Genebra, 24 fev (EFE).- Os testes clínicos iniciados em dezembro com o antivírus "favipiravir" contra o ebola mostraram que o remédio pode reduzir o índice de morte em pacientes nos estágios iniciais do vírus, mas que não é efetivo nos níveis avançados da doença.
O comunicado foi divulgado nesta terça-feira pela ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF), que realizou o teste no centro de tratamento da entidade em Guekedu, na Guiné, sob responsabilidade do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França.
O remédio foi proporcionado pelo laboratório japonês Toyama Chemical, sendo distribuído a 80 pacientes desde o dia 17 de dezembro de 2013.
Segundo os resultados do experimento, o "favipiravir" reduz as possibilidades de mortalidade de 15% a 30% nos estágios iniciais da doença.
No entanto, em crianças e em pacientes com alto grau de contaminação pelo vírus, o resultado não é efetivo.
"Está claro que precisamos de novas pesquisas", afirmou em um comunicado Annick Antierens, líder do projeto e membro da MSF.
"Estes são resultados provisórios, que precisam ser confirmados, mas o estudo continua", acrescentou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário