quarta-feira, 26 de março de 2014

Casos suspeitos de ebola são registrados em Serra Leoa

(2012) Funcionários da Organização Mundial de Saúde (OMS) entram em um hospital de Uganda para tentar conter uma epidemia do vírus Ebola
Dois casos suspeitos de febre do ebola foram registrados em Serra Leoa, país vizinho da Guiné, onde esta febre hemorrágica deixou dezenas de mortos, anunciou nesta terça-feira o Ministério da Saúde.

Na segunda-feira "recebemos informação de dois casos suspeitos no distrito de Kambia (norte), na fronteira com a Guiné", declarou à imprensa uma fonte do ministério.
Os casos não foram confirmados, acrescentou.
Na Guiné as autoridades redobram os esforços para tentar evitar que a epidemia de febre de ebola se propague e chegue aos países vizinhos.
Na segunda-feira, a epidemia chegou à Libéria, onde cinco pessoas morreram e outra sofre com uma febre hemorrágica que pode ter sido provocada pelo vírus do ebola.
Por sua vez, na segunda-feira, no Canadá, foi hospitalizada uma pessoa proveniente do oeste da África que apresentava sintomas "de uma febre hemorrágica, como a que o vírus do ebola provoca".
Desde janeiro e até 23 de março, ao menos 61 pessoas morreram na Guiné devido à febre hemorrágica e em muitos dos casos se confirmou que se tratava do vírus do ebola, um dos mais fatais e contagiosos, contra o qual não existe nenhum remédio ou vacina.
Das 45 amostras analisadas pelo instituto Pasteur na França e no Senegal, 13 resultaram ser casos de ebola.
A epidemia foi declarada nas regiões do sul da Guiné, fronteiriças com Costa do Marfim, Libéria e Serra Leoa.
Os países fronteiriços da Guiné, entre eles Mali, Senegal, Serra Leoa e Costa do Marfim, reativaram os sistemas de vigilância epidemiológica.
"Estamos preocupados. A doença pode viajar facilmente. Os animais transmissores não conhecem fronteiras", declarou Simplice Dagnan, diretor-geral do instituto de higiene da Costa do Marfim.
Na África, a infecção foi observada depois da manipulação de animais mortos encontrados na selva tropical, indicaram as autoridades locais.
Posteriormente o vírus se propaga entre as pessoas através de contatos diretos com o sangue, as secreções, os órgãos ou os líquidos biológicos dos doentes.
A taxa de mortalidade das febres hemorrágicas pode chegar a 90%, lembra Dagnan.
A única forma de luta contra a propagação da epidemia é a prevenção e o isolamento das pessoas afetadas. fonte: yahoo notícias

Nenhum comentário:

Postar um comentário