segunda-feira, 28 de abril de 2014

Cientistas usam clonagem para criar células-tronco produtoras de insulina

Médico aplica uma injeção de insulina em um paciente diabético

Cientistas anunciaram nesta segunda-feira o uso da tecnologia de clonagem para produzir células-tronco embrionárias contendo genes de uma mulher diabética, e transformando-as depois em células beta produtoras de insulina, que podem, um dia, curar a doença.
A equipe de cientistas revelou ter superado um importante obstáculo na busca pela produção de "células-tronco personalizadas" para a utilização no tratamento de doenças. Mas um especialista em bioética advertiu que o avanço também chama atenção para a necessidade de haver uma regulamentação maior para embriões desenvolvidos em laboratório.
"Estamos agora mais perto de conseguir tratar pacientes diabéticos com suas próprias células produtoras de insulina", afirmou Dieter Egli, da Fundação de Células-tronco de Nova York (NYSCF), que conduziu o estudo publicado na revista científica Nature.
Egli e uma equipe de pesquisadores transplantaram o núcleo das células retiradas da pele da mulher em óvulos humanos para produzir células-tronco, as quais induziram para que se tornassem células beta. A escassez destas causa deficiência de insulina e altos níveis de açúcar no sangue dos diabéticos.
Ao fazer o transplante, a equipe confirmou um recurso potencialmente importante para a futura terapia de reposição celular.
Este não é o primeiro estudo a criar células-tronco dessa forma, mas foi o primeiro a utilizar células retiradas de uma pessoa adulta com o objetivo de produzir células específicas para tratamento.
Insoo Hyun, especialista em bioética da Escola de Medicina da Universidade Case Western Reserve, em Cleveland, Ohio, disse que a pesquisa, a última a produzir células-tronco embrionárias contendo o genoma de pessoas vivas, fez soar o alerta.
"Esta clonagem repetida de embriões e a geração de células-tronco, agora usando células coletadas de adultos, aumenta a probabilidade de que embriões humanos sejam produzidos para criar tratamentos para um indivíduo específico", escreveu em um comentário também publicado na Nature.
"Estruturas regulatórias precisam ser ativadas para supervisionar isto", afirmou.
As células-tronco embrionárias - células neutras, primitivas, capazes de se desenvolver e dar origem à maior parte das células de tecidos especializados do corpo - são consideradas uma fonte potencial para a reposição de órgãos danificados por doenças ou acidentes.
Mas elas são controversas, uma vez que até recentemente as células-tronco só poderiam ser obtidas a partir de embriões.
Elas podem ser desenvolvidas em laboratório, através da transferência do núcleo de uma célula de um tecido como a pele, que contém o DNA de uma pessoa, para um óvulo, que teve seu núcleo removido anteriormente.
Por meio de um pulso elétrico, o óvulo começa a se dividir até formar um blastocisto, um estágio primitivo do embrião formado por cerca de 150 células contendo o DNA do doador do tecido.
- Tecnologia de clonagem -
Denominada de transferência nuclear de células somáticas (ou SCNT, na sigla em inglês), a técnica é utilizada na pesquisa terapêutica, mas também é o primeiro passo da clonagem e foi empregada para criar a ovelha Dolly.
O método é proibido em muitos países.
Neste novo estudo, cientistas de Estados Unidos e Israel afirmaram ter feito "melhorias técnicas", alterando as substâncias químicas usadas na cultura na qual as células são desenvolvidas.
As células-tronco poderão ser induzidas para dar origem a diferentes tipos de células adultas, inclusive células beta, explicou a equipe.
"Ver os resultados de hoje me dá esperanças de podermos, um dia, alcançar a cura para esta doença debilitante", afirmou a diretora-executiva da NYSCF, Susan Solomon.
A mesma equipe tinha, anteriormente, produzido células beta com um método semelhante, mas utilizando óvulos com seus núcleos ainda intactos, resultando em células-tronco com três conjuntos de cromossomos que não poderiam ser usados terapeuticamente.
Com o novo método, as células-tronco originadas continham os habituais pares de cromossomos, escreveram os cientistas.
Hyun alertou que um estudo como esse pode alimentar temores de um futuro em que bebês humanos serão clonados ou embriões insensivelmente criados e destruídos em pesquisas, e pediu um fortalecimento das estruturas de supervisão.
Mas Solomon disse que o estudo era "estritamente para fins terapêuticos" e apoiou uma supervisão ética estrita do procedimento.
"Em nenhuma circunstância nós, ou qualquer outro grupo científico responsável, temos a intenção de usar esta técnica para a geração de seres humanos, nem isto seria possível", afirmou à AFP.
Segundo os cientistas, as células beta produzidas no estudo não podem ainda ser usadas em terapias de substituição.
O sistema imunológico dos diabéticos ataca as células beta e ainda é preciso encontrar formas de protegê-las. Fonte: Yahoo notícias

Clone de cabra transgênica ajudará no tratamento da Doença de Gaucher


Cleyton Vilarino.
São Paulo, 26 abr (EFE).- A Universidade de Fortaleza (Unifor) anunciou neste mês o nascimento do primeiro clone de cabra transgênica da América Latina, fruto de um projeto de pesquisa para a produção de uma proteína humana necessária para tratamento da Doença de Gaucher.
A doença, apesar de ser considerada rara e de caráter recessivo - quando é necessário ter os dois genes de um par com problemas para manifestar-se - é uma das que mais geram despesas ao sistema de saúde pública do país.
Para 700 pacientes, o tratamento custa mais de R$ 180 milhões anuais, relatou neste sábado à Agência Efe a pesquisadora da Unifor, Luciana Bertolini.
"As pessoas que têm esse problema não conseguem produzir uma proteína que metaboliza um certo tipo de gordura no organismo. Então esse gordura vai se acumulando principalmente no baço e no fígado e, se não é tratada, leva à morte", explicou Bertolini.
Atualmente, o tratamento consiste em uma injeção a cada 15 dias com a proteína glucocerebrosidase, responsável por metabolizar e eliminar este gordura e sintetizada em cultivos de células de hamsters e cenouras e comercializada por apenas dois laboratórios no mundo, o que o torna ainda mais cara.
"Nós somos completamente dependentes de empresas estrangeiras atualmente para a produção deste remédio", lembrou Bertolini, que espera que a pesquisa gere uma produção de cerca de dez gramas de proteína por litro de leite.
A pesquisa começou em 2011 com a colaboração da empresa QuatroG, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul e com financiamento público da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
No início foram 45 cabras fecundadas com 10 a 15 embriões cada uma, mas só uma nasceu saudável e está sendo preparada para ter sua lactação estimulada neste ano.
A ideia é que até o final deste ano seja possível saber qual é a capacidade de produção de proteína de cabra para a partir de então reproduzi-la e iniciar os testes pré-clínicos, a última fase antes de testá-la em humanos e regulamentar o remédio.
Nessa fase, segundo a especialista, está a maior dificuldade da pesquisa pela falta de "know how" suficiente no país para a realização deste tipo de testes, sendo necessário enviar a pesquisa para institutos internacionais.
"O Brasil ainda não tem nenhum remédio produzido aprovado desta maneira. Temos um modelo americano, mas não para remédios e então teremos que iniciar isso no Brasil", lamentou a pesquisadora.
LucianaBertolini lembrou que o instituto que estava mais avançado nesse tipo de testes no Brasil era o Royal, atacado por ativistas defensores de animais em outubro do ano passado e que fechou suas portas.
A situação torna "incerta" uma previsão para colocar o remédio no mercado, podendo frear a pesquisa.
Com uma previsão mais otimista, baseada nos prazos de institutos internacionais, a pesquisadora acredita que entre cinco e dez anos consiga concluir a produção do remédio, mas sem garantias já que muita coisa terá que ser implementada no país.
"Há muitas coisas que não estão prontas para nós ainda. Nosso 'know how' não é o de fazer as provas pré-clínicas. Já fiz minha parte, que foi produzir o animal, agora outra pessoa vai ter de seguir com as provas e esse é o link que está faltando", concluiu Bertolini. EFE Fonte: Yahoo notícias

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Sangue de holandesa centenária mostra por que envelhecemos

Pouco se sabe sobre os mecanismos que regem o envelhecimento humano. Uma pesquisa realizada com o sangue de uma holandesa nascida em 1890, publicada na revista Genome Research, fornece novas pistas sobre como e por que envelhecemos. Hendrikje van Andel-Schipper era, em 2005, a mulher mais velha do mundo. O corpo dela foi doado para estudos médicos.
Há sete anos, os cientistas pesquisam o corpo da holandesa para entender como o organismo da idosa foi afetado pelo tempo. Segundo Henne Holstege, pesquisadora do Centro Médico da Universidade Vrije, em Amsterdã, continuamos vivos apenas enquanto nossas células-tronco são capazes de recuperar tecidos vitais. Quando elas se "cansam" desse trabalho de renovação do organismo, nós morremos.
Quando Hendrikje morreu, cerca de dois terços dos glóbulos brancos (responsáveis pela defesa do organismo) tinham sido criados por apenas duas células-tronco sanguíneas. De acordo com a pesquisadora, isso levanta a dúvida se há um limite para as divisões possíveis de serem feitas por uma célula-tronco. Mais ainda: é esse limite o definidor do nosso tempo de vida? Ou seja, para estender a vida, seria necessário driblar esse esgotamento do processo de divisão celular.
Na ponta dos cromossomos (responsáveis por transmitir as informações genéticas hereditárias) de cada célula, existem estruturas protetoras chamadas telômeros, cuja função é manter a estabilidade celular. A cada divisão, o tamanho dos telômeros diminui. Quando eles desaparecem, a célula morre, explicou a pesquisadora à revista New Scientist.
As células de Hendrikje surpreenderam os pesquisadores por mostrarem menos mutações. Com o passar dos anos, erros na divisão celular causam mutações - essas mutações levam ao desenvolvimento de tumores, por exemplo. A holandesa não sofria esse problema: o organismo dela bania as células danificadas antes que elas lhe causassem dano. Será que descobriram o segredo da imortalidade? (vi na Época) Fonte: Yahoo noticias.

Estudo revela que consumo de café pode reduzir risco de diabetes

Mulher é vista em café de Paris, em 5 de julho de 2012

Aumentar em uma xícara e meia o consumo de café em um período de quatro anos ajuda a reduzir em 11% o risco de diabetes, revelou um estudo publicado esta quinta-feira.
Os resultados da pesquisa, chefiada por Frank Hu e Shilpa Bhupathiraju, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, foram publicados na revista Diabetologia, da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes.
Há tempos se associava uma incidência menor do diabetes tipo 2 com o consumo de chá e café, e os cientistas observaram esta relação de perto.
Os autores determinaram que as pessoas que aumentaram o consumo de café em mais de uma xícara por dia durante quatro anos apresentavam um risco 11% menor de contrair diabetes tipo 2 com relação àquelas que não modificaram seus hábitos de consumo.
Ao contrário, os pacientes que reduziram o consumo de café em pelo menos uma xícara apresentaram um risco de desenvolver diabetes tipo 2 superior 17%. Não foi detectado um impacto do consumo de chá e café descafeinado no risco de diabetes.
Aqueles que mantiveram um nível elevado de consumo de café, de 3 xícaras de café ou mais, apresentaram um risco de diabetes ainda menor, 37% inferior ao de consumidores moderados, que consomem uma xícara ou menos por dia.
"As mudanças nos hábitos de consumo de café parecem impactar o risco de diabetes em um prazo relativamente curto. Nossas pesquisas confirmam estudos prospectivos anteriores segundo os quais um consumo maior de café era associado a um risco menor de diabetes tipo 2", afirmaram os autores. Fonte: Yahoo notícias

terça-feira, 22 de abril de 2014

Esterco de vaca, um reservatório de bactérias resistentes a antibióticos

Bezerro é visto em fazenda na cidade francesa de Hauteville-la-Guichard, em 21 de fevereiro de 2014


grande número de novos genes de bactérias resistentes a antibióticos que se desenvolvem no intestino destes ruminantes e põem em risco os seres humanos, segundo estudo divulgado na segunda-feira.
A pesquisa, publicada na mBio, revista online da Sociedade de Microbiologia dos Estados Unidos (ACM), levanta a possibilidade de que estes novos genes sejam transferidos a bactérias que estão no solo onde se desenvolvem cultivos, por exemplo, de legumes.
Milhares de genes resistentes a antibióticos já foram identificados, mas na grande maioria se encontram em bactérias inofensivas. O grande temor é que se manifestem em agentes patogênicos responsáveis por intoxicações alimentares ou infecções hospitalares.
"Na medida em que existe um vínculo entre os genes resistentes a antibióticos, as bactérias que se propagam no ambiente e as bactérias que crescem no meio hospitalar, tentamos conhecer quais tipos de agentes patogênicos confluíam através do esterco usado como fertilizante", explica Fabienne Wichmann, pesquisadora da Universidade de Yale (Connecticut, nordeste), co-autora do trabalho.
Os cientistas identificaram e decodificaram os genes presentes em cinco amostras de esterco de vacas leiteiras, distinguindo 80 resistentes a antibióticos, todos eles únicos.
Alguns estavam presentes em uma cepa de laboratório de Escherichia coli, responsável por intoxicações alimentares e infecções urinárias e que, neste caso, aparecia como resistente a um dos quatro tipos de antibióticos (as betalactaminas como a penicilina, os aminoglicosídeos, a tetraciclina e o cloranfenicol).
Cerca de 75% dos 80 genes resistentes a antibióticos identificados apresentavam um grau de parentesco distante com os genes resistentes já conhecidos.
Os autores também revelaram uma nova família completa de genes que aportam uma resistência aos antibióticos com base em cloranfenicol, usados para combater infecções respiratórias do gado.
- Os riscos para o ser humano -
"Mas esses genes são diferentes em termos evolutivos aos já catalogados e que contêm, em grande parte, genes resistentes aos antimicrobianos encontrados em meio hospitalar", afirma Jo Handelsman, professora de biologia molecular no Instituto Howard Hughes e diretora da pesquisa.
"Isto poderia ser uma boa notícia, em função de que os genes que dão certa resistência aos antibióticos que provêm das bactérias presentes no intestino da vaca não representam, por enquanto, um perigo para os humanos", destacou.
A outra possibilidade seria que "os novos genes resistentes encontrados no esterco da vaca" se propaguem algum dia à população humana.
Já existem pesquisas que demonstram a existência de bactérias diretamente transmitidas por contato entre os animais de criação e os humanos que cuidam deles.
A transferência genética entre micro-organismos sem relação entre si ocorre na maioria dos ambientes com presença de bactérias.
Algumas bactérias encontradas no esterco poderiam causar doenças para os humanos e, caso fiquem resistentes a antibióticos, poderiam representar sérios problemas sanitários, explicam os cientistas.
Eles lembram, ainda, que 70% dos antibióticos usados nos Estados Unidos são destinados ao gado.
Após décadas de inação, no final de 2013 os Estados Unidos elaboraram um plano de ação para suprimir o uso de determinado tipo de antibióticos para o gado, usados sobretudo para aumentar a produção de carne, com o risco paralelo de aumentar resistência microbiana a estes medicamentos.
Dois milhões de pessoas contraem anualmente nos Estados Unidos uma infecção resistente a antibióticos e 23.000 delas morrem, segundo autoridades sanitárias. Fonte; Yahoo Notícias

sábado, 19 de abril de 2014

Cientistas clonam pela primeira vez células adultas para criar células-tronco embrionárias

Imagem de arquivo
Cientistas americanos conseguiram pela primeira vez clonar células adultas humanas para criar células-tronco embrionárias, cujo DNA corresponde ao doador, um grande avanço para a medicina regenerativa e o tratamento de doenças incuráveis.
Como parte do estudo, os pesquisadores usaram a técnica desenvolvida pelo Dr. Shoukhrat Mitalipov, o primeiro a criar em 2013 células-tronco embrionárias humanas a partir de células da pele. Mas para estes testes de clonagem foram utilizados DNA de um bebê de oito meses.
A nova técnica, publicada na revista americana Cell Stem Celle, foi conduzida pelo Advance Cell Technology e financiada em parte pelo governo sul-coreano.
A equipe liderada pelo Dr. Robert Lanza utilizou o núcleo das células da pele de dois homens de 35 e 75 anos, que foram transferidas para oócitos humanos de doadores, cujo núcleo havia sido retirado previamente.
Os oócitos geraram então embriões primitivos. Foi a partir destas células estaminais embrionárias que o DNA semelhante ao dos doadores foi produzido.
"Até agora não havíamos sido capazes de clonar células adultas para criar células-tronco embrionárias", afirmaram os autores, cujo sistema tem a vantagem de não usar embriões fertilizados, uma técnica que gera dilemas éticos ou forte oposição da Igreja.
A comunidade científica tem depositado as suas esperanças na clonagem terapêutica, que poderia eventualmente substituir os órgãos danificados pelo câncer, cegueira ou Alzheimer. fonte: yahoo notícias

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Descoberto o mais antigo ancestral dos herbívoros

Foto de 19 de novembro de 2013 mostra esqueleto de dinosauro que foi vendido na Grã-Bretanha por 400.000 libras
Paleontólogos descobriram o mais antigo ancestral dos herbívoros, com 300 milhões de anos, um espécime que ajuda a esclarecer o aparecimento dessa forma de alimentação no mundo animal, determinante para a evolução do ecossistema terrestre atual.

O fóssil parcial deste animal, denominado "Eocasea martini", que tinha menos de 20 centímetros de comprimento, representa "o primeiro vínculo entre os carnívoros e os herbívoros", disse à AFP o paleontólogo Robert Reisz, professor da Universidade de Toronto, no Canadá, principal responsável pela descoberta, divulgada em artigo publicado nesta quarta-feira na revista americana PLOS ONE.
O esqueleto do "Eocasea", ainda um carnívoro, apresentava certas características estreitamente relacionadas a uma linhagem de herbívoros, acrescentou Reisz, indicando que apenas uma parte do crânio, o essencial da coluna vertebral, a pélvis e uma pata traseira foram recuperados no Kansas.
Este animal, que viveu 80 milhões de anos antes do aparecimento dos dinossauros, fazia parte da classe "Synapsida", que inclui os primeiros herbívoros terrestres e os grandes predadores, ancestrais dos mamíferos modernos.
Antes da emergência dos herbívoros, um pouco depois do "Eocasea", os animais terrestres, todos carnívoros, alimentavam-se uns dos outros, ou comiam insetos. O aparecimento dos herbívoros "foi uma revolução da vida sobre a Terra, porque significou que os vertebrados puderam ter acesso diretamente a vastos recursos alimentares oferecidos pelos vegetais", destacou o pesquisador.
Os herbívoros, que se multiplicaram e cresceram, por sua vez, viraram uma fonte importante de nutrição para os grandes predadores, completou.
Assim, o "Eocasea" foi o primeiro animal a ativar um processo que resultou no ecossistema terrestre atual, no qual um grande número de herbívoros assegura o aporte alimentar de um número cada vez menor de grandes predadores, observou o professor Reisz.
Este fenômeno ocorre depois separadamente em outros grupos de animais, em pelo menos cinco ocasiões, afirmou.
"Uma vez que a via para o mundo da alimentação herbívora foi aberta pelo 'Eocasea' (...), vários grupos de animais continuaram evoluindo para desenvolver os mesmos traços", permitindo-lhes digerir a celulose, um glicídio que é a principal fonte de energia fornecida pelas plantas.
"Os primeiros dinossauros eram todos carnívoros antes que um grande número se tornasse herbívoro" no curso da evolução, revelou o cientista. Mas, ele admitiu, "não compreendemos porque essa evolução de carnívoro para herbívoro não aconteceu mais cedo, nem as razões pelas quais ela ocorreu separadamente em várias linhagens animais".
O paleontólogo Jörg Fröbisch, do "Museum für Naturkunde" e da Universidade Humboldt, em Berlim, é co-autor desses trabalhos. fonte: yahoo notícias

Estudo afirma que vírus Ebola presente na Guiné é uma nova cepa

Médicos conversam com parentes de pessoas infectadas, em Conacri, na Guiné, em 14 de abril de 2014
O vírus Ebola, que desde janeiro deixou mais de 100 mortos na Guiné e Libéria, é uma nova cepa, o que indica que não se originou de focos de infecção conhecidos na África, indica uma equipe de especialistas.

"Esta análise sugere que esta cepa viral na Guiné, a 'Guinean EBOV', evoluiu em paralelo às cepas na República Democrática do Congo (RDC) e Gabão a partir de um recente ancestral comum.
"Portanto, não foi introduzida posteriormente na Guiné", concluem estes cientistas, cujos trabalhos foram publicados na última edição da revista New England Journal of Medicine.
Inicialmente, as autoridades de saúde pública haviam evocado a possibilidade de uma infecção na Guiné pelo vírus Ebola do Zaire, antigo nome da RDC.
De acordo com os autores do estudo, os primeiros casos de Ebola na Guiné apareceram provavelmente em dezembro passado ou talvez antes, e o vírus circulou sem ser detectado por algum tempo.
As pesquisas devem prosseguir para identificar a fonte animal do vírus.
Este novo vírus Ebola provocou na Guiné menos casos de febre hemorrágica que as epidemias precedentes na África Central.
"Os sintomas clínicos dos primeiros casos eram principalmente febre, vômitos e diarreia severa. Não detectamos hemorragia interna na maioria dos pacientes no momento da coleta de amostras que confirmaram a infecção", indicam os autores do estudo, que analisam o sangue de 20 pacientes internados na Guiné.
A taxa de mortalidade do vírus Ebola na Guiné foi estabelecida em 86% entre os primeiros casos confirmados e 71 % entre os casos suspeitos, segundo estes virologistas.
De acordo com a estirpe do vírus, a mortalidade Ebola varia entre 30% a 90% dos casos. A propagação do vírus se dá pelo contato direto com pessoas infectadas.
Segundo esses cientistas, "o surgimento do vírus Ebola na Guiné destaca o risco de outras epidemias nesta região da África Ocidental".
Os primeiros e únicos casos de febre Ebola na África Ocidental foram registrados em 1994 na Costa do Marfim.
Não existe vacina nem tratamento específico para esta infecção.
O vírus Ebola foi isolado pela primeira vez em 1976 ao norte do antigo Zaire, agora República Democrática do Congo.
Até então, os cientistas haviam identificado cinco cepas diferentes, especialmente presentes na África Central. Agora, há seis.
A Guiné enfrenta desde o início do ano uma epidemia de febre hemorrágica viral, com 197 casos, dos quais 122 foram fatais, segundo o último balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado nesta quinta-feira.
Segundo a OMS, destes 197 casos de febre, 101 foram confirmados em laboratório com causados pelo Ebola. O vírus se propagou para a Libéria, onde foram confirmados 6 casos em laboratório. Neste país, o balanço é de 27 casos de febre hemorrágica, dos quais 13 foram fatais. Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Cientista japonesa chora ao defender existência das células STAP

A jovem cientista japonesa Haruko Obokata chorou ao defender nesta quarta-feira a existência das células STAP, em sua primeira aparição ante as câmeras desde que foi acusada de irregularidades em sua pesquisa

"Ao misturar imagens procedentes de experiências diferentes e utilizar dados anteriores, a professora Obokata atuou de uma forma que não pode ser permitida", afirmou o comitê de investigação de seu trabalho depois de detalhar os problemas detectados nos resultados da pesquisa desta mulher de 30 anos em um ambiente científico dominado por homens maduros.

"Isto não pode ser explicado apenas por sua imaturidade", acrescentou. "A atuação de Obokata e a forma desleixada como geriu seus dados nos levam a crer que carece não apenas de ética, mas também de humildade e integridade", ressaltou.
Os trabalhos apresentados recentemente por Obokata na revista britânica Nature eram considerados muito promissores para a medicina regenerativa.
"Mas, levando em consideração a pobreza das notas de seu laboratório, é absolutamente evidente que vai ser muito difícil para outra pessoa seguir e entender seus experimentos, o que representa um sério obstáculo para uma troca saudável de informações", destacou o comitê.
Em janeiro ela publicou, em duas partes, na revista científica britânica Nature uma tese que apresenta um método de criação de células pluripotentes a partir de células maduras.
O procedimento, que à primeira vista parecia potencialmente revolucionário, consistia em estimular as propriedades de defesa de células submetidas a um estresse particular para fazer com que retornassem a um estágio anterior, quase embrionário, sem passar por manipulações genéticas.
Mas pouco depois um dos coautores pediu a retirada dos resultados dos trabalhos, alegando que parte dos dados publicados era falsa, o que desencadeou um escândalo no Japão.
Em consequência, foi criado um comitê de investigação para analisar as falhas apontadas (imagens manipuladas, retiradas de outros pontos, etc) que apontou duas ações fraudulentas.
"Se forem confirmadas as irregularidades destacadas pelo comitê investigador depois de eventuais procedimentos de apelação, eu recomendarei que a publicação seja retirada. Então serão adotadas sanções firmes, mas justas, em conformidade com as recomendações de uma comissão disciplinar", advertiu nesta terça-feira o presidente do Riken, o prêmio Nobel Ryoji Noyori.
As conclusões do comitê de investigação não significam, no entanto, que as células STAP sejam uma pura invenção e que nunca existiram.
"Determinar se as células existem ou não exige estudos adicionais que vão além das competências do comitê de investigação, que tinha como missão apenas determinar se aconteceram ou não irregularidades na tese que apresenta os resultados dos trabalhos", insistiu um dos membros do comitê, o professor Shunsuke Ishii.
A responsável pelas irregularidades é a pesquisadora Obokata, mas os outros participantes deveriam ter exercido de maneira melhor as funções de controle, disse.
A jovem, elogiada pelos meios de comunicação quando apresentou seus trabalhos, atualmente está desaparecida.
Se, como Obokata afirma, este estudo permite despertar o caráter pluripotente de células através de um processo relativamente simples que estimularia as propriedades de defesa de células submetidas a um estresse particular, seria uma verdadeira revolução científica para a medicina regenerativa. Fonte: yahoo  notícias

OMS, Unicef e Cruz Vermelha intensificam esforços contra ebola

(1º abr) Médico se prepara para atender a pacientes com febre ebola, na Guiné
A Organização Mundial de Saúde (OMS), a Cruz Vermelha e o Unicef decidiram intensificar os esforços na luta contra a epidemia de febre ebola na África Ocidental, sobretudo na Guiné, o país mais afetado.
Em comunicados divulgados nesta quinta-feira, as três organizações anunciaram cursos de formação e uma campanha sobre informações essenciais na luta contra a propagação da febre hemorrágica provocada em parte pelo vírus ebola, que provocou 101 mortes na Guiné e 10 na Libéria em 2014.
Vários casos suspeitos foram detectados em Serra Leoa e no Mali, mas os testes foram negativos para o vírus do ebola, que é muito contagioso e tem uma taxa de mortalidade de até 90%. Não existem vacinas ou medicamentos para combater a doença.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) "intensifica os esforços para conceber estratégias de comunicação adaptadas à cultura local, com o objetivo de divulgar o vírus do ebola" em sete países da África Ocidental, afirma um comunicado da organização.
A operação acontece em parceria com Cruz Vermelha, a OMS e os ministérios da Saúde dos países afetados, com um "arsenal de comunicação (mensagens de texto nos telefones celulares, programas de rádio ou televisão e campanhas porta a porta)", explica o Unicef.
A OMS informou que inicia nesta quinta-feira o primeiro curso de formação para 70 pessoas em Conacri, capital da Guiné, que viajarão às comunidades afetadas pelo vírus.
Também criará um centro para coordenar as atividades relacionadas com a detecção, busca, transporte, hospitalização e sepultamento dos casos suspeitos. Fonte: yahoo notícias

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Toxoplasmose: a culpa não é do gato!

A toxoplasmose é uma doença causada por um protozoário chamado de Toxoplasma gondii. Popularmente, ela é conhecida como "doença do gato". Esse nome foi dado porque o felino, sendo ele doméstico ou não, é o hospedeiro definitivo (que libera o parasito no ambiente). Ou seja, para completar o ciclo, esse protozoário passa por um gato ou outro felino. Porém, o que a maioria das pessoas desconhece é que não é através do contato direto com um bichinho que um humano contrai a doença. A culpa não é do gato!
Para entender melhor, é importante saber que nem todos os felinos possuem esse protozoário. A grande maioria dos gatos domésticos não o tem. O Toxoplasma gondii está espalhado pelo mundo todo e a maioria das pessoas entra em contato com ele através da ingestão de carne crua, de verdura mal lavada ou água contaminada. ÉAquele seu churrasco com carne mal passada, por exemplo, pode ser o verdadeiro transmissor da toxoplasmose.
Como pegar a toxoplasmose?
Os animais contaminados eliminam oocistos nas fezes. Esses oocistos vão para o solo e podem contaminar as verduras, por exemplo. A pessoa faz a salada, não higieniza o alimento direito e ingere-o. Nem todas as pessoas desenvolvem sintomas. Muitas são apenas portadoras do toxoplasma e nem sabem disso!
No geral, pode-se contrair o protozoário através de:
  • Carne mal passada ou crua que esteja contaminada; 
  • Verdura contaminada e mal lavada; 
  • Leite cru: aquele leite que não é industrializado e nem fervido; 
  • Queijo feito com leite cru que esteja contaminado; 
  • Transplacentária: da mãe portadora do protozoário para o bebê; 
  • Comendo fezes de felino que esteja contaminada: ingestão acidental de fezes de um animal que possua o oocisto esporulado. Para isso, é necessário que as fezes fiquem no ambiente por diversas horas ou dias e depois seja ingerida. 
Cuidados para evitar a doença
  • Tenha o mínimo de higiene no seu dia a dia. Lave bem as mãosantes de preparar alimentos; 
  • Lave as verduras, frutas e legumes antes de consumir ou servir; 
  • Não coma carne crua ou mal passada; 
  • Não beba leite cru. Os vendidos nos supermercados são pasteurizados e podem ser bebidos sem ferver; 
  • Não coma fezes de gato e não deixe as crianças comerem, principalmente os menores que muitas fezes brincam na terra e colocam a mão na boca se lavar; 
  • Mantenha a bandeja de areia do seu gatinho de estimação sempre limpinha e lave as mãos depois de limpá-la. Se possível, use luvas na hora de lavar a bandeja; 
Como evitar que os gatinhos se contaminem:
  • Alimente seu gato com boa ração: isso ajudará a evitar que ele ingira caça e possa se contaminar; 
  • Não dê carne crua para o seu gatinho: a carne pode estar contaminada e passar para o seu felino; 
  • É muito raro um felino que tenha o protozoário, apresentar algum sinal clínico, devido às características do ciclo. Leve o seu gatinho frequentemente ao médico veterinário para ser examinado e tirar todas as dúvidas.
É muito importante saber que:
  • Pode fazer carinho à vontade nos gatinhos. Não há risco; 
  • Não abandone seu bichinho por causa da doença. Ele não tem culpa da carne contaminada que você come no seu churrasco! Cuide bem dele e dê muito carinho. Ele depende de você; 
  • Para pegar a toxoplasmose você precisa comer coco ou ingerir alimento contaminado, ou seja, tenha o mínimo de higiene para evitar a doença. Não culpe o gato!  Fonte:  tahoo notícias

Transformar água do mar em querosene: grande aposta da Marinha dos EUA

Foto divulgada em 2 de abril de 2014 pela Marinha dos EUA mostra frasco com combustível feito de água do mar, no Laboratório de Pesquisa Naval, em Washington
A Marinha dos Estados Unidos acredita ter finalmente encontrado a solução para um problema que ocupa cientistas há décadas: como fazer para usar a água do mar como combustível, reduzindo assim a dependência do petróleo.
O ponto de partida é simples: os hidrocarbonetos são compostos de carbono de hidrogênio, presentes em grandes quantidades na água do mar. Ao capturar o dióxido de carbono (CO2) e o hidrogênio contidos no oceano, é possível produzir um querosene sintético utilizável em motores de barcos e aviões.
Os cientistas do Laboratório de Pesquisa Naval dos Estados Unidos (NRL) demonstraram a viabilidade deste conceito ao fazer um avião voar com combustível produzido a partir da água do mar.
"É um marco gigante para nós", disse o vice-almirante Philip Cullom, da Marinha americana, que visa a reduzir sua dependência do petróleo, com suas oscilações de preços.
É que a Marinha é grande consumidora de energia: em 2011, utilizou cerca de dois milhões de toneladas de combustível.
Após nove anos de trabalho no assunto, Heather Willauer, química do NRL, não conseguiu esconder a alegria: "Pela primeira vez fomos capazes de desenvolver uma tecnologia para obter CO2 e hidrogênio da água do mar simultaneamente, isto é um grande avanço".
Diretamente utilizável
O CO2 - cuja concentração no oceano é 140 vezes maior do que no ar - e o hidrogênio são capturados por um processo de eletrólise e, em seguida, liquefeitos e transformados em hidrocarbonetos.
O combustível resultante tem aparência e cheiro similares ao do querosene convencional, assegurou Willauer. A grande vantagem, segundo o vice-almirante Cullom, é que pode ser utilizado diretamente nos motores dos barcos e aviões atuais.
A produção deste combustível se realiza atualmente em pequenas quantidades em laboratório.
Agora que demonstraram que pode funcionar, o passo seguinte dos especialistas é produzir este combustível em quantidades industriais. Mas antes disso e em associação com algumas universidades, os especialistas querem ser capazes de capturar uma quantidade maior de CO2 e hidrogênio.
"Demonstramos a viabilidade, agora temos que melhorar a eficiência do processo", explicou Willauer.
Esta inovação é importante no plano estratégico, porque permitiria encurtar significativamente a cadeia de abastecimento, um elo fraco de qualquer força naval que a torna mais suscetível de ser atacada.
Na Marinha "não necessariamente vamos a um posto de gasolina para conseguir nosso próprio combustível, nossos postos chegam a nós na forma de um petroleiro, um navio de abastecimento", explicou o vice-almirante Cullom.
Os Estados Unidos dispõem de 15 petroleiros para abastecer seus navios militares.
Só os porta-aviões são dotados de propulsão nuclear. Todos os outros navios frequentemente têm que abandonar sua missão durante algumas horas para navegar lado a lado com os petroleiros até ficar completamente abastecidos, uma operação delicada.
Os pesquisadores, no entanto, advertem os entusiastas que serão necessários pelo menos 10 anos para que os navios americanos possam produzir seu próprio combustível a bordo.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Missões à Marte serão mais arriscadas para saúde

Enviar homens a Marte pode expor esses astronautas a riscos de saúde que superam os limites hoje fixados pela Agência Espacial Americana (Nasa, na sigla em inglês) - revela o informe elaborado por um comitê independente de especialistas, nesta quarta-feira.

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"Provavelmente, esse tipo de missão exporia a tripulação a níveis de riscos conhecidos que vão além dos permitidos pelos critérios atuais em matéria de saúde, assim como a uma série de riscos ainda mal definidos, incertos e até imprevisíveis", ressalta o informe do Institute of Medicine (IOM).
Por esse motivo, qualquer missão de longo prazo ou para o espaço distante exigirá, nas próximas décadas, certo exame ético, ressalta o documento.
Hoje, os astronautas são enviados ao espaço em órbita terrestre baixa, onde podem permanecer entre três e seis meses a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Já uma expedição a Marte pode levar até 18 meses.
A Nasa anunciou que pretende enviar pessoas ao Planeta Vermelho até 2030 e está trabalhando na construção de um lançador e de um foguete espacial com esse propósito.
Os riscos para a saúde de missões curtas ao espaço podem incluir náuseas, um estado de fraqueza generalizado e alterações da visão, enquanto as missões prolongadas podem até incluir o surgimento de câncer induzido por rádio, ou a perda de massa óssea.
Dados esses riscos incertos e não totalmente conhecidos, a Nasa pediu ao IOM que implementasse um marco ético para guiar as decisões futuras nos voos espaciais tripulados.
Os membros do comitê de especialistas rejeitaram estabelecer uma série de critérios de saúde específica para as missões a Marte. Em seu lugar, o grupo concluiu que a única opção seria conceder exceções aos critérios de saúde atuais.
O IOM advertiu que a Nasa deve, apesar de tudo e em todos os casos, determinar se essas exceções são eticamente aceitáveis.
"Qualquer exceção deveria ser rara e ocorrer apenas em circunstâncias particulares", destaca o IOM, citando, por exemplo, a necessidade de que os astronautas possam decidir eles mesmos se participam (ou não) e a necessidade de se escolher missões benéficas para a sociedade em geral.
O comitê recomenda ainda à Nasa que contrate um seguro de vida para seus astronautas. Fonte: yahoo notícias

Lua de Saturno pode conter vida microscópica

Imagem da Nasa produzida em 9 de março de 2006 mostra a lua de Saturno Enceladus
Um oceano escondido sob a superfície de uma lua de Saturno, Encélado, pode conter vida microbiana extraterrestre, anunciou a Nasa, a Agência Espacial americana, nesta quinta-feira.
A análise foi realizada pela sonda Cassini na superfície do polo sul dessa lua congelada.
A superfície do mar é equivalente a do lago Superior nos Estados Unidos, o segundo maior da Terra. No seu fundo, estão localizadas rochas que poderiam favorecer o desenvolvimento de pequenas formas de vida.
Os astrônomos haviam mencionado a possibilidade da existência de um oceano subterrâneo desde 2005, depois de ter sido detectado vapor saindo de vários buracos nessa lua.
"Esses jatos próximos do polo sul de Encélado contêm água salgada e moléculas orgânicas, os ingredientes químicos elementares para criar vida", explicou a chefe do projeto Cassini, Linda Spilker.
"Essa descoberta muda nosso ponto de vista a respeito das 'zonas habitáveis' dentro do nosso sistema solar e nos sistemas planetários pertencentes a outras estrelas", acrescentou.
A missão Cassini é dirigida pela Nasa e recebe cooperação da agência espacial italiana e da europeia.
A sonda foi lançada em 2004 e já estudou as maiores luas de Saturno.
Os últimos resultados dessa missão foram publicados pela revista "Science". Fonte> uahoo notícias