terça-feira, 28 de julho de 2015

Estudo clínico confirma eficácia de vacina contra dengue

A vacina contra dengue do laboratório francês Sanofi é eficaz em mais de 80% dos pacientes afetados pela infecção, de acordo com uma nova análise independente publicada nesta segunda-feira.
A vacina experimental permitiu que fosse evitada a hospitalização de 80,8% das crianças a partir de nove anos, que participaram de três testes clínicos analisados pelo periódico médico americano New England Journal of Medicine (NEJM). Na faixa de dois a oito anos, a eficácia média foi de 56%.
Em 93,2% dos casos, a vacina também protegeu contra a forma mais grave da doença no grupo de crianças de nove a 16 anos; e, em 44,5%, no grupo de dois a oito anos, afirmaram os autores da análise.
Também se observou, porém, um aumento inexplicável de casos de internação por dengue durante o terceiro ano da vacina entre as crianças com menos de nove anos. Os pesquisadores sugerem que o fenômeno deve ser "cuidadosamente observado" no longo prazo.
"O risco de contrair dengue era menor entre as crianças vacinadas do que entre as que não foram", concluíram os responsáveis pelo estudo.
Em nota, a Sanofi disse que "essa vacina experimental tem o potencial de reduzir significativamente a carga que essa doença tem nos países onde é endêmica".
Os dados publicados no NEJM correspondem a um período de três a seis anos em três testes clínicos realizados com 10.275 e 20.869 pessoas, respectivamente. Os participantes são do Pacífico Asiático e de regiões tropicais e subtropicais da América Latina.
A incidência de dengue cresceu de forma acentuada desde a década de 1950, com 50 milhões de casos anuais. Destes, cerca de 500.000 são do tipo hemorrágico, mortal em mais de 20% dos casos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

domingo, 26 de julho de 2015

Cloreto de magnésio PA e a sua saúde.


- Cloreto de Magnésio PA -  Um santo remédio!
Está comprovado científicamente que a grande maioria dos seres
 humanos apresentam carência do elemento
 Magnésio no organismo, sendo este muito importante 
para o nosso metabolismo.

O stress, a idade, drogas, bebidas alcoólicas, fumo,
 alimentação
 deficiente podem levar a uma carência cada vez maior
resultando em complicações como artrose, 
problemas reumáticos, arritmias, infarto e problemas circulatórios.
O magnésio é um dos minerais essenciais para a regeneração
 celular, e é utilizado em mais de 350 reações enzimáticas no
 organismo, mais do que qualquer outro mineral. Ao lado
 de oxigênio e iodo, o magnésio é o terceiro elemento mais 
importante para sustentar a vida, assim como para reverter
 as doenças e o envelhecimento.
Estima-se que 80% da população dos países "ocidentais"
 têm deficiência de magnésio.
O magnésio é um mineral calmante para relaxar os músculos,
 relaxar as artérias e nervos excitados, enquanto o cálcio
 contrai os músculos.
O magnésio é rapidamente utilizado pelas glândulas supra-renais
 em momentos de stress. O magnésio mantém o potencial 
elétrico (voltagem) através da membrana dos nervos e
 músculos e aumenta a capacidade das células brancas 
do sangue para combater as infecções em 300%.
O corpo não retém o magnésio como faz com o cálcio. 
O magnésio é excretado como resultado de alto estresse,
 ingestão de açúcar, cafeína, álcool, diarréia, e dietas ricas
 em proteínas e frutas.
Quando se trata da cura e da própria vida, depois da água
 que bebemos e do ar que respiramos, o magnésio faz
 jus a sua importância como o mineral do milagre que pode
 salvar-nos em época de extrema necessidade. Chamado 
de "mineral da bela" pelos chineses antigos, sua beleza é vista 
no poder de cura absoluta que ele contém. É nada menos
 que um mineral milagroso. Ele tem a chave para
 centenas de reações enzimáticas essenciais e os processos 
celulares. Cloreto de Magnésio, quando fornecidos em 
quantidades suficientes, pode melhorar a fisiologia celular 
de uma forma muito poderosa.
Poucos sabem que o Cloreto de Magnésio é um
 impressionante lutador contra infecção e ainda menos 
sabem que uma forma eficiente para fornecer magnésio
 para todas as células é feita por meio transdérmico
 (Isso aconteceria naturalmente se passamos horas por
 dia de banho no mar).
Por que precisamos de Magnésio?
O magnésio é essencial para o funcionamento de centenas
 de processos enzimáticos diferentes no corpo, particularmente 
aqueles que produzem, armazenam, transportam e
 utilizam a energia. O magnésio é importante para
 os seguintes processos metabólicos:
·  Na síntese da proteína: DNA e RNA em nossas 
células que necessitam de magnésio para o crescimento
 e desenvolvimento celular.
·  Para aumentar os sinais elétricos que devem percorrer 
os nervos do nosso corpo (incluindo os impulsos para
 o cérebro, coração e função pulmonar).
·  Regular e distribuir a energia em todo o corpo.
·  Para pressão arterial normal, tônus vascular. Para transmissão 
de sinais das células nervosas, e do fluxo sangüíneo.
·  Para nervos e funções musculares.
Os sinais de deficiência de magnésio:
Como o magnésio é fundamental para praticamente 
todos os processos metabólicos podem ajudar a restabelecer
 a saúde em quase qualquer distúrbio de saúde e tem sido
 utilizado como uma pedra angular na terapia sistêmica de 
minerais e vitaminas desde a década de 1980. O Cloreto 
de Magnésio deve fornecer benefícios para as pessoas com
 qualquer um dos distúrbios listados abaixo, mas também
 tem amplos benefícios para uma boa saúde geral.
A coisa mais importante e crucial que precisamos fazer é 
compensar, de maneira mais eficiente possível, nossas 
deficiências de magnésio.

O CLORETO DE MAGNÉSIO É:

• Suplemento mineral, procedente da água do mar.
• Catalisa a atividade de enzimas, hormônios e vitaminas necessárias à vida,
• estimula as sínteses bioquímicas do organismo,
• age sobre o sistema simpático, freando a atividade nervosa,
• acelera a respiração celular,
• influi sobre o equilíbrio neuro-muscular,
• entra na formação dos dentes e ossos,
• regula a absorção do cálcio e potássio.
• Equilibra o ph sanguíneo pela neutralização direta de ácidos no sangue.
Como resultado, ele colabora para a formação e 
fortalecimento dos tecidos ósseos e cartilaginosos,
 revigorando o organismo e estimulando sua produção
 de defesas contra enfermidades.
O cloreto de magnésio não é remédio, mas alimento. Não tem
 contra-indicação, a não ser para quem sofra de insuficiência renal.
 É compatível com qualquer medicamento simultâneo. 
O adulto precisaria obter dos alimentos o equivalente a três doses;
 se não conseguir, pode aumentar um pouco a dose diária para 
não adoecer; dificilmente se ultrapassa o limite, pois as doses indicadas para 
pessoas de 40 a 100 anos são mínimas.
O cloreto de magnésio põe em ordem todo o corpo. É substituível
 pelo hidróxido de magnésio (leite de magnésia), pois este
 ao entrar no estômago reage com o ácido clorídrico, 
transfomando-se em cloreto. Contudo a absorção intestinal 
do cloreto é superior à do hidróxido.

HISTÓRICO:
O primeiro proeminente pesquisador a investigar e a
 promover os efeitos antibióticos do magnésio foi um cirurgião 
francês, Professor Pierre Delbet MD. Em 1915 ele foi à procura
 de uma solução para limpar feridas dos soldados, porque ele 
descobriu que os anti-sépticos tradicionalmente utilizados nos
 tecidos danificados incentivavam as infecções em vez de as 
prevenir. Em todos os seus testes a solução de cloreto de magnésio
 foi de longe a melhor. Não somente ele era inofensivo para os 
tecidos, mas também aumentava enormemente a atividade dos 
leucócitos e  a fagocitose, a destruição de micróbios.
Mais tarde o Prof Delbet também realizou experimentos 
com aplicações internas de cloreto de magnésio e descobriu 
ser um poderoso imuno-estimulante. Em suas experiências 
a fagocitose aumentou em até 333%. Isto significa que após 
ingestão do cloreto de magnésio o mesmo número de glóbulos 
brancos destruía até três vezes mais micróbios do que antes.
Gradualmente o Prof Delbet descobriu que o cloreto de magnésio 
era benéfico para uma ampla gama de doenças. Estes incluíram 
doenças do aparelho digestivo, tais como colite e problemas 
na vesícula, doença de Parkinson, tremores e cãibras musculares
, acne, eczema, psoríase, verrugas e prurido cutâneo, 
impotência, hipertrofia prostática, cerebral e problemas circulatórios
, asma, febre, urticária e reações anafiláticas. Cabelo e unhas ficaram
 mais fortes e saudáveis e doentes tinham mais energia.
Prof. Delbet também descobriu um efeito preventivo muito bom
 sobre o câncer e em condições pré-cancerosas, tais como 
leucoplasia, hiperqueratose e mastite crônica. Estudos
 epidemiológicos confirmou que as regiões ricas em magnésio
 no solo tinham menos câncer do que aqueles com baixos níveis magnésio.
Outro médico francês, A. Neveu, curou vários doentes 
com difteria utilizando o Cloreto de Magnésio em dois dias.
 Ele também publicou 15 casos de poliomielite que foram curados
 dentro de dias se o tratamento foi iniciado imediatamente, ou dentro
 de meses se paralisia já tivesse progredido. Neveu também 
descobriu que  o cloreto de magnésio era eficaz com asma, bronquite,
 pneumonia e enfisema; faringite, amidalite, rouquidão, 
frio comum, gripe, coqueluche, sarampo, rubéola, 
caxumba, escarlatina; envenenamento, gastrenterite,
 furúnculos, abscessos, feridas infectadas e osteomielite.
Em anos mais recentes o Dr. Vergini e outros já confirmaram 
estes resultados já publicados anteriormente e têm mais 
doenças adicionadas à lista de utilizações bem sucedidas: 
asma aguda, choque, tétano, herpes zoster, conjuntivite 
aguda e crônica, neurite óptica, as doenças reumáticas, 
muitas doenças alérgicas, Síndrome de cansaço crônico e 
efeitos benéficos no tratamento do câncer.
Em todos estes casos, o cloreto de magnésio tinha sido 
utilizado e deram resultados muito melhores do que outros
 compostos magnésio.

Então o magnésio pode ajudar em:
1. Problemas circulatórios, como ateroesclerose, edemas, varizes,
 inchaços.
2. Risco de infarto, síndrome do prolapso da válvula mitral, 

arritmias, perda do tônus cardiaco.
3. Stress crônico, depressão moderada, síndrome do pânico,

 desgaste do sistema nervoso.
4. Inflamações como artrites, reumatismo, osteoartrites e 

dores como a fibromialgia.
5. Diabetes do tipo I e II.
6. Osteoporose e problemas ósseos.
7. Prisão de ventre.
8. Hipertensão.
9. Cãimbras e dores nas pernas e extremidades.
10. Ataques asmáticos
11. Rachaduras de pele, psoríases, eczema, acne, alergias

 e outros problemas de pele.
12. Síndrome da fadiga crônica.
13. Equilíbrio do ph sanguíneo.
14. Prevenção do câncer.
15. Equilíbrio das funções do sistema imunológico.
16. Gastrite.
17. Parkinson.
18. Síndrome da fadiga crônica.
19. Gota e ácido úrico.

PREPARO:
OBS.: Doses acima das recomendadas abaixo podem

 ocasionar diarréia e desidratação.
Dissolver 33 gramas de cloreto de magnésio em 1 litro de 

água filtrada. Depois de bem misturado, colocar em
 vasilhames de vidro e guardar na geladeira.
A dose é um cálice de licor (ou copo de cafezinho) segundo a idade:
• dos 20 anos aos 55 anos 1/2 dose, ou seja, meio cálice;
• dos 55 anos, aos 70 anos, uma dose (um cálice),
• dos 70 anos aos 100, uma dose pela manhã e 1 dose à noite.
• Em casos crônicos de doenças 2 X ao dia.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Europa aprova vacina contra malária

Pela primeira vez, uma vacina contra a malária, apesar de eficácia limitada, recebeu o aval das autoridades europeias, abrindo novas perspectivas para a luta contra esta doença, especialmente letal na África
Pela primeira vez uma vacina contra a malária, de eficácia limitada, recebeu o aval das autoridades europeias, abrindo novas perspectivas para a luta contra esta doença, especialmente letal na África.

Sob a denominação Mosquirix ou RTSS, o medicamento destinado às crianças recebeu uma "opinião científica positiva" da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), mas não será distribuído até que obtenha a autorização da Organização Mundial da Saúde (OMS) em novembro.
O parasita letal desenvolveu resistência aos tratamentos sucessivos e os mosquiteiros encharcados com inseticida continuam sendo o método mais eficaz para se proteger da malária.
A EMA aprovou a qualidade, segurança e eficácia da droga, assim como sua relação entre benefício e risco, que implica "seu uso fora da União Europeia".
A OMS deverá inicialmente fazer recomendações sobre sua utilização em programas de vacinação, e depois as regulamentações nacionais poderão decidir se aprovam ou não o que poderia tornar-se a primeira vacina contra uma doença parasitária.
Mosquirix é a vacina contra a malária mais avançada do ponto de vista clínico contra esta doença que mata cerca de 600.000 pessoas por ano - mais de 75% crianças menores de cinco anos, segundo a OMS.
Apenas na África subsaariana, a doença transmitida pelo mosquito mara em média cerca de 1.200 crianças por dia, mais que a quantidade da pessoas que morrem por causa dela ao longo de um ano na América Latina e no Caribe.
- Útil na África -
Desenvolvida pela GlaxoSmithKline com o apoio da ONG PATH Malaria Vaccine Initiative e financiamento da Fundação Bill e Melinda Gates, a Mosquirix foi a primeira vacina contra a malária a chegar na fase III de testes clínicos, o estágio final antes do lançamento para o mercado.
Ela destina-se a proteger as crianças com idade entre seis semanas e 17 meses de idade.
Em abril passado, os resultados de anos de testes em 15.000 crianças em sete países africanos foram publicados na revista médica britânica The Lancet, apontando um resultado não muito bem sucedido.
De acordo com os resultados, a droga oferece uma proteção parcial pequena que some com o tempo, mas de qualquer maneira pode prevenir milhões de casos.
A comissão da EMA concluiu que apesar da sua eficácia limitada, "os benefícios da Mosquirix superam os riscos".
"Embora não seja, sozinha, uma resposta completa à malária, sua utilização com mosquiteiros e inseticidas será uma contribuição significativa para o controle do impacto da malária em crianças para os países africanos que mais precisam", afirmou o laboratório GSK em comunicado.
A gigante farmacêutica aceitou administrar o remédio a "um preço sem fins lucrativos".
Os testes demonstraram que as crianças de entre cinco e 17 meses receberam uma proteção de 50% contra a malária no primeiro ano, embora caia para 28% ao final de quatro anos. Um reforço da vacina aplicado 18 meses depois aumenta esta proteção em 36% no quarto ano. Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Mão humana é mais primitiva que a dos macacos

Um pequeno Mandril come uma cenoura num zoológico na Alemanha, no dia 16 de março de 2015
Um punho para se defender, um polegar e dedos em forma de pinça para executar tarefas minuciosas: a mão do homem parece sofisticada, mas seria menos "evoluída" do que a mão dos macacos - é o que diz um estudo publicado nesta terça-feira.

Pesquisadores norte-americanos e espanhóis descobriram que a mão humana seria mais primitiva do que a de seu primo mais próximo no reino animal (com o bonobo): o chimpanzé.
De fato, a mão do homem seria mais semelhante à mão do último ancestral comum entre homo sapiens (homem moderno) e macacos, que viveu há diversos milhões de anos.
"Este trabalho mostra que a estrutura da mão do homem moderno é primitiva em grande parte, mais do que o resultado da seleção natural" que teria favorecido a fabricação de ferramentas de pedra, explicou a revista Nature Communications, que publicou o estudo.
As mãos de chimpanzés e orangotangos avançaram mais do que as dos homens desde a introdução do subgrupo de homini, comum aos seres humanos modernos e aos macacos evoluídos.
Os dedos destes macacos aumentaram em comparação ao polegar para que eles fossem capazes de se pendurar de galho em galho enquanto a mão humana tem um polegar proporcionalmente mais longo que permite que cada dedo vire um alicate útil para o trabalho.
Até agora, a hipótese mais comum era a de que o último ancestral comum entre humanos e macacos era um animal com as mãos semelhantes às do chimpanzé atual.
Mas o trabalho realizado pela equipe de Sergio Almecija, do Centro de Paleobiologia Humana da Universidade George Washington, colocam a ideia em questão.
Análises e medições precisas das mãos dos seres humanos modernos, de macacos vivos e fossilizados, mostram que a mão humana sofreu relativamente "pequenas mudanças" em comparação ao último ancestral comum com os macacos.
"Quando os hominídeos (família do homem moderno distinta da dos macacos) começaram a produzir sistematicamente ferramentas de pedra, provavelmente há 3,3 milhões de anos, suas mãos eram - em termos de proporções globais - praticamente como as nossas de hoje", explicou Almecija à AFP.
"Outra mensagem importante é que, enquanto as mãos humanas são em grande parte primitivas, as alterações relevantes que têm favorecido o desenvolvimento da cultura das ferramentas de pedra, provavelmente foram neurológicas", explicou. Foi nosso cérebro e não a forma das mãos que permitiu o desenvolvimento da cultura da ferramenta, sugeriu. Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

sábado, 11 de julho de 2015

Aquecimento global está matando abelhas

Abelhas são vistas em Nantes, França, no dia 10 de junho de 2015
As abelhas não estão se adaptando bem às mudanças climáticas. Ao invés de migrarem para o norte para buscarem temperaturas mais clementes, estes insetos cruciais para a polinização estão morrendo, de acordo com um estudo divulgado nesta quinta-feira.
A pesquisa publicada na revista Science é o primeiro estudo que explica a responsabilidade da mudança climática para o declínio das populações de abelhas e mamangabas a nível mundial.
Até agora, os principais suspeitos desta diminuição eram a utilização de pesticidas, doenças e parasitas.
"Imagine um parafuso. Agora imagine que o habitat das abelhas é no centro do parafuso", disse o principal autor do estudo, Jeremy Kerr, professor de macroecologia e conservação na Universidade de Ottawa.
"Conforme o clima esquenta, as espécies de abelhas e mamangabas são esmagadas por este 'parafuso climático' que comprime as zonas geográficas onde o inseto consegue viver", explicou.
"O resultado é o declínio rápido e generalizado dos polinizadores em todos os continentes, que não é devido ao uso de pesticidas ou à perda de habitat", acrescentou.
Para o estudo, os pesquisadores analisaram quase meio milhão de registros - anotados por museus e cientistas voluntários - de 67 espécies de abelhas e mamangabas na América do Norte e Europa desde o início dos anos 1900.
"O território abrangido pelas abelhas no sul da Europa e da América do Norte caiu cerca de 300 quilômetros. O escopo e o ritmo destas perdas são sem precedentes", disse Kerr.
Esses insetos "geralmente não conseguem" migrar para o norte. Ao contrário das borboletas, que se mudam mas não desaparecerem, acrescentou o estudo.
As abelhas são muito importantes para a agricultura e para a vida silvestre porque polinizam plantas, flores e frutos.
Caso as emissões de efeito estufa não sejam reduzidas, a redução da polinização poderia fazer que algumas plantas, frutos ou legumes se tornem mais escassos e mais caros, alertou o estudo. Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

terça-feira, 7 de julho de 2015

Vida no cometa Churyumov-Gerasimenko, uma teoria fascinante

(Agência Espacial Europeia) O cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko em foto tirada pela sonda espacial Rosetta, no dia 12 de novembro de 2015
O cometa Churyumov-Gerasimenko, onde o robô europeu Philae aterrissou em novembro do ano passado, poderia abrigar microrganismos em abundância - é o que diz a teoria apresentada nesta segunda-feira por dois astrônomos durante uma conferência científica na Grã-Bretanha.
Caso a tese seja confirmada, reforçaria a teoria segundo a qual os cometas desempenharam um papel importante na aparição da vida sobre a Terra. A comunidade científica acredita que não apenas levaram água, mas também encheram os oceanos com moléculas complexas.
Os cometas são pequenos corpos do sistema solar constituídos por um núcleo integrado por gelo, matéria orgânica e rochas, tudo cercado por pó e gás.
Desde agosto, o cometa 67P/Churymov-Gerasimenko está escoltado pela sonda europeia Rosetta a caminho do Sol, atualmente a uma velocidade de 32,9 quilômetros por segundo.
Os dados coletados pela missão Rosetta revelaram uma superfície preta, rica em materiais orgânicos complexos que abrangem o gelo. As imagens mostram grandes "mares" e lagoas que poderiam ser formadas por água congelada coberta por detritos orgânicos e grandes blocos.
Todos estes elementos são "compatíveis" com a presença de organismos vivos microscópicos, disse Max Willis, da Universidade de Cardiff e Chandra Wickramasinghe, diretor do Centro de Astrobiologia de Buckingham, durante uma reunião da Royal Astronomical Society, em Llandudno, País de Gales.
"Rosetta já mostrou que um cometa não deve ser considerado um corpo muito frio e inativo, mas neles ocorrem em fenômenos geológicos e podem vir a ser mais acolhedores para os microrganismos que o Ártico ou a Antártica", explicou Max Willis em declaração.
A detecção pelo robô Philae de moléculas orgânicas complexas em abundância na superfície do cometa ajuda a proporcionar um "teste" da presença de vida, de acordo com os pesquisadores.
- Sais anticongelamento -
"Os microrganismos se desenvolveriam sob a superfície, levando à formação de bolsões de gás em alta pressão que quebrariam o gelo liberando partículas orgânicas", disse à AFP Chandra Wickramasinghe.
De acordo com o modelo apresentado pelos dois cientistas, estes micróbios podem se alojar nas fendas de gelo e de neve. Possivelmente contendo sais de anticongelamento, o que permitiria sua adaptação ao frio e permanecer ativo em temperaturas de 40 graus abaixo de zero.
Em setembro passado, as áreas do cometa expostas à luz solar já se aproximavam dessa temperatura quando estava cerca de 500 milhões quilômetros do Sol, e começou a emitir um fluxo de gases, destacam.
Desde então, o cometa chegou muito perto do sol e em 13 de agosto atingirá seu periélio - o ponto de sua órbita mais próximo do sol -, cerca de 186 milhões de quilômetros.
À medida que o cometa se aproxima do Sol, a temperatura aumenta, as trilhas de gás e poeira se intensificam e os microrganismos devem aumentar sua atividade, os investigadores estimam.
Se tudo correr bem, Rosetta e Philae estarão na primeira fila para observar o fenômeno.
O objetivo da missão Rosetta, organizada pela Agência Espacial Europeia (ESA), é compreender melhor a evolução do sistema solar a partir do momento do nascimento, com os cometas vistos como vestígios de matéria primitiva.
Lançada em março de 2004, a sonda Rosetta viajou por dez anos acompanhada de Philae até se encontrar com o cometa 67P. Em 12 de novembro o robô pousou no cometa, em uma façanha histórica.
O robô-laboratório trabalhou por 60 horas antes de 'adormecer' por causa da iluminação insuficiente de seus painéis solares. Acordou em junho, graças ao aumento da temperatura e da la luz solar. Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Medicamento para diabéticos ajuda obesos a perder peso

O Liraglutide, um medicamento injetável para diabéticos aprovado no ano passado nos Estados Unidos para a redução de peso, ajudou os obesos a perder uma média de 8 quilos em pouco mais de um ano
O Liraglutide, um medicamento injetável para diabéticos aprovado no ano passado nos Estados Unidos para a redução de peso, ajudou os obesos a perder uma média de 8 quilos em pouco mais de um ano - de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira.
A maioria dos pacientes conseguiu evitar o ganho de peso durante as 56 semanas de duração do estudo do fármaco denominado Saxenda, do laboratório Novo Nordisk, segundo a pesquisa publicada no periódico "The New England Journal of Medicine".
Os testes com Liraglutide foram realizados em 191 cidades de 27 países na Europa, Américas do Sul e do Norte, Ásia, África e Austrália.
Os indivíduos estudados eram maiores de 18 anos e tinham um Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou acima de 30.
O IMC é calculado pelo peso em quilo dividido pelo quadrado da altura em metros. Um índice considerado saudável na maioria dos casos está entre 19 e 25.
Das 3.731 pessoas incluídas no estudo, quase dois terços receberam a droga junto com um treinamento para melhorar os hábitos de vida. O restante também melhorou os hábitos, mas recebeu um placebo.
Nem os pacientes nem os médicos tinham conhecimento de quem estava tomando o medicamento.
Entre os que receberam o Liraglutide, foi ministrada uma dose maior do que a prescrita para os pacientes diabéticos (1,8 mg). A medicação foi injetada diariamente.
O grupo que consumiu o placebo perdeu uma média de 2,72 kg, enquanto aqueles que ingeriram o medicamento perderam, em média, três vezes.
Pelo menos 63% dos pacientes que consumiram a droga perderam pelo menos 5% de seu peso corporal, contra apenas 27% do grupo com placebo.
Entre os efeitos colaterais, estão dores gastrointestinais, cálculos biliares e um leve aumento no risco de câncer de mama. Os pesquisadores alertam que mais estudos são necessários no caso deste último.
O Liraglutide foi usado em doses menores para tratar o diabetes nos últimos anos, e alguns pacientes perceberam que o remédio ajuda na perda de peso.
Cerca de 35% dos adultos americanos - pelo menos 100 milhões de pessoas - têm algum tipo de obesidade. Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook