terça-feira, 29 de novembro de 2011

Como a poluíção pode alterar nosso cérebro.


Se você quer que sua mente funcione melhor e esteja mais protegida da deterioração precoce, utilize uma máscara para filtrar o ar que respira quando a poluição aumenta, procure escolher para viver uma vizinhança livre de fumaças e com amplas áreas verdes ou, pelo menos, reduza a quantidade de horas diárias que permanece exposto à contaminação atmosférica.
Definitivamente: para cuidar do cérebro convém se aproximar todo o possível do ar puro e se afastar o mais que puder do contaminado.
São as recomendações que poderiam ser retiradas de uma recente pesquisa com roedores de laboratório, realizada pela Universidade Estatal de Ohio (OSU, segundo a sigla em inglês), segundo a qual a exposição a longo prazo à poluição do ar pode ocasionar mudanças físicas no cérebro, assim como problemas de aprendizagem, memória e quadros depressivos.
"Outros estudos demonstraram os efeitos daninhos da contaminação do ar no coração e nos pulmões, mas este é um dos primeiros que mostra seu impacto negativo no cérebro", explicou a estudante de doutorado em neurociência Laura Froken, principal pesquisadora do estudo na OSU.
De acordo com Laura, "uma exposição prolongada ao ar contaminado pode ter efeitos negativos visíveis no cérebro, o que poderia causar vários problemas de saúde".
Para sua pesquisa, um grupo de ratos foi exposto a ar filtrado e outro ao ar contaminado, durante seis horas diárias, cinco dias por semana, durante dez meses, um lapso equivalente a quase a metade do período de vida da cobaia.
O ar contaminado continha partículas diminutas, de uma trigésima parte da grossura comum de um fio de cabelo humano, do tipo que liberam para o ar carros e fábricas, e também provenientes de pó natural, as quais podem alcançar áreas profundas dos pulmões e de outros órgãos.

O ar sujo que respiramos
A concentração de partículas à qual os ratos foram expostos equivale à que um ser humano é submetido em algumas áreas urbanas poluídas, de acordo com os pesquisadores.
Após dez meses de exposição ao ar poluído ou ao filtrado, os pesquisadores realizaram uma variedade de testes de conduta nos animais, comprovando que aqueles que respiraram o ar contaminado tiveram mais dificuldades para aprender e lembrar, comparados com os quais receberam ar limpo.
Em outros testes, os roedores expostos ao ar poluído mostraram mais comportamentos depressivos e níveis mais altos de ansiedade que os que respiraram ar filtrado.
Ao estudar o hipocampo dos animais - uma área cerebral relacionada à aprendizagem, à memória e à depressão – foram observadas diferenças físicas claras entre o dos ratos expostos ao ar contaminado e o dos quais não foram, assinalou Laura, que é membro do Instituto de Pesquisa de Medicina do Comportamento da OSU.
"Estudos prévios mostraram que este tipo de mudanças no hipocampo cerebral estão relacionados com uma diminuição da aprendizagem e da memória", assinalou o pesquisador Randy Nelson, coautor do estudo eprofessor de neurociência e psicologia na OSU.
A contaminação do ar inclusive poderia afetar os seres humanos quando estão sendo gerados no ventre materno, afetando o desenvolvimento potencial de sua inteligência quando nascem.
Em uma pesquisa publicada na revista científica “Environmental Health Perspectives”, e no serviço d
Estrada da cidade holandesa de Haia (Foto: EFE)
e notícias científicas “Neomundo”, se comprovou que os bebês cujas mães foram expostas ao ar poluído durante a gravidez poderiam sofrer problemas em seu desenvolvimento cognitivo tempos depois, ao redor dos cinco anos de idade.Os resultados do estudo, realizado na Cracóvia (Polônia) pelo Centro Colúmbia de Saúde Ambiental Infantil de Nova York (CCCEH, Estados Unidos), confirmam os dados de outro similar realizado na cidade de Nova York e apresentam novos indícios dos efeitos dos poluentes do ambiente urbano na saúde humana.
Partículas HAP, uma ameaça invisível
Os especialistas do CCCEH examinaram se as crianças expostas a níveis altos de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP) apresentavam uma menor capacidade intelectual e de raciocínio.
Os HAP incluem ao redor de cem substâncias químicas que são liberadas no meio ambiente quando são queimados combustíveis fósseis usados para transporte, calefação e produção de energia, entre muitos outros usos.
Na pesquisa participaram 214 crianças nascidas entre 2001 e 2006 na Cracóvia, todos procedentes de mães saudáveis e não fumantes, as quais usaram durante a gestação dispositivos em uma mochila para medir a contaminação do ar. Além disso durante sua gravidez foram retiradas das mulheres amostras de sangue e elas responderam vários questionários.
Seus filhos foram submetidos a um acompanhamento até que completaram cinco anos de idade, quando executaram um Teste de Matrizes Progressivas de Raven (MPR) uma prova destinada a medir a capacidade intelectual.
Além disso, foram levados em conta outros fatores que poderiam se relacionar com uma capacidade cognitiva infantil reduzida, como a concentração de chumbo, a inalação de fumaça de tabaco e o nível de estudos da progenitora.
Os pesquisadores do CCCEH descobriram que as crianças expostas a níveis elevados de HAP durante a gestação tiveram um pior rendimento nas provas MPR de capacidade intelectual e de raciocínio, comparados com aqueles cujas mães quase não tinham sido expostas a estes compostos poluentes.
"O efeito sobre a inteligência era comparável ao das crianças de Nova York expostos em fase pré-natal aos mesmos poluentes atmosféricos em um estudo anterior", explicou a professora Frederica Perera, diretora do CCCEH da Escola Mailman de Saúde Pública da Universidade de Colúmbia (EUA) e coautora do estudo.
Para a pesquisadora "isto é preocupante pois o coeficiente intelectual é importante para prever o rendimento acadêmico futuro e os HAP são abundantes nas cidades de todo o planeta."
Fonte: yahoo notícias

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Médicos vêem rosto humano em ultrassom de tumor



Causou espanto a dois médicos da Universidade Queen, em Ontário, no Canadá. Ao analisar o exame do tumor de testículo de um homem de 45 anos, eles se depararam com uma imagem que mostra algo semelhante a um rosto humano com aparência assustada.
“Enquanto analisávamos o exame, os residentes e o pessoal médico se surpreenderam ao ver o contorno de um rosto de um homem olhando para o alto, com a boca aberta como se estivesse experimentando dores fortes”, escreveram os médicos Greg Roberts e Naji Touma na revista científica “Urology”.

O artigo ganhou o nome de “A face da dor testicular: uma surpreedente descoberta em uma ultrassonografia”. “Houve um breve debate sobre se a imagem podia ser de uma divindidade (talvez Min, o deus egípcio da virilidade masculina); no entanto, ficou estabelecido por consenso que se tratava de uma mera coincidência mais do que uma proclamação divina”, concluíram os médicos.

Médicos enxergaram rosto assustado em ultrassom de tumor testicular

Fonte: Yahoo Notícias

Nova crise alimentar se aproxima?

  • Somalis protestam contra inflação e carestia dos alimentos, em maio de 2008, em Mogadíscio
    Somalis protestam contra inflação e carestia dos alimentos, em maio de 2008, em …
A expansão do crescimento populacional e as mudanças climáticas estão empurrando o planeta rumo a episódios de fome, que só uma revisão do sistema alimentar pode reverter, alertou esta quarta-feira um painel de especialistas.
"No ponto em que estamos no século XXI, temos um conjunto maior de ameaças convergentes", afirmou John Beddington, professor britânico que chefiou uma pesquisa de 9 meses, realizada pela entidade, composta por 13 membros.
"Há o crescimento populacional, o uso insustentável de recursos e grandes pressões sobre a humanidade para transformar a forma como usamos a comida", explicou Beddington por teleconferência.
"Mas isto se vincula intimamente a questões de água e energia, e certamente com as mudanças climáticas", acrescentou.
Beddington disse que em 2007-2008, uma elevação nos preços dos alimentos empurrou 100 milhões de pessoas para a pobreza, e outros 40 milhões os seguiram na alta de 2010-2011.
"Há uma preocupação real a respeito da fome e há consequências no nível em que o aumento nos preços dos alimentos causa instabilidade", afirmou.
A Comissão sobre Agricultura Sustentável e Mudanças Climáticas foi criada em fevereiro pelo Grupo Consultivo sobre Pesquisa Agrícola Internacional (CGIAR, na sigla em inglês), uma organização guarda-chuva, financiada por governos nacionais, organizações regionais e institutos de pesquisa.
Com base em estudos publicados, o painel oferece orientação sobre como produzir alimentos em um mundo cuja população deve saltar de 7 bilhões para mais de 9 bilhões em meados do século, com uma dieta que muda para um maior consumo de calorias, gordura e carne.
Durante este período, os gases estufa emitidos nas últimas décadas terão um efeito inevitável no sistema climático, aumentando o risco de secas e inundações.
"O desafio que temos à frente globalmente é realmente bem difícil até mesmo de compreender", reconheceu Megan Clark, chefe-executiva da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), da Austrália.
"Precisamos aumentar a produção mundial de alimentos até 2050 entre 30% e 80% e reduzir nossas emissões [de carbono] pela metade", acrescentou.
"Dito de outra forma, à medida que meus filhos forem envelhecendo nos próximos 60 anos, teremos que produzir tanta comida quanto foi produzida na história humana e, ao mesmo tempo durante este período teremos que aprender a cortar pela metade nossa taxa de emissões da agricultura", continuou.
O painel divulgou um resumo com sete recomendações e o relatório final será publicado no começo do ano que vem.
As propostas incluem um grande foco no controle dos resíduos, através da implantação de cadeias de abastecimento mais inteligentes, já que cerca de um terço da comida produzida para consumo humano se perde ou é desperdiçada ao longo do sistema alimentar global.
Métodos sustentáveis e apoio aos agricultores pobres e pequenos também foram promovidos. O uso excessivo de fertilizantes foi citado como um problema, bem como métodos que destroem as terras produtivas.
"Estima-se que 12 milhões de hectares de terras agricultáveis e seu potencial de produzir 20 milhões de toneladas de grãos se percam anualmente devido à degradação do solo", disse Lin Erda, diretora do Centro de Pesquisas de Agricultura e Mudanças Climáticas da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas.
Perguntado qual deveria ser o papel de cultivos geneticamente modificados, Clark afirmou que "a comissão não escolhe vencedores com relação à agricultura".
"Olhamos para os principais fatores que aumentarão a resiliência, a produtividade e o uso sustentável", disse Clark. "Realmente, chegamos à conclusão de que é preciso diversificar as respostas, da orgânica à genética", concluiu.

Fonte: Yahoo notícias.

domingo, 27 de novembro de 2011

Cepa rara do vírus da Aids superou a fronteira de Camarões

Centro de tratamento de pacientes com Adis em Camarões
  • Centro de tratamento de pacientes com Adis em Camarões
Uma cepa rara do vírus da Aids, que estava presente em um número reduzido de pacientes de Camarões, parece estar agora circulando fora deste país da África central, de acordo com médicos franceses.
O vírus da Aids tem dois tipos, o HIV-1, majoritário, e o HIV-2, pouco frequente. O HIV-1 se divide em três grupos: M, que provocou a pandemia mundial, e dois outros muito raros, O e N. Um quarto, designado como P, foi identificado em 2009 por uma equipe francesa em uma paciente camaronesa.
Até o momento, os únicos casos conhecidos de infecção pelo HIV do grupo eram de pacientes que moram em Camarões.
O grupo N foi identificado pela primeira vez em 1998 no país em uma mulher. Das mais de 12.000 pessoas que vivem com o HIV em Camarões e já foram submetidas a exames, apenas 12 casos do vírus do grupo N foram identificados.
O professor François Simon (Hospital Saint-Louis, Paris) e o Centro Nacional de Referência do HIV em Rouen (oeste da França) publicam nesta sexta-feira um artigo na revista médica The Lancet no qual relatam o caso de um homem de 57 anos que vive na França com o vírus do grupo N.
O paciente foi internado em janeiro após uma viagem ao Togo.
Ao traçar a história da vida sexual do paciente, os médicos concluíram que o homem provavelmente foi infectado no Togo, o que sugere que o vírus do grupo N já superou a fronteira de Camarões.
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Cientistas desenvolvem reagente que facilita detecção de células cancerígenas

Tóquio, 24 nov (EFE).- Uma equipe liderada por dois cientistas japoneses desenvolveu um reagente que provoca o brilho de células cancerígenas e facilita, assim, a detecção de tumores muito pequenos, informa nesta quinta-feira a agência de notícias japonesa "Kyodo".
Ao ser pulverizado sobre uma área determinada, o reagente, ainda em fase experimental, pode ressaltar um carcinoma de tamanho inferior a um milímetro. O reagente dá às células malignas um brilho de cor verde, detalham os cientistas na última edição da revista médica "Science Translational Medicine".
A ressonância magnética e outros métodos existentes são incapazes de destacar tecidos cancerígenos de dimensões tão pequenas. A equipe considera que este avanço poderá, no futuro, ajudar a detectar com maior precisão e menor custo o desenvolvimento de um câncer.
"A capacidade do olho humano em detectar, sem ajuda, pequenos focos de câncer ou limites precisos entre o câncer e o tecido normal durante a cirurgia ou a endoscopia é limitada", explicam os pesquisadores em seu artigo.
Yasuteru Urano, professor de Bioquímica da Universidade de Tóquio, e Hisataka Kobayashi, cientista-chefe dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, são os dois pesquisadores que lideram a equipe. Eles esperam que o reagente possa ser utilizado dentro de poucos anos.
O reagente desenvolvido emite um brilho verde em questão de minutos graças a uma reação química quando entra em contato com uma enzima chamada GGT, só presente na superfície das células cancerígenas.
Durante a pesquisa, o grupo conseguiu fazer com que o tecido afetado brilhasse 20 vezes mais que o restante, poucos minutos após pulverizar o reagente sobre o abdômen de ratos que tinham recebido células humanas afetadas por câncer de ovário.
A equipe ainda terá de certificar que a molécula fluorescente não é tóxica para o restante das células, mas já afirma que não foram detectados efeitos perigosos, mesmo ao utilizar grandes quantidades do reagente. EFE
  • Fonte yahoo notcias

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Doença de coração: benefícios de longo prazo das estatinas

Estatinas ajudam a transformar moléculas gordurosas que entopem paredes arteriais e aumentam chance de doenças
  • Estatinas ajudam a transformar moléculas gordurosas que entopem paredes arteriais …
As estatinas reduzem com segurança o risco de doenças cardiovasculares mesmo anos após o fim do tratamento, de acordo com uma pesquisa sobre um popular redutor de colesterol, publicada na quarta-feira.
As estatinas trabalham no bloqueio de uma enzima do fígado que transforma moléculas gordurosas que entopem as paredes arteriais e aumentam o perigo de doenças do coração e infartos.
Com as vendas anuais em todo o mundo de mais de 20 bilhões de dólares, esses medicamentos têm sido chamados de "a aspirina do século 21" por causa do benefício deles e do amplo uso. Mas questões sobre a segurança deles a longo prazo para o coração, o fígado e o risco de câncer persistiam.
Pesquisadores do Grupo Colaborativo de Estudos sobre a Proteção do Coração em Oxford observaram 20.536 pacientes com risco de doenças cardiovasculares que receberam, ao acaso, 40mg diários de simvastatinas ou um similar falso por mais de cinco anos.
Durante este período, aqueles que tomaram as estatinas registraram uma redução no colesterol "ruim" LDL e uma queda de 23% em casos de doença cardiovascular comparados com o grupo do placebo.
O monitoramento dos voluntários continuou por mais um período de seis anos depois de a experiência acabar.
Os benefícios continuaram durante o período de monitoramento entre os voluntários que pararam de tomar as estatinas, descobriram os pesquisadores.
Além disso, não houve dano algum para a saúde entre aqueles que tomaram ou que continuaram a tomar os medicamentos.
Um grande número de cânceres (cerca de 3500) se desenvolveu neste período de acompanhamento, mas não houve diferença na incidência entre os grupos da estatina e do placebo.
"A persistência dos benefícios que observamos entre os participantes que originalmente receberam simvastatina, durante os seis anos seguintes ao período da experiência, é notável", disse um dos pesquisadores, Ricahrd Bulbulia.
"Além disso, a prova confiável de segurança, sem risco excessivo de câncer ou de outras grandes doenças, durante os 11 anos seguintes é muito tranquilizadora para os médicos que prescrevem estatinas e para um número cada vez maior de pacientes que as tomam por um longo período para reduzir o risco de doenças vasculares".
Uma pesquisa anterior, de novembro de 2010, descobriu que o uso prolongado de estatinas era menos arriscado do que se pensava para as pessoas com doenças hepáticas gordurosas não-alcoólicas (DHGNA), uma doença de fígado comum.
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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dados sobre os avanços da AIDS!

Principais dados sobre a evolução da epidemia de Aids em 2010, segundo o relatório divulgado pela UNAIDS:
- TOTAL DE SOROPOSITIVOS: 34 milhões (32,9 milhões em 2009). Em 2001: 28,6 milhões.
- MORTES CAUSADAS PELA AIDS: 1,8 milhão (1,89 milhão em 2009). Em 2001: 1,85 milhão
- NOVAS INFECÇÔES: 2,67 milhões (2,72 milhões em 2009). Em 2001: 3,15 milhões
- NASCIMENTOS DE CRIANÇAS COM HIV: 390.000 (430.000 em 2009). Em 2001: 550.000.
ÁFRICA SUBSAARIANA: A região mais afetada pelo vírus. Prevalência de 5% entre adultos. Em 2010 foram 1,9 milhão de novas infecções. Total de soropositivos: 22,9 milhões (22,5 milhões em 2009).
CARIBE: Segunda prevalência mundial (0,9%) (Em 2001: 1%). Em 2010 havia 200.000 infectados, entre adultos e crianças (210.000 em 2001). 12.000 novos casos e 9.000 óbitos em 2010. As relações sexuais sem proteção são o principal modo de transmissão.
AMÉRICA LATINA: Prevalência de 0,4% (sem alteração desde 2001). Em 2010 eram 1,5 milhão de infectados (1,3 milhão em 2001). Em 2010 foram registrados 100.000 novos casos e 67.000 mortes por causas relacionadas com a Aids.
ÁSIA MERIDIONAL E DO SUDESTE: 4 milhões (4,1 milhões em 2009). 270.000 novos casos em 2010.
ÁSIA ORIENTAL: 790.000 (770.000). 88.000 novos casos em 2010.
AMÉRICA DO NORTE: 1,3 milhão de infectados. 58.000 novos casos em 2010.
EUROPA OCIDENTAL E CENTRAL: 840.000 soropositivos. 30.000 novos casos no ano passado.
ORIENTE MÉDIO E ÁFRICA DO NORTE: 470.000. Em 2010 foram registradas 59.000 novas infecções.
OCEANIA: 54.000 (3.300 casos novos em 2010).
- TRATAMENTO: 6,6 milhões de pessoas recebiam tratamento em 2009 em países de baixa e média renda (em 2008 os beneficiários eram 5,2 milhões).
- FINANCIAMENTO: 15 bilhões de dólares destinados em 2010 para a luta contra a Aids (15,9 bilhões

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Você sabe o que é a compulsão alimentar?

Quem nunca passou do limite em uma refeição e enfiou os dois pés na jaca por estar ansioso ou simplesmente por não resistir a mais uma porção daquela comida incrível? Mas nem sempre esses abusos são episódios isolados. Quando passam a acontecer com frequência, podem estar associados a um caso de compulsão ou, como é chamado pelos médicos, ao Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP).

Comer bacon pode?!

Para entender mais sobre o assunto, o AreaH consultou o coordenador do Grupo de Estudos em Comer Compulsivo e Obesidade do Programa de Transtornos Alimentares, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, Dr. Alexandre Pinto de Azevedo. Entenda.

Como definir um comedor compulsivo?

Tecnicamente, a definição de um episódio de compulsão alimentar é a ingestão de uma grande quantidade de alimentos (maior que a maioria das pessoas consumiria em período similar), em curto período de tempo, com a sensação de falta de controle sobre o consumo alimentar - um sentimento de não conseguir parar ou controlar o que ou quanto se come.
Para ser considerada patologia, a compulsão alimentar deve ocorrer pelo menos dois dias por semana durante seis meses.

Qual é a causa?
Trata-se de uma doença de causa multifatorial, ou seja, quando há interação entre fatores genéticos, biológicos, sociais, familiares, psicológicos e ambientais. Pode-se dizer que provavelmente o indivíduo nasce com uma predisposição para desevolver a doença e, em algum momento da vida, determinado pelos fatores já listados, a doença/enfermidade se manifeste.

Condições positivas, como uma promoção no trabalho, casamento, nascimento de filhos, também podem promover um estresse psicológico em um indivíduo predisposto e desencadear a doença.
Usualmente, inicia-se entre os 20 e 30 anos, embora seja possível identificar seus sintomas em crianças menores de 10 anos. E pode ocorrer na ausência de qualquer outro transtorno psiquiátrico. Contudo, cerca de 50% destes indivíduos apresentam, associado à compulsão alimentar, depressão e/ou ansiedade.

Características
Uma característica importante é que os portadores se sentem extremamente envergonhados em admitir que perdem o controle, pois são taxados como fracos, sem “força de vontade” e relaxados. Os indivíduos portadores de comer compulsivo costumam ser ansiosos, apresentando baixa autoestima, dificuldades em expor suas ideias e crenças, além de ter baixa tolerância à frustração.

É comum os episódios de compulsão alimentar serem secundários a eventos de estresse no ambiente familiar, social ou profissional. Contudo, nem sempre é possível identificar o fator desencadeador da compulsão. Seus portadores passam a evitar o convívio social, por uma insatisfação com sua aparência, comem sozinhos e muitas vezes escondidos (por exemplo, a noite quando todos estão dormindo), fazem dietas inadequadas na tentativa de controlar seu descontrole e, muitas vezes, buscam tratamento médico para perda de peso sem revelar que são portadores de TCAP.

Não é só junk food
Ao contrário do que se imagina, nem todos os comedores compulsivos ingerem exclusivamente alimentos ricos em gorduras e açúcares (chocolates, tortas, brigadeiro, sorvete, etc.) em situações de descontrole. Alguns apresentam compulsão por frutas e alimentos saudáveis e outros apresentam compulsão por salgados.

Em geral, no entanto, a preferência é por alimentos hipercalóricos, ricos em açúcar e gorduras, devido ao sabor mais agradável. Além disso, parece que a sensação de recompensa e prazer provocada por estes alimentos é superior a outros alimentos, tornando-os escolha frequente.

Não é como o alcoolismo

Não é raro os comedores compulsivos dizerem que são, por exemplo, “chocólatras” ou dependentes de carboidratos, mas, dependência, do ponto de vista médico, tem outro conceito; refere-se ao uso de substâncias que podem causar dependência de fato e associado à síndrome de abstinência, comum nos etilistas abusivos e usuários de drogas.
Não existem alimentos capazes de causar dependência nesse sentido de compulsão, sejam ricos em carboidratos ou não.

Tratamento

Por ser uma doença multifatorial, o tratamento é multidisciplinar e deve envolver nutricionista, psicólogos e psiquiatras. O tratamento é conduzido pelo psiquiatra que deve fazer diagnóstico do transtorno alimentar, assim como de outros transtornos associados.  A reeducação alimentar é a chave para o tratamento e a psicoterapia irá auxiliar na identificação dos fatores desencadeadores da doença e mudanças nos padrões de comportamento que favorecem sua continuidade.

Inibidores de apetite não são utilizados no tratamento do Comer Compulsivo. Mas é recorrente o uso de medicamentos que favorecem o controle alimentar, ou seja, promovem equilíbrio entre a sensação de fome e a saciedade, como a sibutramina, associados aos antidepressivos e estabilizadores do humor.
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Cancelado programa com células-tronco contra a paraplegia

Cancelados os testes clínicos que buscavam tratar a paraplegia provocada por lesões na medula espinhal (foto arquivo)
  • Cancelados os testes clínicos que buscavam tratar a paraplegia provocada por lesões …
A empresa de biotecnologia americana Geron cancelou o primeiro teste clínico de um tratamento contra a paraplegia baseado em células-tronco embrionárias humanas devido a seu alto custo, e decidiu se concentrar em dois novos remédios contra o câncer.
O cancelamento do teste clínico, que buscava tratar da paraplegia provocada por lesões na medula espinhal, também levou a empresa com sede na Califórnia a demitir 66 funcionários, ou 38% de seu quadro de pessoal.
"Geron planeja acabar com o recrutamento de voluntários para os testes clínicos do GRNOPC1 dedicado ao tratamento de lesões na medula espinhal", destaca o site da empresa.
"Mas a Geron tem a firme vontade de continuar com o acompanhamento dos pacientes que já participaram deste estudo, recopilando dados e informando à FDA (agência de medicamentos e alimentos dos EUA) e à comunidade médica sobre seus progressos".
"O tratamento foi bem tolerado e não houve efeitos colaterais graves", disse John Scarlett, presidente-executivo da Geron. "A decisão de interromper nossas atividades com células-tronco foi muito difícil porque nossos programas de pesquisas e nosso sucesso neste campo são amplamente reconhecidos e os mais avançados do mundo".
"No contexto atual de falta de recursos e de condições econômicas incertas, temos a intenção de concentrar nossos recursos na fase 2 de testes clínicos do Imetelstat (GRN163L) e do GRN1005, dois novos tratamentos experimentais promissores contra o câncer".
Scarlett destacou que a Geron está "em busca de sócios que tenham recursos técnicos e financeiros para permitir a retomada do programa com células-tronco", que manterá um pequeno grupo de funcionários até o segundo trimestre de 2012.
O primeiro teste clínico com células-tronco embrionárias humanas teve início em outubro de 2010 e incluiu dez voluntários.
Outra empresa de biotecnologia americana, Advanced Cell Technology, de Boston, começou poucos meses depois um teste clínico baseado em células-tronco para tratar a cegueira.
As células-tronco embrionárias podem se transformar em qualquer célula do organismo.

Fonte: Yahoo Notícias!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Dicas de saude! Escovação

Limpar os dentes regularmente não só garante um sorriso brilhante, mas também ajuda a reduzir os riscos de infarto e acidente vascular cerebral, revelou estudo publicado este domingo durante encontro da American Heart Association em Orlando, Flórida (sudeste).
Os cientistas descobriram que as pessoas cujos dentes foram limpos por dentista ou profissional apresentavam 24% menos riscos de sofrer um ataque do coração e 13% menos de sofrer um derrame do que aqueles que nunca fizeram limpeza dental em um dentista.
Para o estudo, realizado no hospital geral de veteranos de Taipé, em Taiwan, foram coletadas amostras de 100.000 pessoas, que foram acompanhadas por 7 anos.
Os cientistas consideraram a limpeza dental frequente quando ocorriam pelo menos duas vezes a cada dois anos ou mais, e ocasionais se ocorriam uma ou menos de uma vez a cada dois anos.
A limpeza profissional dos dentes parece reduzir a inflamação provocada pela proliferação de bactérias, que pode provocar infartos e derrames cerebrais, explicou a doutora Emily (Zu-Yin) Chen, cardiologista do hospital de veteranos.
  • Fonte Yahoo Noticias

Novo anticoagulante.

  • Anticoagulante reduz mortalidade e recorrência de infartos
    Anticoagulante reduz mortalidade e recorrência de infartos
Pessoas hospitalizadas por causa de um infarto ou fortes dores no peito correm riscos menores de morte ou recaída com o uso de um novo anticoagulante, o Xarelto, dos laboratórios Johnson & Johnson e Bayer, concluiu um teste clínico, publicado este domingo no New England Journal of Medicine (NEJM).
No entanto, o Xarelto - rivaroxaban, nome da molécula - administrado oralmente e se combinado com um anticoagulante padrão, causa risco maior de hemorragia do que outros tratamentos que impedem a coagulação do sangue, afirmaram os autores deste estudo clínico publicado na versão online do NEJM.
Os resultados foram apresentados simultaneamente na conferência anual da American Heart Association, reunida este fim de semana em Orlando, Flórida (sudeste).
Os cientistas estudaram os casos de 15.000 pacientes hospitalizados após sofrer uma crise cardíaca ou angina de peito instável, em vários países.
Um grupo destes doentes escolhido ao acaso foi tratado com o Xarelto, combinado com um anticoagulante padrão, enquanto o outro grupo tomou um placebo.
Os doentes foram acompanhados durante mais de um ano, aproximadamente.
Aqueles tratados com o Xarelto apresentaram um risco de morte por infarto ou acidente vascular cerebral reduzido em 16% em comparação com os que tomaram um placebo.
O risco de morte por qualquer outra causa diminuiu mais de 30% com o Xarelto.
Os autores do estudo constataram também um risco maior de hemorragia interna com o uso deste anticoagulante em comparação com os demais, mas não foram registrados casos de morte.

Fonte: Yahoo Notícias

domingo, 13 de novembro de 2011

Salve a prayer

Concienciência vegetativa

Exames de eletroencefalograma (EEG) ajudaram médicos a perceber que alguns pacientes aparentemente em estado vegetativo permanente na verdade estavam conscientes, segundo estudo publicado na edição desta quinta-feira da revista científica The Lancet.
A técnica poderia ser desenvolvida como uma forma portátil e mais barata de ajudar os médicos a fazer diagnósticos mais precisos e estabelecer contato com os pacientes que estão imóveis, mas conscientes, afirmaram os autores do estudo.
O estado vegetativo persistente ou permanente é definido como "vigilância sem percepção consciente de si e do meio". Em estado de coma, ao contrário, o paciente carece tanto de consciência quanto de vigilância.
Cientistas chefiados por Adrian Owen e Damian Cruse, do Centro de Cérebro e Mente da Universidade de Western Ontario, Canadá, fizeram um teste com 16 pacientes com danos cerebrais em estado vegetativo e 12 indivíduos de controle saudáveis.
O eletroencefalograma consiste na colocação de sensores no couro cabeludo para registrar os sinais elétricos que resultam da atividade de células cerebrais.
Segundo o artigo, três dos 16 pacientes demonstraram de forma precisa e persistente uma clara resposta ao EEG quando se pediu que imaginassem movimentos com os dedões da mão e do pé direito.
Sinais elétricos no topo do couro cabeludo combinaram com os dos controles quando se pediu aos pacientes para executar esta atividade motora, mesmo que seus corpos não tenham executado qualquer movimento.
Os autores afirmam que não querem tirar conclusões sobre os "mundos internos" dos três pacientes na base deste experimento.
Mas destacaram que compreender o comando e o processamento disto no cérebro era complexo e exige atenção contínua, selecionando a resposta correta e a compreensão da linguagem.
"Apesar do rigoroso acompanhamento clínico, muitos pacientes em estado vegetativo têm diagnóstico equivocado", afirmaram os cientistas.
"O método EEG que nós desenvolvemos é barato, portátil, amplamente disponível e objetivo. Pode ser usado em todos os pacientes vegetativos e fundamentalmente mudar sua avaliação no leito hospitalar", acrescentou.
A técnica é considerada menos sensível do que a ressonância magnética funcional (fMRI), que monitora o fluxo cerebral e tem sido usada em algumas experiências importantes para determinar a consciência em pacientes vegetativos.
Mas os escâneres de fMRI são muito caros e não podem ser usados em pacientes com metais no corpo, caso frequente em pacientes com danos cerebrais severos após sofrer acidente de carro.
Se refinado, o diagnóstico por EEG pode ir além das respostas "sim/não" e incluir métodos de comunicação mais expressivos, afirmaram os autores.
O desenvolvimento de técnicas de classificação em tempo real de formas diferentes de imagem mental "habilitará a comunicação em duas vias com alguns destes pacientes, permitindo-lhes compartilhar informação sobre seu mundo interior, experiências e necessidades", concluíram.
Ao contrário da morte cerebral, o estado vegetativo persistente não é reconhecido legalmente como morte.
A síndrome de "Locked-in" é uma condição na qual o funcionamento mental é normal, mas o corpo é inerte e incapaz de responder a comandos.
Fonte: Yahoo Noticias

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Travestido animal.

Ave macho travestido de fêmea ataca uma isca representativa de ave fêmea em experiência feita em Marais de Brouage
Em uma espécie de falcão, os machos se travestem de fêmeas para obter uma vantagem furtiva no jogo do amor, revelou um estudo incomum, publicado na edição desta quarta-feira da Biology Letters, periódico da Sociedade Real Britânica.
A maioria dos machos de águias-sapeiras ('Circus aeruginosus') é acinzentada, porém mais de um terço tem plumagem permanente que imita a cor das fêmeas, que é predominantemente marrom com cabeça e ombros brancos.
Tentando compreender o que está por trás desta plumagem trocada, biólogos chefiados por Audrey Sternalski, do Instituto de Pesquisas em Recursos Cinegéticos de Ciudad Real, Espanha, pesquisaram o comportamento dos falcões no Marais de Brouage, uma região pantanosa do centro-oeste da França.
Após identificar 36 casais chocadores, eles posicionaram um de três tipos de iscas perto de cada ninho. As iscas eram bonecos de plástico, pintados para parecer um macho típico, uma fêmea típica ou um macho "travestido de fêmea" de águia-sapeira.
Na defesa de seu território, machos típicos mostraram ser três vezes mais propensos a atacar a isca de macho típico do que as demais iscas.
Surpreendente foi o comportamento dos machos travestidos de fêmeas em casais chocadores.
Eles desempenham ao extremo o papel de fêmeas. Em uma demonstração de ciúmes, revelaram ser duas vezes mais propensos a atacar a isca feminina do que a masculina.
Impressionados, os cientistas acreditam que os falcões travestidos tenham uma vantagem competitiva ao imitar as fêmeas de forma tão enfática.
Ao parecer fêmeas e agir de forma menos agressiva, correm menos riscos de ser atacados por competidores, o que lhes dá uma chance maior de abordar as fêmeas para acasalar.
O artigo também sugere que este comportamento também dá a eles a chance de ingressar em um território com comida abundante sem ter que disputá-la com rivais.
Mas por que os machos típicos toleram os impostores?
Uma resposta possível seria a de que machos típicos podem achar vantajoso ter um vizinho tranquilo, pois assim teria menos trabalho para defender seu território.
Além disso, machos típicos também teriam chances de copular com as fêmeas destes machos mais submissos.
A outra única espécie de ave conhecida, cujos machos imitam permanentemente as fêmeas é o pavão do mar ('Philomachus pugnax'), ave pernalta que também recorre a este disfarce para se aproximar das fêmeas.

Fonte Yahoo Noticias

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Doença rara

Doença rara faz menina de 3 anos comer lâmpadas e tijolos

A menina norte-americana Natalie Hayhurst, de apenas 3 anos, quase morreu depois de comer uma lâmpada e já devorou um tijolo como se fosse chocolate. Ela sofre da síndrome Pica, que provoca o apetite compulsivo por objetos não-comestíveis e atinge principalmente mulheres grávidas e crianças. As informações são do jornal inglês “Daily Mirror”.

Natalie mora em Terre Haute, no estado de Indiana (EUA). A mãe, Colleen, contou ao “Mirror” que cada dia é uma batalha constante na tentativa de impedir a filha de comer algo que pode até matá-la.
"Estava na cozinha quando ela entrou e levantou um pequeno pedaço de arame. Sua boca estava sangrando e, imediatamente, soube o que tinha acontecido", conta a mãe. "Não me atrevo a pensar o que poderia ter acontecido se não estivéssemos com ela. Natalie podia ter morrido", acrescenta.
Pedras e objetos de madeira são os preferidos da garota. Ela é vigiada pela mãe, o pai e o irmão de 5 anos. "Minha grande preocupação é que um dia ela coma algo venenoso e não estejamos lá a tempo", diz a Collen.

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Sexo com animais jamais!



Assunto tabu, o sexo com animais ocorre em 3 a 4 entre 10 indivíduos de zonas rurais brasileiras e pode ser o responsável por dobrar casos de câncer de pênis. É o que aponta a pesquisa liderada pelo Hospital A. C. Camargo em parceria com outros 16 centros de tratamento de câncer do Brasil. O estudo reuniu 492 homens (171 com câncer de pênis e 374 sadios) – com idade entre 18 e 80 anos –  e mapeou o comportamento sexual da população rural do país. O trabalho será publicado na próxima edição do Journal of Sexual Medicine.
Dos entrevistados, 31,6% dos homens sadios e 44,9% daqueles com câncer de pênis já tiveram uma ou mais relações de zoofilia. O número de animais envolvidos mostra que a prática é mais comum no Nordeste do país e que lá predominam equinos. No Sudeste as opções são por caprinos e galináceos.

Uma das explicações para a associação entre o câncer de pênis e o sexo com animais, segundo o urologista Stênio Zequi, é que a mucosa genital do animal é muito queratinizada, mais dura que a humana. “Ela pode provocar microtraumas na mucosa do homem e desencadear o câncer. Outra hipótese é a existência de elementos tóxicos na secreção animal ou de microorganismos capazes de infectar o ser humano”, afirma. 

Periodicidade
A periodicidade da prática de sexo com animais variou. Um único episódio na vida foi apontado por 14% dos entrevistados. Duas vezes ao mês (17%), uma vez por mês (15,2%), uma vez por semana (10,5%), três vezes por semana (10%), duas vezes por semana (9,4%), diariamente (4,1%), dia sim/dia não (5,3%).

A maioria dos homens (59%) afirmou manter relações com animais por um período de 1 a 5 anos. A duração deste comportamento durou menos de um ano para 34 indivíduos (19,9%). Já o sexo com animais junto com um grupo de homens foi citado por 29,8% dos entrevistados. 

Amputação
Apesar de ser considerado raro (2,9 a 6,8 casos por 100 mil habitantes), o câncer de pênis costuma provocar mutilações. Um levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) aponta que são amputados, todos os anos, mais de mil pênis no Brasil. 

Zequi ainda alerta. “Se estamos observando um comportamento sexual que causa danos à saúde das pessoas, as autoridades e os agentes de saúde precisam orientar a população. É preciso dizer a esse público: lave o pênis, não tenha fimose, não tenha relaçoes sexuais com animais, use camisinha, etc”, diz.

Sobre a pesquisa
Além do sexo com animais, foram avaliados critérios como raça, idade, idade da primeira relação sexual, história de doença sexualmente transmissível, lesões penianas pré-malignas, fimose e circuncisão, idade da circuncisão, número de parceiros sexuais, tabagismo e história de sexo com prostitutas. 

Ainda não é possível afirmar se há um ou mais vírus ou microrganismos específicos envolvidos no processo, nem se a prática pode causar danos às mulheres com quem esses homens se relacionam.

Fonte: Yahoo Notícias

Remédio não é bala.

Quem nunca ficou curioso para saber como o Viagra ou outros remédios para disfunção erétil influenciariam no desempenho na hora do sexo? E tem muita gente que tira a prova, experimenta “só para ver como é que é”, trazendo a tona uma nova preocupação: será que não é perigoso?

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Os especialistas repetem em coro que a resposta é sim. O uso recreativo desses remédios preocupa psicólogos e urologistas, porque eles são consumidos sem acompanhamento médico.

Em 2009, a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo fez uma pesquisa entre seus alunos e descobriu 9% dos 167 alunos, entre 18 e 30 anos, que participaram do estudo disseram que usaram o medicamento sem que tivessem qualquer problema de ereção. Cerca de 60% adquiriram o medicamento em farmácias, sem receita médica, 20% obtiveram de amigos, e outros 20% por intermediários, ou seja, sem o intermédio de um médico urologista.
Curiosidade ou insegurança?
As razões para o uso do medicamento são: curiosidade, desejo de melhora no desempenho sexual e redução da ejaculação precoce. Mas a Dra. Carmita, fundadora do ProSex - Projeto Sexualidade, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, vê esse consumo crescente entre os jovens porque eles se obrigam a ter um desempenho mais eficiente do que seria natural na idade deles, ainda no começo da vida sexual.
“Eles estão inseguros”, diz a psiquiatra. "Querem garantir uma ereção bastante satisfatória, apesar da pouca experiência, e a possibilidade de ter várias relações num curto espaço de tempo, o que sem um remédio é fisiologicamente impossível."

Além da cobrança de si mesmo, a médica destaca outros dois fatores:

- Muitos desses jovens têm uma rotina muito puxada com trabalho e estudos; nas folgas, caem na balada como se não houvesse amanhã, muitas vezes exagerando na bebida e consumindo drogas. Na hora do sexo, o corpo não responde e eles apelam para os remédios.
- A mudança no posicionamento da mulher no sexo também afeta a insegurança, pois eles não estão preparados a lidar com as parceiras da nova geração. Os homens estão menos a vontade com parceiras mais experientes, mais ativas.

O que também pode acontecer é o caso do rapaz sofrer de alguma doença que pode causar a disfunção, como a diabetes, mas não saber e apelar diretamente para o remédio antes de consultar o médico. Muitas vezes apenas o tratamento para a doença já resolve o problema da impotência, sem que seja preciso o consumo de outros medicamentos.
Perigos
O Dr. Marjo Perez, urologista e professor da FCMSCSP, explica que a falta de acompanhamento de um profissional é preocupante porque esses remédios são contra-indicados no caso de doenças cardíacas e o jovem que toma pode não saber se tem algum problema.
Outro fato que assusta é que o consumo do remédio é geralmente feito com outras drogas, como álcool ou ectasy. Na pesquisa do FCMSCSP, por exemplo, o medicamento foi usado em 72% das vezes associado ao álcool. Não existem pesquisas sobre os efeitos do consumo associado das substâncias, então não se sabe o mal que isso pode causar no organismo.

Um dado interessante, ligado a esse consumo associado, é que em poucas quantidades o álcool pode até ajudar no desempenho na cama, já que relaxa, mas em grandes quantidades, por agir no sistema nervoso, a bebida prejudica, impedindo uma boa ereção. Isso remete à fala da Dra. Carmita Abdo, que chama atenção para o uso do remédio como compensação.

E existe ainda a dependência psicológica. Quem usa o remédio com frequência passa a imaginar que só com ele vai conseguir aquela relação sexual satisfatória, não consegue mais ter uma ereção ou transar sem se medicar.
O tratamento nesses casos é a psicoterapia, que procura reassegurar o paciente, resgatar sua condição sexual e fazer ele voltar a acreditar em si.
Fonte: Yahoo Notícias

sábado, 5 de novembro de 2011

Açúcar em excesso: um perigo para o coração

O açúcar deve ser consumido com moderação
Há duas coisas que as pessoas que sofrem de doenças do coração e dos vasos sanguíneos ou que correm risco de desenvolvê-las devem controlar em especial: a gordura, que caracteriza os alimentos que contêm abundante colesterol e outros lipídios que se acumulam nas artérias; e os salgados, aqueles produtos ricos em sódio, um mineral que eleva a pressão sanguínea.

Menos conhecidos, no entanto, são os efeitos nocivos de um terceiro "saboroso inimigo" da saúde cardiovascular: o doce. Disso não só se deduz que é preciso fechar a boca para batatas fritas, manteiga, carnes vermelhas e produtos pré-cozidos, mas também para aqueles abundantes em açúcares,

Uma dieta saudável para a circulação não só deve ser moderada em sódio, o que eleva a pressão sanguínea, mas também em doces, de acordo com as últimas recomendações da Associação do Coração dos Estados Unidos, que aconselha reduzir o consumo de açúcar porque muita gente supera os 25 gramas diários aconselhados para a mulher e os 37,5 recomendados ao homem.

Os pesquisadores da American Heart Association (AHA, na sigla em inglês) apontam especialmente para as bebidas gasosas e refrescos: A fonte número um de açúcar acrescentado na dieta, nos EUA e também uma das principais fontes de açúcares adicionais em muitos outros países onde estes refrescos são amplamente consumidos.

"Pela primeira vez fazemos recomendações específicas sobre a quantidade desta substância que pode ser consumida, porque não só torna as pessoas mais obesas, mas é culpado do diabetes, tensão arterial elevada, doenças coronárias e ataques cardíacos", assinala a médica Rachel Jonsson, autora da pesquisa em que se baseiam as novas recomendações da AHA.

Segundo Rachel, os rótulos na comida empacotada nos EUA não distinguem entre os açúcares naturais e os acrescentados, embora qualquer produto etiquetado como "xarope" na lista de ingredientes provavelmente tenha açúcar acrescentado.

O excesso de açúcar não só influi na obesidade, mas também tem parte de responsabilidade no diabetes, na tensão arterial elevada, nas doenças coronárias e nos ataques cardíacos, de acordo com o relatório publicado na revista “Circulation”.
 
Fonte: Yahoo Noticias