista Israel. A longo prazo, aumenta-se o risco de hipertensão, infarto e derrame. Descubra aqui por que o sódio é o vilão da hipertensão.

São pobres em nutrientes

O nutricionista Israel Adolfo conta que os nutrientes - desidratados ou liofilizados - presentes nas sopas correspondem a uma parcela tão pequena da composição desses industrializados que não fazem diferença em valor nutricional. "A maior parte do alimento é formada por amido ou fécula", conta o especialista. "Geralmente são adicionados alguns minerais e vitaminas, mas mesmo assim, em comparação com a sopa caseira ou mesmo com os ingredientes dela, o valor nutricional continua baixo."
Mulher com fita métrica - foto: Getty Images

Falso amigo da dieta

70, 80, 90, no máximo 100 calorias. A baixa quantidade de calorias dá a falsa ideia de que as sopas industrializadas têm tudo a ver com a sua dieta e serão suas aliadas na hora de eliminar os quilinhos. "O consumo desse alimento em excesso, por ser rico em sódio, além de desencadear a sede - que nem sempre é saciada com água, mas com refrigerantes, que contêm mais sódio - pode gerar dificuldade em eliminar os líquidos e inchaço", explica Roberto Navarro.
Glutamato monossódico - foto: Getty Images

O perigo dos realçadores de sabor

O glutamato monossódico é um realçador de sabor presente nas sopas de saquinho. Além de aumentar a pressão arterial por conter grandes quantidades de sódio, a substância pode trazer outros problemas à saúde. "Estudos mostram que ele pode piorar disfunções de aprendizado, além de favorecer o Mal de Alzheimer e Mal de Parkinson", conta o nutricionista Israel. Outras pesquisas afirmam que a substância pode gerar dependência, uma vez que se assemelha a neurotransmissores e estimula receptores específicos da língua humana.
Sopa - foto: Getty Images

Aditivos nada saudáveis

Apesar da regulamentação feita pela ANVISA, ainda é difícil encontrar algum fabricante que especifique as quantidades de conservantes, corantes e aromatizadores presentes em seu produto, tornando assim, impossível afirmar se ele é saudável ou não. "Apesar dos estudos darem certa tranquilidade quanto ao consumo destes aditivos químicos, comumente utilizados nos alimentos industrializados, nenhum deles é conclusivo e comprova que tais substâncias não têm efeito cumulativo", conta o nutricionista Israel.
Sopa gordurosa - foto: Getty Images

Muita gordura no pacotinho

As gorduras totais do produto somam 2,5 gramas em embalagens de 20 gramas. Substituir, com frequência, uma refeição por sopas desse tipo pode favorecer o aumento do triglicérides. "Essas sopas industrializadas geralmente possuem gordura trans na composição", explica o nutrólogo Roberto Navarro. Apesar desse não ser o principal problema dessas sopas, ele merece atenção. "Apesar de existirem algumas sopas sem gordura na composição, elas continuam pobres em nutrientes e nutricionalmente não recomendadas", completa o nutrólogo.
 Sopa de sabor duvidável  - foto: Getty Images

Sabor duvidável

Sopa de legumes, caldo de feijão, creme de mandioquinha com carne... Com um processo de industrialização tão intenso fica difícil sentir o sabor dos ingredientes da sopa, até porque há mais química e sódio que matéria-prima nesses produtos. Uma sopa caseira pode ser feita com os ingredientes e temperos que você mais gosta, permitindo a degustação de cada um deles. Além de mais saudável, fica mais gostosa. Font: Yahoo notícias saudde.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sedentarismo mata cerca 5 milhões de pessoas por ano no mundo


Três a cada 10 indivíduos com mais de 15 anos não seguem as recomendações de atividade física

Um terço da população mundial adulta é fisicamente inativa e o sedentarismo mata cerca de cinco milhões de pessoas anualmente, segundo estudo de especialistas publicado nesta quarta-feira na revista de medicina britânica The Lancet.

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De acordo com o trabalho, três a cada 10 indivíduos com mais de 15 anos - o que representa 1 bilhão e meio de pessoas no mundo - não seguem as recomendações de atividade física. O problema foi descrito pelos cientistas como uma "pandemia".
O quadro para os adolescentes é ainda mais preocupante. Quatro em cada cinco adolescentes com idades entre 13 e 15 anos não se exercitam o suficiente.
A inatividade física é descrita no estudo como a falta de exercícios moderados por uma duração de 30 minutos, cinco vezes por semana, e práticas mais rigorosas durante 20 minutos, três vezes por semana, ou até mesmo a combinação das duas coisas.
Os pesquisadores também comprovaram que o sedentarismo aumenta com a idade, é maior entre as mulheres e predomina em países ricos.
Um segundo estudo, comparando atividades físicas com estatísticas de incidência de doenças como diabetes, problemas cardíacos e câncer, mostrou que a falta de exercício é responsável por mais de 5,3 milhões das 57 milhões de mortes ocorridas em todo o mundo, em 2008.
O documento diz ainda que inatividade é um fator de risco comparável ao fumo e à obesidade.
De acordo com o estudo, a falta de exercício causa cerca de 6% das doenças coronarianas, 7% dos casos de diabetes tipo 2, que é a forma mais comum, e ainda 10% dos cânceres de cólon e mama.
Reduzir o sedentarismo em 10% pode eliminar mais de meio milhão de mortes a cada ano, segundo os especialistas, que acrescentam ainda que as estimativas são conservadoras.
O corpo humano precisa de exercícios para manter ossos, músculos, coração e outros órgãos com o funcionamento ideal. Mas as pessoas estão andando, correndo e pedalando cada vez menos e passando mais tempo em carros e na frente do computador.
Ao generalizar a atividade física, a expectativa de vida da população mundial poderia aumentar em 0,68 ano, quase como se todos os americanos obesos voltassem ao peso normal, acrescenta o estudo. Também estima-se que o tabaco mate 5 milhões de pessoas por ano.
De acordo com outro estudo realizado em 122 países e liderado pelo Dr. Pedro C. Hallal (Universidade de Pelotas, Brasil), um terço dos adultos e quatro adolescentes a cada cinco no mundo não praticam atividade física suficiente, o que aumenta de 20 a 30% o risco de ter doenças cardiovasculares, diabetes e alguns cânceres.
A maioria dos adultos inativos é encontrada em Malta (71%), Sérvia (68%), Reino Unido (63%), enquanto a Grécia e a Estônia estão em as nações que mais se movimentam, com apenas 16 e 17% respectivamente de pessoas inativas.
"Na maioria dos países, a inatividade aumenta com a idade e é maior entre mulheres do que entre os homens (34% contra 28%). A inatividade também aumenta em países de alta renda", acrescenta Dr. Hallal.
Sobre a questão de como convencer as pessoas a se movimentarem, nenhum estudo tem uma receita miraculosa. De acordo com Gregory Heath (University of Tennessee), que estudou diferentes tentativas entre 2001 e 2011, as medidas mais eficazes são as campanhas dos meios de comunicação e pequenas mensagens, como "subir de escada ao invés de elevador". Ele também cita o exemplo de clubes de caminhada, a criação de ciclovias ou a proibição pontual da circulação de carros nos centros das cidades.
Os esforços são particularmente necessários em países com renda baixa e média, onde as mudanças econômicas e sociais podem reduzir rapidamente a atividade física, até então relacionada com o trabalho e transporte, acrescenta Heath. Fonte:  Yhaoo Notícias

Experimento sobre a 'Fertilização do Oceano' armazena CO2


Turista observa corais de Raja Ampat, na ilha de Mansuar, leste da Indonésia

"Todos estes elementos e múltiplos testes - cada um com um enorme grau de incerteza - nos conduzem à conclusão de que ao menos a metade desta biomassa foi para além dos 1.000 metros de profundidade e que uma proporção substancial sem dúvida chegou ao fundo do oceano austral", asseguram os pesquisadores.

Assim, a floração de fitoplâncton fertilizado com sulfato de ferro "pode sequestrar carbono em escalas de tempo calculadas em séculos nas camadas de água até acima do fundo do mar e inclusive durante mais tempo nos sedimentos destas profundidades", acrescentaram.
Resumindo os resultados deste estudo, Michael Steinke, da Universidade britânica de Essex, explica: "como as plantas em terra firme, o fitoplâncton, procedente da fotossíntese, que flutua no mar, capta CO2 na superfície do oceano e, quando o fitoplâncton morre, afunda para o fundo do oceano, onde boa parte fica presa nos sedimentos profundos durante alguns anos".
Esta transferência de CO2 contribui, segundo ele, para manter a temperatura ambiente em um nível que facilite a vida em nosso planeta.
"Isto abrirá caminho para métodos de engenharia em grande escala que utilizem a fertilização do oceano para atenuar as mudanças climáticas?", se pergunta. "Sem dúvida não, porque encontrar o local adequado para tais experimentos é difícil e caro", segundo ele.
Em 2007, os especialistas da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) advertiram para os riscos desta técnica, sobretudo para o ambiente marinho, um aspecto ausente do estudo publicado pela Nature. fonte: Yahoo Notícias

terça-feira, 17 de julho de 2012

OMS: arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids

O diretor do departamento de HIV/Aids da Organização Mundial da Saúde, Gottfried Hirnschall
Trinta anos depois da epidemia de Aids, ainda não foi encontrada uma cura para a doença, mas um crescente arsenal de remédios poderá, algum dia, ajudar a pôr fim a novas infecções, indicou o diretor do departamento de HIV/Aids da Organização Mundial da Saúde, Gottfried Hirnschall.
A chave é encontrar a maneira de administrar melhor os últimos avanços, disse Hirnschall em uma entrevista à AFP durante visita a Washington, antes da Conferência Internacional sobre a Aids, que começa nesta cidade no próximo domingo, 22 de julho.
Os remédios antirretrovirais podem reduzir o risco de que as pessoas infectadas transmitam o vírus e evitar que as pessoas saudáveis sejam infectadas através de relações sexuais com parceiros com HIV, apesar dessas novas possibilidades gerarem controvérsia.
Esses medicamentos salvaram cerca de 700.000 vidas em todo o mundo só em 2010, algo extraordinário segundo os especialistas.
As conquistas nas pesquisas e o progresso em alguns países "demonstram que é possível avançar muito significativamente na ampliação da resposta e inclui começar a pensar na eliminação das novas infecções", disse Hirnschall.
O mundo tem agora 26 antirretrovirais (conhecidos como ARV) no mercado e mais em desenvolvimento para o tratamento de pessoas com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), que infectou 60 milhões de pessoas e matou 25 milhões desde o início da epidemia.
"Temos um arsenal bem grande de drogas disponíveis", disse Hirnschall, levando em conta que os medicamentos são melhores agora do que costumavam ser - menos tóxicos, mais robustos, menos propensos a desencadear resistência e mais toleráveis - mas ainda não são perfeitos.
Os efeitos colaterais continuam sendo uma preocupação e as autoridades estão vigiando cuidadosamente o surgimento de resistências. A OMS se prepara para lançar esta semana seu primeiro relatório global sobre resistência aos medicamentos em países de renda baixa e média.
Estudos recentes demonstraram os benefícios potenciais de iniciar o tratamento mais cedo, antes que a carga viral seja muito alta, como uma forma de proteger a saúde de uma pessoa infetada e diminuir o risco de transmitir a enfermidade ao parceiro.
- Antirretrovirais para evitar o HIV -
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A pesquisa sobre o uso dos ARV como uma maneira de prevenir o HIV nas pessoas sãs - também conhecido como 'profilaxia pré-exposição' (PrEP) - mostrou resultados contraditórios.
Foram promissores em casais heterossexuais e gays que tomaram as pílulas com diligência. Contudo, um importante estudo em mulheres africanas não mostrou nenhum tipo de proteção dos ARV em comparação com um placebo.
"Isso, provavelmente, será o centro do debate na conferência: quando é apropriado iniciar o tratamento e como aproveitar ao máximo as vantagens dos antirretrovirais para a prevenção em um sentido mais amplo", disse Hirnschall.
A Agência Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira a aprovação do Truvada, do laboratório Gilead Sciences, como primeira pílula para ajudar a prevenir o HIV em alguns grupos de risco.
"O Truvada é para utilizar na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as infecções do HIV adquiridas por via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com esta indicação", afirmou a FDA.
O Truvada é encontrado no mercado americano desde 2004 como tratamento para pessoas infectados com HIV, indicado em combinação com outros remédios antirretrovirais.
Muitas pessoas estão preocupadas com a ética da prescrição de medicamentos contra o HIV a pessoas saudáveis, quando um grande número de pessoas infectadas em todo o mundo ainda não tem acesso a tratamentos que salvam vidas.
Alguns grupos de alto risco continuam sendo difíceis de alcançar, como os trabalhadores sexuais e os usuários de drogas injetáveis, muitas vezes excluídos do tratamento devido a leis restritivas.
"Em muitos países onde (os usuários de drogas) constituem o grupo de maior risco, têm menor acesso ao tratamento", disse Hirnschall.
A OMS também prepara diretrizes para a administração de antirretrovirais como prevenção para as pessoas saudáveis, que devem ser divulgadas na conferência.
A profilaxia pré-exposição "é um enfoque promissor. Acreditamos que, provavelmente, se transforme em um nicho de intervenção de certos indivíduos nos quais outras prevenções podem não ser acessíveis ou difíceis de implementar", disse Hirnschall.
"Há muito poucas pílulas mágicas, mas é uma intervenção adicional que poderá se somar ao arsenal de intervenções que temos", disse Hirnschall.
"O objetivo não é só fixar as políticas, mas realmente ter a capacidade e os recursos necessários para colocá-las em prática". Fonte: Yahoo noticias sáude

domingo, 15 de julho de 2012

Pesquisadores sequenciam genoma da banana


A banana está sujeita a ameaças constantes de parasitas
O sequenciamento do genoma da "Musa acuminata", presente na composição de todos os tipos comestíveis de banana, foi concluído, o que abre caminho para a produção de variedades mais resistentes aos parasitas, anunciaram institutos de pesquisas do sul da França.
A banana revelou os segredos de seus 520 milhões de bases, destacaram o Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad) e o Centro Nacional de Sequenciamento (CEA-Genoscope), ambos em Montpellier. O sequenciamento revelou os 36 mil genes da bananeira e sua posição em seus 11 cromossomos.
Os resultados do trabalho, que durou mais de 10 anos, foram publicados na revista científica "Nature", informou o Cirad, que coordenou em 2010 o sequenciamento do genoma do cacaueiro.
Para os pesquisadores, a descoberta representa uma "contribuição fundamental para aprimorar as variedades", uma vez que "a banana está sujeita a ameaças constantes de parasitas, e é fundamental para a segurança alimentar e econômica de mais de 400 milhões de pessoas nos países do sul".
"Se a produção de variedades mais resistentes é uma necessidade, também é, no entanto, complicada, devido à baixa fertilidade das bananas", advertiu o Cirad. "O sequenciamento constitui uma referência de grande valor para estudar a evolução dos genomas", acrescentou, ressaltando que os pesquisadores já conseguiram determinar que a bananeira registrou três episódios de duplicação completa do genoma.
A maioria dos genes que surgiram desta duplicação se perdeu, mas alguns persistiram, permitindo "o surgimento de novas funções biológicas", destacaram os pesquisadores, que identificaram fatores abundantes de regulação, que contribuem em "processos importantes, como o amadurecimento das frutas". Fonte: Yahoo Notícias

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Pílula para evitar a Aids levanta questões

  • (2008) Enfermeira explica a uma paciente como tomar os antirretrovirais, na África do Sul

Testes clínicos que analisam o uso de antirretrovirais como forma de prevenir a Aids produziram resultados divergentes sobre a sua eficácia, segundo pesquisas publicadas nesta quarta-feira.
Os resultados de três grandes estudos realizados na África e publicados na "New England Journal of Medicine" levantam questões sobre que grupos se beneficiariam, e como deveriam ser administrados os tratamentos, dizem os autores.
A proposta, conhecida como profilaxia pré-exposição (PrEP), consiste em pessoas saudáveis que tomam antirretrovirais para evitar que sejam infectadas pelo vírus ao manterem relações sexuais com parceiros infectados.
Um estudo citado pela revista, que incluía casais heterossexuais em que uma pessoa tinha Aids, mostrou que se reduzia entre 67% e 75% o risco de contrair a doença entre os que tomavam o medicamento.
O estudo, conhecido como Partners PrEP, foi realizado entre 2008 e 2010, em Uganda e Quênia, com mais de 4.700 casais, e ministrava aleatoriamente aos casais que não tinham a doença uma dose diária de tenofovir, uma combinação de tenofovir e emtricitabina, ou um placebo.
Nos dois primeiros casos, os participantes apresentavam uma proteção "significativa", ou de "magnitude semelhante" entre os homens e as mulheres, segundo a pesquisa.
A adesão ou prosseguimento do tratamento foram altos neste estudo: 82% dos participantes selecionados aleatoriamente mostraram níveis detectáveis dos fármacos, enquanto os autores estimam que 92% prosseguiram com o tratamento.
Outro estudo citado na publicação teve que ser interrompido em abril de 2011, porque o grupo que recebia o remédio não mostrou um nível de proteção maior do que o que recebia o placebo.
Este estudo, conhecido como FEM-PrEP, foi um teste controlado aleatório de 2.120 mulheres em Quênia, África do Sul e Tanzânia. Entre elas, 33 mulheres que faziam o tratamento contraíram a doença, contra 35 que tomavam o placebo.
O estudo mostrou uma taxa de adesão ao tratamento muito menor (40%), e uma relação muito maior de efeitos colaterais, como náusea, vômito e problemas nos rins e no fígado.
O fato de que muitas mulheres que participaram do estudo consideravam ter um risco pequeno de contrair o HIV pode ter contribuído para a baixa adesão ao tratamento.
Um terceiro estudo, chamado TDF-2, do qual participaram 1.219 homens e mulheres em Botsuana, mostrou que a profilaxia pré-exposição teve uma taxa de eficácia de 62% em adultos heterossexuais sexualmente ativos.
Estudos anteriores haviam mostrado que a proposta podia reduzir os casos de HIV entre homens homossexuais em 44% no total, embora tenha havido taxas maiores entre os homens que tomava a pílula com maior regularidade.
"Por que os resultados são diferentes ao longo dos diferentes estudos realizados até hoje não está claro", destacam, em um editorial que acompanha os trabalhos, Myron Cohen, da Universidade da Carolina do Norte, e Lindsey Baden, do Brigham and Women's Hospital, em Boston.
Um painel da Agência de Alimentos e Medicamentos americana (FDA) recomendou este ano a aprovação do uso da pílula para prevenir a Aids, e a decisão do órgão é aguardada para dezembro.
As questões a serem consideradas envolvem que tipo de população poderia ser mais beneficiada, quando começar e interromper o tratamento, como evitar a resistência ao remédio, que efeitos colaterais ele poderia ter, e como garantir que o tratamento não estimule comportamentos de risco, como o sexo sem proteção. Fonte: Yahoo Noticias

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Proteínas da seda servem para conservar vacinas


(Arquivo) A estrutura de seda pode se adaptar a uma série de formas, como microsseringas
A  nova tecnologia permite o uso de proteínas da seda para fabricar uma espécie de invólucro molecular que permite armazenar vacinas e antibióticos sem refrigeração durante anos, segundo um trabalho publicado nesta segunda-feira nos Estados Unidos.
A estrutura de seda pode se adaptar a uma série de formas, como microsseringas e microvesículas, que permitem a esses medicamentos não-refrigerados serem armazenados e administrados em um único recipiente.
As vacinas e os antibióticos podem, desta forma, ser preservados em temperaturas de até 60°, garantem os autores do trabalho, publicado na versão eletrônica dos Anais da Academia das Ciências americana.
A proteína da seda tem uma estrutura e química únicas, que a tornam mais robusta e resistente à umidade, e estável em temperaturas extremas. Além disso, é biologicamente compatível, assinalam os pesquisadores.
Estas propriedades são de grande utilidade para estabilizar "os antibióticos, as vacinas e outros medicamentos", explica o principal autor do estudo, David Kaplan, engenheiro biomédico da universidade de Tufts, em Massachusetts.
"O fato de que também podemos transformar a seda em microsseringas representa uma enorme vantagem, que pode proporcionar uma grande quantidade de oções úteis para estabilizar e distribuir estes medicamentos", acrescenta o pesquisador, que estuda a seda há 20 anos.
A maioria das vacinas, enzimas e anticorpos, bem como muitos antibióticos e outros medicamentos, deve ser refrigerada desde a produção até a entrega, para que mantenha a sua eficácia, o que representa até 80% do custo da vacinação, segundo estimativas.
As proteínas da seda preservam a eficácia das vacinas contra rubéola, caxumba e sarampo, bem como de antibióticos.  Fonte: Yahoo Notícias

Remédios de baixa qualidade aprovados pela OMS são vendidos em países pobres


Barris de artemisina em um depósito chinês
Uma proporção significativa dos tratamentos e antibióticos vendidos principalmente na África e aprovados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) não contém a dosagem adequada, e apresenta sérios problemas de qualidade, afirmam dois estudos publicados nesta terça-feira.
Duas pesquisas publicadas na revista "Research and Reports in Tropical Medicine" sugerem que problemas no processo de fabricação, mais do que falsificações, podem estar entre as causas desta queda de padrão de remédios destinados a países de baixa e média receita.
Até 8% dos remédios contra a malária aprovados pela OMS não contêm a dosagem adequada, ou potencializam a resistência ao tratamento.
Os remédios de fabricação inadequada e as falsificações são alguns dos grandes problemas mundiais, principalmente no momento em que surgem sinais de resistência crescente à artemisina, principal tratamento contra a malária, doença que, segundo a OMS, matou 655 mil pessoas em 2010.
Um estudo testou 104 medicamentos à base de artemisina em farmácias de Gana e Nigéria, oferecidos pela iniciativa Medicamentos Acessíveis contra a Málária, do Fundo de Luta Global contra a Aids, criado para ampliar o acesso aos tratamentos. Oito remédios continham doses significativamente baixas de artemisina, ou menos de 75%, segundo os autores do estudo.
Outro estudo, envolvendo 2.652 medicamentos essenciais, entre eles remédios para malária, tuberculose e infecções bacterianas, constatou que o nível de falha entre os produtos aprovados pela OMS era de 6,8%. As amostras eram originárias de África, Índia, São Paulo, Moscou, Bangcoc, Istambul e Pequim.
O índice mais alto de falhas, ou 17,65%, foi constatado nos produtos chineses aprovados pela OMS, aponta o estudo. Os pesquisadores afirmam que a organização abriu uma investigação.  Fonte:  Yahoo Notícias

América foi inicialmente povoada por 3 ondas migratórias da Ásia, diz estudo


A maior parte dos quilos é acumulada nos três primeiros meses
Londres, 11 jul (EFE).- Os primeiros habitantes da América chegaram ao continente há mais de 15 mil anos procedentes da Ásia em três ondas migratórias, segundo o estudo de uma equipe internacional de cientistas publicado nesta quarta-feira pela revista "Nature".
O estudo do genoma de uma ampla seleção de tribos indígenas americanas, do Canadá à Terra do Fogo, demonstra que a população procede de pelo menos três ondas migratórias de habitantes asiáticos que teria chegado ao novo continente através do Estreito de Bering, na Sibéria.
Durante as épocas geleiras - há mais de 15 mil anos -, o Estreito permaneceu congelado e serviu como ponte entre os dois continentes.
Embora os analistas calculem que tenham ocorrido pelo menos três grandes migrações, a maioria das tribos descende da primeira delas, conhecida como os "Primeiros Americanos", já que as outras duas se limitaram à América do Norte.
"Durante anos se debateu se os habitantes da América procediam de uma ou mais migrações através da Sibéria, mas nossa pesquisa põe fim a este dilema: os nativos americanos não procedem de uma só migração", ressaltou à Agência Efe o cientista colombiano Andrés Ruiz-Linares, do University College de Londres, e autor principal do estudo.
Trata-se da maior pesquisa genética de nativos americanos até o momento, e nela os cientistas analisaram mais de 364 mil variações genéticas, detectadas no DNA de 52 tribos indígenas americanas e de 17 grupos siberianos.
A análise foi dificultada pela presença de material genético procedente de migrações posteriores, principalmente dos europeus e africanos que chegaram à América a partir de 1492. Por isso, os pesquisadores se centraram apenas nas seções do genoma que procediam totalmente dos nativos americanos.
"Tecnicamente, o estudo dos povos nativos americanos representa todo um desafio devido à presença generalizada de traços europeus e africanos nos grupos nativos", indicou Ruiz-Linares.
A primeira onda migratória - os "Primeiros Americanos" - teriam se deparado com um continente desabitado, e se estenderam em direção sul seguindo a costa do Pacífico e deixando povoações em sua passagem, um processo que teria durado cerca de mil anos e cujas linhagens podem ser rastreadas do presente.
No entanto, o DNA de quatro tribos da América do Norte demonstra que houve pelo menos duas outras ondas migratórias: a segunda percorreu a costa do Ártico até a Groenlândia, e a terceira se dirigiu rumo às Montanhas Rochosas.
Essas duas levas de imigrantes teriam sido protagonizadas por indivíduos mais próximos à etnia "han", predominante na China, do que os "Primeiros Americanos".
Ao avaliar o material genético da tribo dos "aleútes" e dos "inuítes", habitantes do leste e oeste da Groenlândia, os pesquisadores constataram que metade de seu DNA procedia dos integrantes da segunda migração.
No caso dos membros da tribo canadense "chipewyan", que viviam entre as Montanhas Rochosas e a baía de Hudson, os especialistas descobriram que tinham 10% do material genético em comum com os protagonistas da terceira leva migratória.
O DNA dessas quatro tribos nortistas - "aleútes "; "inuítes" do leste; "inuítes" do oeste; e "chipewyan" - contém material das três ondas migratórias, mas a maior parte corresponde à primeira. Isso significa que os habitantes asiáticos da segunda e terceira ondas teriam se relacionado com os primeiros que chegaram à América.
Segundo Ruiz-Linares, isso fica demonstrado pela menor diversidade genética dos nativos da América do Sul, cujo DNA é mais próximo ao dos "Primeiros Americanos".
"Haveria uma relativa homogeneidade genética dos nativos desde México até o sul do continente, todos derivariam da mesma corrente migratória da Ásia", explicou Ruiz-Linares.
"O povoamento do México rumo ao sul teria sido relativamente simples, com poucas misturas após a separação dos povos (até a chegada dos europeus em 1492)", acrescentou o pesquisador. EFE Fonte: Tahoo Notícia

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Conviver com cães evitaria algumas infecções em bebês


"As crianças que tiveram contato com cães e gatos em casa ficaram significativamente mais saudáveis durante o estudo" 
As crianças que convivem com cães têm menos chances de apresentar alguns tipos de infecções nos ouvidos ou problemas respiratórios do que aquelas que não têm bichos de estimação, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira.
O estudo, publicado na revista americana Pediatrics, não especifica os motivos do resultado, mas sugere que ficar perto de um cachorro que passa parte de seu dia ao ar livre fortaleceria o sistema imunológico da criança em seu primeiro ano de vida.
Os gatos também ofereceriam este tipo de proteção para os bebês, mas o efeito seria menor do que com os cães.
O estudo incluiu 397 crianças, com entre nove e 52 semanas, na Finlândia. Durante um ano, elas foram levadas pelos pais para análises de sua saúde.
A conclusão dos médicos foi de que os bebês que convivem com gatos ou cães têm 30% menos chances de apresentar sintomas de infecções respiratórias - que incluem tosse, rinite e febre -, enquanto quase metade provavelmente não sofrerá infecções de ouvido.
"As crianças que tiveram contato com cães e gatos em casa ficaram significativamente mais saudáveis durante o período de estudo", destacam os médicos do Hospital Universitário Kuopio na Finlândia.
A diferença mais notória foi observada entre as crianças que convivem com um cachorro dentro de casa por seis horas ao dia, contra aquelas que não têm bichos de estimação ou os colocam para fora de casa.
"Apresentamos uma evidência preliminar de que ter um cão pode ser benéfico contra infecções no trato respiratório durante o primeiro ano de vida", destaca o estudo.
"Consideramos que o contato com animais ajudaria a amadurecer o sistema imunológico, levando a uma resposta imunológica mais tranquila e a uma breve duração das infecções", destaca.
O resultado foi significativo, inclusive depois que os cientistas descartaram outros fatores influentes, como não ter sido amamentado, ficar em creche, ser criado por fumantes ou por pais com asma, ou conviver com outras crianças.
Além de ter menos infecções nos ouvidos e infecções respiratórias, os bebês que vivem com cães tendem a precisar de menos tratamentos com antibióticos na comparação com aqueles que vivem em casas sem mascotes.
Estudos anteriores demonstraram resultados diversos, desde aqueles que apontaram que ter bichos de estimação não representa nenhum benefício às crianças até os que afirmam que o contato com animais ofereceria proteção contra resfriados e doenças estomacais.
Mas os autores do estudo na Finlândia destacam que sua análise se diferencia por ter concentrado exclusivamente o primeiro ano de vida e não inclui a presença de outras crianças. fonte: Yahoo notícias

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Sustentabilidade


Agenda 21, Eco 92
Quero quebrar os protocolos!
Kyoto
 Rio + 20.

Artigo único:
Sustentabilidade já!
Ou podem cortar
A árvore da vida?

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quarta-feira, 4 de julho de 2012

EUA: metadona causa 30% das mortes por overdose de calmantes

A metadona apresenta mais riscos do que outros analgésicos


A metadona, um analgésico sintético, está ligada a 30% das mortes por overdose de calmantes nos Estados Unidos, segundo uma pesquisa dos Centros Federais de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) publicada nesta terça-feira.
A metadona estava presente em 2% dos analgésicos prescritos nos EUA em 2009, mas foram responsáveis por 30% das mortes por overdose de analgésicos durante aquele ano, detalharam os CDC em relatório.
Os pesquisadores analisaram dados nacionais entre 1999 e 2010.
Eles também examinaram dados de 2008 em 13 estados cobertos por um sistema de vigilância de óbitos relacionados a drogas.
A metadona apresenta mais riscos do que outros analgésicos porque tende a se acumular no organismo e pode afetar o sistema respiratório e a freqüência cardíaca.
De acordo com um relatório dos CDC, quatro em cada 10 mortes após uma overdose de calmantes prescritos são causadas por metadona, duas vezes mais que com outro analgésico.
A metadona foi utilizada de forma segura e eficaz para tratar a dependência de drogas, mas há alguns anos a droga é cada vez mais prescrita para o tratamento da dor.
Como aumentou a prescrição de metadona para tratar a dor, também aumentou o número de overdoses e mortes após uso não médico desse medicamento sintético.
Os autores do relatório descobriram que morreram seis vezes mais pessoas de overdose de metadona em 2009 do que em 1999. fonte:  Yahoo Notícia