segunda-feira, 29 de abril de 2013

Concentração de CO2 se aproxima de limite aceitável e preocupa ONU


(Arquivo) A funcionária da ONU responsável pelo clima, Christiana Figueres

De acordo com o Observatório Mauna Loa, no Havaí, que depende da Agência americana Oceânica e Atmosférica (NOAA), a concentração de CO2 em nosso planeta chegou a 399,72 ppm em 25 de abril.
"Estamos perto de exceder o limite de 400 ppm", declarou Figueres às delegações de mais de 190 países reunidas para preparar a rodada anual de negociações sobre a luta contra as mudanças climáticas, que terá lugar no final do ano em Varsóvia, de acordo com um comunicado da ONU.
Além disso, "recebo-os com grande ansiedade", lançou aos negociadores, expressando a necessidade "de um senso de urgência mais forte". Esta é a primeira reunião das delegações desde a conferência em Doha, no final de 2012.
A comunidade internacional fixou como meta chegar a um acordo até 2015 que exija todos os países, incluindo os dois maiores poluidores, China e Estados Unidos, a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa (GEE). O acordo deveria entrar em vigor em 2020.
O objetivo é conter o aumento de 2°C acima dos níveis pré-industriais, o limite além do qual os cientistas acreditam que o sistema climático entrará em colapso.
Para se manter em uma temperatura entre 2°C e 2,4°C exigiria picos de concentração de CO2 entre 350 e 400 ppm (ou entre 445 e 490 ppm para todos os GEE), de acordo com o último relatório do grupo dos peritos da ONU sobre o clima, o IPCC.
Segundo o Scripps Institution of Oceanography, que trabalha com o Observatório de Mauna Loa, a concentração de CO2 poderá exceder 400 ppm em maio pela primeira vez na história humana.
Os primeiros dados registrados em março de 1958 situava-se em 316 ppm. Antes da era industrial e da utilização de combustíveis fósseis, a concentração de CO2 era estimada em 280 ppm.
O nível de CO2, o principal gás do efeito estufa, provavelmente era de 400 ppm durante o período geológico do Plioceno, entre 3,2 milhões e 5 milhões de anos atrás, quando a Terra marcava de 2 a 3 graus a mais, indica o Scripps em um comunicado. Fonte: Siga o Yahoo! Notícias no Twitter e no Facebook 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Cientistas afirmam que a Europa precisa dos transgênicos.


(Arquivo) Delegação do Greenpeace protesta em frente ao prédio da Comissão Europeia

Em artigo de revisão publicado na revista Trends in Plant Science, cientistas da Grã-Bretanha e da Espanha disseram que as políticas bem intencionadas da UE fracassaram, frustrando a inovação e asfixiando os pequenos agricultores aos quais deviam proteger.
"O que surgiu é um marco jurídico fragmentado, contraditório e impossível, que ameaça com um desastre econômico", destaca o artigo.
A Europa aprovou uma estratégia que defende a separação dos cultivos convencionais e geneticamente modificados com a finalidade de oferecer uma alternativa aos consumidores e aos agricultores.
Mas a "aplicação irregular destas medidas sem coordenação ou uma base científica racional" equivale a uma moratória de fato sobre os cultivos geneticamente modificados, como o milho, o algodão e a soja, dizem os cientistas.
Como resultado, os países europeus se veem obrigados a importar estes produtos devido a que não podem produzi-los em casa nas quantidades necessárias.
Um dilema semelhante ocorreu com os pesticidas.
"A UE proibiu muitos pesticidas, mas aprova a importação de produtos alimentícios tratados com produtos químicos proibidos", destaca o artigo.
Os esforços para suprimir a agricultura geneticamente modificada são "mais ideológicos do que científicos" e estão provocando o crescente isolamento da UE em escala mundial, prossegue.
A solução é aceitar os cultivos transgênicos, fazer políticas com base científica e eliminar as contradições em torno do cultivo e da importação de alimentos transgênicos, afirma o pesquisador Paul Christou, do Centro da Universidade de Lleida-Agrotecnio na Espanha.
"Na falta de tal mudança, em última instância, a UE vai depender quase inteiramente do resto do mundo para os produtos alimentícios e o progresso científico, ironicamente porque o resto do mundo adotou tecnologia que é tão impopular na Europa, ao se dar conta de que é a única forma de obter uma agricultura sustentável", diz. Fonte:  Yahoo! Notícias no Twitter e no Facebook

quinta-feira, 25 de abril de 2013

China já registra mais de 103 casos da gripe H7N9 e 20 mortos


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Terremoto na china deixa 160 mortos e milhares de feridos


As autoridades e os especialistas, no entanto, ainda não confirmam se há contágio da doença entre pessoas. Por enquanto, as formas de contaminação do novo vírus estão sendo investigadas. O diretor do Centro de Emergência para Prevenção e Controle de Doenças, Feng Zijian, disse, na semana passada, que o governo avalia a elaboração de um plano de resposta para o caso de uma pandemia.

Para o chefe de Epidemiologia de um hospital chinês, Zeng Guang, a transmissão humana só ocorre “por um período” e “pode se restringir ao âmbito familiar”. O epidemiologista – que baseia as hipóteses em estudos e experiências com o vírus H5N1 (que circula em alguns países da Ásia e Norte da África desde 2005 e sua transmissão entre humanos é rara) – destacou que a população chinesa “não deve entrar em pânico” e que os casos de contágio entre humanos não se converterão em pandemia.

Na última semana, o representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China, Michael O´Leary, disse que “não havia informação suficiente” para determinar se há realmente contágios entre pessoas.

*Com informações da emissora estatal de televisão do Japão, NHK. Fonte: yahoo notícias

terça-feira, 23 de abril de 2013

Estudo revela bactéria promissora para tratar câncer de pâncreas


A técnica usa uma forma enfraquecida da Listeria


Um tratamento experimental que usa a bactéria Listeria para infectar células de câncer no pâncreas e transportar substâncias que matem o tumor demonstrou ser promissor em pesquisas com animais de laboratório, afirmaram cientistas americanos nesta segunda-feira.
Embora ainda desconheçam se o método pode funcionar em seres humanos, cientistas da Escola de Medicina Albert Einstein, da Universidade Yeshiva, em Nova York, contaram ter ficado entusiasmados com sua habilidade para deter a metástase ou disseminação do câncer.
"Neste ponto, podemos dizer que temos um tratamento que é muito eficiente em reduzir a metástase em camundongos", afirmou a co-autora sênior Claudia Gravekamp, professora associada de microbiologia e imunologia na instituição.
A técnica experimental, descrita no periódico Proceedings of the National Academies of Science, funciona usando uma forma enfraquecida de Listeria, que em estado natural pode provocar doenças transmitidas por alimentos.
Noventa por cento das cobaias com câncer de pâncreas tratadas com a nova técnica não demonstraram evidências de disseminação do câncer após três semanas.
Os cientistas suspenderam o experimento após 21 dias porque é quando o grupo de controle de camundongos, que tinham câncer de pâncreas mas não foram tratados, começaram a morrer.
O câncer de pâncreas tende a se espalhar rapidamente pelo corpo e é particularmente letal, pois costuma ser descoberto somente quando já avançou para além do órgão.
Pacientes sem tratamento costumam morrer no prazo de três a seis meses e a taxa de sobrevivência de cinco anos é de apenas 4%.
Cientistas inseriram rádio-isótopos, comumente usados no tratamento de câncer, à bactéria. A bactéria radioativa, então, infectou as células cancerosas, mas não as células normais.
O tratamento interrompeu a disseminação do câncer na maior parte dos casos e aparentemente não tem efeitos nos ratos, porém mais estudos são necessários para ver se é possível prolongar o tempo de sobrevivência.
"Com melhorias adicionais, nossa abordagem tem o potencial de iniciar uma nova era no tratamento do câncer de pâncreas metastático", disse Gravekamp.  Fonte yahoo notícias
A equipe de Gravekamp é a primeira a testar o conceito em um modelo animal. Siga o Yahoo! Notícias no Twitter e no Facebook 

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Sapo amazônico pratica necrofilia para preservar a espécie


Rio de Janeiro, 19 abr (EFE).- Um sapo da Amazônia acasala com fêmeas mortas acidentalmente por asfixia durante o ato, em uma estratégia para evitar a perda dos óvulos e preservar a espécie, que foi documentada por biólogos brasileiros.

Após provocar a morte da fêmea por afogamento devido a seu peso, o macho mantém o abraço sobre sua companheira inclusive durante horas, à espera de que ela libere os óvulos na água para fecundá-los, explicaram à Agência Efe os pesquisadores.
De acordo com os biólogos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), a morte de fêmeas durante o acasalamento é comum nas espécies de sapos que costumam se concentrar maciçamente em brejos ou lagoas para se reproduzir.
"No geral, o que ocorre com as espécies com um comportamento similar é que, quando a fêmea morre, o macho deixa de abraçá-la e a fecundação se perde", explicou a bióloga Albertina Lima, pesquisadora do Inpa e uma das autoras do artigo em que foi descrita a necrofilia.
"Descobrimos que, nesta espécie, o macho continua apertando a fêmea já morta até conseguir a fecundação. Não se conhece nenhuma outra espécie de sapo que retire os óvulos da fêmea morta e os fecunde", acrescentou.
A espécie identificada como necrófila é a Rhinella proboscidea, que mede até 5,5 centímetros, já descrita pelos cientistas, endêmica da Amazônia central e difícil de ser observada porque não sobrevive em regiões desmatadas.
A espécie pratica a "reprodução explosiva", não muito comum entre os sapos e que acontece quando um número muito elevado de indivíduos se concentra durante dois ou três dias nos lugares de reprodução, em geral na beira de riachos ou cabeceiras dos rios.
As fêmeas vão para o local para deixar seus óvulos à espera de que sejam fecundados e se retiram, mas os machos permanecem todo o tempo ali, disputando as possíveis companheiras.
"Quando a fêmea entra na água muitos machos tentam subir sobre ela e, sem deixá-la voltar à superfície, terminam afogando-a", explica William Magnusson, também pesquisador do Inpa e outro dos autores da descoberta.
"Trata-se de uma morte acidental. Não é intencional. São muitos machos disputando cada fêmea que chega. Vimos pequenos brejos em que se concentravam entre 50 e cem sapos e chegamos a contar mais de dez fêmeas mortas. Não sabemos se se trata de um número elevado ou não. Ainda temos que estudá-lo", explica Albertina.
Segundo a bióloga, os casos de necrofilia aparentemente não ameaçam a população da espécie.
Albertina acrescentou que o comportamento pode ser explicado pela teoria da seleção natural devido a que o propósito é o sucesso reprodutivo.
O comportamento inédito foi verificado em observações realizadas na reserva florestal Adolpho Ducke, administrada pelo Inpa e localizada a cerca de 26 quilômetros de Manaus.
Os pesquisadores descobriram duas pequenas lagoas aonde grupos de Rhinella proboscidea iam para se reproduzir e recolheram 15 fêmeas mortas em junho de 2001 e outras cinco em junho de 2005.
Em nenhuma foram achados óvulos, o que demonstrou que o macho esperou até que os expulsasse.
Os biólogos também colheram e observaram os ovos deixados pelas fêmeas mortas até que entraram em estado embrionário, com o que puderam verificar que todos tinham sido fecundados. EFE  Fonte:  yahoo notícias

OMS estuda se vírus da gripe aviária é transmissível entre pessoas


Posto de controle em Hong Kong

Antes dos 87 casos de infecção em pessoas registrados na China, a cepa H7N9 da gripe aviária não havia sido transmitida ao ser humano. Este vírus já causou 17 mortes, principalmente no leste do país, em Xangai e nos arredores.

Apesar dos esforços das autoridades, o H7N9 se propagou ao menos a quatro províncias e a Pequim e Xangai, as duas principais metrópoles do país mais povoado do mundo. Embora seu avanço seja lento, a cada dia são anunciados novos casos.
Os "surtos familiares" (vários infectados em uma mesma família) preocupam especialmente os especialistas, já que poderiam ser a primeira prova de uma contaminação entre humanos, uma hipótese temida, já que pode desencadear uma pandemia.
Uma equipe de 15 especialistas estrangeiros encontra-se no local para tentar reunir informação sobre a cepa H7N9.
O presidente chinês, Xi Jinping, pediu nesta sexta-feira às autoridades que tomem medidas eficazes para limitar a propagação do H7N9, anunciou o Comitê Central do Partido Comunista Chinês, citado pela agência Nova China.
As autoridades chinesas "fazem tudo o que está ao seu alcance para impedir que (o vírus) se propague", afirmou nesta sexta-feira Hua Chjunying, porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores.
Ao menos em dois dos três "surtos familiares", um membro da família está infectado, enquanto outro apresentou sintomas "similares no plano clínico e acredita-se que são os do H7N9", disse O'Leary.
Entre as questões cruciais a serem resolvidas encontra-se o fato de que algumas das pessoas que ficaram doentes aparentemente não tiveram nenhum contato com aves de curral infectadas.
"O primeiro objetivo das investigações é determinar se o H7N9 se propaga efetivamente, a um nível inferior, entre humanos. Mas até o momento nada indica isso, com exceção destes escassos exemplos" dos surtos familiares, explicou Michael O'Leary.
"Os testes mostram ainda que as aves de curral são a via de transmissão, ainda que os epidemiologistas não tenham estabelecido até o momento uma maneira (de contágio) clara e sólida", acrescentou.
Até então, para a OMS, não havia evidências concretas de transmissão de humano para humano do vírus H7N9.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), Bernard Vallat, classificou, por sua parte, de excepcional a situação criada pelo vírus H7N9, já que detectá-lo é muito difícil nas aves domésticas.
A gripe aviária mais comum, a do vírus H5N1, causou mais de 360 mortos em todo o mundo, entre 2003 e 2013, segundo a OMS.
Os cientistas temem que uma mutação permita a transmissão viral de humano para humano, o que pode desencadear uma pandemia. Fonte: Siga o Yahoo! Notícias no Twitter e no Facebook 

terça-feira, 16 de abril de 2013

Degelo na Antártica é 10 vezes mais rápido que há 600 anos


O degelo se intensificou a partir da metade do século XX
O degelo da Antártica durante o verão é 10 vezes mais rápido que há 600 anos e acelerou nos últimos 50 anos, revela um estudo internacional divulgado nesta segunda-feira.

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Os cientistas perfuraram a 364 metros de profundidade na ilha de James Ross, norte da geleira antártica, para medir as temperaturas de centenas de anos.
As camadas sucessivas nas mostram revelam o movimento de degelo e de congelamento.
"Constatamos que há 600 anos havia condições mais frias na península antártica e uma menor quantidade de gelo derretido", explicou Nerilie Abram, do British Antarctic Survey de Cambridge.
"Naquela época, as temperaturas eram aproximadamente 1,6 grau centígrado menor que as temperaturas registradas no fim do século XX e a quantidade de neve que derretia a cada ano e depois voltava a congelar era de 0,5%. Hoje, a quantidade de neve que derrete a cada ano é 10 vezes maior", disse Abram.
Apesar do aumento regular das temperaturas há centenas de anos, o degelo se intensificou a partir da metade do século XX, afirma o estudo publicado na revista Nature Geoscience.
Isto significa que o aquecimento na Antártica alcançou um nível no qual até leves aumentos de temperatura podem provocar uma forte aceleração do degelo. Fonte: yahoo  notícias

Cientistas filipinos criam variedade de arroz que resiste à terra salobra


Agricultores plantam arroz nas Filipinas
Um grupo de cientistas conseguiu criar uma variedade de arroz que tolera o sal, o que poderia permitir que fazendeiros recuperem áreas da costa que não podem utilizar devido à água do mar, anunciou nesta terça-feira um instituto filipino.
Os especialistas do Instituto Internacional de Pesquisa sobre o Arroz (IIIA) estão aperfeiçoando esta variedade de arroz que resiste ao sal antes de começar testes mais amplos, acrescentou esta fonte.
"Eles esperam que a nova variedade esteja disponível para ser cultivada pelos fazendeiros em quatro ou cinco anos", disse a IIIA em um comunicado.
Esta nova variedade foi obtida cruzando uma espécie exótica de arroz silvestre que se encontra na água salobra com outra cultivada neste instituto.
O resultado é "um novo tipo de arroz que pode expulsar o sal que toma do solo em direção ao ar através das glândulas que tem em suas folhas", acrescentou o texto.
"Isto permitirá que as fazendas de arroz da costa afetadas pelo sal possam ser utilizadas pelos agricultores", explicou o chefe do projeto científico, Kshirod Jena.
O arroz é uma das três principais colheitas que alimentam o mundo inteiro, junto ao trigo e ao milho, e os cientistas tentam frequentemente desenvolver novas variedades para aumentar sua produção.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Especialistas criticam a França por alerta contra anticoncepcionais


Especialistas criticam a França por alerta contra anticoncepcionais

Especialistas em anticoncepção europeus e americanos criticaram, em artigo que será publicado esta terça-feira, o alerta lançado no começo do ano pela França sobre as pílulas de terceira e quarta geração, ao considerar que aumentariam o risco de trombose (formação de coágulos sanguíneos).
As autoridades sanitárias francesas se "sentiram obrigadas a reagir" sob pressão, criticaram os especialistas, para os quais "esta crise prejudicou a todos, especialmente às mulheres".
"O risco de morte por um acidente tromboembólico venoso é pequeno", ressaltaram estes 26 especialistas em ginecologia, obstetrícia e medicina reprodutiva em artigo divulgado no periódico Journal of Family Planning and Reproductive Health Care, uma das publicações online do grupo britânico British Medical Journal.
"O risco elevado de morte de uma mulher que toma uma pílula moderna é de um para 100.000, o que é menor do que o risco associado a atividades frequentes como o ciclismo", explicam.
Estes especialistas questionam a validade dos estudos que apontam um risco maior de trombose venosa nas mulheres que fazem uso de pílulas de terceira e quarta geração, apresentados pela França para lançar sua advertência sobre os anticoncepcionais orais combinados (COC, que representam a imensa maioria das pílulas).
"Atualmente faltam dados ou estes são controversos", explicaram estes especialistas, para os quais "são necessários estudos prospectivos, bem controlados e adicionais".
As prescrições de pílulas de terceira e quarta geração foram reguladas de forma mais estrita na França no começo do ano devido ao aumento do risco de trombose em comparação com as de primeira e segunda geração, após a demanda de uma mulher vítima de acidente vascular cerebral atribuído a uma pílula de terceira geração.

domingo, 14 de abril de 2013

Gripe aviária H7N9 se propaga para outra província chinesa

Gripe aviária H7N9 se propaga para outra província chinesa
O vírus da gripe aviária H7N9 se propagou para uma nova província da China no domingo, indicou a agência oficial de notícias, assinalando dois casos humanos em Henan, a oeste do foco central desta doença.
Até sábado, a presença no ser humano do vírus H7N9 seguia oficialmente circunscrita a três províncias do leste do país (Zhejiang, Jiangsu e Anhui) e à municipalidade de Xangai, metrópole do leste.
Mas, no sábado, foi registrado o primeiro caso em Pequim, onde as autoridades anunciaram que uma menina de 7 anos, cujos pais eram comerciantes de aves, foi hospitalizada com o vírus.
Quatro novos casos foram assinalados no domingo em Zhejiang, segundo o site de microblogs Weibo de um jornal regional. O estado destes quatro pacientes (uma agricultora de 64 anos e três aposentados de 62, 75 e 79 anos) é grave.
No total, desde o anúncio do primeiro caso há duas semanas, 55 pessoas foram declaradas contaminadas, 11 das quais faleceram.
Antes dos casos registrados recentemente na China, a cepa H7N9 da gripe aviária não havia sido transmitida ao ser humano. Como acontece com a cepa H5N1, a mais comum, os cientistas temem que uma mutação viral permita a transmissão de ser humano para ser humano, o que poderia desencadear uma pandemia.
Por sua parte, a Organização Mundial da Saúde destacou que não há qualquer indicação de que exista uma transmissão de humano para humano deste novo vírus. Fonte: yahoo Notícias

Europa alerta para uso de medicamentos com tetrazepam

Medicamentos, sem data

A Agência Europeia do Medicamento (EMA), com sede em Londres, alertou esta sexta-feira para o risco dos medicamentos com tetrazepam, substância usada como relaxante muscular e que pode causar graves efeitos colaterais.

O comitê de avaliação de riscos sobre vigilância farmacêutica (PRAC) da EMA "recomenda a suspensão de medicamentos que contenham tetrazepam após uma reavaliação a pedido da França em janeiro de 2013", informou a agência em um comunicado.
O tetrazepam faz parte das benzodiazepinas, família de medicamentos que tem efeitos sedativos e é usada com frequência em reumatologia para relaxar os músculos.
A Agência Nacional do Medicamento francesa revelou que em alguns casos pode ter "efeitos cutâneos indesejáveis" que causam a destruição da camada superficial da pele e das mucosas.
O comitê da EMA deverá decidir agora se suspende seu uso em todos os países da União Europeia. Fonte: Yahoo noticias

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Estudo mostra capacidade das células-tronco sanguíneas de reagir a emergências

(Arquivo) Técnico testa amostras de sangue em um laboratório

 
As células-tronco sanguíneas, localizadas no centro da medula óssea, não só asseguram a renovação contínua das células do sangue, mas também se revelam capazes de responder às emergências do organismo, produzindo glóbulos brancos em resposta às infecções, revelaram pesquisadores.
Esta capacidade, até então desconhecida, pode ter aplicações para proteger o organismo de pacientes com leucemia que recebeu um transplante de medula óssea de milhares de infecções, de acordo com Dr. Michael Sieweke do Centro de Imunologia de Marselha Luminy (Ciml - CNRS/Inserm, Universidade Aix-Marseille, França), que liderou o trabalho dos pesquisadores do Inserm e CNRS com o Centro de Medicina Molecular Max Delbrück (MDC, Berlim).
As células do sangue têm uma vida limitada: a expectativa de vida de um glóbulo vermelho mal excede três meses, a das plaquetas (para a coagulação) é de dez dias e a da grande maioria dos glóbulos brancos chega a apenas alguns dias, ressaltam os pesquisadores, que tiveram seu trabalho em camundongos publicado na revista científica Nature.
As células-tronco hematopoiéticas da medula óssea (localizadas no centro do esterno e dos ossos pélvicos) garantem sua renovação derramando a cada dia milhares de novas células na corrente sanguínea. Para isso, devem não só se multiplicar, mas também se diferenciar, ou seja, se especializar, para produzir glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas.
A equipe do Dr. Sieweke já havia descoberto em 2009 que, em uma situação normal, as células-tronco não agem de forma aleatória, mas "decidem" por uma produção equilibrada sob a influência de vários fatores e sinais.
Contudo, não se sabia como as células-tronco respondiam às emergências, produzindo, por exemplo, glóbulos brancos sanguíneos que comem micróbios, como os macrófagos, para combater infecções.
Os pesquisadores descobriram que as células-tronco recebem sinais de alerta para que fabriquem as células aptas a combater o perigo.
"Nós descobrimos que uma molécula biológica (o fator de crescimento "M-CSF"), produzida em grandes quantidades pelo organismo durante uma infecção ou inflamação, indica o caminho que deve ser adotado pelas células-tronco", explicou o Dr. Sandrine Sarrazin (Inserm), co-autor deste trabalho.
O M-CSF (Fator Estimulador de Colônias de Granulócitos e Macrófagos) ativa a linha de glóbulos brancos através de um gene ("PU.1") das células-tronco que, por conseguinte, produzem em grande quantidade as células mais adequadas para a situação, preferencialmente macrófagos, contou à AFP.
A molécula M-CSF poderia ser utilizada para estimular e acelerar a produção de glóbulos brancos nos doentes que enfrentam sérios riscos de infecção, segundo o Dr. Sieweke, que cita 50 mil pacientes em todo o mundo expostos todos os anos a infecções depois de um transplante de medula óssea. Dessa forma, "eles estariam protegidos de infecções enquanto seu sistema imunológico se recupera".
O próximo passo é confirmar se a administração do estimulante confere uma vantagem contra uma infecção, reproduzindo em um roedor a situação de um transplante de medula óssea. Fonte: yahoo notícias

Técnica que torna o cérebro transparente promete revolucionar seu estudo

 

Los Angeles (EUA), 10 abr (EFE).- Uma equipe multidisciplinar da Universidade de Stanford, na Califórnia, desenvolveu um método para estudar o cérebro sem alterar sua forma e conexões internas graças a um processo químico que o torna transparente, anunciou nesta quarta-feira a instituição.
O revolucionário avanço promete mudar a análise do funcionamento desse órgão até agora indecifrável.
A nova técnica, denominada Clarity, apresenta um grande potencial para acelerar as pesquisas sobre doenças como o alzheimer e a esquizofrenia e lançar luz sobre os neurônios vinculados à síndrome de Down e ao autismo.
"O estudo de sistemas intactos com esse tipo de resolução molecular e em toda sua dimensão foi um objetivo não alcançado na biologia, uma meta que o Clarity começa a cumprir", explicou Karl Deisseroth, engenheiro biológico, psiquiatra e líder do projeto.
O método, divulgado nesta quarta-feira em um artigo publicado na internet pela revista "Nature", foi testado fundamentalmente em ratos, mas também passou com sucesso por experiências com peixes-zebra e em amostras de cérebro humano.
Até o momento, o estudo do interior do cérebro implicava seccioná-lo, com a perda consequente de sua estrutura. Graças ao Clarity, o membro é acessível como uma só peça, com suas conexões e complexidade molecular intactas.
Os cientistas podem penetrar nele com tecnologia tridimensional, fazer medições e utilizar produtos químicos que permitam distinguir suas estruturas internas por cores.
"Nunca mais o estudo em profundidade do nosso órgão tridimensional mais importante ficará limitado por métodos bidimensionais", indicou Thomas Insel, diretor do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos. EFE Fonte: yahoo notícias

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Governo autoriza reajuste de 6,31% nos preços dos medicamentos


Na categoria com maior participação, onde os genéricos representam 20% ou mais do faturamento, o reajuste autorizado pode chegar ao teto de 6,31%. Para remédios com faturamento de genéricos entre 15% e 20%, o reajuste autorizado é de até 4,51%. 

Já entre medicamentos com menor participação de genéricos (faturamento menor que 15%), a Cmed autorizou um reajuste até 2,7%. No ano passado, o reajuste autorizado pelo governo para medicamentos vendidos em todo o país chegou a 5,85%.

Sindicatos criticam decisão

O Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Sindusfarma) questionou o reajuste  autorizado para medicamentos vendidos em todo o país. Em nota, a entidade diz que o governo aplicou “um discutível cálculo de produtividade, que reduz o índice de reajuste e prejudica muitas empresas, ao impedi-las de repor o aumento de custos de produção do período”.

Segundo nota do Sindusfarma, desde 2011, a indústria farmacêutica enfrenta pressões de custo, sobretudo com pessoal, insumos e matérias-primas importadas, cujas cotações internacionais subiram no ano passado e ficaram mais elevadas por causa da desvalorização do real. “Até agora, o setor absorveu esse impacto mas, em contrapartida, experimentou queda de rentabilidade”, ressalta o sindicato.

No comunicado, a entidade destaca que, se todas as apresentações de medicamentos forem reajustadas pelos índices máximos autorizados, o aumento médio ponderado chegará a 4,59% e a variação de preços dos medicamentos ficará abaixo da inflação geral.  Em 2012, segundo o Sindusfarma, os medicamentos subiram 4,11% em média, enquanto a inflação geral foi de 5,84%.

“É sempre importante esclarecer que o reajuste atualiza a tabela de Preços Máximos ao Consumidor [PMC] e não gera aumentos automáticos nem imediatos nas farmácias e drogarias. Em regra, há um período de ajuste, que dura de dois a três meses. As primeiras variações de preço registram-se em junho ou julho, quando começam as reposições de estoques, já que o varejo costuma antecipar compras antes da entrada em vigor do reajuste.”

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Queda do hormônio do sono está vinculado a risco maior de diabetes

 
A secreção menor de melatonina, hormônio que favorece o sono, está vinculada a um risco maior de diabetes em adultos (tipo 2), destacou nesta terça-feira um estudo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA).
"É a primeira vez que se constata um vínculo entre a secreção noturna de melatonina e o risco de diabetes tipo 2", destacou o doutor Ciaran McMullan, pesquisador do Brigham and Women's hospital de Boston, um dos autores do estudo.
"Espero que este estudo leve a outras pesquisas para examinar os efeitos da secreção de melatonina sobre o organismo e o papel deste hormônio no metabolismo da glicose e no risco de diabetes", acrescentou.
Os níveis de melatonina, produzida pelo cérebro durante o sono, estão em seu nível mais elevado durante a noite, o que permite regular o ritmo biológico.
Para este estudo, os cientistas identificaram 370 mulheres da mesma raça e idade, que desenvolveram diabetes tipo 2, e outras 370 de um grupo de controle sem qualquer sintoma da doença. Eles descobriram que os participantes diabéticos tinham baixo nível de melatonina durante a noite em comparação com o grupo sadio.
Segundo estes especialistas, níveis baixos de melatonina à noite dobram o risco de desenvolver diabetes em comparação com níveis elevados.
O vínculo foi confirmado depois de se levar em conta outros fatores de controle que favorecem a diabetes, como obesidade, histórico familiar ou estilo de vida, como a dieta alimentar, a prática de exercícios físicos, o tabagismo ou a duração do sono. Fonte: yahoo notícias

terça-feira, 2 de abril de 2013

Obama lança iniciativa de mapeamento do cérebro

Obama faz o anúncio na Casa Branca

 
O presidente americano, Barack Obama, anunciou nesta terça-feira um projeto de 100 milhões de dólares para mapear os mistérios do cérebro humano, tendo como objetivo buscar a cura de doenças como o mal de Alzheimer.
A iniciativa, financiada com 100 milhões de dólares do orçamento de Obama que será revelado na próxima semana, visaria ajudar a descobrir tratamentos para curar ou prevenir doenças cerebrais atualmente incuráveis, além do Alzheimer, o Parkinson e a epilepsia, assim como enfrentar traumatismos crânio-encefálicos e patologias psiquiátricas.
"O projeto sobre o cérebro dará aos cientistas as ferramentas necessárias para obter uma imagem do cérebro em ação e permitirá ao menos compreender como pensamos, aprendemos ou memorizamos", declarou o presidente na Casa Branca, destacando que o cérebro "ainda é um enorme mistério que resta elucidar".
Obama insistiu na importância para o crescimento econômico de investir em pesquisas, mesmo em um contexto de restrições orçamentárias.
"A cada dólar gasto no projeto de sequenciamento do genoma humano nós conseguimos um rendimento de 140 dólares", afirmou o presidente em alusão ao bem sucedido esforço lançado em 1990, que custou 3,8 bilhões de dólares.
O novo projeto, denominado BRAIN (Brain Research through Advancing Innovative Neurotechnologies, ou cérebro em inglês), deve acelerar o desenvolvimento e a aplicação de novas tecnologias que permitiriam produzir imagens das interações entre as células cerebrais e a complexidade de circuitos neurais na velocidade do pensamento, explicou a Casa Branca.
Estas tecnologias abririam novas possibilidades para explorar a forma como o cérebro memoriza, processa, armazena e recupera enormes quantidades de informação, oferecendo um novo panorama sobre os vínculos complexos entre as funções cerebrais e o comportamento humano.
"O computador mais poderoso do mundo não é tão intuitivo quanto o que temos desde que nascemos", afirmou Obama na Casa Branca.
Cem bilhões de neurôniosVários institutos particulares de pesquisa estão envolvidos no projeto, dirigido pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, em inglês), pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa, vinculada ao Pentágono, e pela Fundação de Ciência Nacional.
Entre eles, está o Allen Instituto, criado pelo milionário fundador da Microsoft Paul Allen, que destinará 60 milhões de dólares ao ano para o projeto, o Howard Hughes Medical Institute, maior instituição de pesquisa médica privada (60 milhões), o Salk Institute (28 milhões) e a Fundação Kavli (4 milhões).
Segundo declarações de cientistas ao jornal The New York Times, cientistas envolvidos no projeto, a pesquisa demandará recursos federais da ordem de US$ 300 milhões ao ano, isto é, US$ 3 bilhões em uma década.
O Congresso deve aprovar ainda o desembolso dos US$ 100 milhões anunciados por Obama.
Apesar dos avanços para desvendar o funcionamento do cérebro, ainda se desconhecem muitas coisas sobre este órgão de 1,3 quilo em média, dotado de 100 bilhões de neurônios, que produzem bilhões de conexões em forma de sinais elétricos ou químicos.
Especialistas em nanotecnologia e neurologistas pensam que as tecnologias agora são capazes de fornecer uma visão mais completa do cérebro.
Em um estudo publicado em 2012 na revista Neuron, vários cientistas propunham mapear o cérebro usando dispositivos do tamanho de uma molécula, capazes de registrar e medir as atividades cerebrais em nível celular.
A iniciativa norte-americana anunciada por Obama não é a única anunciada este ano sobre o cérebro.
Em janeiro, foi lançado um projeto europeu com um orçamento de 1 bilhão de euros (1,283 bilhão de dólares) para uma pesquisa chefiada por um grupo suíço, destinada a produzir um modelo do cérebro baseado em uma simulação feita por um supercomputador, usando as pesquisas feitas até agora sobre as funções cerebrais.
No evento de lançamento do projeto na Casa Branca, Obama foi apresentado como o "cientista-em-chefe" pelo diretor do NIH, Francis Collins, e sua administração não hesita em demonstrar que, apesar dos tempos de austeridade, os investimentos em ciência são essenciais.
"Estou feliz por ter sido promovido a cientista-em-chefe - levando-se em conta minhas notas em física, não sei se eu merecia", disse o presidente.
"Mas dou à ciência a importância adequada, então talvez eu tenha algum crédito", completou. Fonte: Yahoo Notícias