terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Parte do cérebro que processa fala não está onde se pensava

Mulher observa obra "Minha alma" na exposição "Imagens da mente" na Alemanha, em julho de 2011.
A parte do cérebro humano que processa a fala se encontra localizada em uma seção diferente da que se acreditava, de acordo com um estudo americano publicado nesta segunda-feira, o que levou os cientistas a destacarem a necessidade de atualizar os textos médicos.
Durante muito tempo, acreditava-se que a área de Wernicke, que leva o nome do neurologista alemão que a definiu no final dos anos 1800, estivesse situada na parte posterior do córtex cerebral, atrás do córtex auditivo, que processa os sons.
Mas um estudo científico do Centro Médico da Universidade de Georgetown, em Washington, que levou em conta mais de 100 ressonâncias magnéticas, mostrou que a área de Wernicke está três centímetros mais próxima da parte frontal do cérebro e que está diante do córtex auditivo, e não atrás, como se acreditava.
"Os livros devem ser atualizados", disse o professor de neurociências Josef Rauschecker, principal autor do estudo, que foi publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Rauschecker e seus colegas basearam sua pesquisa em 115 estudos prévios que pesquisaram a percepção da fala e já usavam imagens de ressonância magnética (IMR) ou tomografias por emissão de pósitrons (PET em sua sigla em inglês).
Uma análise das imagens cerebrais do estudo mostrou a nova localização da área de Wernicke, dando uma nova perspectiva para tratar os pacientes que sofrem de dano cerebral ou embolia.
"Se um paciente não pode falar ou entender a linguagem, agora temos uma boa pista sobre o lugar em que o dano foi produzido", disse Rauschecker.
A descoberta oferece ainda inquietantes dúvidas sobre as origens da linguagem dos humanos e dos primatas, cuja zona cerebral de processamento da linguagem se situa na mesma zona do que a nova área de Wernicke dos humanos.
"Estas descobertas sugerem que a arquitetura e o processamento entre as duas espécies é mais similar do que as pessoas acreditavam", disse Rauschecker.
Outro dos principais autores do estudo, Iain DeWitt, um candidato a doutorado do Programa Interdisciplinar de Neurociências da Universidade de Georgetown, disse que o estudo confirma o que outros tinham descoberto desde que foi possível realizar imagens cerebrais no começo dos anos 90.
"A maioria dos especialistas em imagens cerebrais se recusava a contradizer um século de conhecimentos com base no que então era uma metodologia relativamente nova", disse.
"O objetivo de nosso estudo é incentivar a reconciliação entre a informação (disponível) e a teoria", concluiu. fonte yahoo nóticias

No Peru, garoto abriga feto de irmão gêmeo na barriga

  • Leonidas Pacunda com o filho Isbac nos ombros (Foto: AP)
Um menino de 3 anos vai ser submetido a uma cirurgia no Peru para retirar o feto de um irmão gêmeo que abriga em sua barriga. Casos como de Isbac Pacunda ocorrem em um a cada 500 mil nascimentos, de acordo com médicos que cuidam do caso.

O feto de 700 gramas e 25 centímetros de tamanho foi detectado por meio de exames de tomografia e ecografia. Carlos Astocondor, do hospital Las Mercedes, de Chiclayo, explicou que o feto dentro de Isbac não chegou a desenvolver cérebro, coração, pulmões ou intestinos, mas possui couro cabeludo no crânio, ossos de membros superiores e inferiores e ossículos nas mãos e nos pés.

O garoto mora com a família em Ajachin, uma comunidade de índios aguarunas na região amazônica de Loreto. Ele teve de viajar por 375 quilômetros até a cidade de Chiclayo. Fonte: yhaoo notícias saúde

sábado, 28 de janeiro de 2012

Nova visão da Terra feita pela Nasa.


Agora que conseguimos ver a nudez da Terra

Percebemos que a nudez do homens vai além do espaço...

Que este "Planeta Casa" não seja invadido em sua privacidade.

Que os homens decubram mais vidas

Para valorizar as tantas que aqui já temos.

De fato este é o nosso "mundo maravilhoso"...

 
Autor: Gilberto Ferandes Teixeira.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Prótese rasgada liberou 'tempestade de silicone' em meu corpo, diz brasileira

Um implante mamário da empresa francesa Poly Implant Prothese (PIP)

  • Um implante mamário da empresa francesa Poly Implant Prothese (PIP)
"Era como se fosse uma tempestade de silicone no meu corpo, acompanhada de dor e febre durante meses e de muita incerteza". Foi assim que se sentiu a brasileira Jany Simon quando o implante de mama da marca francesa PIP rasgou em seu corpo.
Jany Simon, de 54 anos, gaúcha de São Gabriel, é uma das mais de 12.500 brasileiras que receberam próteses da empresa acusada de utilizar silicone de pior qualidade e cujo fundador, Jean-Claude Mas, foi detido nesta quinta-feira.
Ela contou que nos exames de rotina efetuados em março de 2005 foi constatado um carcinoma na mama esquerda e uma aglomeração de células do mesmo tipo na mama direita.
"Tiraram as duas mamas, e eu preferi colocar as próteses na mesma cirurgia. O mastologista, concordou, desde que eu colocasse o implante com que estava habituado. O meu plano de saúde pagava por um nacional, de valor menor, pelo que paguei a diferença".
"No entanto, em novembro de 2009 começaram a aparecer problemas, com o braço e o peito direito inchando. O mastologista pediu que ela retornasse a Porto Alegre e na ultrassonografia foi constatado o rompimento da prótese da mama direita".
A estilista e mãe de família não quis correr riscos e decidiu, simplesmente, retirar o implante. Mas foi aí que começou sua via-crúcis, para que o médico, a importadora e o fabricante fossem responsabilizados.
"Estava cada vez pior, com mais febre, e não podia trabalhar", desabafou.
O médico disse que era impossível, que isso não podia acontecer com essas próteses; mesmo se tivesse havido algum acidente, algum golpe, o gel não sairia da cápsula. Respondeu-me que não havia necessidade de pressa, que ele estava saindo de férias, voltaria em março e retiraria.
Em maio de 2010 consegui uma ordem da justiça para a operação de retirada da prótese, uma cirurgia que durou cinco horas.
O cirurgião "ficou apavorado na época porque eu estava cheia de silicone solto, no tórax; os resultados da ressonância e os laudos falavam de uma tempestade de silicone. Estava cheia de gotinhas espalhadas pelo tórax".
Mas as complicações não acabaram. Depois de vários exames, que "foram um horror para mim e para minha família", foram localizados resíduos de silicone em nódulos na axila, pelo que ela precisaria fazer uma nova cirurgia.
(...) Logo depois, soube da resolução da Anvisa, mandei um e-mail contando a minha história e me deram o número de um protocolo e a recomendação de voltar a entrar em contato com o médico.
O escândalo se intensificou em dezembro, quando foi divulgado que essas próteses continham um aditivo perigoso e o governo francês recomendou sua remoção.
"Os fatos que conhecemos indicam que tanto a prótese francesa, quanto a holandesa, podem causar ruptura precoce, com possibilidade de reação inflamatória, pelo que a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) recomendou que as pacientes antecipassem a revisão, para comprovar ou não a integridade dos implantes", disse à AFP o presidente da entidade, José Horacio Aboudib, em recente entrevista.
Neste mês, a Anvisa ordenou ao serviço público encarregar-se das cirurgias das mulheres que precisarem.
O fundador da PIP, empresa que fechou as portas em 2010, foi detido nesta quinta-feira na França, como parte de uma investigação por "homicídio e ferimentos involuntários" relacionados às próteses.
Jany Simon entrou na justiça contra a importadora. "Mas não deixo de responsabilizar o governo brasileiro e o médico que me operou. Acho que todos deveriam responder pelo que estou passando eu, meu marido e meus filhos. Não há dinheiro que pague isso", assegurou, questionando "o fato de a agência responsável do governo ter deixado entrar a prótese no país sem a devida fiscalização". Fonte: yahoo notícias saúde

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Gestante e parceiro sexual irão fazer teste rápido de HIV e sífilis



De acordo com a portaria, os testes de sangue serão feitos durante o pré-natal pelo programa Rede Cegonha. O resultado sai em menos de 30 minutos. Diagnosticar e tratar essas doenças o mais rápido possível durante a gravidez é importante para impedir a transmissão para o bebê.

De 2000 a 2009, foram identificadas 54.218 gestantes com o vírus da aids no país, de acordo com o Ministério da Saúde. Apesar da média nacional ter caído de 5,4 casos para 3 casos por 100 mil habitantes em crianças com menos de 5 anos de idade no período, houve aumento da incidência da doença nas crianças nas regiões Norte e Nordeste. Nessa faixa etária, a principal forma de transmissão é a vertical, de mãe para filho na gestação.

A testagem é indicada nos primeiros três meses, mas pode ser feita até na hora do parto. Com o tratamento médico, a chance do bebê contrair a doença cai para menos de 1%. Quando não há tratamento, a taxa de risco chega a 20%. As recomendações são o uso de antirretrovirais, parto de cesárea e não amamentar. O Brasil quer diminuir para 2% a transmissão vertical da aids até 2015.

Cerca de 12 mil casos de sífilis congênita, também transmitida de mãe para filho, são registrados por ano. A infecção provoca má-formação do feto, aborto ou morte da criança. O indicado é fazer o teste nos primeiro trimestre de gestação e repeti-lo no último mês e antes do parto, já na maternidade. O tratamento da mãe e do bebê é a base de penicilina. Os parceiros sexuais também devem se tratar para evitar uma nova infecção da parceira. Fonte: Yahoo Noticias Saúde

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Monsanto não venderá milho transgênico na França


Sacos contendo o milho geneticamente modificado da Monsanto MON 810, rasgados por ativistas em Carcassonne, sul da França
O grupo americano Monsanto americano afirmou nesta terça-feira que não venderá milho transgênico em 2012 na França, depois que o governo proibiu o cultivo deste tipo de milho geneticamente modificado.
"A Monsanto considera que não se reúnem as condições favoráveis para a comercialização do MON810 na França em 2012 e mais adiante", afirmou o grupo em um comunicado.
"Esta posição foi expressa em várias ocasiões e confirmada ante as autoridades francesas", acrescentou a Monsanto.
Na segunda-feira, uma centena de militantes hostis aos organismos geneticamente modificados (OGM) ocuparam durante várias horas uma instalação do grupo americano perto de Carcasona (sul), onde tinham sido armazenadas sementes de milho transgênico.
Os militantes exigiram a "proibição de cessão, circulação e cultivo" de sementes de OGM.
O protesto pressionou a ministra da Ecologia, Nathalie Kosciusko-Morizet, a anunciar a proibição de cultivar estas sementes antes do fim de fevereiro, mediante uma nova moratória.
Referindo-se ao protesto, o grupo americano lamentou "a entrada à força e os danos ocasionados" pelos manifestantes a suas instalações, lembrando que não é a primeira operação deste tipo na França.
A moratória lançada pela França contra os OGM em fevereiro de 2008 foi recentemente invalidada pela Corte Europeia de Justiça, sediada em Luxemburgo, e pelo Conselho de Estado francês. Fonte: yahoo notícias saúde.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Pesquisadores de H5N1 transmissível entre mamíferos suspendem trabalho

Duas equipes realizavam esta pesquisa
  • Duas equipes realizavam esta pesquisa
Os cientistas envolvidos no desenvolvimento de uma mutação do vírus H5N1, capaz de ser transmitido entre mamíferos e, potencialmente, entre seres humanos, anunciaram que suspenderão durante dois meses seus trabalhos devido aos temores gerados pelo estudo.
Duas equipes realizavam esta pesquisa. A primeira em um laboratório do centro médico universitário Erasmus de Rotterdam (Holanda), que anunciou em setembro a criação de um vírus da gripe aviária modificado, que, teoricamente, é capaz de ser transmitido entre mamíferos e potencialmente entre humanos.
O outro grupo de pesquisa, situado na Universidade de Wisconsin (norte dos Estados Unidos), também conseguiu criar uma cepa do vírus capaz de gerar contágio sem o intermédio das aves.
No fim de dezembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) expressou sua profunda preocupação com estas descobertas, destacando que estes anúncios "geraram inquietações sobre os possíveis riscos e pelo uso indevido associado às pesquisas".
"Diante das preocupações (geradas) pelas recentes pesquisas sobre a gripe aviária, (nós) cientistas que trabalhamos nas formas de transmissão da cepa H5N1 combinamos interromper as investigações sobre esta área durante 60 dias, com o objetivo de dar tempo à comunidade internacional para se expressar", declararam na sexta-feira os pesquisadores em uma carta publicada pelas revistas especializadas Science e Nature. Fonte: yahoo notícias saúde

sábado, 21 de janeiro de 2012

Calendário de imunização infantil terá mais duas vacinas a partir do segundo semestre


A partir do segundo semestre, mais duas vacinas farão parte do calendário de imunização das crianças. As novidades são a inclusão da vacina injetável contra a paralisia infantil e a pentavalente, que imunizará contra cinco doenças e substituirá a tetravalente.

A entrada no calendário de imunização da vacina injetável contra paralisia infantil não vai implicar a retirada da dose em gotinhas da lista. A diferença entre as duas é que a vacina injetável usa o vírus morto e, a segunda, o vírus vivo atenuado (mais fraco).
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que a vacina injetável diminui os riscos da criança sofrer eventos adversos após a vacinação, como uma paralisia infantil pós-vacinal. O efeito é raro, mas passível de acontecer. Em 2011, foram detectados dois casos suspeitos de paralisia infantil pós-vacinal no país. A vacina injetável tem maior eficácia nas primeiras doses em comparação à oral.
Segundo o ministro, a vantagem da vacina oral é proteger um grande número de crianças, mesmo quem não foi imunizado. “A vacina oral causa um efeito rebanho. Mesmo as crianças não vacinadas, são protegidas quando vacinamos várias crianças. A oral é eliminada nas fezes da criança e, nos locais onde há pouco saneamento básico, causa um efeito de proteção no ambiente”, explica o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. A injetável será aplicada nos bebês com 2 e 4 meses de idade e, a oral, no reforço aos 6 e 15 meses.
Com a vacina antipólio injetável, o campanha contra a paralisia infantil em 2012 muda. Em vez de duas mobilizações nacionais contra a doença, na primeira etapa da campanha, prevista para 16 de junho, as crianças com menos de 5 anos de idade vão tomar a vacina oral, independentemente de terem sido vacinadas antes. Já na segunda fase, em agosto, os pais devem levar os filhos para tomar outras vacinas que estiverem atrasadas. Quem tiver perdido o cartão, pode procurar o posto, mesmo sem o documento, para atualizar as vacinas.
A injetável tem sido adotada em países sem registro de casos de pólio. O Brasil não tem caso da doença há mais de 20 anos. No entanto, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) recomenda que as nações mantenham a vacinação oral até que a pólio seja eliminada em todo o mundo. Em pelo menos 25 países, o vírus continua a circular e a doença é considerada endêmica.
Já com a inclusão da vacina pentavalente, o objetivo é imunizar a criança contra cinco doenças em uma única dose: difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo B e hepatite B. Os pequenos serão vacinados aos 2, 4 e 6 meses de idade. Atualmente, as crianças tomam a tetravalente, contra quatro doenças, e também a vacina contra a hepatite B.
Será mantido o reforço de difteria, tétano e coqueluche, sendo o primeiro a partir do primeiro ano de vida e o segundo, entre 4 e 6 anos de idade. O récem-nascidos devem continuar recebendo a primeiro dose da vacina contra hepatite B nas primeiras 12 horas de vida para evitar a transmissão vertical da doença, de mãe para filho. Fonte: Yahoo notícias saude

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Segundo bissexto" poderá ser eliminado dos relógiosEFE – 3 horas atrás

Isabel Saco.
Genebra, 20 jan (EFE).- Os países integrantes da União Internacional de Telecomunicações (UIT) decidirão nesta semana se vão manter ou eliminar o segundo intercalar (adicional), também conhecido como "segundo bissexto", o qual é acrescentado para sincronizar o tempo com a rotação da Terra.
A rotação da Terra sobre seu próprio eixo e sua órbita ao redor do sol determina, em função das observações astronômicas, a chamada "hora solar", a qual regeu até agora a medição do tempo.
No entanto, a rotação da terra experimenta variações causadas pela diminuição de sua velocidade e, mais pontualmente, por eventos violentos como terremotos e erupções vulcânicas. Por conta desta disparidade, os relógios atômicos, que firma o Tempo Universal Coordinado (TUC), precisam ganhar um segundo acrescentado na hora.
Esta é a mesma lógica que é usada para definir os anos bissextos, que permitem manter o tempo sincronizado com o sol, embora ninguém tenha questionado sua existência, já que o impacto dos dias 29 de fevereiro é muito maior que o dos segundos adicionais.
Um grupo de especialistas da ITU, um organismo técnico das Nações Unidas, apresentou aos 200 Estados-membros reunidos na Assembleia de Radiocomunicação, que acontece nesta semana, em Genebra, uma proposta para eliminar o segundo intercalar.
Por enquanto, só três países se opuseram explicitamente à medida: Reino Unido, Canadá e China.
A recomendação dos especialistas supõe novas vantagens e desvantagens, dependendo do ponto de vista que é examinado o assunto.
Se o sistema atual for mantido, o sol seguirá sendo a referência e "se manterá sempre no mesmo lugar na mesma hora ", explicou François Rancy, diretor do Escritório de Radiocomunicação da UIT.
Por outro lado, os que querem eliminar o segundo adicional destacam como uma vantagem a uniformização do tempo, o que evitaria, por exemplo, a defasagem que experimentam os sistemas de posicionamento global (GPS) com relação ao TUC.
O sistema GPS apareceu na década de 80 e, até o momento, considera complicado demais introduzir o segundo intercalar no sistema, um fato que poderia criar inúmeros erros. Assim, o sistema optou por funcionar com sua própria hora, que atualmente possui uma diferença de 15 a 17 segundos em relação ao TUC.
Também seria complicado ajustar os relógios atômicos (uns 350 no mundo) e os sistemas de telecomunicações e informáticos cada vez que um segundo é acrescentado ao ano.
"Esses ajustes causam um problema porque devem ser feitos de maneira manual, já que não podemos prever quando essas atualizações são necessárias. Só prevemos isso meses antes e sempre há um risco de erro, portanto é preciso de novas provas posteriores", disse Vincent Meens, chefe do Escritório de Freqüências do Centro Nacional de Estudos Espaciais da França.
"É impossível prever em que ano devemos agregar um segundo intercalar. Às vezes, há um segundo adicional a cada ano ou podemos ficar três ou quatro anos sem ele", acrescentou.
Do lado das desvantagens, Meens reconheceu que haverá "um desvio da hora da Terra em relação à hora atômica, que será mais ou menos de 1 minuto e 30 segundos por século"
"O desvio calculado para um milênio é de 15 minutos. Talvez possamos resolver o problema inserindo, por exemplo, um minuto adicional em 70 anos", acrescentou o chefe do Escritório.
A decisão sobre o minuto intercalar deve ser adotada na Assembleia de Radiocomunicação desta semana, provavelmente na quinta-feira, segundo os organizadores do fórum.
Sobre este processo, Rancy assinalou que a prática comum na UIT é que as decisões sejam tomadas por consenso. Assim, seria preciso convencer os três países contra a eliminação do segundo intercalar. Fonte: yahoo notícias

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O relógio atômico

Moço!
Dê-me um tempo
Para acertar o relógio
Pois ele atrasou.

Foi por um milésimo de segundo
Que o tempo parou
Eu não gastei este tempo
Mas ele me gastou...

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

Fungo mata milhões de morcegos na América do Norte

Conservacionista observa um pequeno morcego, capturado no leste da Alemanha, em 14 de janeiro de 2011

  • Conservacionista observa um pequeno morcego, capturado no leste da Alemanha, em 14 …
Entre 5,7 e 6,7 milhões de morcegos morreram na América do Norte, devido a um fungo conhecido como "síndrome do nariz branco" (WNS, na sigla em inglês), desde que a doença apareceu pela primeira vez em 2006, informaram autoridades ambientais nesta terça-feira.
Um estudo publicado no fim de 2011 revelou que a doença é causada pelo fungo 'Geomyces destructans', mas os especialistas ainda não sabem como detê-lo.
O número de mortes supera amplamente o milhão de morcegos mortos segundo a última estimativa, de 2009, e em algumas regiões representou a quase extinção total da população destes animais, explicou à AFP o especialista em vida silvestre Jeremy Coleman.
"Em estados como Nova York e Vermont e no sul de Ontário (Canadá) antecipamos que a população geral talvez seja impactada em mais de 90 por cento", disse Coleman, coordenador nacional contra o WNS no Serviço de Pesca e Vida Silvestre.
Os números foram compilados com base em dados dos biólogos estaduais e em modelos matemáticos para projetar as perdas em todas as áreas geográficas onde se sabe que a doença se propagou.
"Esta nova informação surpreendente ilustra a gravidade da ameaça de que a síndrome do nariz branco representa para os morcegos, assim como o alcance do problema que esta nação enfrenta", disse Dan Ashe, diretor do Serviço de Pesca e Vida Silvestre.
"Os morcegos agregam um enorme valor à economia americana como controle de pestes naturais para as fazendas locais e de florestas a cada ano, e também têm um papel essencial ao ajudar no controle de insetos que podem transmitir doenças aos humanos", acrescentou.
Um estudo recente revelou que os morcegos são um importante pesticida natural, cujos serviços ambientais são avaliados em pelo menos US$ 3,7 bilhões anuais para os produtores agropecuários.
O primeiro surto de WNS foi localizado em uma colônia de morcegos do estado de Nova York e cruzou 2.000 km através dos Estados Unidos até o Canadá.
Agora está presente em 16 estados americanos e em 4 províncias do Canadá.
A síndrome é particularmente letal para as colônias de inverno das espécies que hibernam, incluindo os pequenos morcegos marrons, os morcegos austrais de orelhas compridas e os morcegos de Indiana, em risco de extinção, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos. Fonte: Yhaoo Notícias saúde

Fabricante brasileiro de próteses de silicone prospera em seu país

A proprietária da Silimed, maior fabricante de próteses de silicone da América Latina, Margaret Figueiredo.

  • A proprietária da Silimed, maior fabricante de próteses de silicone da América Latina, …
Através de um vidro, podem ser observados os gestos meticulosos de homens e mulheres com roupa cirúrgica esterilizada, máscaras e luvas finas de látex, apalpando, pesando e esticando as bolsas de gel transparente.
São trabalhadores da empresa brasileira Silimed, a maior fábrica de próteses mamárias da América Latina e a terceira do mundo, localizada no subúrbio do norte do Rio de Janeiro, próximo à favela de Vigário Geral, onde mora a metade de seus 450 empregados.
A empresa, que exporta para mais de 60 países com total discrição - não há nenhuma identificação na parte externa-, assume distância do escândalo provocado pelos implantes mamários de má qualidade do fabricante francês PIP e do holandês Rofil, que estão em alerta em todo o mundo porque anos atrás utilizaram silicone de qualidade inferior à médica.
"Aqui fazemos mais de quinze testes de controle de qualidade, testamos a membrana que dá forma ao produto, o gel que vai na parte de dentro e até a embalagem", afirmou à AFP Cláudio Carvalho, chefe de produção.
Fundada há 33 anos, a Silimed foi a "primeira do mundo a colocar, em 1995, um número de série em seus implantes", destacou, dando ênfase à segurança do produto.
O Brasil, um país em que se estima que mais de 1,5 milhão de mulheres usam implantes de silicone, começou na semana passada a elaboração de um registro de usuárias de próteses para identificar a marca de silicone, o motivo de seu implante ou retirada e a validade, explicou à AFP, José Horácio Aboudib, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Cerca de 12.500 brasileiras é portadora de implantes mamários da questionada marca PIP e outras 7.000 da holandesa Rofil, ambas as empresas fechadas em 2010 depois dos questionamentos, mas que nessa data já tinham realizado exportações em todo o mundo.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ordenou na semana passada que os serviços públicos do país se responsabilizassem pelas operações das mulheres que sofram ruptura desses implantes.
O número é mínimo, se comparado com a produção do Silimed, que produziu 340.000 implantes em 2010, 70% das próteses do país, a um custo médio de 2.100 reais (aproximadamente 1.186 dólares no preço atual), afirmou Carvalho.
O Brasil é o segundo país do mundo, depois dos Estados Unidos, com o maior número de cirurgias plásticas: em 2O11 foram realizadas 700.000 intervenções, 60% delas com fins estéticos.
A possibilidade de pagar a crédito "democratiza" esse tipo de operação estética, segundo a SBCP, que agrupa cirurgiões plásticos do país.
As lipoaspirações são as mais solicitadas, seguidas dos implantes mamários, de glúteos e até panturilhas, plásticas faciais e redução de abdômen, nessa ordem.
Carolina e Aline, duas funcionárias da Silimed de 27 anos, se orgulham de ter implantes.
"Eu coloquei 300 ml (de silicone) em cada nádega. Desde então, os homens me olham diferente. Estou muito satisfeita com o resultado e já penso em aumentar a dose", comentou Aline à AFP.
Carolina optou por 250 ml de silicone em cada seio.
"O Brasil é um país tropical onde os corpos são exibidos. Temos que realçar o que temos de bonito. Quando tiver filhos, penso em aumentar mais", afirmou.
Para a proprietária da Silimed, Margaret Figueiredo, "no Brasil as mulheres pagam para ser bonitas e os homens têm cada vez menos receio de colocar implantes no glúteo ou no peitoral".
A empresa começou com uma produção de 10.000 próteses, em "uma época em que nove em cada dez operações eram para reduzir o tamanho dos seios". A empresa insistiu e conseguiu se beneficiar do boom dos silicones que começou nos anos 90 e que no Brasil continua causando furor.
Contudo, Figueiredo se pergunta se será afetado pelo escândalo das próteses defeituosas PIP, apesar de acreditar que, depois da tormenta, "tudo voltará a ser como antes". Fonte: yahoo notícias saúde.

Estudo global alerta para aumento dos abortos de fundo de quintal

Ginecologista e obstetra (C) executa interrupção da gravidez em hospital de Levallois-Perret, França, em julho de 2011
Ginecologista e obstetra (C) executa interrupção da gravidez em hospital de Levallois-Perret, …
Uma queda prolongada das taxas de aborto se afunilou e o número de interrupções não seguras da gravidez está aumentando de forma preocupante, revelou um informe que será publicado na edição de quinta-feira da revista científica The Lancet.
Entre 1995 e 2003, o número de abortos entre mulheres com idades entre 15 e 44 anos caiu de 35 para 29 por 1.000 em todo o mundo.
Mas em 2008, a taxa ficou quase inalterada, em 28 por 1.000, devido a um salto nos abortos em países em desenvolvimento.
O artigo da The Lancet também chamou atenção para um aumento dramático na proporção de abortos feitos sem segurança.
Este tipo de procedimento aumentou de 44% do total em 1995 para quase um em cada dois (ou 49%) em 2008, infligindo uma cifra traumática de mortes e danos físicos.
"A tendência declinante do aborto que observamos globalmente se estabilizou e também estamos vendo uma proporção crescente de abortos ocorrendo em países em desenvolvimento, onde o procedimento frequentemente é clandestino e inseguro", disse Gilda Sedgh, do Instituto Guttmacher, em Nova York.
"Isto é razão de preocupação", acrescentou.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera aborto inseguro a interrupção da gravidez realizada por um indivíduo sem as habilidades necessárias ou em um ambiente que não esteja de acordo com padrões médicos mínimos, ou quando as duas situações estão presentes.
Em todo o mundo, os abortos inseguros foram a causa de 220 mortes por 100 mil procedimentos em 2008 - 35 vezes mais do que a taxa de abortos legais nos Estados Unidos - e de quase uma em cada sete do total de mortes maternas.
Anualmente, cerca de 8,5 milhões de mulheres em países em desenvolvimento sofrem complicações decorrentes do aborto, tão sérias que necessitam de cuidados médicos.
O relatório também fez soar o alerta sobre o uso crescente de um medicamento chamado misoprostol. Utilizado no tratamento de úlceras gástricas, o remédio também é licenciado em França, Espanha e meia dúzia de outros países para a interrupção da gravidez.
Atualmente, embora seja ilegal, seu uso tem aumentado em países onde há leis restritivas ao aborto, acrescentou a pesquisa. Doses impróprias causam complicações, como sangramento prolongado ou intenso ou abortos incompletos.
Em termos gerais, foram realizados 43,8 milhões de abortos em 2008, um aumento de 2,2 milhões com relação a 2003, destacou o artigo.
Os cientistas atribuíram o fato ao aumento continuado da população mundial e ao uso menor de contraceptivos, especialmente nos países em desenvolvimento, que agora respondem por mais de três quartos do total de abortos.
Em termos percentuais da população de mulheres férteis, a taxa de abortos permaneceu amplamente inalterada.
"Este platô coincide com uma redução no uso de anticoncepcionais", disse Sedgh, cuja equipe contou com o apoio da OMS nesta pesquisa.
"Sem maiores investimentos em serviços de planejamento familiar, podemos esperar que esta tendência persista", acrescentou.
O leste europeu, onde sob o legado comunista as interrupções da gravidez são disponíveis livremente, mas o uso de anticoncepcionais ainda está atrasado, teve a maior incidência de abortos em todas as regiões, com 43 por 1.000 mulheres em 2008.
Seguiram-se o Caribe (39/1.000), o leste da África (38/1.000), o centro da África e o sudeste da Ásia (36/1.000).
As menores taxas foram identificadas na Europa ocidental (12/1.000), na África Austral (15/1.000), na Oceania (17/1.000), no norte da África (18/1.000) e na América do Norte (19/1.000).
Quanto aos abortos inseguros, as regiões que correm mais riscos são a América Central e do Sul, além da África Central e ocidental, onde 100% de todas as interrupções da gravidez foram inseridas nesta categoria.
Em contrapartida, mais de 99,5% de todos os abortos realizados na Europa ocidental e na América do Norte foram considerados seguros.
A Ásia demonstrou tendências contraditórias. No leste, mais de 0,5% dos abortos foram considerados inseguros, mas na região sul-central, esta proporção foi de 65%. Fonte: Yahoo Notícias Saúde

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Revista médica recomenda omitir sexo do feto para evitar aborto seletivo

Segundo outro artigo, o Canadá se tornou "um paraíso para os pais que eliminam fetos femininos e favorecem os masculinos"

  • Segundo outro artigo, o Canadá se tornou "um paraíso para os pais que eliminam fetos …
O editorial de uma importante revista médica canadense recomendou nesta segunda-feira aos médicos que ocultem o sexo do feto de todas as grávidas com até 30 semanas de gestação para evitar o aborto seletivo por parte de imigrantes asiáticos.
Outro artigo da mesma edição da revista da Associação Médica Canadense (CMA, na sigla em inglês) advertiu que o Canadá se tornou "um paraíso para os pais que eliminam fetos femininos e favorecem os masculinos", devido à possibilidade de realização e exames pré-natais avançados e do acesso fácil ao aborto.
"O feticídio (nr: morte provocada do feto) feminino, que ocorre aos milhões em Índia e China, e também acontece na América do Norte em número suficiente para distorcer a relação homem-mulher em alguns grupos étnicos", destacou o artigo de opinião assinado pelo editor-chefe interino do Canadian Medical Association Journal, Rajendra Kale.
Embora haja poucos estudos que avaliam a frequência desta prática entre os imigrantes no Canadá, o editorial aponta para pesquisas que sugerem que a escolha do sexo é mais comum entre as pessoas procedentes de Índia, China, Coreia, Vietnã e Filipinas, que já tenham pelo menos uma filha.
O artigo cita dados do censo americano do ano 2000, que indica mais indivíduos do sexo masculino entre os filhos nascidos nos Estados Unidos de pais asiáticos, e um estudo com 65 mulheres da Índia nos Estados Unidos entre 2004 e 2009 que mostrou que 89% punham fim a gestações quando o feto era do sexo feminino.
Em declarações à AFP, Kale estimou que a cada ano ocorram no Canadá centenas de abortos seletivos por sexo.
"Os feticídios femininos no Canadá devem ser ignorados porque se trata de um problema pequeno localizado em grupos étnicos minoritários? Não", afirmou no editorial Kale, um neurologista nascido em Mumbai.
"A solução é retardar a divulgação de informação medicamente irrelevante às mulheres até depois das 30 semanas de gravidez", destacou.
O CMA, maior grupo de médicos do país, com 70.000 membros, destacou que o editorial não necessariamente reflete seus pontos de vista.
Em 2004, o Canadá declarou ilegais as práticas de fertilidade que aumentam a probabilidade de que um embrião seja de determinado sexo ou que identifiquem um embrião in vitro por gênero por qualquer motivo, exceto o de diagnosticar um transtorno ligado ao sexo. Fonte: Yahoo Notícias saúe.

Dióxido de carbono afeta o cérebro dos peixes, alerta estudo

  • Cardume de peixes-palhaço nadam em aquário em Taipé, Taiwan, 24 de julho de 2008
    Cardume de peixes-palhaço nadam em aquário em Taipé, Taiwan, 24 de julho de 2008
As crescentes emissões de dióxido de carbono podem afetar o cérebro e o sistema nervoso central dos peixes marinhos, com sérias consequências para a sua sobrevivência, revelou um estudo publicado nesta segunda-feira.
Segundo a pesquisa, as concentrações de dióxido de carbono estimadas para o fim deste século interferirão na habilidade dos peixes de ouvir, cheirar, se virar e escapar de predadores.
O ARC, Centro de Excelência para Estudos de Recifes de Coral, informou que está testando o desempenho de bebês de peixes coralinos na água do mar com altos níveis de dióxido de carbono dissolvido por vários anos.
"E agora está bem claro que eles sofrem uma alteração significativa em seu sistema nervoso central, podendo prejudicar suas chances de sobrevivência", disse Phillip Munday, professor que divulgou as descobertas.
Em artigo publicado na revista Nature Climate Change, Munday e seus colegas também detalharam o que afirmam ser a primeira evidência no mundo de que os níveis de CO2 na água do mar afetam um receptor cerebral chave nos peixes, provocando mudanças marcantes em seu comportamento e habilidades sensoriais.
"Nós descobrimos que altas concentrações de CO2 nos oceanos podem interferir diretamente nas funções dos neurotransmissores dos peixes, o que representa uma ameaça direta e antes desconhecida à vida marinha", afirmou Munday.
A equipe de cientistas começou a estudar o comportamento de filhotes de peixe-palhaço e peixes-donzela ao lado de seus predadores em um ambiente de água enriquecida com CO2.
Eles descobriram que enquanto os predadores eram pouco afetados, os filhotes demonstraram um desgaste muito maior.
"Nosso trabalho inicial demonstrou que o sentido do olfato em filhotes de peixes foi afetado pela presença de mais CO2 na água, o que significa que eles tiveram mais dficuldade de localizar um coral para se abrigar ou detectar o odor de alerta de um peixe predador", disse Munday.
A equipe, então, examinou se a audição dos peixes - usada para localizar e ocupar recifes à noite e evitá-los durante o dia - tinha sido afetada.
"A resposta é sim, foi. Eles ficaram confusos e deixaram de evitar sons coralinos durante o dia. Ser atraído pelos corais à luz do dia os tornaria presas fáceis para os predadores", acrescentaram os estudiosos.
O estudo mostrou, ainda, que os peixes também tendem a perder o instinto natural de virar para a direita ou a esquerda, um importante fator de comportamento adquirido.
"Tudo isto nos levou a suspeitar que o que estava acontecendo não era simplesmente um dano ao seus sentidos individuais, mas ao contrário, que níveis mais altos de dióxido de carbono estavam afetando o sistema nervoso central como um todo", acrescentou.
Munday afirmou que 2,3 bilhões de toneladas de emissões de CO2 se dissolvem nos oceanos do mundo todo ano, provocando mudanças na química da água na qual vivem os peixes e outras espécies. Fonte: Yhaoo notícias saúde

Paleontólogo encontra armário de fósseis "perdidos" de Charles Darwin

Londres, 17 jan (EFE).- Vários fósseis recolhidos pelo naturalista inglês Charles Darwin no século XIX, tidos como desaparecidos, foram encontrados em um armário da instituição científica British Geological Survey, informou nesta terça-feira a rede de televisão "BBC".
Trata-se de amostras de fósseis recolhidos por Darwin durante sua histórica viagem com a embarcação "Beagle" em 1834, quando começou a desenvolver a teoria da evolução.
Os fósseis do cientista foram encontrados ao lado de outras amostras, que há mais de 160 anos tinham sido depositadas no mesmo armário, situado nos porões desse centro de ciências geológicas da localidade de Keyworth, no centro da Inglaterra.
O responsável pelo achado foi o paleontólogo Howard Falcon-Lang, da Universidade de Londres, que se aproximou do móvel ao ver que havia umas gavetas com o rótulo de "plantas fósseis não registradas".
"Dentro havia centenas de lâminas de vidro com amostras de fósseis de plantas, que eram polidas em folhas transparentes para serem examinadas sob o microscópio", explicou o cientista. "A primeira que peguei já estava etiquetada com o nome de Darwin", acrescentou.
Estes fósseis de Darwin "se perderam" porque um amigo do cientista, o botânico Joseph Hooker, que estava encarregado de sua classificação durante uma breve estadia no British Geological Survey em 1846, se esqueceu de introduzi-las no registro da instituição.
As mostras redescobertas foram fotografadas e serão expostas ao público através de internet, indicou a rede de televisão "BBC". EFE Fonte: Yahoo Notícias saúde

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Antidepressivos na gravidez são perigosos para os bebês, diz estudo

 Bebês fotografados no hospital de Leipzing, na Alemanha, no dia 2 de janeiro

Tomar antidepressivos no fim da gravidez dobra o risco de dar à luz bebês que sofrem de hipertensão pulmonar persistente, de acordo com um estudo realizado nos países do norte europeu e publicado nesta sexta-feira.
"Tomar antidepressivos do tipo ISRS (Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina) após a 20ª semana de gestação está associada a um risco dobrado de hipertensão pulmonar persistente no recém-nascido", segundo as conclusões do estudo realizado pelo prestigiado Instituto Karolinska, em Estocolmo.
O número de recém-nascidos que sofrem desta doença é de 1,2 a cada mil, em média, acrescenta o instituto, salientando que a taxa de mortalidade em indivíduos nascidos com hipertensão pulmonar persistente é de 15%.
O estudo do Karolinska levou em conta 1,6 milhão de nascimentos entre 1996 e 2007 em cinco países do norte da Europa (Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia). É o primeiro estudo representativo desta magnitude, que complementa a pesquisa Chambers, publicada em 2006 no New England Journal of Medicine.
Segundo o estudo, 11 mil mulheres que tomaram antidepressivos no final da gravidez deram à luz 33 crianças com hipertensão pulmonar.
"Os médicos que tratam pacientes grávidas contra a depressão devem tentar considerar uma abordagem não medicamentosa", adverte a responsável pelo estudo, Helle Kieler, em um comunicado.
Os antidepressivos ISRS são amplamente utilizados no tratamento da depressão e incluem vários tipos de princípios ativos, incluindo a fluoxetina, vendido sob o nome de Prozac.
O estudo constatou que os riscos são os mesmos para todos os princípios ativos estudados, ou seja, a fluoxetina, citalopram, sertralina, paroxetina e escitalopram. Fonte yahoo notícias

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

SUS e planos vão ter que trocar próteses mamárias rompidas

13 Jan (Reuters) - O sistema público e os planos de saúde terão que dar cobertura integral às mulheres afetadas por complicações provocadas pelo rompimento dos implantes mamários das marcas PIP e Rofil, incluindo a substituição das próteses quando necessário, mesmo que as cirurgias originais tenham sido por caráter estético, determinou o governo nesta sexta-feira.
A PIP (Poly Implant Prothese SA), uma extinta marca francesa, e a Rofil, da Holanda, tiveram seus registros cancelados pelo governo brasileiro após milhares de mulheres ao redor do mundo terem relatado problema de ruptura das próteses PIP. A produção da Rofil era terceirizada à PIP.
A decisão do governo foi anunciada após reunião entre o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Agência Nacional de Saúde (ANS) para reforçar as orientações e determinar, principalmente, qual a extensão da cobertura dos planos de saúde.
Anteriormente, a determinação era de que as seguradoras deveriam cobrir o tratamento das complicações mesmo se o implante fora colocado inicialmente por estética, mas que o pagamento da nova prótese nesses casos caberia a cada paciente.
Agora, o SUS e os planos darão "cobertura integral a estas pacientes, inclusive realizando cirurgia e substituição da prótese quando indicada... A indicação de substituição não é universal, sendo restrita a indícios de ruptura", segundo nota conjunta divulgada nesta sexta-feira.
De acordo com a Anvisa, entre 300 mil e 400 mil mulheres têm prótese mamária no Brasil, das quais até 25 mil seriam das marcas PIP e Rofil. As próteses PIP estão proibidas no país desde 2010.
A Anvisa informou que já instaurou os processos administrativos-sanitários para estabelecer a extensão das penalidade às empresas importadoras das próteses e análise dos lotes importados que não foram utilizados.
Os implantes PIP ficaram sob os holofotes mundiais após o governo francês recomendar no fim de 2011 às dezenas de milhares de mulheres na França com estas próteses que as removessem por meio de cirurgia como medida de precaução diante de taxas anormais de ruptura da prótese.
Cerca de 300 mil implantes PIP, que são usados em cirurgia cosmética para aumentar o tamanho dos seios ou para substituir tecido mamário, foram vendidos ao redor do mundo antes da falência da empresa no ano passado.
A França registrou oito casos de câncer em mulheres com implantes mamários fabricados pela PIP, que é acusada de utilizar silicone de grau industrial, normalmente empregado em computadores e utensílios de cozinha.
Fundada em 1991, a Poly Implant Prothese tinha sede no sul da França, e durante um período foi a terceira maior fabricante de implantes do mundo, produzindo cerca de 100 mil por ano.
(Texto de Bruno Marfinati, em São Paulo) Fonte: Yahoo Noticias

Beyoncé dá nome a nova espécie de mosca australiana

Foto da "Scaptia Plinthina beyonceae" divulgada pelo Centro australiano de Pesquisa Científica Foto da "Scaptia Plinthina beyonceae" divulgada pelo Centro australiano de Pesquisa … Entomologistas australianos deram o nome de Beyoncé a uma espécie rara de inseto, que agora se chama "Scaptia Plinthina beyonceae" em homenagem à generosidade das curvas da cantora pop americana. O inseto foi descoberto no estado de Queensland em 1981, ano de nascimento da diva, e não havia recebido ainda um nome científico. "O inseto é de cor negra e possui pelinhos dourados tão intensos no abdômen que fui levado a chamá-lo de Beyoncé. Isso me dá a oportunidade de mostrar o lado divertido da taxinomia, a arte de dar nome às espécies", explicou o dr. Bryan Lessard, do Centro australiano de Pesquisa Científica. Sydney (Austrália), 13 jan (EFE).- Uma rara mosca australiana foi batizada em homenagem à diva do pop Beyoncé pela semelhança do tom dourado do inseto com a roupa usada pela cantora no videoclipe "Bootylicious" - ainda com o grupo Destiny's Child -, informaram fontes científicas nesta sexta-feira. Esta cor brilhante faz com que a Scaptia (Plinthina) beyoncea se torne "a diva das moscas de todos os tempos", disse Bryan Lessard, entomologista da Organização para a Pesquisa Industrial e Científica da Austrália (CSIRO). O cientista também explicou que batizar a mosca desta forma dá a oportunidade de demonstrar "o lado divertido da taxionomia", segundo um comunicado da CSIRO. A mosca foi encontrada em uma área no oeste de Cairns, no nordeste australiano, em 1981, ano em que Beyoncé nasceu. A maioria das moscas da espécie Scaptia foi descrita anteriormente, mas cinco novas espécies do subgrupo plinthina, à qual pertence a beyonceae, haviam sido guardadas em coleções australianas desde a década de 1970. A organização de pesquisa indicou que vem tentando contato com Beyoncé para que a cantora tenha conhecimento da homenagem, mas ainda não recebeu uma resposta. Não é a primeira vez que um inseto é batizado em referência a um artista, já que o cantor canadense Neil Young e a banda Ramones, entre outros, tiveram essa honra, lembrou a emissora local "ABC". EFE Fonte: Yahoo notícias saúde

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Descoberta mutação genética ligada a câncer de próstata hereditário


Cientistas americanos anunciaram nesta quarta-feira a descoberta da primeira mutação genética ligada a uma forma hereditária de câncer de próstata, aumentando as esperanças de um dia conseguir fazer um diagnóstico precoce da doença.
A mutação aparece apenas em um pequeno subgrupo de pacientes que sofrem de câncer de próstata, mas aqueles que herdaram a doença demonstraram ter de 10 a 20 mais riscos de desenvolver câncer de próstata, particularmente antes dos 55 anos, afirmaram os cientistas.
O avanço, anunciado no periódico New England Journal of Medicine, se dá após décadas de pesquisas pelas origens genéticas do câncer de próstata, o tipo mais comum de câncer a afetar os homens, com 240 mil novos casos diagnosticados nos Estados Unidos todos os anos.
Outras tentativas para determinar vínculos genéticos particulares com o câncer de próstata tiveram resultados indeterminados.
"Esta é a primeira grande variação genética associada com o câncer de próstata hereditário", disse a co-autora do estudo, Kathleen Cooney, professora de medicina clínica e urologia da Escola de Medicina da Universidade de Michigan.
Acredita-se que a mutação do gene HOXB13 seja rara na população em geral - estima-se que apenas 1% dos homens sejam portadores -, mas entre aqueles que a têm, os riscos de desenvolver câncer de próstata na juventude podem disparar.
"A mutação é significativamente mais comum em homens com histórico familiar de câncer de próstata que se manifesta cedo, em comparação com pacientes mais velhos, sem histórico familiar", disse o cientista Ethan Lange, da Universidade da Carolina do Norte, que participou da equipe de pesquisas.
Embora seja necessário fazer mais estudos, os cientistas esperam que a descoberta possa conduzir a testes genéticos para homens com risco elevado de câncer de próstata, de forma similar às mulheres com histórico familiar de câncer de mama, que podem ser submetidas a testes para a detecção dos genes BRCA1 e BRCA2.
"Ainda assim, nossos resultados sugerem fortemente que esta é a mutação mais importante clinicamente já identificada para o câncer de próstata", disse Lange.
Para o estudo, os cientistas usaram amostras de pacientes jovens com câncer de próstata de 94 famílias que participaram de estudos nas Universidades de Michigan e Johns Hopkins. Fonte: Yhaoo notícias saúde

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Espécies desconhecidas povoam gêiseres submarinos mais profundos

Os gêiseres submarinos mais profundos do mundo, localizados na fossa oceânica das Ilhas Caimãs, com 5 quilômetros de fundo e temperatura superior a 450ºC, estão cheios de uma espécie de camarões desconhecida até agora, segundo estudo publicado nesta terça-feira.
Esses gêiseres, que liberam uma água quente extremamente rica em minerais e se situam a mais 800 metros de profundidade do que os conhecidos até agora, foram localizados por cientistas de Southampton (sul da Inglaterra), que participaram de uma expedição em abril de 2010 na fossa situada entre as ilhas Caimã e a Jamaica.
Aí, encontraram, até 2.000 exemplares por metro quadrado de camarões pálidos aglutinados em torno de chaminés de seis metros, que formam a cratera desses gêiseres.
Esses camarões não têm olhos, no sentido clássico do termo, mas nem por isso são cegos. Possuem no dorso um órgão sensível à luz, que poderia servir de orientação, através da leve luminosidade dos gêiseres.
A nova espécie de camarões foi batizada pelos cientistas de "Rimicaris hybisae", tirado do nome do veículo submarino utilizado para capturá-los, o "HyBIS".
"O estudo dessas criaturas e sua comparação com espécies procedentes de outros gêiseres do mundo nos ajudará a compreender como se dispersam e evoluem os animais nas profundidades marinhas", informou em comunicado o doutor Jon Copley, da Universidade de Southampton.
Os gêiseres da fossa das Ilhas Caimãs expelem fluidos muito quentes, ricos em cobre, de um aspecto fumegante e escuro que valeu a eles a alcunha de "fumadores negros".
Perto da fossa, os cientistas tiveram também a "surpresa" de encontrar tais gêiseres nas faldas de uma montanha submarina chamada Mont Dent.
"Gêiseres quentes e ácidos nunca foram vistos em regiões como essa", explica Doug Connelly, especialista do Centro Nacional de Oceanografia de Southampton.
No entanto, as montanhas submarinas do tipo do Mont Dent são relativamente frequentes nos oceanos, o que poderia significar que os gêiseres estariam muito mais espalhados do que se acreditava até agora.
Nesses gêiseres, os cientistas, que tiveram o trabalho publicado na revista Nature Communications, encontraram, além dos camarões pálidos, algo parecido a um peixe serpente e espécies diferentes de caracóis e anfíbios.
"Um dos principais mistérios dos gêiseres submarinos é saber como os animais que os povoam são capazes de passar de um a outro, percorrendo as longas distâncias que os separam", destacou Copley.
"Talvez haja aí abaixo mais gêiseres do que pensávamos", concluiu.
Fonte: Yahoo Notícias

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Para que serve a febre?



Quando a febre aparece, algo vai mal. É um sinal de doença que pode vir acompanhado de calafrios, dor de cabeça e outros sintomas pouco agradáveis, mas ela tem sua função. A temperatura corporal varia normalmente em função de diferentes fatores e isso não significa que haja febre. O horário influi, de modo que costuma ser mais alta pela tarde que durante a madrugada, mas tal oscilação é inferior a 0,5ºC.

As mulheres, com a ovulação, experimentam uma variação da temperatura de entre 0,3ºC e 0,5ºC que se mantém até a menstruação. Além disso, as diferentes partes do corpo apresentam temperaturas ligeiramente diferentes. As mais altas estão no centro e as mais baixas nas partes mais separadas do corpo como mãos ou pés.
"A temperatura que nos interessa é a central, pois é a dos órgãos vitais como cérebro, coração, pulmões e rim. É a que se tenta medir", explica José María Molero García, médico de família e membro do Grupo de Infecções da Sociedade Espanhola de Medicina de Família e Comunitária.

Segundo José María, a temperatura central oscila entre 36,5ºC e 37,5ºC. No entanto, a temperatura normal do corpo pode variar levemente de uma pessoa para outra. "A febre é o aumento da temperatura corporal central acima dessas variações diárias consideradas como normais", explica o médico.

Pode ser medida na boca, na axila ou no ânus. Assim, se considera que há febre quando a temperatura oral alcança ou supera os 37,8ºC. Este número é de 38ºC quando se trata de temperatura axilar e de 38,5ºC para a retal.

José María afirma que é mais confiável medir a temperatura na boca ou no reto que na axila, mas desaconselha tomá-la em várias áreas e comparar os resultados. "A febre é um sinal de doença e costuma ser acompanhada de outros sintomas", assinala o médico. Dor de cabeça, dores musculares, calafrios e convulsões são os mais frequentes.

Quando a febre dura menos de uma semana, o mais habitual é que seja causada por uma infecção seja esta virótica, bacteriana ou por fungos. Mas também pode se dever a certos remédios. Além disso, a cocaína pode causar febre.

O exercício extenuante ou algumas situações fisiológicas como a ovulação e a gravidez também podem originar febre aguda.
Por outro lado, a metade dos casos de febre prolongada, a que dura mais de duas ou três semanas, se deve a infecções crônicas como tuberculose, mononucleose, aids e malária, entre outras. Também pode ser causada por infecções dos ossos, abscessos abdominais, retais ou hepatite.

Um quinto dos casos de febre duradoura responde a diferentes tipos de tumores e outra quinta parte tem sua origem nas doenças inflamatórias reumatológicas do colágeno e dos vasos sanguíneos. Mas esta febre mais prolongada também pode acontecer por outras causas como a inflamação intestinal e a tireoidite, detalha o especialista.

"A febre é um mecanismo de defesa do organismo e não é prejudicial em si mesma", diz José María. O médico explica que, perante um processo patológico, o hipotálamo ajusta o mecanismo de regulação da temperatura a um nível superior ao normal.
O fator que desencadeia esta reação é a presença no sangue de uma série de substâncias chamadas pirógenos. Tais substâncias podem ser produzidas tanto pelos germes que nos infectam como por nossas células de defesa perante as infecções.

“A febre estimula os mecanismos de defesa do corpo contra a infecção", ressalta José María. De fato, a febrícula, a temperatura entre 37ºC e 38ºC, é benéfica pois ajuda os mecanismos de defesa dos glóbulos brancos.
O médico destaca que a febre "não favorece o crescimento dos germes pois a maioria se desenvolve melhor a temperaturas inferiores a 38ºC".

“Embora a febre seja para nós um sinal de que poderia estar acontecendo uma batalha no corpo, tal febre está lutando a favor da pessoa e não contra ela", comentam os especialistas do Centro Médico da Universidade de Maryland. Fonte; Yahoo Notícias saúde

Alemanha recomenda extração de todos os implantes PIP


As autoridades sanitárias da Alemanha recomendaram nesta sexta-feira extrair todos os implantes mamários fabricados pela empresa francesa PIP (Poly Implant Prothèse), depois de demonstrar que alguns são defeituosos.
"O Instituto Federal de Produtos Médicos (BfArM) recomenda a retirada dos implantes como medida preventiva", destacou a instituição em um comunicado, ressaltando que a urgência em extrair as próteses aumenta em função do tempo que a mulher vive com elas.
O BfArM, que pertence ao ministério da Saúde, anunciou que a decisão foi tomada depois que médicos e hospitais denunciaram problemas com os implantes.
O governo britânico anunciou não existirem "provas suficientes" para recomendar a retirada generalizada dos polêmicos implantes de mama fabricados pela empresa francesa, usados por 42.000 muheres no país.
Em um comunicado, informou que pagará a retirada cirúrgica dos implantes e sua substituição às mulheres que os tiverem recebido em operações feitas pelo sistema de saúde pública em cirurgias reconstrutivas, geralmente após a extirpação de um câncer, as que estiverem preocupadas e com o aval de um médico. Estes casos representam cerca de 5% de todas as usuárias.
O governo britânico acrescentou que espera que as instituições privadas ofereçam um acordo similar aos seus pacientes.
A empresa PIP chegou a produzir até 100 mil próteses mamárias ao ano e exportou a maioria para o exterior, sobretudo para a América Latina (Brasil, Venezuela, Colômbia e Argentina principalmente), bem como para Espanha e Grã-Bretanha, mas no começo de 2010 a empresa suspendeu os pagamentos diante de denúncias reiteradas de ruptura de seus implantes.
O escândalo dos implantes PIP defeituosos afeta até meio milhão de mulheres em todo o mundo e levou vários governos a emitir recomendações.
França e Alemanha recomendaram a extração generalizada dos implantes, em meio a acusações não provadas de que teriam efeitos cancerígenos. Fonte: Yahoo Notícias saúde.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Acidentes com animais peçonhentos crescem 80% no calor; veja alguns cuidados básicos

De novembro a março, meses mais quentes do ano, o número de acidentes com animais peçonhentos aumenta aproximadamente 80%, segundo o Instiituto Butantan. Com a maior quantidade de chuvas, os esconderijos dos animais alagam e eles são obrigados a deixar os locais, entrando em contato com as pessoas. Saiba quais os cuidados que devem ser tomados se esse tipo de problema acontecer.

Nunca amarre a região da picada. (Foto: Thinkstock)

Ao contrário do que se costuma ouvir, não se deve amarrar o local do ferimento.
 Além de não evitar a disseminação do veneno, isso pode acarretar necrose.














Se a picada for causada por uma cobra, lave o local afetado apenas
com água e sabão; não passe outro produto ou medicação.

Se a picada for causada por um escorpião, faça compressa com água morna. (Foto: Thinkstock)
 

Quanto à ferroada de escorpião, a primeira medida é fazer uma compressa de água morna sobre a ferida para ajudar a aliviar a dor até a chegada ao serviço de saúde. Por outro lado, não mexa no ferimento e procure atendimento médico imediatamente em casos de picadas de aranhas e queimaduras de taturanas.


Não mexa no ferimento, caso ele seja provocado por uma aranha. (Foto: Thinkstock)


“É fundamental que as pessoas sigam essas recomendações e procurem, o quanto antes, o serviço médico. Isso garantirá o diagnóstico precoce e um tratamento eficaz”, alerta o diretor-médico do hospital Vital Brazil, Carlos Medeiros.
O que fazer em caso de acidentes:
  • Lavar o ferimento com água e sabão;
  • Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão;
  • Elevar o local afetado;
  • Dar bastante água à vítima para manter a hidratação;
  • Procurar serviço médico o quanto antes;
O que NÃO fazer em caso de acidentes:
  • Cortar ou furar o local da picada para tentar extrair o veneno;
  • Fazer torniquetes, ou seja, amarrar o local para evitar a circulação sanguínea;
  • Em caso de aparecimento de algum animal peçonhento, tentar removê-lo sem ajuda de um profissional qualificado;
  • Passar produtos como manteiga, cremes ou outras substancias gordurosas no local do ferimento;
Orientações por telefone
O Instituto Butantan disponibiliza para a população atendimento por telefone para orientação em casos de emergência e acidentes com animais peçonhentos. O serviço funciona 24 horas por dia, por meio dos telefones (11) 2627-9529 e (11) 2627-9528.
Fonte: Yahoo  notícias saúde

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Memória e raciocínio se deterioram a partir dos 40 anos, diz estudo


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Londres, 6 jan (EFE).- A memória e o raciocínio começam a se deteriorar a partir dos 40 anos de idade, antes do que era estimado até agora, segundo um estudo publicado nesta sexta-feira pela revista médica britânica "British Medical Journey" (BMJ).
Até o momento, a diminuição das faculdades mentais se situava somente a partir dos 60 anos de idade. No entanto, a nova pesquisa divulgada pela BMJ evidência que essa deterioração começa a se desenvolver muito antes.
A análise foi desenvolvida por especialistas do Centro de Pesquisa em Epidemiologia e Saúde da População da França e do University College de Londres, que estudaram e acompanharam a saúde mental de mais de 7 mil pessoas em dez anos.
O estudo - que foi aplicado em funcionários públicos do Reino Unido, com idades entre 45 e 70 anos -, foi realizado entre 1997 e 2007 e levando em conta os diferentes níveis educativos de todos eles.
As funções cognitivas dos voluntários foram medidas três vezes durante os dez anos. A ideia era avaliar a memória, o vocabulário, a audição e a compreensão, indica a análise.
Entre os testes aplicados, estavam: o de escrever a maior quantidade de palavras que pudessem lembrar que começassem com a letra S, ou a maior quantidade de nomes de animais.
Todas as pontuações cognitivas, com exceção do vocabulário, começaram a diminuir entre todos os grupos de idades que foram avaliados, porém, o descenso foi mais acentuado entre os funcionários com maior idade, acrescenta o estudo.
"A expectativa de vida segue aumentando e entender o envelhecimento cognitivo será um dos desafios deste século", concluíram os pesquisadores.
Os especialistas também destacaram a importância de levar uma vida saudável, já que isto é muito beneficente a longo prazo. EFE  Fonte:Yahoo Notícias