quinta-feira, 5 de junho de 2014

Cientista japonesa retira artigos sobre células Stap publicados em revista

(Abril) Haruko chora durante uma entrevista coletiva em Osaka
A jovem cientista japonesa no centro de uma polêmica sobre uma descoberta potencialmente revolucionária no área celular jogou a toalha nesta quarta-feira e aceitou retirar dois artigos publicados na revista científica Nature, anunciou uma porta-voz de seu instituto de pesquisas.
"Confirmo que aceitou", afirmou a porta-voz do prestigiado Instituto Riken. O centro ainda está conversando com o co-autor do controverso estudo, Charles Vacanti, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
No dia 29 de maio, a jovem Haruko Obokata aceitou retirar a menos importante de suas duas comunicações, mas manteve a que, segundo seu advogado, demonstrava a veracidade de suas pesquisas e descobertas sobre a criação das chamadas células STAP, acrônimo em inglês de aquisição de pluripotência através da estimulação.
Obokata, de 30 anos, afirmava há meses ter descoberto um método simples para criar células pluripotentes a partir de células maduras, o que poderia constituir uma revolução para a medicina regenerativa.
As chamadas células STAP são células que voltam ao estado indiferenciado mediante um processo químico inovador, e são capazes de evoluir para criar novos tecidos e órgãos.
Mas após a publicação de seus estudos um dos membros da equipe de pesquisa protestou, alegando que uma parte dos dados apresentados eram, segundo eles, falsos.
O Riken criou então uma comissão de investigação que concluiu que ocorreram irregularidades (falsificação de imagens) na publicação dos resultados.
Estas conclusões provocaram dúvidas sobre a existência das células STAP, embora o comitê não tenha se pronunciado diretamente sobre este ponto.
A pesquisadora apelou desta primeira decisão, mas seu recurso foi negado no início de maio. Fonte: Yahoo  Notícias

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