Celsius nas temperaturas médias do inverno provavelmente representaria o fechamento de mais da metade dos resorts de esqui no nordeste dos Estados Unidos em 30 anos.
O relatório diz que as emissões de gases de efeito estufa, relacionados com o aquecimento global, devem dobrar nos próximos 50 anos, conduzindo a um aumento da temperatura média global de 3 a 6 grau Celsius até o final do século.
No que diz respeito à escassez hídrica, o documento destaca que as minas de platina no sistema do Rio Olifants, na África do Sul, terão aumentadas em dez vezes as cargas hídricas até 2020, ao competir com as comunidades locais pela commodity cada vez mais escassa.
A demanda global por eletricidade poderia ser até 70% maior em 2025 do que em 2009, continua o informe, indicado para ondas de calor mais frequentes associadas com a mudança climática afetando a confiabilidade da rede.
No ano passado, apagões no norte da Índia causadas por altas temperaturas e poucas chuvas deixaram milhões de pessoas sem energia por várias horas.
Mas enquanto os riscos para os negócios são "significativos", eles também representam oportunidades únicas para empresas que aproveitarem a demanda crescente por tecnologia verde, investimentos e serviços, destacou o informe, intitulado "GEO-5 for Business: Impacts of a Changing Environment on the Corporate Sector".
Mais de 80% do capital necessário para responder às mudanças climáticas devem vir do setor privado.
"Isto pode resultar em oportunidades de investimentos significativos de 'economia verde' no setor financeiro para prédios verdes, tecnologia de eco-eficiência, transporte sustentável e outros produtos e infraestruturas de baixo carbono", destacou o Pnuma.
"Nas cidades, cerca de 60% da infraestrutura necessária para atender às necessidades da população urbana do mundo até 2050 ainda precisam ser construídas, apresentando oportunidades de negócios significativas para construções urbanas e reformas mais ecológicas", emendou.
Também haveria oportunidades no setor energético, com a expectativa de queda da proporção total do cavão na geração de energia de dois quintos para um terço até 2035, enquanto as renováveis subiriam de 20% para 31%, diz o informe.
"A descarbonização da eletricidade apresentará oportunidades para o setor para avançar nas tecnologias de energia renovável", destacou o Pnuma. Fonte: Yahoo Notícias
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