sábado, 23 de julho de 2016

Zika é detectado em esperma 3 meses depois da infecção, tempo recorde

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O vírus da zika foi detectado no esperma de um francês 93 dias depois dos primeiros sintomas da infecção, ultrapassando o recorde anterior observado, de 62 dias, segundo um artigo publicado na quinta-feira na revista médica britânica The Lancet.
O homem, de 27 anos, mostrou alguns sintomas leves - fraqueza, dores musculares e conjuntivite - pouco depois de regressar de uma viagem a Tailândia, no final de 2015.
O paciente, que sofre de câncer, tinha decidido congelar seu esperma antes de começar uma quimioterapia. Foi isso que levou um laboratório a realizar os testes que detectaram o zika.
Não foi encontrado nenhum vestígio do vírus na urina nem no sangue do paciente, ressaltaram os pesquisadores, entre eles Jean Michel Mansuy, do laboratório de virologia do Centro Hospitalar Universitário de Toulouse, na França.
Na maioria dos casos, o vírus é transmitido por picadas de mosquito, mas o contágio também ocorre através de relações sexuais ou pelo contato com sangue infectado.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) recomendam atualmente que os homens infectados pelo zika não tenham relações sexuais sem proteção durante seis meses.
Para os homens cujas parceiras estejam grávidas, os CDC aconselham utilizar preservativos durante toda a gestação.
O zika foi associado a malformações graves e irreversíveis, como a microcefalia, que prejudica o desenvolvimento cerebral e afeta bebês de mulheres que foram infectadas pelo zika durante a gravidez.
Os autores do artigo sugerem que, em relação à transmissão por via sexual, "as recomendações dos CDC sejam regularmente atualizadas para levar em conta a evolução da pesquisa científica sobre o zika, especialmente à luz dessa descoberta, que mostra que o vírus pode permanecer no esperma durante vários meses".
Catorze pessoas nos Estados Unidos foram infectadas pelo zika através de relações sexuais, segundo as últimas estatísticas dos CDC, divulgadas em 13 de julho.
Os sintomas mais frequentes do vírus são erupções cutâneas e dores musculares e nas articulações. Em 80% dos casos, a infecção passa despercebida, e raramente é mortal Fonte\> Yahoo notícias.

domingo, 10 de julho de 2016

Cientistas conseguem fazer dente cariado se regenerar




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Por Redação | em 06.07.2016 às 20h44 Enviar por Email http://canalte.ch/S1JUL inShare Quanto mais avançam as pesquisas com células-tronco, mais nítidas ficam as possibilidades que elas podem nos oferecer e, em muitos casos, soa quase como um filme de ficção com órgãos e tecidos se regenerando completamente. Uma pesquisa conduzida por cientistas das Universidades de Harvard e Nottingham utilizou tais células para a restauração de dentes, dispensando o uso dos preenchimentos com resina ou metais e estimulando a regeneração dos tecidos naturais dos dentes.  Numa restauração, os dentistas removem a parte deteriorada do dente ocasionada por cáries, limpam a área e preenchem a cavidade com materiais apropriados, como ouro, amálgama, resina ou porcelana. Não é raro, entretanto, que a restauração não seja totalmente efetiva, com chances do quadro evoluir para um tratamento de canal – que consiste na remoção da polpa do dente, nervos, capilares e tecido conjuntivo – que, por sua vez, pode enfraquecer o dente e levar à extração. A equipe do pesquisador de Nottingham Adam Celiz desenvolveu um novo material de preenchimento feito com biomateriais sintéticos que estimulam o crescimento de células-tronco na polpa do dente. Como com as resinas, o material é injetado e endurecido com luz UV. Testes em laboratório mostraram que os preenchimentos estimularam a proliferação e diferenciação dessas células dentro da dentina, o tecido duro que forma o dente sob o esmalte. Em outras palavras, o biomaterial possivelmente estimula o dente a curar-se. A descoberta, que concedeu à equipe o segundo lugar na categoria de materiais na competição anual da Royal Society of Chemistry, aponta para um futuro em que as restaurações dentárias com o biomaterial não só preencham o dente, mas o regenerem, diminuindo a chance de evolução para quadros mais complexos como canal.  Fonte: PopSci


FONTE: Matéria completa:
http://canaltech.com.br/noticia/geek/cientistas-conseguem-fazer-dente-cariado-se-regenerar-72381/
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