quarta-feira, 27 de junho de 2012

Coca-Cola no Brasil tem substância suspeita de causar câncer




]26 Jun (Reuters) - A Coca-Cola vendida em vários países, inclusive no Brasil, continua apresentando níveis elevados de uma substância química associada a casos de câncer em animais, e que já foi praticamente eliminada na versão do refrigerante comercializada na Califórnia, disse na terça-feira o Centro para a Ciência no Interesse Público, com sede nos EUA.

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A entidade disse que amostras da Coca-Cola recolhidas em nove países mostraram "quantidades alarmantes" da substância 4-metilimidazole, ou 4-MI, que entra na composição do corante caramelo. Níveis elevados dessa substância foram relacionados ao câncer em animais.
Em março, a Coca-Cola e sua rival PepsiCo anunciaram ter pedido aos fornecedores do corante para que alterassem seu processo industrial, de modo a atender a uma regra aprovada em plebiscito na Califórnia para limitar a exposição de consumidores a substâncias tóxicas.
A Coca-Cola disse na ocasião que iniciaria a mudança pela Califórnia, mas que com o tempo ampliaria o uso do corante caramelo com teor reduzido de 4-MI. A empresa não citou prazos para isso.
Na terça-feira, a Coca-Cola repetiu que o corante usado em todos os seus produtos é seguro, e que só solicitou a alteração aos fornecedores para se adequar às regras de rotulagem da Califórnia.
Segundo o CCIP, amostras da Califórnia examinadas recentemente mostravam apenas 4 microgramas de 4-MI por lata da bebida. A Califórnia agora exige um alerta no rótulo de um alimento ou bebida se houver a chance de o consumidor ingerir mais de 30 microgramas por dia.
Nas amostras brasileiras, havia 267 microgramas de 4-MI por lata. Foram registrados 177 microgramas na Coca-Cola do Quênia, e 145 microgramas em amostras adquiridas em Washington.
"Agora que sabemos que é possível eliminar quase totalmente essa substância carcinogênica das colas, não há desculpa para que a Coca-Cola e outras empresas não façam isso no mundo todo, e não só na Califórnia", disse em nota Michael Jacobson, diretor-executivo do CCIP.
A FDA (agência de fiscalização de alimentos e remédios dos EUA) está avaliando uma solicitação do CCIP para proibir o processo que cria níveis elevados de 4-MI, mas disse que não há razão para crer em riscos imediatos aos consumidores.
Neste ano, um porta-voz da FDA disse que uma pessoa teria de consumir "bem mais de mil latas de refrigerante por dia para atingir as doses administradas nos estudos que demonstraram ligações com o câncer em roedores".
A Coca-Cola disse na terça-feira que continua desenvolvendo a logística para adotar o novo corante caramelo.
"Pretendemos ampliar o uso do caramelo modificado globalmente, para nos permitir agilizar e simplificar nossa cadeia de fornecimento e os sistemas de fabricação e distribuição", disse a empresa em nota.
Uma porta-voz não quis comentar os custos dessa mudança.
(Reportagem de Brad Dorfman) Fonte: yajoo notícias saúde

terça-feira, 26 de junho de 2012

ONU lamenta morte de 200.000 pessoas ao ano por drogas ilícitas


Jovem acende cigarro de maconha durante marcha pela legalização da droga em Santiago
Duzentas mil pessoas morrem por ano por consumir drogas ilícitas, lamentou esta terça-feira a agência da ONU encarregada da luta contra os entorpecentes, que também destacou em seu relatório anual de 2012 uma importante queda na elaboração de cocaína na Colômbia entre 2006 e 2010.
Além disso, o diretor do Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (ONUDD ou UNODC, na sigla em inglês), Yuri Fedotov, qualificou de "decepcionante" o projeto do Uruguai de legalizar a maconha.
"A heroína, a cocaína e outras drogas continuam matando cerca de 200.000 pessoas por ano, deixando em pedaços famílias e propiciando (...) a insegurança e a propagação do HIV", informou Fedotov.
Segundo o informe, a produção mundial e o consumo de drogas ilícitas se mantiveram relativamente estáveis no ano passado. A maconha foi a droga mais consumida, com 224 milhões de usuários em todo o mundo.
No que diz respeito à cocaína, embora o uso e elaboração tenham se mantido estáveis globalmente, "as tendências são diferentes em função das várias regiões e países".
"Os dados disponíveis em matéria de cultivo, rendimento e tráfico indicam que tem havido uma redução global da elaboração de cocaína, impulsionada por uma muito importante redução da elaboração de cocaína na Colômbia no quinquênio 2006-2010", acrescentou o informe.
"Os principais mercados para a cocaína continuam na América do Norte, na Europa e Oceania (principalmente Austrália e Nova Zelândia). Na América do Norte tem havido uma diminuição marcante do consumo de cocaína, devido principalmente à redução nos Estados Unidos, de 3% (2006) a 2,2% (2010) nos adultos entre 15 e 64 anos de idade", afirmou.
"Enquanto o mercado dos Estados Unidos continua sendo quase exclusivamente abastecido com cocaína produzida na Colômbia, desde 2006 houve uma mudança nos mercados europeus, que compensaram, ao menos parcialmente, a falta de cocaína produzida na Colômbia com cocaína produzida em Bolívia e Peru", calculou.
A agência da ONU também afirma que o cultivo e a produção da folha de coca aumentaram nestes dois últimos países entre 2006 e 2010.
Em março passado, o presidente boliviano Evo Morales exibiu folhas de coca em Viena, onde fica a sede da ONUDD, lamentando a "absurda proibição da mastigação da folha de coca".
Fedotov respondeu na ocasião que era "difícil tirar conclusões no que diz respeito à mastigação da coca, já que (...) não dispomos de provas claras sobre seus efeitos".
"Iniciativas deste tipo podem socavar a longo prazo as leis internacionais referentes ao controle de drogas e causar algo como um efeito dominó", acrescentou.
Esta terça-feira, comentando o projeto do Uruguai de legalizar a maconha, Fedotov avaliou que "se confirmado, se trataria de uma mudança decepcionante".
Para ele, "a maconha não é uma droga tão inocente como alguns quiseram nos fazer acreditar. Segundo informes médicos, produz mudanças irreversíveis em nível cerebral", acrescentou. Fonte: Yahoo Notícias

Corte de apelações nos EUA confirma limites de gases estufa


Usina termelétrica em New Haven, Virgínia ocidental, forografada em outubro de 2009
Um tribunal federal de apelações dos Estados Unidos ratificou estaterça-feira o direito da agência reguladora do meio ambiente deste país de reduzir as emissões nocivas de dióxido de carbono (CO2), responsáveis pelo aquecimento global, reportou um documento judicial.
O tribunal rejeitou uma série de demandas que tinham sido apresentadas contra a Agência de Proteção Ambiental (EPA) pela Coalizão por uma Regulação Responsável, que reúne interesses das indústrias de carvão, petróleo e aço.
Os opositores republicanos ao presidente Barack Obama questionaram duramente os esforços do governo para impor novas regulamentações para o controle das emissões de efeito estufa, alegando que isto freia a atividade empresarial, afetando a recuperação econômica.
No entanto, o tribunal de apelações rejeitou todos os argumentos dos demandantes, que diziam que a EPA carecia de rigor científico ao dizer que o CO2 põe em risco a saúde e o bem-estar da população.
O painel de três juízes confirmou, ainda, a primeira série de normas do governo Obama relativas a veículos não-contaminantes e à economia de combustível, abrindo o caminho para que a EPA avance em normas para reduzir a contaminação de veículos novos e duplicar a eficiência do combustível até 2025.
Os denunciantes ainda podem apresentar uma apelação à Suprema Corte dos Estados Unidos, máxima instância judicial do país.
Grupos ambientalistas saudaram a decisão unânime da Corte de Apelações dos Estados Unidos para o Distrito de Columbia como uma vitória para a ciência.
"O tribunal confirmou a determinação cuidadosa da agência, baseada em uma montanha de evidências científicas, de que o dióxido de carbono e outros gases contaminantes ameaçam nossa saúde e nosso planeta", disse David Doniger, da organização Natural Resources Defense Council (NRDC).
O Supremo Tribunal determinou em 2007 que as emissões de CO2 são contaminantes conforme a Lei Federal de Ar Limpo (Clean Air Act), permitindo à EPA regulá-los.
Em outubro de 2009, a EPA decidiu utilizar seus novos poderes regulamentares para reduzir as emissões de gases de efeito estufa produzidas pelas grandes instalações industriais nos Estados Unidos.
Assim, publicou diretrizes para ajudar as indústrias a cumprir a redução de emissões de gases de efeito estufa no âmbito de medidas nacionais para deter o aquecimento global.  Fonte:  Yahoo Notícias

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Especialistas preveem elevação maior do mar neste século


Casuarina caída às margens de uma praia de uma ilha do arquipélago das Seichelles
O aumento do nível do mar causado pelo aquecimento global pode ser de duas a três vezes maior do que o esperado para este século, segundo estudo difundido na sexta-feira pelo Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos (NRC).
Um comitê de especialistas avaliou as últimas estimativas da ONU e as atualizou com novos dados sobre o derretimento da calota polar, que se acredita esteja acelerando o aumento do nível do mar em todo o mundo.
Em 2100, o NRC avalia que o nível do mar aumentará entre 50 e 140 centímetros.
A projeção de 2007 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da ONU, indicava de 18 a 59 centímetros em todo o mundo.
Os investigadores disseram que a estimativa abrange um espectro amplo pela incerteza crescente sobre as projeções do nível do mar.
No curto prazo, o NRC previu uma alta do nível do mar global de 8 a 23 centímetros até 2030 (acima do nível de 2000) e de 18 a 48 centímetros até 2050.
O comitê de especialistas foi convocado no estado da Califórnia (oeste), que busca avaliar o nível do mar com a finalidade de prever o impacto em seu território e fazer as primeiras previsões detalhadas para a Costa Oeste americana.
O NRC descobriu que está previsto que o nível do mar aumente mais rápido do que as estimativas globais em grande parte do sul da Califórnia devido à erosão do solo e, por conseguinte, da costa.
Mas a parte norte da Califórnia, assim como a costa dos estados de Oregon e Washington (noroeste), poderiam sofrer um impacto menor do que o resto do mundo devido a que movimentos nas placas tectônicas estão fazendo com que a costa desta região suba, disse.
"Nesta região, a placa tectônica oceânica desce por baixo da placa continental na Zona de Subdução de Cascadia, empurrando a costa para cima", informou.
Espera-se que eventos climáticos mais severos acompanhem o aumento do nível do mar e um grande terremoto no norte da Califórnia poderia causar um aumento repentino do nível do mar de um metro ou mais, segundo o informe.
Robert Dalrymple, presidente do comitê de especialistas e professor de engenharia da Universidade Johns Hopkins, disse que "com a elevação do nível médio do mar, espera-se que aumentem o número e a duração das tempestades extremas e das marés altas, e isto aumenta o risco de inundações, erosão costeira e perda de alagadiços".
O estudo do NRC foi patrocinado conjuntamente pelos estados de Califórnia, Washington e Oregon, o Corpo de Engenheiros do Exército americano, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) e o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). fonte:  Yahoo Notícias

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Declaração final da Rio+20: 53 páginas de boas intenções e objetivos


Logo da Rio+20
A declaração final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), submetida nesta sexta-feira à ratificação de chefes de Estado e de governo das Nações Unidas, é um texto de 53 páginas, com boas intenções e o lançamento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O texto reafirma os princípios processados durante conferências e cúpulas anteriores e insiste na necessidade "de acelerar os esforços" para empregar os compromissos anteriores, homenageando as comunidades locais, que "fizeram esforços e progressos".
- "Políticas de economia verde" (3 páginas e meia do texto): "Uma das ferramentas importantes" para avançar rumo ao desenvolvimento sustentável. Elas não devem "impor regras rígidas", mas "respeitar a soberania nacional de cada país", sem constituir "um meio de discriminação", nem "uma restrição disfarçada ao comércio internacional". Eles devem, também, "contribuir para diminuir as diferenças tecnológicas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento". "Cada país pode escolher uma abordagem apropriada".
- Governança mundial do desenvolvimento sustentável: o texto decide "reforçar o quadro institucional". A comissão de desenvolvimento sustentável, totalmente ineficaz, é substituída por um "fórum intergovernamental de alto nível". O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnuma) terá seu papel reforçado e valorizado como "autoridade global e na liderança da questão ambiental", com os recursos "assegurados" (os depósitos atualmente são voluntários) e uma representação de todos os membros das Nações Unidas (apenas 58 participam atualmente).
- "Quadro de ação": em 25 páginas, correspondentes à metade do documento, o texto propõe setores onde haja "novas oportunidades" e onde a ação seja "urgente", notavelmente devido ao fato de as conferências anteriores terem registrado resultados insuficientes.
Os 25 temas particularmente abordados incluem erradicação da pobreza, segurança alimentar, água, energia, saúde, emprego, oceanos, mudanças climáticas, consumo e produção sustentáveis.
- Objetivos de desenvolvimento sustentável: nos moldes dos Objetivos do Milênio para o desenvolvimento, cujo prazo para cumprimento se encerra em 2015, a cúpula insiste na importância de se estabelecer os "Objetivos do desenvolvimento sustentável" (ODS) "em número limitado, conciso e voltado à ação", aplicáveis a todos os países, mas levando em conta as "circunstâncias nacionais particulares". Um grupo de trabalho de 30 pessoas será criado até a próxima Assembleia Geral da ONU, em setembro, e deverá apresentar suas propostas em 2013 para cumprimento a partir de 2015.
- Os meios de realização do desenvolvimento sustentável: "é extremamente importante reforçar o apoio financeiro de todas as origens, em particular para os países em desenvolvimento". "Os novos parceiros e fontes novas de financiamento podem desempenhar um papel". A declaração insiste na "conjugação de assistência ao desenvolvimento com o investimento privado".
O texto insiste, também, na necessidade de transferência de tecnologia para os países em desenvolvimento e sobre o "reforço de capacidades" (formação, cooperação, etc). Fonte: Yahoo Notícias

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Estudo mostra emissões de CO2 causadas pelo desmatamento menores que o estimado antes


Protesto do Greenpeace em novembro de 2008 em Berlim

De 2000 a 2005, essas emissões foram de apenas 810 milhões de toneladas por ano, ou seja, cerca de um terço do volume estimado recentemente. Isso representa apenas 10% do CO2 total de origem humana jogado na atmosfera, segundo os pesquisadores.
Em seus trabalhos divulgados na revista Science, os cientistas se concentraram nas perdas de CO2 devido a uma redução causada pelas árvores das florestas tropicais, sem levar em consideração o reflorestamento que permite captar dióxido de carbono.
De 2000 a 2005, o Brasil e a Indonésia foram os dois países que produziram mais CO2 devido ao desmatamento, com 55% do total dessas emissões, indica o estudo realizado por esses pesquisadores de Winrock International, um instituto americano privado de pesquisa sobre meio ambiente sem fins lucrativos.
Esta equipe é composta também por cientistas da empresa Applied GeoSolutions, de um laboratório da Nasa e da Universidade de Maryland (leste).
Segundo essas análises, cerca de 40% das perdas de cobertura florestal estavam concentradas nas zonas secas dos trópicos, mas estas contribuíram apenas com 17% das emissões de CO2 resultantes do desmatamento, devido aos seus pequenos estoques de dióxido de carbono em comparação com os das florestas tropicais úmidas.
Em 2007, a melhor estimativa das emissões de CO2 causadas pelo desmatamento, estabelecida pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) e baseada na utilização das terras, as avaliou em cerca de 1,9 trilhão de toneladas por ano.
"O modelo contábil para calcular as emissões de CO2 com base nas mudanças na utilização das terras era até então o melhor método", afirma Nancy Harris, do Instituto Winrock e principal autor do estudo.
"Mas o surgimento de satélites de observação da Terra combinado com uma política internacional que busca reduzir as emissões de CO2 resultantes do desmatamento nos países em desenvolvimento levou a comunidade científica a adotar métodos de estimativa mais transparentes e cada vez mais dependentes de dados de satélite", explica.
Esses pesquisadores esperam também que o mecanismo da ONU que propõe compensar os países em desenvolvimento pela redução de suas emissões de CO2 provocadas pelo desmatamento e pela degradação das florestas seja beneficiado de uma estimativa mais exata do dióxido de carbono jogado na atmosfera. Fonte: Yahoo notícias

terça-feira, 19 de junho de 2012

Ameaça à biodiversidade põe humanidade em risco, alerta relatório


Gráfico com as espécies ameaçadas da nova lista vermelha da IUCN

A temida extinção em massa da vida selvagem também ameaça bilhões de humanos que dependem deles como alimento e sustento, segundo um novo relatório sobre a perda de espécies publicado esta terça-feira durante a conferência Rio+20.
Especialistas apresentaram um quadro sombrio sobre a biodiversidade do planeta, enquanto é aguardada a chegada de líderes mundiais para uma cúpula de três dias sobre os problemas ambientais da Terra e a erradicação da pobreza.
Das 63.837 analisadas, 19.817 correm risco de extinção, alertaram.
Estão ameaçadas 41% espécies de anfíbios, 33% de corais construtores de recifes, 25% de mamíferos, 20% de plantas e 13% de aves, destacou a última versão da respeitada "Lista Vermelha" (Red List).
Muitas são essenciais para os humanos, fornecendo comida e trabalho e uma piscina genética para melhorar cultivos e desenvolver novos medicamentos, acrescentou.
As descobertas são "um chamado estridente aos líderes mundiais que se reúnem no Rio para proteger a rede da vida neste planeta", disse Julia Marton-Lefevre, diretora da União Internacional para Preservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), que compila os dados.
"Oitenta por cento da nossa ingestão de calorias vêm de 12 espécies de plantas", disse o professor Stephen Hopper, chefe dos Jardins Botânicos Reais em Kew, Londres.
"Se nós ligamos para a comida que ingerimos, para os remédios que usamos, precisamos agir para preservar nossas plantas medicinais e nossos cultivos", acrescentou.
Espera-se que 100 chefes de Estado e de governo assistam à cúpula da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, prevista para começar na quarta-feira no Rio de Janeiro.
Amplamente respeitada, a Lista Vermelha observa em detalhe uma pequena proporção das espécies conhecidas no mundo de forma a dar um panorama sobre a saúde da biodiversidade.
Nas Metas de Desenvolvimento do Milênio, membros da ONU prometeram conter a taxa de perda de espécies em 2010, mas fracassaram em alcançar a meta.
Após este fracasso, estabeleceram um "plano estratégico para a biodiversidade", segundo o qual prometeram evitar a extinção das "espécies mais conhecidas".
A Lista Vermelha aponta espécies relacionadas a uma entre oito categorias.
Das 63.837 espécies avaliadas em seu novo informe, 27.937 foram "de menos preocupação" ou "quase ameaçadas", enquanto 255 foram consideradas em "menor risco".
Outros 3.947 estavam em risco crítico, 5,766 em risco e 10.104 estavam vulneráveis, totalizando 19.817 espécies ameaçadas.
Sessenta e três por cento se tornaram extintas na natureza e 801 desapareceram completamente. As 10.497 espécies remanescentes na pesquisa não têm dados disponíveis para fazer um julgamento.
O 'Pleurobema perovatum', molusco de um rio americano, está entre as quatro espécies que se somaram tristemente à lista dos extintos, segundo especialistas da Lista Vermelha.
A boa notícia, no entanto, é que as duas espécies, incluindo um anfíbio chamado 'Discoglossus nigriventer', que só é encontrado no lago Hula, foi redescoberto.
A perda de espécies frequentemente resulta da destruição do hábitat. Mas espécies invasivas e, de forma crescente, o suposto impacto das mudanças climáticas, também são fatores.
O relatório lançou luz sobre a exploração irresponsável de oceanos, lagos e rios.
"Em algumas partes do mundo, até 90% das populações costeiras obtêm grande parte de sua comida e ganham sua primeira renda através da pesca. No entanto, a sobrepesca reduziu alguns estoques pesqueiros em até 90%", alertou o IUCN.
Segundo a organização, 55% dos recifes de corais do mundo, dos quais dependem 275 milhões de pessoas para se alimentar, para proteção costeira e seu sustento, são alvo da pesca predatória.
Na África, 27% dos peixes de água doce são considerados ameaçados, enquanto na Ásia, espécies comerciais importantes como 'Tenualosa thibaudeaui' estão vulneráveis,.
Insetos, morcegos e aves que polinizam plantações fornecem um "serviço ambiental" a humanos de mais de US$ 200 bilhões por ano.
Mas 16% das borboletas endêmicas da Europa e, em todo o mundo, 18% dos morcegos estão ameaçados.
A Lista Vermelha é atualizada a cada ano ou mais. Fonte: Yahoo Notícias

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Seguro de empresa de próteses mamárias ilegais não indenizará estrangeiras


Cirurgião retira implante mamário rompido da companhia PIP, em operação feita em Caracas, Venezuela, em janeiro de 2012
O tribunal de comércio de Toulon (sul da França) confirmou na quinta-feira a validade dos contratos da empresa de seguros Allianz com a fabricante de próteses mamárias PIP, mas limitou sua validade à França, descartando a possibilidade de indenização de pacientes estrangeiras, inclusive brasileiras, segundo veredicto do qual a AFP obteve cópia nesta sexta.
O tribunal desconsiderou os pedidos de indenização de uma paciente argentina e de três empresas distribuidoras.
"A obrigação de seguro dos fabricantes diz respeito à reparação das consequências negativas causadas pelos dispositivos médicos utilizados no ato cirúrgico realizado no perímetro do território francês, o que exclui do campo de aplicação os danos ocorridos no exterior", avaliaram os juízes.
O texto destaca que são desconsiderados, portanto, os pedidos de indenização de uma paciente argentina e de três companhias distribuidoras no exterior (J&D Medicals na Bulgária, EMI no Brasil e GF Electromedics na Itália), já que o objetivo dos contratos de seguro não é "garantir uma perda de exploração comercial nem as consequências negativas" do implante das próteses fora de território francês.
A empresa francesa PIP (Poly Implant Prothèse) usou ilegalmente silicone inadequado para uso médico na maior parte de suas próteses mamárias com o objetivo de reduzir seus custos.
Frente aos riscos de rupturas e irritações dessas próteses, no fim de dezembro de 2011, o governo francês recomendou a 30.000 mulheres portadoras de PIP na França que as retirassem, atitude seguida por alguns governos estrangeiros.
Entre 400.000 e 500.000 mulheres teriam próteses mamárias PIP no mundo.
As próteses eram fabricadas na França, mas 84% delas eram exportadas, muitas para a América Latina. Fonte:  Yahoo notícias

sábado, 16 de junho de 2012

SAIBA MAIS-Desmatamento é o vilão de emissões de C02 no Brasil


Vista aérea de parte da floresta amazônica atingida por incêndio, no Pará, em setembro de 2010. REUTERS/Paulo Whitaker 
RIO DE JANEIRO, 15 Jun (Reuters) - Líderes de vários países do mundo e representantes da sociedade civil discutem no Rio de Janeiro formas de estimular o desenvolvimento preservando os recursos naturais.

A busca de alternativas e formas de reduzir as emissões dos gases causadores do efeito estufa deve ser parte importante das discussões da Rio+20, conferência da Organização das Nações Unidas que tem o desenvolvimento sustentável como principal mote.
No Brasil, o desmatamento é o principal causador das emissões desses gases, que cresceram 65 por cento em 15 anos (de 1990 a 2005), período em que o país sofreu forte crescimento econômico e expansão agropecuária.
Segundo o Programa Ambiental da ONU, as emissões globais de dióxido de carbono aumentaram quase 40 por cento entre 1992 e 2010, lideradas principalmente pelo rápido crescimento nas grandes nações em desenvolvimento como Brasil, China e Índia.
Enquanto o desmatamento é o responsável principal pelas emissões brasileiras, no restante do mundo o carro-chefe é a queima de combustíveis fósseis, especialmente para a produção de energia.
Segundo dados da Agência Internacional de Energia (AIE) divulgados em maio, as emissões globais de dióxido de carbono cresceram 3,2 por cento em 2011, para 31,6 gigatoneladas. A China puxou esse crescimento, enquanto os Estados Unidos e a Europa reduziram suas emissões nesse período.
Veja abaixo alguns detalhes sobre as emissões de gases-estufa do Brasil:
- Entre 1990 e 2005, as emissões totais de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) aumentaram em 65 por cento, 37 por cento e 45 por cento, respectivamente.
- Emissões de CO2
Nos países desenvolvidos, a principal fonte de emissão de CO2 é o uso energético de combustíveis fósseis.
No Brasil, cuja matriz energética é hidrelétrica, a maior parcela das emissões líquidas estimadas de dióxido de carbono é proveniente da mudança do uso da terra, em particular do desmatamento para uso agropecuário.
1990: 991.731 Gg*
1994: 1.085.925 Gg
2000: 1.611.615 Gg
2005: 1.637.905 Gg
*Gg = mil toneladas
- Emissões de CO2 por setor
1990 2005
Mudança do uso da terra e florestas 78% 77%
Queima de combustíveis - transporte 8% 8%
Queima de combustíveis - indústria 4% 5%
Queima de combustíveis - outros setores 5% 5%
Processos industriais 4% 4%
Emissões fugitivas 1% 1%
Fonte: Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação
(Reportagem de Hugo Bachega) fonte: Yahoo Notícias

sexta-feira, 15 de junho de 2012




A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.

A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.

O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.

A Conferência terá dois temas principais:

  • A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e
  • A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
A Rio+20 será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência. Em seguida, entre 16  e 19 de junho, serão programados os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.

Os preparativos para a Conferência

A Resolução 64/236 da Assembleia-Geral das Nações Unidas determinou a realização da Conferência, seu objetivo e seus temas, além de estabelecer a programação das reuniões do Comitê Preparatório (conhecidas como “PrepComs”). O Comitê vem realizando sessões anuais desde 2010, além de “reuniões intersessionais”, importantes para dar encaminhamento às negociações.
Além das “PrepComs”, diversos países têm realizado “encontros informais” para ampliar as oportunidades de discussão dos temas da Rio+20.

O processo preparatório é conduzido pelo Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais e Secretário-Geral da Conferência, Embaixador Sha Zukang, da China. O Secretariado da Conferência conta ainda com dois Coordenadores-Executivos, a Senhora Elizabeth Thompson, ex-Ministra de Energia e Meio Ambiente de Barbados, e o Senhor Brice Lalonde, ex-Ministro do Meio Ambiente da França. Os preparativos são complementados pela Mesa Diretora da Rio+20, que se reúne com regularidade em Nova York e decide sobre questões relativas à organização do evento. Fazem parte da Mesa Diretora representantes dos cinco grupos regionais da ONU, com a co-presidência do Embaixador Kim Sook, da Coréia do Sul, e do Embaixador John Ashe, de Antígua e Barbuda. O Brasil, na qualidade de país-sede da Conferência, também está representado na Mesa Diretora.

Os Estados-membros, representantes da sociedade civil e organizações internacionais tiveram até o dia 1º de novembro para enviar ao Secretariado da Conferência propostas por escrito. A partir dessas contribuições, o Secretariado preparará um texto-base para a Rio+20, chamado “zero draft” (“minuta zero” em inglês), o qual será negociado em reuniões ao longo do primeiro semestre de 2012.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Quarto de motel esconde perigos para a saúde


Você á pensou nos riscos que um quarto de motel pode representar para sua saúde? Quando a temperatura esquenta, pouca gente pensa nisso. Mas o risco de contrair, principalmente, uma doença sexualmente transmissível DST existe. Para se ter ideia, alguns vírus, como o HPV, por exemplo, podem sobreviver por até sete dias em uma superfície. ?Se os cuidados com a higiene não estiverem totalmente alinhados, as chances de contaminação são enormes. Banheiras e lençóis podem guardar uma grande quantidade de vírus, que podem gerar desde problemas mais simples como a candidíase até os mais sérios como o HPV ?, explica o médico mastologista do Hospital A.C.Camargo, Levon Badiglian Filho.

O administrador de empresas Renato conta que pode comprovar como a má higienização de um estabelecimento é capaz de provocar danos ao organismo. "Um dia depois de passar a noite em um quarto de motel comecei a sentir coceiras na região genital. Fiquei quase uma semana sofrendo com o problema, sem saber o que estava acontecendo. Depois de uma consulta com o urologista, descobri que havia contraído chato (uma espécie de piolho que se fixa nos pelos pubianos)".  

Motel
De acordo com o professor Antonio Carlos Morilha, especialista do Guia de Motéis e colaborador da revista Moteleiro, os cuidados com o quarto do motel devem ser colocados em primeiro plano. "As toalhas devem ser esterilizadas e todo o quarto deve ser desinfetado, como banheiras, sauna e cadeiras. Assim, os riscos de contaminação são nulos e os adeptos podem ficar tranquilos", explica. "O cliente que perceber algo errado deve informar imediatamente a recepção, além de se informar sobre todos os cuidados com a higiene do motel".

Raio-X do quarto

De acordo com o médico do A.C. Camargo, a primeira atitude é prestar atenção nos pequenos detalhes do lugar que você frequenta. "Fazem parte das medidas de segurança procurar estabelecimentos que apresentem o mínimo exigido de condições higiênicas, observar a aparência da fachada externa (que pode dizer muito sobre o ambiente interno), além de desconfiar de preços muito baixos", explica Levon. Outros sinais podem estar invisíveis aos olhos, por isso que os cuidados devem ser redobrados. "Devemos analisar todos os objetos que entrem em contato com a mucosa e principalmente com os órgãos genitais. Principalmente, aqueles que sejam de difícil esterilização, como banheiras e bancos, já que muitos vírus e bactérias causadores de doenças são bastante resistentes", diz o mastologista. "Alguns micro-organismos sobrevivem em superfícies inertes e secas por um longo período de tempo, como o gonococo (causador da gonorreia), que permanece ativo de 1 a 3 dias e o HPV, até 7 dias" . 

Há quem prefira levar para o motel um pouco de álcool para desinfetar o local como forma de se precaver. Mas será que essa é a solução mais indicada? "O álcool em gel a 70% é ótimo para eliminar qualquer vestígio de vírus. Mas, vale lembrar que essa é obrigação dos estabelecimentos, e se a pessoa faz isso é por que não confia no padrão de limpeza do motel", explica o mastologista.

Quarto de motel

Os campeões de contaminação

Banheira: marcas de ferrugem ou de manchas são sinais de má higiene. A melhor opção é não usar e desistir do estabelecimento. 

Assento sanitário: existem motéis que apresentam um lacre de higienização; esses são os mais confiáveis. Mesmo assim, observe se houve a limpeza, caso contrário, avise a recepção e procure outro lugar. 

Toalhas: as toalhas devem ser brancas e não podem apresentar nenhum indício de manchas. Prefira os estabelecimentos que usem o processo de esterilização e mande as toalhas ensacadas individualmente. 

Lençol: mesmo uma manchinha pequena indica que a limpeza não foi realizada da maneira correta. Se a sujeira ainda está lá, os vírus também podem estar. 

Piscina: antes de mergulhar, preste atenção na cor e no cheiro da água. Qualquer fator incomum precisa ser levado em consideração. 

Cadeiras: os bancos e cadeiras precisam estar limpos e secos, e mesmo se tudo estiver em ordem prefira colocar a toalha antes de sentar-se. Fonte: Yahoo notícias POR CAMILA MIC

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Rio+20 tentará por de volta a salvação do planeta na agenda mundial


Militares apresentam à imprensa Centro de Controle de Segurança para a cúpula Rio+20, no QG do Exército no Rio de Janeiro
O presidente francês, François Hollande - um dos poucos chefes de Estado de potências ocidentais que confirmou sua presença -, advertiu, no entanto, para o risco de "fracasso", pedindo uma conscientização para que a questão ecológica volte a ser colocada na agenda, depois de ter ficado relegada a segundo plano pela crise econômico-financeira mundial.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) apresentará um relatório com constatações contundentes: aumento de emissões de gases causadores de efeito estufa, acúmulo de resíduos, diminuição rápida das reservas pesqueiras, ameaças à biodiversidade e falta de água potável para milhões de pessoas.
Cento e trinta chefes de Estado e de governo estarão no Rio, assim como dezenas de milhares de membros de ONGs, industriais, militantes e representantes de povos indígenas.
Esta será a quarta cúpula de desenvolvimento sustentável da história, depois das de Estocolmo em 1972, do Rio de Janeiro em 1992 e de Johannesburgo em 2002.
Os debates se concentrarão na "economia verde" - energias renováveis, separação de resíduos, construções produtoras de energia -, no reforço de instâncias mundiais de decisão e no eventual estabelecimento de "metas de desenvolvimento sustentável" mensuráveis e ambiciosas. "Um verdadeiro programa de resgate mundial", resumiu o encarregado de uma ONG.
"Não há espaço para dúvida" nem para "a paralisia da indecisão", disse Achim Steiner, diretor-geral do Pnuma.
Mas a desconfiança impera. Nas negociações informais sobre o acordo que os participantes deverão assinar em 22 de junho, cada país e cada grupo de interesse defendeu suas posições com veemência.
Ao encerrar a última rodada, em 2 de junho, os delegados só tinham alcançado acordos sobre 70 dos 329 pontos de discussão (21% do total). E a maioria versava sobre generalidades certamente consensuais.
As divergências continuaram vivas, no entanto, sobre assuntos essenciais, como mudanças climáticas, oceanos, alimentação e agricultura, assim como na definição de metas, transferências de tecnologia e economia verde.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu na semana passada que os governos mostrassem mais flexibilidade, ao indicar que os problemas do futuro do planeta "devem se antepor aos interesses nacionais ou aos interesses de grupos".
Para o diretor-geral da ONG de defesa do meio ambiente Fundo Mundial para a Natureza (World Wild Fund, em inglês), Jim Leape, "há dois cenários possíveis: um acordo tão limitado que careceria de sentido ou um fracasso total".
Muitos participantes lembram com nostalgia do entusiasmo gerado pela Cúpula da Terra de duas décadas atrás e que hoje parece difícil ressuscitar.
"O mundo agora está centrado na crise econômica, na crise financeira, está preocupado com alguns conflitos, (como) o da Síria", afirmou o presidente francês na semana passada, na abertura de um fórum em Paris sobre meio ambiente.
Uma nova rodada de negociações será celebrada no Rio entre quarta e sexta-feira, mas as dificuldades são tantas que poderia prolongar-se até a inauguração da cúpula.
Nos dias anteriores à cúpula, entre 13 e 22 de junho, será realizada a Cúpula dos Povos, que espera reunir cerca de 20.000 participantes por dia no parque do Flamengo (zona sul), com a expectativa de conseguir com que a Rio+20 seja algo mais do que "um mero fantasma do passado".
"Vemos a Rio+20 sem esperanças, sem uma vontade política de mudar as coisas por parte dos países (participantes)", disse Bazileu Alves Margarido, da ONG Instituto Democracia e Desenvolvimento Sustentável. Fonte: Yahoo notícias

domingo, 10 de junho de 2012

Nasa descobre fitoplâncton debaixo do gelo do Ártico

Esta descoberta sugere que o Oceano Ártico é mais produtivo do que se acreditava

Uma equipe da Nasa foi enviada ao mar de Chukchi, litoral do Alasca, noroeste do continente americano, onde encontrou uma biomassa de fitoplâncton que se estende por 100 km na plataforma de gelo, informou o chefe da missão, Kevin Arrigo.
"Ficamos atônitos. Foi completamente inesperado. Foi, literalmente, o florescimento de fitoplâncton mais intenso que vi nos 25 anos que faço este tipo de pesquisa", afirmou o cientista da Universidade de Stanford, na Califórnia.
"Como os tomates numa horta, todo fitoplâncton requer luz e nutrientes para crescer", explicou Arrigo. "Supunha-se que havia muito pouca luz debaixo do gelo e não esperávamos ver muitas destas algas".
Para a missão, chamada "Impacto da Mudança Climática nos Ecossistemas e a Química do Meio Ambiente Ártico do Pacífico" (ICESCAPE), os cientistas realizaram expedições entre junho e julho de 2010 e 2011.
Arrigo disse que a descoberta provocou uma mudança fundamental na compreensão do ecossistema do Ártico, que era considerado frio e desolado.
Esta pode ser a maior concentração de fitoplâncton do mundo, afirmou Arrigo, que se surpreendeu que tenha crescido sob uma camada de gelo marinho tão grossa quanto a altura de uma criança de cinco anos.
Esta descoberta sugere que o Oceano Ártico é mais produtivo do que se acreditava, apesar de serem necessários mais estudos para determinar como este fitoplâncton sob o gelo influi nos ecossistemas locais. Fonte: Yahoo Notícias

Unicef indica pneumonia e diarreia como principais causas de morte infantil

Mãe acompanha bebê em tratamento contra a pneumonia em um hospital de Dacca, Bangladesh, em janeiro de 2006

Pneumonia e diarreia são as duas principais causas de morte infantil no mundo, 
principalmente entre os pobres, informou nesta sexta-feira um relatório do Fundo
 das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O Unicef informou que estas duas 
doenças matam mais de dois milhões de crianças ao ano, o que representa
 29% das mortes de crianças menores de cinco anos em todo o mundo,
 mas algumas iniciativas simples poderiam salvar muito mais vidas nos próximos anos.
O documento exorta os 75 países com as maiores taxas de mortalidade a buscar 
um "enfoque de equidade" para todas as crianças de forma a evitar as mortes por diarreia e pneumonia.As intervenções incluem a vacinação contra as principais 
causas de pneumonia e diarreia, o incentivo à amamentação infantil, 
a melhoria do acesso à água potável e ao saneamento básico, 
assim como a oferta de antibióticos contra pneumonia e soluções para 
a reidratação para a diarreia.
"Estimativas baseadas em modelos sugerem que em 2015, mais de dois milhões 
de mortes infantis por pneumonia poderiam ser evitadas nos 
75 países com maior índice de mortalidade", destacou o informe.
Isso seria possível se as principais ações contra a pneumonia e a diarreia alcançassem
 cobertura nacional ao nível do que recebem 20% dos lares mais ricos de cada país, 
acrescentou.
Cerca da metade das mortes infantis no mundo por diarreia ou pneumonia acontece 
em cinco países: Índia, Nigéria, República Democrática do Congo, 
Paquistão e Etiópia, destacou o informe.
O documento ressaltou que, apesar de alguns avanços na oferta de vacinas contra 
o 'Haemophilus influenza' tipo b, assim como de vacinas antipneumocócicas 
conjugadas e de vacinas contra o rotavírus nos países mais pobres, mais
 esforços são necessários.
A falta d'água e saneamento é outro obstáculo fundamental, com 783 milhões 
de pessoas no mundo sem acesso à água potável e 2,5 bilhões sem saneamento.
"Quase 90% das mortes por diarreia ao nível mundial foram atribuídas à 
insalubridade da água, ao saneamento inadequado e à falta de higiene", 
destacou o informe.
"Lavar as mãos com água e sabão, em particular, é uma das intervenções 
de saúde com maior custo-benefício para reduzir a incidência, tanto da pneumonia 
infantil quanto da diarreia", acrescentou.
A pneumonia é responsável por 18% das mortes infantis em todo mundo 
anualmente e a diarreia está relacionada com el 11%.
A título de comparação, a Aids é responsável por 2% das mortes infantis mundiais
 e a malária, de 7%, acrescentou o documento. Fonte: Yhaoo Nóticias  Saúde

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Jovem britânica de 400 kg começa dieta a base de frutas após ser internada

A jovem britânica de 400 kg, Georgia Davis, 19, começou uma nova 
dieta após ser internada para ser tratada da obesidade. Georgia foi levada ao hospital depois de passar 6 meses sem sair de casa. O resgate foi feito com a ajuda de 30 pessoas e durou cerca de 8 horas. De acordo com o jornal "Daily Mail" foi preciso derrubar duas paredes da casa para levá-la para a ambulância. Georgia se queixava de dores no peito e nas costas.Depois de passar por diversos tipos de exame para encontrar o tratamento adequado, Georgia teve sua dieta reduzida pelo médicos a 2 mil calorias por dia. Os pais a alimentam apenas com frutas. Devido ao peso, a jovem sofre de insuficiência renal, diabetes e problemas na coluna, nas juntas e na pele, informa o jornal "The Sun".
Georgia já foi considerada a adolescente mais pesada do Reino Unido, em 2008 
quando tinha 15 anos e 209 kg. Na época, médicos aconselharam que a jovem 
perdesse peso, pois poderia correr risco de vida.
Ela foi para um spa nos Estados Unidos, no qual perdeu quase metade do peso, 
mas ao retornar para casa voltou com os antigos hábitos alimentares e não
 praticava nenhum exercício. A adolescente chegou a se matricular em uma 
academia em Aberdare, onde mora com a mãe Lesley, 57, e o padrasto Arthur, 74,
 mas deixou de ir as aulas pois não conseguia percorer os 3 km de distância entre
 sua casa e o local.
No Reino Unido, o Índice de Massa Coporal (IMC) considerado de uma 
pessoa obesa é 30 e Georgia, medindo 1,67 m, tem o índice de 142,3. 
 Fonte:  Yahoo Notícias