segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Preguiça brasileira é coisa muito antiga.

Cientistas brasileiros descobrem fóssil de bicho-preguiça de 10 mil anos

Brasília, 29 out (EFE).- Cientistas brasileiros confirmaram ter encontrado fósseis em Minas Gerais de um bicho-preguiça de seis metros de altura, que viveu durante o período Holoceno, há cerca de 10 mil anos, informou neste sábado o jornal "Correio Brasiliense".
"É uma descoberta incrível e de grande valor para a ciência, pois é um mamífero pré-histórico que abre novas e amplas possibilidades de estudo", disse ao jornal o geólogo Carlos Borges, diretor do Museu de Dinossauros da cidade de Uberaba.
Os fósseis, que segundo os especialistas correspondem a um exemplar da espécie Eremotherium laurillardi, foram localizados em uma zona rural de Uberaba por coincidência. O responsável pela descoberta foi o agricultor José Bezerra, morto há dois anos em um acidente de trânsito. Em 2006, Bezerra achou no campo ossos gigantes e por curiosidade decidiu guardá-los.
Em 2009, a história dos ossos gigantes guardados pelo agricultor chegou aos ouvidos dos cientistas do Museu de Dinossauros, que os recuperaram e estudaram com ajuda de uma fundação dedicada à pesquisa.
Segundo os especialistas, que não puderam determinar se o fóssil pertenceu a um macho ou uma fêmea, o exemplar era de um adulto, herbívoro, de seis metros de altura, que podia se sustentar sobre as duas patas traseiras e utilizava grandes garras para pegar folhas e frutas nos galhos mais altos das árvores. EFE

Fonte: Yhaoo notícias

Aspirina e sáude

Aspirina diminui incidência de câncer colorretal em pessoas com risco hereditário

Tomar aspirina diariamente e por longos períodos diminui em cerca de 60% a incidência de câncer colorretal em pessoas com risco hereditário de desenvolver a doença, noticiou esta sexta-feira a revista científica "The Lancet".
As conclusões partiram de um estudo feito com pacientes que sofrem de síndrome de Lynch, uma falha genética vinculada com o reparo celular que provoca câncer colo-retal e de outros tipos. A Síndrome de Lynch ocorre com uma em 1.000 pessoas e responde por cerca de um em 30 casos de câncer de intestino.
Pediu-se a 861 pacientes, escolhidos ao acaso, para tomar duas aspirinas por dia, uma dose de 600 mg, ou um placebo, por pelo menos dois anos. Depois, fizeram regularmente exames de cólon.
Em 2007, quando os dados deste estudo foram examinados pela primeira vez, não havia diferenças na incidência de câncer colorretal entre os grupos.
Mas as coisas mudaram quando os cientistas voltaram a checá-los alguns anos depois.
Na época, foram registrados 34 casos de câncer colorretal no grupo que ingeriu o placebo e 19 no grupo que tomou a aspirina, uma redução de incidência de 44%.
Os médicos, depois, analisaram aqueles pacientes (60% do total) que tomaram a aspirina ou o placebo além do prazo mínimo de dois anos.
Neste subgrupo, os números foram ainda mais impressionantes.
Foram registrados 23 casos de câncer no grupo que tomou o placebo, mas apenas 10 no da aspirina, o que correspondeu a uma queda de 63%. As diferenças começaram a ser vistas após cinco anos.
À luz desta descoberta, foi lançada uma nova pesquisa para ver qual é a melhor dosagem e duração do tratamento da aspirina.
"Enquanto isso, clínicos devem considerar a prescrição da aspirina para todos os indivíduos considerados em risco elevado de câncer, mas tomando medidas apropriadas para minimizar os efeitos colaterais", destacou o artigo, chefiado por John Burn, professor de genética clínica da Universidade de Newcastle, nordeste da Inglaterra.
Muitos médicos recomendam o uso regular de aspirina para diminuir o risco de ataque cardíaco, derrames relacionados com coágulos e outros problemas circulatórios. Um efeito indesejado do uso diário e prolongado da aspirina é o risco de desenvolver problemas de estômago.
No ano passado, um estudo também publicado na The Lancet, demonstrou que as taxas de câncer de cólon, próstata, pulmão, cérebro e garganta foram todas reduzidas pela ingestão diária de aspirina. No caso do cólon, o risco depois de 20 anos diminuiu em 40%.

Fonte: Yahoo notiícias

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Proteja-se dos raios solares


Buraco na camada de ozônio alcança tamanho máximo desta temporada

Washington, 20 out (EFE).- O buraco na camada de ozônio no Hemisfério Sul chegou a seu nível máximo anual no dia 12 setembro, ao alcançar 16 milhões de quilômetros quadrados, o nono maior dos últimos 20 anos, informaram nesta quinta-feira a Nasa (agência espacial americana) e a Administração Atmosférica e Oceânica (NOAA).
A camada de ozônio protege a vida terrestre ao bloquear os raios solares ultravioleta e sua redução adquire especial importância nesta época do ano, quando o Hemisfério Sul começa a ficar mais quente.
A Nasa e a NOAA utilizam instrumentos terrestres e de medição atmosférica aérea a bordo de globos e satélites para monitorar o buraco de ozônio no Polo Sul, os níveis globais da camada de ozônio na estratosfera e as substâncias químicas artificiais que contribuem para a diminuição do ozônio.
"As temperaturas mais frias que a média na estratosfera causaram neste ano um buraco de ozônio maior que a média", disse Paul Newman, cientista-chefe do Centro Goddard de Voos Espaciais da Nasa.
"Embora fosse relativamente grande, a área do buraco de ozônio neste ano estava dentro da categoria que esperávamos, dado que os níveis químicos de origem humana persistem na atmosfera", lamentou.
O diretor da divisão de Observação Mundial da NOAA, James Butler, afirmou que o consumo dessas substâncias que destroem o ozônio diminui pouco a pouco devido à ação internacional, mas ainda há grandes quantidades desses produtos químicos causando danos.
No entanto, a maioria dos produtos químicos permanece na atmosfera durante décadas.
A NOAA esteve monitorando o esgotamento do ozônio no mundo todo, incluindo o Polo Sul, de várias perspectivas, utilizando globos atmosféricos durante 24 anos para recolher os perfis detalhados dos níveis de ozônio, assim como com instrumentos terrestres e do espaço. EFE

Há controvérsias?


Estudo descarta vínculo entre o câncer e uso prolongado do celular

O maior estudo do tipo já feito não encontrou vínculos entre o uso prolongado de telefones celulares e um maior risco de desenvolvimento de tumores cerebrais, segundo artigo publicado esta sexta-feira no British Medical Journal (BMJ).
Cientistas dinamarqueses não encontraram evidências de um risco maior entre os mais de 350.000 proprietários de telefones celulares cuja saúde foi monitorada durante 18 anos.
Pesquisas anteriores sobre uma possível relação entre o uso de celulares e tumores cancerosos tinham sido inconclusivas, parcialmente devido à falta de dados de longo prazo.
Em junho, a Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (IARC) da Organização Mundial da Saúde classificou a radio-frequência de campos magnéticos emitida por celulares como "possivelmente carcinogênica para humanos".
O novo estudo é a sequência de uma pesquisa anterior, que comparou o risco de câncer enfrentado por todos os assinantes de telefonia celular na Dinamarca - umas 420.000 pessoas - com o restante da população adulta.
Patrizia Frei, pesquisadora de pós-doutorado da Sociedade Dinamarquesa de Câncer, e colegas examinaram registros de saúde entre 1990 e 2007 de 358.403 assinantes de celulares.
No total, foram diagnosticados 10.729 tumores do sistema nervoso central.
Mas entre as pessoas que fizeram uso mais prolongado do telefone celular - 13 anos ou mais -, as taxas de câncer foram quase as mesmas dos não-assinantes.
"O acompanhamento estendido nos permitiu investigar os efeitos nas pessoas que utilizaram telefones celulares por 10 anos ou mais, e este uso de longo prazo não esteve associado com riscos maiores de câncer", concluiu o estudo.
As descobertas, no entanto, não descartaram a possibilidade de um "risco pequeno a moderado" para usuários muito intensos, ou pessoas que utilizam os aparelhos por mais de 15 anos.
"Estão garantidos estudos mais aprofundados com populações de análise maiores onde o potencial de má classificação da exposição e seleção tendenciosa seja minimizada", afirmaram os cientistas.
Em um comentário, Anders Ahlbom e Maria Feychting, do Instituto Karolinska, da Suécia, disse que a nova evidência é tranquilizadora, mas pediu uma monitoração contínua dos registros de saúde.
O mundo tem cerca de cinco bilhões de telefones celulares registrados no mundo, um número que continua a aumentar fortemente, juntamente com a quantidade média de tempo usado em sua utilização.
O IARC não fez recomendações formais, mas seus especistas indicaram, em junho, uma série de medidas pelas quais os consumidores podem reduzi-las.
O uso de mensagens de texto e fones de ouvido para chamadas de voz reduz em pelo menos dez vezes a exposição à radiação potencialmente prejudicial, em comparação com o uso do telefone próximo ao ouvido, afirmaram.
Fonte: Yahoo Noticias

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Evolução biológica do ser humano permanece rápida, afirmam cientistas.

Cientistas canadenses afirmam que a espécie humana permanece evoluindo biologicamente a um ritmo relativamente rápido, contradizendo a ideia de que as mudanças ficaram mais lentas com a modernidade, segundo um estudo da Universidade de Québec, em Montreal (UQAM), divulgado esta sexta-feira.
A descoberta desmente o senso comum, segundo o qual o ser humano moderno teria detido sua evolução biológica para dar lugar a um desenvolvimento cultural ou tecnológico, destacou a universidade.
Os cientistas da UQAM, Emmanuel Milot e Denis Réale, da cátedra de pesquisa em ecologia comportamental, e Francine Mayer e Mireille Boisvert, do Departamento de Ciências Biológicas, analisaram os registros paroquiais durante 140 anos (entre 1799 e 1940) de Île-aux- Coudres, um município às margens do rio Saint-Laurent que hoje tem 1.300 habitantes.
Em pouco mais de um século, a idade média das mães ao darem à luz seu primeiro filho passou de 26 para 22 anos. Em consequência desta mudança, as mulheres tiveram mais filhos durante seu período reprodutivo, o que, segundo os cientistas, teria representado para elas uma adaptação ao meio, segundo artigo publicado na revista PNAS (The Proceedings of the National Academy of Sciences).
"É uma forma de seleção natural. Quando as mulheres passaram a ter filhos mais cedo, tiveram em número maior", explicou Emmanuel Milot. "Assim, sua representação genética foi aumentando com o tempo. (...) Mas isto demonstra que a mudança genética ainda é possível. Pode, inclusive, acontecer muito rapidamente, em algumas gerações", acrescentaram.
Os cientistas da UQAM colaboraram com Fanie Pelletier, da Universidade de Sherbrooke, e Dan Nussey, da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido.
"Segundo os dados que temos, descobrimos que entre 30% e 55% da variação na idade da primeira reprodução se explica pela diferença genética e muito pouco pelo ambiente familiar", afirmou Pelletier.
De acordo com outro estudo, liderado pelo pesquisador canadense Philip Awadalla, da Universidade de Montreal, e publicado em junho na revista Nature Genetics, o ritmo da evolução humana é mais lento do que se pensava até o momento, com umas sessenta novas mutações genéticas transmitidas pelos pais aos seus filhos, ao invés de 100 a 200.
O genoma humano conta com 6 bilhões de moléculas portadoras de informação genética, os nucleotídeos. Pai e mãe transmitem, cada um, 3 bilhões ao filho. Um erro em um único nucleotídeo pode levar a uma mutação genética.
Fonte Yahoo Notícias

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Plantas carnívoras



 

As presas de que se alimentam as plantas carnívoras são sobretudo insetos, razão pela qual também são chamadas, com mais propriedade, insetívoras. As plantas carnívoras formam um grupo de aproximadamente 400 espécies vegetais capazes de digerir protídios de origem animal. Empregam engenhosas armadilhas e urnas, sempre constituídas por folhas modificadas, para a captura das presas. Estas, depois de imobilizadas, são submetidas à ação de enzimas digestivas ou de bactérias, decompondo-se para fornecer às plantas um suprimento complementar de nitrogênio, sob forma assimilável. Em sua maioria, as espécies carnívoras são plantas verdes que elaboram nutrientes por fotossíntese, a partir das matérias brutas que, em presença da clorofila, são fornecidas pela luz solar, a água e o dióxido de carbono, e assim elas não são sustentadas só pela dieta animal. Embora na maioria essas espécies sejam plantas verdes, algumas espécies de fungos microscópicos também digerem insetos. Mecanismos de captura. Muitas restrições em relação ao fornecimento de nitrogênio, como também de fósforo ou enxofre, podem advir de um sistema radicular pouco desenvolvido ou de deficiências nos terrenos onde crescem as plantas.
É o que ocorre com as espécies carnívoras dotadas de estruturas e procedimentos adequados à Captura de presas e animais: umas emitem secreções viscosas em que os insetos ficam grudados, para serem depois submetidos a uma digestão in loco; outras possuem cavidades aonde as presas são levadas por aspiração, como no caso das Utricularia, ou às quais são atraídas pelo perfume desprendido, como acontece com as grandes urnas ou ascídios das Nepenthes. Entre as espécies que emitem secreções viscosas nas folhas encontra-se a Drosophyllum lusitanicum, do Marrocos e do sul da península ibérica. As espécies de Utricularia, aquáticas ou de lugares úmidos, dispõem de pequeninas vesículas cujas tampas ou opérculos, ao contato com as presas, abrem-se para aspirá-las. As tampas fecham-se instantaneamente em seguida, impedindo a saída das presas, que são digeridas e assimiladas pelas plantas. Espécies carnívoras com urnas ou ascídios encontram-se nos pântanos das Guianas (Heliamphora), nos trópicos do Oriente, na Austrália e em vários pontos dos Estados Unidos. Algumas espécies das Filipinas e da Malásia são cipós, com urnas tão grandes que podem conter até um litro de líquido (Nepenthes), onde os insetos se afogam após deslizarem pelas paredes nuas.
Uma das plantas carnívoras mais conhecidas é a dionéia (Dionaea muscipula), da família das droseráceas, que ocorre sobretudo nos Estados Unidos. Cada folha dessa espécie, com a haste ou pecíolo achatado, é constituída por duas metades simétricas, ambas com espinhos nas bordas, as quais se juntam num encaixe perfeito para se fechar sobre a presa. Pêlos ultra-sensíveis, em cada uma das metades da folha, garantem o fechamento da armadilha ao serem estimulados pela presença do inseto que por acaso ali pousa. A superfície da folha passa a segregar enzimas que funcionam na digestão da presa. O fenômeno é lento e cada folha permanece  vários dias fechada, até estar apta para uma nova captura.
Um grupo interessante de vegetais carnívoros é o formado por certos cogumelos que, vivendo no solo, trançam com suas hifas ou filamentos do talo verdadeiras armadilhas para capturar nematódeos (vermes) e aproveitar como alimento seus corpos. Outros fungos são capazes de crescer sobre insetos para digerir seus tecidos. Assim procede, por exemplo, o fungo Empusa muscae, que invade o corpo da mosca doméstica e rapidamente se desenvolve em seu interior, até levá-la à morte.
Fonte internet