terça-feira, 28 de outubro de 2014

Estudo retoma polêmica sobre genética e criminalidade

Estes oócitos foram partenogeneticamente ativados, isto é, na ausência de esperma, para iniciar a embriogênese sem fertilização
O comportamento criminoso estaria determinado por genes hereditários ou seria consequência das circunstâncias ou da infância?
O antigo debate entre o inato e o adquirido foi retomado por um estudo que aponta a existência de dois genes que sofreram mutações e estariam presentes "com uma frequência muito mais elevada" em criminosos violentos.
Alguns especialistas denunciam, no entanto, como uma interpretação apressada a existência de "genes da violência" aos quais não se poderia escapar.
Segundo o estudo, publicado nesta terça na revista especializada Molecular Psychiatry, com 800 finlandeses condenados por crimes violentos e não violentos, comparados com a população em geral, dois genes, chamados MAOA e CDH13, estariam associados "a comportamentos extremamente violentos".
Pesquisadores da Europa e dos Estados Unidos dizem ter levado em conta os fatores do entorno, como antecedentes de abuso de substâncias, inclusive drogas e álcool, personalidade antissocial e maus tratos durante a infância, sem que isso tenha modificado o resultado.
A pesquisa não foi concebida para explicar o impacto das variações genéticas e, segundo seus autores, muitos outros genes podem desempenhar um papel, direta ou indiretamente.
Segundo os autores, as duas versões dos genes mutantes são "comuns" a ponto de estarem presentes em um a cada cinco indivíduos, embora uma ampla maioria nunca cometa violações, agressões ou homicídios.
Da mesma forma, há indivíduos que não possuem essas versões dos genes presentes no grupo ultra-violento do estudo.
O gene MAOA comanda a produção de uma enzima (a monoamina-oxidase) que intervém na eliminação de neurotransmissores como a dopamina. A diminuição do nível de atividade dessa enzima na forma mutante do gene já foi descrita e vinculada ao risco de alguém vir a se tornar delinquente.
Já o gene CDH13 é vinculado a transtornos no controle da impulsividade.
"Encontramos dois genes que tiveram um efeito maior no comportamento agressivo e, provavelmente, haja dezenas de outros genes que têm um efeito menor", avalia Jari Tiihonen, um dos autores do estudo, vinculado ao Departamento de Neurociência do Instituto Karolinska de Estocolmo.
Segundo ele, os resultados não devem mudar a noção de responsabilidade penal. Ele também adverte que os resultados não são exatos o suficiente para permitir testes de detecção preventiva do gene.
Os resultados do estudo finlandês pode ser semelhantes em outros países desenvolvidos, "mas não nos países pobres, onde os aspectos sociais como a pobreza poderiam ser fatores mais importantes" na hora de determinar comportamentos criminosos Fonte; Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

sábado, 25 de outubro de 2014

Mali promete fazer todo o possível para evitar propagação de Ebola

Presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, em discurso na ONU
O presidente do Mali prometeu neste sábado fazer todo o possível para evitar a propagação do vírus Ebola no país após a descoberta do primeiro caso, de uma menina vinda de Guiné, um dos principais focos da epidemia.
O caso fez com que mais de 50 pessoas fossem colocadas em quarentena, incluindo uma dezena na capital Bamako, segundo o porta-voz do ministério da Saúde do Mali.
A doença continua a progredir no oeste africano e em outras partes do mundo, com um total de 10.141 casos registrados em oito países, incluindo 4.922 mortes, de acordo com o mais recente balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado neste sábado.
Nos Estados Unidos, os governadores dos estados de Nova York e Nova Jersey ordenaram na sexta-feira quarentena obrigatória a todos aqueles que tiveram contato com pessoas contaminadas pelo vírus Ebola na África Ocidental, após um primeiro caso confirmado em um médico em Nova York.
O Mali se juntou à lista de países afetados pela epidemia de febre hemorrágica, com a morte na sexta-feira de menina de dois anos, que retornou ao país de ônibus em 19 de outubro depois de ter passado uma temporada com a avó em Kissidougou, no sul da Guiné, uma região particularmente afetada pelo vírus.
"O nariz começou a sangrar quando elas ainda estavam na Guiné, o que significa que a criança já apresentava sintomas do vírus durante a sua viagem ao Mali", onde chegou em Kayes, no oeste, em transporte público, depois de uma viagem de mais de 1.00O km, indicou a OMS em um relatório.
"Vamos fazer de tudo para evitar a psicose, o pânico", declarou o chefe de Estado do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, em entrevista à Radio France Internationale e Le Monde antes da morte da menina.
"Desde o início da epidemia, nós adotamos no Mali todas as medidas para nos proteger, mas é impossível nos fechar hermeticamente a este mal. A Guiné é um país vizinho do Mali, temos uma fronteira comum que não fechamos, e que não fecharemos", acrescentou.
Quarentena obrigatória
Ibrahim Boubacar Keïta evocou principalmente "controles de temperatura" nos aeroportos do país.
Por sua vez, a OMS anunciou na sexta-feira que "considera a situação no Mali como uma urgência, uma vez que o estado de saúde da criança durante o trajeto de ônibus era particularmente preocupante, porque apresentou em várias ocasiões exposição de alto risco a um grande número de pessoas".
"Uma investigação preliminar identificou 43 contatos diretos e desprotegidos, incluindo 10 de pessoas da saúde, que estão sendo acompanhadas em isolamento", segundo um comunicado da OMS.
A organização elogiou "a reação rápida das autoridades do Mali" e a presença no país de equipe de organização e de Centros Federais Americanos de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) para preparar o país a um eventual caso proveniente dos países vizinhos atingidos.
Na Costa do Marfim, na fronteira com a Guiné e Serra Leoa, que conseguiu até o momento escapar dessa contaminação, um cuidador guineense potencialmente contaminado entrou no país ilegalmente e está sendo procurado.
Testes em vacinas serão realizados se possível em dezembro nos três países africanos mais afetados (Libéria, Guiné, Serra Leoa), segundo anunciou em Genebra a Dra. Marie-Paule Kieny, vice-diretora-geral da OMS.
Se forem bem sucedidos, centenas de milhares de doses de vacinas poderão ser enviadas para a África Ocidental até o final de 2015, segundo Kieny.
Outros testes estão em andamento nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Mali, e novos devem começar em breve na Suíça e na Alemanha, acrescentou.
Nos Estados Unidos, enquanto as duas enfermeiras infectadas no Texas foram declaradas curadas, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciou o primeiro caso de Ebola na megalópole, de um médico que retornou recentemente da Guiné, onde trabalhou com Médicos Sem Fronteiras (MSF) e tratou de pacientes com Ebola.
Esse anúncio resultou em uma quarentena obrigatória nos estados de Nova York e Nova Jersey para os viajantes que tiveram contato com pacientes de Ebola na África Ocidental, uma disposição que vai além das diretrizes federais.
"A auto-quarentena não é suficiente", explicou o governador de Nova York, Andrew Cuomo. "Este é um problema muito sério de saúde pública", acrescentou em uma entrevista coletiva. Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

OMS alerta que batalha contra tuberculose ainda não foi vencida

Indiano com tuberculose descansa em um hospital de Nova Délhi

A batalha contra a tuberculose fez importantes avanços, que permitiram salvar 37 milhões de vidas entre 2000 e 2013, mas a guerra ainda não foi vencida, segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicado nesta quarta-feira.
Mais de 20 anos após ter declarado a tuberculose uma "urgência de saúde pública mundial", a OMS ressalta em seu relatório anual "progressos importantes realizados" nos últimos anos no mundo relativos às morte relacionadas com a doença.
Contudo, a tuberculose continua a ser a segunda doença infecciosa mais mortal no mundo, atrás apenas da Aids.
Em 2013, 9 milhões de novos casos de tuberculose e 1,5 milhão de mortos foram registrados, contra 1,6 milhão de vítimas mortais ligadas à Aids em 2012.
Os números de 2013 são ligeiramente mais elevados do que em 2012 (8,6 milhões de novos casos e 1,2 milhões de mortes), devido à inclusão dos primeiros números detalhados da Nigéria, o país mais populoso da África.
"Uma vez que a maioria das mortes por tuberculose é evitável, o número de vítimas ainda é inaceitavelmente alto", observa a OMS, que insiste na necessidade de acelerar os esforços para alcançar os objetivos do seu plano "Fim da tuberculose" 2006-2015.
A OMS estabeleceu uma meta de reduzir pela metade a taxa de mortalidade da tuberculose (o número de mortes por 100 mil habitantes) e a taxa de prevalência da doença (o número de pessoas que sofrem da doença em um determinado momento por 100.000 pessoas) em 2015.
No final de 2013, a taxa de mortalidade caiu globalmente cerca de 45% desde 1990, enquanto a taxa de prevalência baixou de 41%, segundo o relatório.
Disparidades regionais
Mas existem diferenças importantes entre as regiões. O continente americano e o Pacífico Ocidental já alcançaram a meta, em contraste com a África, a região do mediterrânea e partes da Europa, onde a tuberculose "não diminuiu rápido o suficiente para atingir os objetivos".
Os homens também são mais frequentemente e mais severamente afetados do que as mulheres, com cerca de dois terços das mortes por tuberculose em 2013, enquanto 80 mil mortes foram contabilizadas em crianças.
Mais da metade (56%) de novos casos de tuberculose foram notificados no ano passado no sudeste asiático e na região do Pacífico, as duas regiões mais populosas do mundo, mas é na África que as taxas de casos de tuberculose e de mortes em relação à população doente continuam a ser as mais altas.
Do 1,5 milhão de mortes por tuberculose em 2013, 360 mil pessoas também estavam infectadas com HIV (o vírus da Aids).
Entre os fatores de otimismo, a OMS cita a estabilização em 3,5% dos casos de tuberculose multirresistente - que não respondem aos antibióticos de primeira linha - e o surgimento de testes rápidos para diagnosticar a doença.
O relatório também observa que, "pela primeira vez em 40 anos, os novos tratamentos contra a tuberculose estão começando a surgir", incluindo tratamentos combinados com novas moléculas que são alvos de testes clínicos.
As pesquisas também continuam para o desenvolvimento de novas vacinas, mesmo que "ainda não exista uma vacina eficaz na prevenção da tuberculose em adultos".
A única vacina existente é a BCG (desenvolvida em 1921 e preparado a partir do Bacillus Calmette Guerin).
Ela é recomendada pela OMS em crianças, uma vez que protege contra as formas graves extra-pulmonares da tuberculose em crianças. No entanto, segundo a OMS, ela "não protege de forma confiável" contra a tuberculose pulmonar, "que representa o maior número de casos no mundo." Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Cientistas franceses desenvolvem teste rápido de Ebola


Médico segura uma criança contaminada com o Ebola, na Libéria
Cientistas franceses desenvolveram um teste para o diagnóstico rápido do vírus Ebola, cujo resultado sai em menos de 15 minutos, anunciou nesta terça-feira a Comissão francesa de Energia Atômica e Energias Alternativas (CEA).
De acordo com a CEA, o teste, semelhante ao teste para o diagnóstico precoce da gravidez, "será utilizado no terreno, sem necessidade de material específico, a partir de uma gota de sangue, plasma ou urina", e permitirá uma resposta "dentro de 15 minutos para qualquer paciente com sintomas da doença".
Elaborado por uma equipe da CEA, o teste foi "validado" por um laboratório de alta segurança do instituto farmacêutico Jean Mérieux de Lyon (leste da França) com a cepa do vírus que atualmente atinge o oeste africano, segundo um comunicado da organização francesa de pesquisa.
A fase de produção comercial do teste deve começar em breve com a participação da empresa francesa Vedalab, líder europeia de análises clínicas rápidas.
Um protótipo estará disponível já no final do mês de outubro para permitir a validação clínica, de acordo com a CEA.
Os exames atuais para diagnóstico de Ebola, baseados na detecção genética do vírus, demoram em média mais de duas horas e devem ser praticados exclusivamente em laboratório.
A análise rápida irá permitir o diagnóstico em locais afetados pela epidemia.
Testes rápidos de Ebola estão sendo desenvolvidos em diversos países. Cientistas japoneses anunciaram no mês passado um método para detectar o vírus em 30 minutos.
E cientistas americanos trabalha  em um análise de dez minutos. Fonte: Yhaoo Notícias

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

OMS declara fim da epidemia de Ebola na Nigéria

(Setembro) Peregrina muçulmana lava as mãos para tentar conter a epidemia de ebola na Nigéria, no aeroporto Murtala Mohamed, em Lagos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta segunda-feira oficialmente a Nigéria livre de Ebola, após os 42 dias necessários - dois períodos de incubação - sem nenhum novo caso de contágio confirmado.
"A epidemia na Nigéria foi derrotada. É um êxito espetacular que mostra ao mundo que o Ebola pode ser contido", disse o representante da OMS em Abuja, Rui Gama Vaz.
A chegada do Ebola à Nigéria, o país de maior população da África com um sistema de saúde precário, disparou os temores de uma rápida propagação do vírus.
Mas a epidemia foi contida com um balanço de 20 vítimas, incluindo oito mortes, graças a uma resposta rápida e eficaz das autoridades.
Senegal, onde o único paciente do país, que havia viajado para a Guiné, foi curado, também foi declarado livre de Ebola na sexta-feira pela OMS.
Os dois países são observados pelos especialistas que tentam conter a propagação da doença, que provocou 4.555 mortes em sete países, a maioria na África ocidental.
Além de vigiar 900 casos considerados de risco, a Nigéria adotou controles nos aeroportos e portos do país.
As viagens ao exterior não foram proibidas, mas a principal companhia aérea do país, Arik Air, suspendeu os voos para Libéria e Serra Leoa, que ao lado da Guiné são os três países mais afetados pelo Ebola. Fonte: Yahoo Notícias

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Vacina experimental contra o Ebola só será comercializada em 2016

Sede do grupo farmacêutico britânico GlaxoSmithKline, em Londres

A vacina experimental contra o vírus Ebola desenvolvida pela empresa britânica GSK só será comercializada em 2016, e "não deve ser considerada uma resposta urgente à epidemia em curso", declarou o responsável pelo programa.
GSK (GlaxoSmithKline) é uma das empresas farmacêuticas que tenta desenvolver de forma urgente uma vacina contra a febre hemorrágica que já fez mais de 4.500 vítimas, principalmente no oeste africano.
A vacina cAd3-ZEBOV, que utiliza como vetor um adenovírus de chimpanzé no qual foi inserido um gene do vírus Ebola, faz parte das duas vacinas "promissoras" identificadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os primeiros testes em seres humanos se iniciaram na África, Estados Unidos e Reino Unido, e a GSK deve produzir 10.000 doses que estarão disponíveis para testes no início de 2015.
"Mas antes de podermos utilizar a vacina (na população), precisamos de dados sobre sua eficácia e sua segurança, e esses dados não estarão disponíveis antes do final de 2015. Desta forma, a produção de doses em grande escaça só acontecerá em 2016", declarou o Dr Ripley Ballou, chefe do programa de pesquisa sobre a vacina à BBC.
"Eu não acredito que isso possa ser visto como uma primeira resposta à atual epidemia", disse ele, ressaltando a necessidade de "entre sete e dez anos para desenvolver uma vacina."
"Nós estamos comprimindo este período em apenas um ano, o que corresponde a um procedimento acelerado ao extremo. Infelizmente ele não está indo tão rápido quanto gostaríamos", acrescentou Ballou.
A GSK evocou um desenvolvimento acelerado da vacina já em março em conjunto com a OMS, de acordo com Ballou. Mas as duas partes decidiram juntos que a melhor abordagem seria "acompanhar de perto" a evolução da epidemia.
"Ninguém previu que precisaríamos de uma vacina. Deveríamos ter puxado o gatilho mais cedo. Mas não se trata de apontar o dedo para ninguém".  Fonte: Yahoo Notícias

sábado, 11 de outubro de 2014

Paciente africano internado no Brasil não tem Ebola

Enfermeiras aguardam no aeroporto de Cascavel, Paraná, a chegada de um homem da Guiné com suspeita de Ebola, transferido para o Rio de Janeiro.

O paciente guineano internado e isolado no Brasil não tem Ebola, anunciou neste sábado o ministério da Saúde, depois de receber os resultados do primeiro exame.
"O ministério da Saúde informa que o exame para o diagnóstico do paciente suspeito de infecção pelo vírus Ebola teve resultado negativo", afirma um comunicado, antes de explicar que o exame precisa ser confirmado em 48 horas.
"O estado de saúde é bom, não apresenta febre e continua em isolamento total no Instituto de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro", destacou o ministério.
O governo informou que, caso o segundo exame confirme o resultado negativo para o Ebola, o paciente deixará o isolamento e o sistema de vigilância das pessoas com as quais manteve contato será desmontado.
O novo exame de sangue será feito no domingo e a mostra será enviada para a análise em um laboratório especializado no Pará, o mesmo que examinou a primeira prova.
O homem de 47 anos chegou ao Brasil procedente da capital da Guiné, Conacri, de onde saiu em 18 de setembro, com escala em Marrocos e com destino final no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em 19 de setembro.
O guineano estava na cidade de Cascavel (interior do Paraná) e compareceu na quinta-feira a uma Unidade de Pronto Atendimento depois de apresentar um quadro febril.
As autoridades informaram que ele não apresentou sintomas como vômitos, diarreia ou hemorragia. Na sexta-feira, o paciente foi transportado, em um avião milita e de acordo com protocolos de segurança, do Paraná para o Rio de Janeiro, onde foi levado para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas.
Guiné é um dos três países da África Ocidental, ao lado da Libéria e de Serra Leoa, mais afetados pela epidemia de Ebola, que já matou 4.033 pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os sintomas da doença são febre, diarreia, vômitos, além de fortes dores musculares e das articulações. O vírus é transmitido pelo contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada ou ao tocar o cadáver de uma vítima . Fonte: Yahoo Notícias

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Brasil isola e avalia cidadão da Guiné com suspeita de Ebola

Enfermeiras aguardam no aeroporto de Cascavel, Paraná, a chegada de um homem da Guiné com suspeita de Ebola, transferido para o Rio de Janeiro.
O Brasil aguarda os resultados dos exames médicos de um cidadão da Guiné suspeito de ser o primeiro caso de Ebola na América Latina e que entrou no país há três semanas, vindo do oeste da África, informaram autoridades sanitárias nesta sexta-feira.
Segundo as informações mais recentes, o guineano se encontra estável e sem febre.
"O paciente se encontra em bom estado geral. Quando chegou ao centro de saúde (na quinta-feira), não tinha mais febre, nem apresentava outro sintoma", informou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, em coletiva de imprensa em Brasília, após explicar que foi o suspeito, Souleymane Bah, de 47 anos, quem informou aos médicos que teve febre entre quarta e quinta-feira.
O ministro informou, ainda, que o guineano disse não ter tido contato com doentes de Ebola em seu país.
Os resultados dos exames de sangue serão conhecidos, no máximo, em 24 horas, pois foram enviados para um laboratório especializado em Belém do Pará. Se der negativo, será feito um segundo exame para descartar completamente a infecção.
Chioro informou que o paciente chegou ao Brasil de avião procedente de Conacri, na Guiné, de onde saiu em 18 de setembro, fez escala no Marrocos e desembarcou no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em 19 de setembro. Descartou-se sua entrada por via terrestre da Argentina, como alguns meios de comunicação tinham informado anteriormente.
- Tudo sob controle -
O guineano está no Brasil como refugiado e teve febre no vigésimo dia de sua chegada ao país, sendo que o período limite de incubação do Ebola é de 21 dias. No entanto, considerando seu país de origem, ele foi isolado e considerado um caso suspeito.
As autoridades lembraram, ainda, que os sintomas costumam aparecer no quinto dia após a infecção.
"Quero destacar que a situação está sob controle. Todos os procedimentos do protocolo foram aplicados com sucesso. Destaco o sucesso de toda a operação de atenção", acrescentou o ministro.
Foram identificadas 64 pessoas que tiveram contato com o paciente, mas ao menos três tiveram contato direto com ele, especialmente o pessoal médico que o atendeu. Até agora, todos os contatos são considerados de baixo risco.
O homem deu entrada na tarde de quinta-feira em uma unidade de pronto atendimento da cidade paranaense de Cascavel (a 498 km de Curitiba), após afirmar ter um quadro febril. Este foi o único sintoma que ele apresentou.
"O paciente não vomitou, não teve hemorragia, nem diarreia, por isso quem teve contato com ele é considerado de baixo risco", comentou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
O homem foi levado na sexta-feira em um avião da Força Aérea Brasileira, do Paraná, onde foi isolado, para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro, seguindo os protocolos de segurança.
A Guiné é um dos três países da África Ocidental, ao lado da Libéria e de Serra Leoa, mais afetados pela epidemia de Ebola, que já matou mais 4.000 pessoas, segundo a OMS.
Os sintomas da doença são febre, diarreia, vômitos, além de fortes dores musculares e nas articulações. A febre hemorrágica é transmitida por contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada ou ao se tocar no corpo de uma vítima. Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Texas examina possível segundo caso de Ebola

O governador do Texas, Rick Perry, é visto durante entrevista coletiva em 1 de outubro de 2014
Autoridades sanitárias do Texas investigavam, nesta quarta-feira,
 um potencial segundo caso de Ebola em uma pessoa que esteve 
em contato próximo com um homem diagnosticado com o vírus.
O primeiro caso diagnosticado nos Estados Unidos foi anunciado 
na terça-feira. O homem tinha viajado para a Libéria para visitar a 
família na região de Dallas, informaram os Centros de Prevenção e
 Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
"Deixe-me ser bem franco com os moradores do condado de Dallas,
 o fato é que temos um caso confirmado e que pode haver outro 
caso que está associado com este paciente em particular", afirmou 
Zachary Thompson, diretor dos Serviços Humanos e de Saúde do
 Condado de Dallas, em entrevista com o meio local WFAA.
"Portanto, é real. Deve haver uma preocupação, mas até agora
 está restrita especificamente aos membros da família e amigos
 próximos", continuou.
Três funcionários de uma ambulância que transportou o homem 
ao hospital foram testados para Ebola, mas seu sangue não 
demonstrou evidências do vírus, segundo a conta da cidade no Twitter.
Os CDC anunciaram que estão monitorando um "punhado" de 
pessoas que estiveram em contato estreito com o homem 
durante os vários dias em que apresentou sintomas de Ebola, 
mas ainda não tinha sido hospitalizado.
O paciente se encontra em sério estado de saúde, informou o
 Hospital Presbiteriano do Texas, em Dallas.
A atual epidemia de Ebola no oeste da África matou mais
 de 3.000 pessoas desde o começo do ano. fonte: Yahoo Notícias