terça-feira, 12 de agosto de 2014

Ebola: laboratório dos EUA envia droga experimental à África

O laboratório americano que desenvolveu um medicamento contra o vírus Ebola - ainda em fase experimental - informou nesta segunda-feira o envio de todas as doses disponíveis à África ocidental, que enfrenta uma grave epidemia.
"Após atender os pedidos recebidos neste final de semana de um país da África ocidental, os estoques de ZMapp se esgotaram", revelou o laboratório Mapp Bio em seu site.

"Qualquer decisão de utilizar o ZMapp deve ser tomada pela equipe médica dos pacientes", assinalou o laboratório, que entregou o medicamento "gratuitamente".


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A droga experimental, desenvolvida em colaboração com uma empresa canadense, é elaborada a partir de folhas de tabaco e de difícil produção em grande escala atualmente.
Segundo os últimos boletins, a epidemia de febre hemorrágica já deixou 961 mortos em Serra Leoa, Libéria, Guiné e Nigéria desde março passado.
O laboratório americano não informou os países destinatários ou o número de doses enviadas, mas segundo a presidência da Libéria, a Casa Branca e a agência americana de medicamentos e alimentos (FDA) aprovaram o envio "de doses do soro experimental para tratar os médicos liberianos atualmente infectados" pelo vírus Ebola.
O comunicado revela que o envio é resultado de um pedido direto da presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a seu colega americano, Barack Obama, no dia 8 de agosto.
Monróvia informa ainda que o tratamento experimental será levado à Libéria por um emissário do governo americano durante esta semana.
Segundo o mesmo comunicado, a diretora-executiva da Organização Mundial de Saúde (OMS), doutora Margaret Chan, autorizou o envio à Libéria de doses suplementares da droga experimental para contribuir com o combate à epidemia.

O medicamento foi administrado em dois voluntários americanos que contraíram o vírus quando tratavam de pacientes infectados com o Ebola, e se mostrou promissor.


Morte na Espanha
O missionário espanhol Miguel Pajares se converteu na primeira vítima europeia da epidemia de Ebola ao morrer, nesta terça-feira, em um hospital de Madri, cinco dias depois de ser repatriado da Libéria, onde havia contraído a doença.
O padre de 75 anos, que contraiu o vírus no hospital São José de Monróvia, onde trabalhava, foi o primeiro infectado de ebola a ser repatriado à Europa desde o início da epidemia na África, que já deixou mais de 1.000 mortos. Fonte: Yhaoo Notícias


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